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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 7

É impossível ter intimidade sem confiança. E seria uma idiotice da nossa parte confiar umas nas outras.
-Os sete maridos de Evelyn Hugo

  Nyx segurou a mão de Bloom com força conforme Terra passava uma pasta cinzenta  sobre os ferimentos de Saul, iria estancar o sangramento segundo a mesma.
   A fada mal conseguia olhar a cena, sangue tingia as costas e pingava no chão úmido formando uma poça escura.

–Você tá bem?–Perguntou Bloom outra vez ao notar que a fada estava petrificada.

–Estou.–Murmurou a fada tentando não engasgar com as próprias palavras.

   Nyx queria saber como Saul conseguia ficar imóvel e tão calmo quando seu corpo inteiro estava perfurado, não só pelas flechas, mas pelos cacos de vidro no braço e costas.

–Eu sinto muito. –Sussurou Saul, a voz soando fraca e rouca. –Deveria ter tomado mais cuidado.

   A de mechas rosa quase riu ao escutar tais palavras. O grupo tinha investido contra solaria para salvar um prisioneiro sentenciado a morte e o antigo diretor se preocupava com o fato de ter se ferido, —De ter ferido Nyx— era loucura.

–Eu estou bem. Eu vou aguentar. –Era mentira em partes. Ela já passará por coisa pior, mas não era nada agradável ter sua vida entrelaçada a de alguém.

   Nyx evitou olhar para o rosto do homem quando ele se virou, seu rosto manchado de sangue. Seu próprio sangue.

–O que devemos fazer agora? –Indagou Bloom.

   Ainda estavam perto do rio, Musa cuidava do perímetro, mas iriam encontrá-los se não saíssem de lá logo. Talvez elas não tivessem pensado em tudo exatamente.

–Me levem a Blackbridge.

   A fada do fogo franziu o cenho forçando Saul a prosseguir.

–Na praça da cidade, meu amigo Sebastian tem uma loja.

–Podemos confiar nele?–Nyx perguntou imediatamente, lembrando-se do que seu pai lhe dissera uma vez. Ela não deveria confiar em ninguém, eles a trairiam.

–Ele me deve um favor.

Podemos confiar nele?–Repetiu a garota inclinando-se para a frente. Dá última vez que confiara em alguém, isto lhe custou sua vida. E da Silva.

–Ele nos ajudou a derrotar Rosalind uma vez, então sim, podemos confiar nele.

–Certo, então nós o levaremos até ele.–Revelou a fada soltando a mão de Bloom para se virar para Aisha. –Você e Musa vão voltar pra escola. Vão suspeitar da nossa ausência. Terra vai nos levar até essa loja.

   Aisha assentiu com a cabeça, apoiando o plano da fada, no entanto Terra pareceu relutante.

–Algum problema? –A fada do fogo questionou.

–Nada. É só que se vamos usar o carro do meu pai… eu vou precisar de um tapete. –Admitiu a fada rindo. –Se ele encontrar o banco manchado de sangue é capaz dele ter um treco.

   Saul forçou um sorriso antes de prosseguir:

–Não se preocupe, vou tomar cuidado para que isso não aconteça.

   Nyx apoiou as costas em uma das várias prateleiras do fundo da loja. Caixas estavam espalhadas por todo o lugar, todas acumulando poeira. A fada coçou o nariz tentando ignorar o cheiro de suor e sangue de Saul.

–Como… –Começou o moreno, com a voz fraca. –Como Sky está?

   A fada revirou sua memória procurando algum momento que o loiro parecia estar bem. Mas ele não estava e Saul devia saber, então ela admitiu:

–Está nervoso, como todo nós. Mas é diferente pra ele de certo modo. Com o pai dele de volta…

   Silva fechou os olhos com força. Nyx sentiu uma pontada no coração, a saudade apertando seu peito.

–Eu sinto muito. –Começou Nyx se aproximando do antigo diretor. –Eu sei como é difícil para você. –E era verdade, ela sentia na pele o que Silva sentia.

–Eu não o culpo. Por me odiar e me querer longe.

   A fada não sabia dizer se era ela ou Silva que se sentia impotente, mas ela tentou acalmar seus sentimentos.

–Sabe…–Murmurou a ruiva sentando-se ao lado do moreno segurando uma de suas mãos. Tecido contra pele. –Ele ainda se preocupa com você.

   O homem apenas acenou em concordância forçando um sorriso.

–Ah… licença.–Pediu Sebastian aparecendo na porta com um conjunto de roupas.

   A fada rapidamente soltou a mão de Saul voltando para a estante que estava escorada. Sebastian apenas riu entregando para o de olhos azul as vestimentas.

–Tem um banheiro nos fundos. Você tá fedendo a cachorro molhado.–Avisou Sebastian estendendo um barbeador. –Pra sua aparência de mendigo.

–Muito obrigado.

–Imagina.

    Sebastian sorriu carinhoso antes de voltar sua atenção para Nyx.

–Você e aquela garota são irmãs?

–Não, somos amigas. –Respondeu a fada brincando com as mangas do casaco.

–Bem que falam que amigos costumam parecer.

   A fada trocou o peso dos pés fixando o olhar no chão.

–O que acontece agora?

–Agora vocês vão voltar para Alfea. –Instruiu Silva. –Vou esperar a poeira baixar e então vou dar um jeito de ir atrás da Farah.

    O homem ao seu lado acenou em concordância.

