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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 3

Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.
-Pitágoras

   Sammy odiava perder. Não era o fato de saber que tinha alguém melhor que ela que a deixava assim. Ela não gostava da vergonha, da humilhação, da forma como todos olhavam com ela.

   Pior era quando diziam "Na próxima você consegue" ou então "Mandou bem". Piedade era um mal que ela sentia repulsa. Ela não precisava daquilo.

   A especialista posicionou os pés um na frente do outro. Punhos fechados. O jogo começava no momento que você identificava seu adversário.

   Ombros para trás, cenho franzido, braços fechados. Não desviar o olhar podia discernir a vitória da derrota.

–Não se preocupe.–Brincou Dane.–Eu vou pegar leve.

–Eu não.

   A especialista foi para cima.

    Aquilo era uma dança de golpes. Cada passo era preciso e certeiro. Dane era fraco, provaria para si mesmo de que era capaz. Sammy usaria isso em sua vantagem, deixando-o que ele atacasse até que se cansasse.

   Sammy se abaixava rolava e se defendia, enquanto seu adversário dava golpes exagerados e desnecessários além de passos complexos demais.

   E ali estava, em uma fração de segundos Dane estava cansado. Sammy aproveitou para se jogar no chão apoiando as mãos no tatame e com agilidade ela passou sua perna pela parte de trás dos joelhos do garoto que caiu em um baque.

   Sammy se levantou passando a mão pelos cabelos curtos.

–Obrigada por pegar leve.

   E mais uma vez ela tinha ganhado.

   A especialista desceu do tatame avaliando a todos que assistiam sua luta. Não eram muitos, mas o suficiente para que ela erguesse a cabeça.

–Ei, garota.–Gritou Andreas atrás de si.

   Ela se virou lentamente, um sorriso lupino se formando pelos seus lábios.

–Qual o seu nome?–Perguntou loiro.

   Ela encarou o professor, tinham a mesma altura, mas ela ainda podia se sentir levemente inferior. Levemente.

–Sammy.

–Tenho uma missão para você. Vá para a sala de guerra.

–Sim, senhor.–Respondeu a jovem antes de sair de lá, sendo acompanhada pelo olhar de uma certa fada da terra.

   Nyx sentada em uma mesa na estufa, Terra andava de um lado para o outro colendo folhas para uma poção. A fada estava com dores horríveis no corpo todo e Stella tinha sugerido que tomasse um tônico, ou então não estaria bem para ajudar na fuga de Silva.

–Isso vai diminuir a dor.–Explicou Terra amassando algumas folhas.–Eu só não sei se vai diminuir a de Silva. Nunca tinha ouvido sobre esse feitiço. Não tenho a mínima ideia de como funciona.

–Muito menos eu. Desde que Rosalind fechou a biblioteca tem sido mais difícil achar respostas.–Desabafou a ruiva.

–Não se preocupe, vamos dar um jeito. Se você quiser podemos ir até a cidade procurar alguma coisa.

   Nyx sorriu mas antes que pudesse sussurrar um agradecimento foi interrompida pelas portas da estufa que foram abertas brutalmente.

–Puta merda.–Suspirou Nyx vendo Sky banhado em sangue.

   Riven surgiu atrás dele levantando uma das mãos como cumprimento.

–E aí Jean Grey?

–O que aconteceu?–Indagou Terra soltando o pilão e andando até o especialista.

–Nada não, só uma lutinha entre amigos.–Explicou Riven, Dane surgindo logo atrás.

–Mas que porra… –Sussurrou Nyx se aproximando do grupo.

–Quê? Foi você?–Terra estava pálida.

–Impressionada?–Nyx fechou as mãos em punho para não calar a boca daquele garoto com um soco. Ela sabia que Terra podia se virar sozinha. Mas Nyx realmente não suportava Dane.

    Sky se sentou em uma das maçãs e levantou sua blusa, apenas o suficiente para que Nyx soubesse que o corte estava pior do que parecia.

–Puta merda.–Murmurou Nyx.

–Olha a boca.–Rebateu Riven.–Desde quando você fala tanta merda?

    Nyx cruzou os braços ignorando Riven.

–Aliás, você não tem ido aos treinamentos. O que você tá aprontando, linda?

–Não venho aprontando nada, Riven. Eu só não concordo com a forma que Andreas treina vocês.–Explicou a fada apontando para Sky.

–Fica esperta, linda, quanto mais tempo distante, mais ele fica irritado. Vai acabar descontando algum dia desses e você não vai aguentar.