–Eu sou bom em achar coisas, vou poder ajudar. Eu sou tipo um Terrier. Só que mais legal. –Comentou ele rindo da própria piada. –Talvez outro cão seja melhor. Qual cachorro é legal?

   Nyx piscou confusa. Como ele estava fazendo esse tipo de piada mesmo sabendo que era cúmplice de um crime?

–Certo…–Sussurrou a fada cruzando os braços.

   Um silêncio incômodo se instalou, mas por sorte Bloom apareceu. No entanto ela não trazia boas notícias  percebeu Nyx ao notar os olhos cansados da amiga.

–Sinto muito, Saul. –Foi tudo o que ela disse antes de uma troca de olhares com a de mechas rosa.

–Sky vai mudar de ideia. –Comentou o barbudo, mas nem mesmo ele acreditava no que dizia.

–Quando estava no Capitólio… ouviu algo sobre a Dowling? –Bloom exigiu saber, mudando de assunto bruscamente. –Tenho tentado, mas o exército Solariano vai desistir.

–Queria saber onde ela foi, Bloom. –Respondeu Silva passando a mão pela barba. –Mas parece que Luna deu a Rosalind acesso aos Arquivos Reais.

   Sebastian xingou passando a mão pelos cabelos, tenso.

–O que é isso? O que tem lá? –Bloom perguntou com os olhos estalados.

–Textos antigos. Relíquias poderosas. –Explicou o antigo diretor.

–As coisas boas. –Finalizou Sebastian.

   Silva confirmou, explicando que feitiços poderosos estavam sob a guarda de Solaria e que o acesso restrito se dava ao tamanho da ameaça que aqueles manuscritos continham.

–Ela está planejando algo. Algo grande. –Advertiu o de olhos azuis.

   A fada sentiu um calafrio percorrer o corpo. Ela não tinha ideia das atrocidades que Rosalind podia cometer, e ela não queria descobrir.

–Deveríamos ir, Bloom.–Advertiu a fada querendo escapar daquela situação.

   A fada do fogo parecia prestes a protestar, mas uma troca de olhares foi o suficiente para fazer com que ela se calasse. Bloom sabia que era arriscado ficar tanto tempo fora.

–Vamos voltar, ver como você está.–Concluiu a de olhos castanhos.

–Não se preocupe, vou cuidar bem desse cachorro.–Brincou Sebastian segurando o ombro de Saul, que gemeu.

–Eu insisto.–Finalizou Nyx sorrindo sarcástica.

–Então, como foi? –Perguntou Thales jogado em uma das camas. –Ele morreu mesmo?

    Nyx franziu o cenho ao ouvir a suposição.

–Pareço morta?

–Se estiver espero não te encontrar no inferno.–Respondeu o de olhos azuis sorrindo.–Quão ruim?

–Muito.–Respondeu a fada deitando-se ao seu lado.–Parece que fui atropelada. Como as coisas andaram por aqui?

–Estive vigiando a velha, como você mandou, mas ela não fez nada muito incriminador. Só a secretária dela que estava bebendo durante o serviço.

    A fada suspirou aliviada, as coisas tinham dado certo agora, mas a corda em seu pescoço iria começar a se apertar em breve.

–Mas devo acrescentar…

   Aí estava.

–Pouco antes de você e Bloom e chegarem ouvi um rumor. Parece que Sky e Dane tiveram uma briga feia na garagem. Deveríamos nos preocupar?

    A fada acenou em negativa.

–Ele está desviando a atenção para ele. Tenho quase certeza que fez isso de caso pensado.

    Thales acenou com a cabeça fitando o teto branco do quarto.

–Daqui a pouco eles vão chegar.–Comentou o garoto se referindo aos seus colegas de quarto.

–É um problema eles me verem com você?–Perguntou a ruiva erguendo as sobrancelhas.
    
    O garoto acenou em negativa.

–Sam e Grey são legais. Vão esconder bem nosso segredo.–Brincou o garoto dando uma piscadela.

–E quanto Roy?–Perguntou a fada se referindo ao garoto de óculos.

    Sempre que o via pelos corredores ou nas aulas parecia que ele não era nada além de uma máquina de combate. Nyx duvidava que sobrevivesse a uma luta contra ele.

    Thales negou com a cabeça antes de começar:

–Não consigo conversar com ele. Ninguém na verdade. Acho que ele é um espião.–Bufou o de cabelos negros.

    A fada apenas riu, sentando-se na cama. Ela gostava de conversar com Thales, principalmente quando o mesmo não era mais um possível espião, mas na verdade um estudante normal. Ou quase normal.

–Thales, você já… já parou pra pensar em quem são seus pais?

    O garoto ficou parado por um tempo, refletindo. Mas logo sentou-se segurando na mão de Nyx com firmeza.

–Você sabe que já. Não teria como… não teria como ele ser meu… pai.–Prosseguiu. –Mas eu gosto disso, entende? De não ter ninguém. De poder decidir quem eu sou. Deveria tentar também.

    A fada forçou um sorriso terno. Bloom estava tentando achar seus pais. Enquanto lá estava Nyx. Lamentando-se por não saber quem era ela mesma e sem fazer o mínimo esforço para tentar descobrir. No final de tudo ela era patética.

–Obrigada, Thales.–Murmurou a fada sentindo o cheiro de caramelo apimentado do menino.

Nota da autora:
Oiii, tudo bem?
Desculpa por ter sumido. realmente sem tempo para escrever.
Espero que entendam.
Obrigada.

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