–Que se foda.–Murmurou a ruiva observando Terra enrolar uma faixa ao redor do abdômen de Sky.

   Riven se aproximou enroscando seu braço no pescoço de Nyx e tocando em seu queixo. Fazia algum tempo, mas Riven tinha aderido às luvas. Tudo pra irritar ela.

–Cuidado fadinha.

–Vai a merda.–Grunhiu Nyx empurrando o garoto.

   O especialista riu, saindo da estufa junto com o namorado que estava emburrado.

   Sammy cruzou os braços observando o mapa. O plano era simples, mas exigia deles total atenção.

   A especialista iria ficar no segundo carro a frente, acompanhando outros dois especialistas que iriam liderar.

–É uma missão de escolta. Pegar o prisioneiro em Solaria e levar para Long Shore, onde embarcará para Polaris.–Explicou Andreas pela terceira vez. –As tropas solarianas farão o trabalho pesado. Somos reforço.

   O soldado se virou observando a chuva antes de continuar a falar, desta vez mais baixo:

–Vai ser um problema para você ver o homem que te criou algemado? Vê-lo ser mandado para o exílio?

   Sky vacilou por um momento mas logo ajeitou sua postura.

–Eu dou conta.

    Andreas avaliou o garoto, de cima abaixo.

–Não me convenceu. Deixa para a próxima.

    Sky bufou como uma criança mimada "O que?" foi tudo o que ele disse. Andreas permaneceu em silêncio e isso foi o suficiente para que o garoto ficasse nervoso e saísse da sala.

–Vamo falar das vulnerabilidades.–Continou Andreas voltando sua atenção ao mapa.

–A mais óbvia é eu não ir.–Se pronunciou Beatrix depois de horas sentada mexendo no celular.–Dispensar o loirinho faz sentido, mas eu sou útil.

–A Rosalind quer você aqui.–Rebateu o mais velho.

–É burrice.

    Sammy imaginou por um minuto que o homem fosse enforcar a fada bem ali. Seu rosto estava vermelho e seu punho fechado.

–Dispensados.–Declarou o homem.

    Todos saíram da sala, como vultos. A especialista sorriu entrando na chuva fraca.

    Seu uniforme já estava encharcado e suas botas sujas de lama em questão de minutos. Mas uma sensação estranha lhe fez parar de caminhar e se voltar para trás.

–Oi, Sammy.–Sussurou a de cabelos negros. Ah como Sammy adorava quando ela sussurrava e ela sabia muito bem disso.

–Oi, Astraea. O que aconteceu com a sua mão?

   A fada levantou a mão esquerda analisando um ferimento vermelho pulsando.

–Rosalind e suas aulas sobre magia. O que aconteceu com seu rosto?

    Sammy tocou no lábio ferido. Dane tinha conseguido acertar ela naquela manhã. Mas ela vencerá. Ela sempre vencia. Menos quando isso envolvida Astraea.

–Andreas e suas aulas sobre lutas corpo a corpo.

   A fada sorriu maliciosa.

–Corpo a corpo?–Murmurou se aproximando da especialista e passando suas mãos pelo seus ombros.

    Sammy se afastou, mesmo que ela não quisesse. A mera presença de Astraea acalmava Sammy, no entanto a fada era como um furacão.

    A fada da terra chegava e destruía tudo à sua volta, bagunçava sua vida e sua mente, mas ia embora como se nunca tivesse ouvido falar sobre você em questão de minutos.

–Astraea, não. Acabou.

–Vai dizer que não desejou que eu voltasse.–Brincou.

–O que você quer?

   A fada se afastou e seu rosto ficou rígido quando disse:

–Devin sumiu.

–Eu soube.–Murmurou Sammy.–Sinto muito.

–Não, não sente. Você e todos os outros acham que meu irmão está morto. Mas eu sei que não. Eu quero que me ajude a encontrar ele.

    Sammy cruzou os braços. Ambas sabiam que ela não faria nada de graça.

–Se me ajudar, eu te coloco na guarda real de Solaria.–Explicou a de cabelos compridos.

–Não tem esse poder.

–Não se preocupe com isso.–Disse dando uma piscadela.–Eu tenho muitos amigos… e inimigos também.
  
    A fada sorriu conforme dava de costas e caminhava sobre a chuva como se o mundo se contorcesse a suas vontades.

–Merda, Astraea. Merda.–Grunhiu Sammy.

Nota da autora:
Oii, tudo bem?
Espero que gostem.

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