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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 6

Prefiro morrer numa aventura a viver sem ter feito nada.
-Um tom mais escuro de magia

  Como planejado, o comboio subiu o rio pelo norte. Aisha esperou que o primeiro carro passasse antes de encharcar o motor do caminhão.
   Um homem alto e loiro saiu de dentro, bufando ordens enquanto uma garota de cabelos brancos abria o motor analisando a fumaça estranha que subia.
   A garota tossiu antes de se aproximar, afastando a névoa com o braço. Não seria possível reparar o motor em tão pouco tempo, confirmou a jovem. Andreas acenou com a cabeça antes de levantar um braço e girar, como algum tipo de comunicação militar solariana.
   Dane e Riven logo surgiram pulando do carro da frente e seguindo até o caminhão e abrindo a porta pesada. A garota de cabelos curtos pulou para dentro arrancando a força Silva.
   Nyx cobriu a boca suprimindo um suspiro. Musa notou porque quase instantaneamente segurou a outra mão da fada, dando-lhe algum apoio.
   Ele estava magro, e seu cabelo já apresentava fios bracos, mesmo que fosse apenas um pouco mais velho que a fada. Suas roupas estavam sujas e esfarrapadas e ele andava com dificuldade. A ruiva temeu que ele fosse capaz de fugir sozinho naquelas condições.

–Terceiro, continue aqui. Quarto, vá na frente. – Ordenou Andreas, se referindo aos veículos.

   O hummer ultrapassou o veículo parado, esperando apenas que Silva fosse movido. Terra percebendo a deixa estendeu uma das mãos, seus olhos se tornando verde oliva. Uma trepadeira rastejou pelo chão como uma cobra, aproximando-se por trás do cinto do antigo rei de Eraklyon.

–Espera.–Alertou Musa apertando o ombro da fada da natureza.

   O cipó paralisou, Andreas apoiou as mãos na cintura analisando o deslocamento de Silva. Terra virou-se para Musa, esperando uma ordem.

–Pode ir.

   A trepadeira puxou um molho de chaves do cinto do especialista. Jogando-a na terra fofa para que não fizesse barulho.
   Silva ja estava dentro do veículo, algemado. O carro de transporte seguia em frente enquanto Aisha conjurava água no entorno das chaves fazendo com que flutuassem até Saul.

–Agora.–Sussurou a fada da água.

   Nyx piscou, seus olhos se tornando rosas como Hylocereus costaricensis. Um dos vidros do carro se abriu. Não porque ela controlava o carro, mas porque controlava Dane. Estava mais para um sussurro, mas agora que sua magia era moldada pela nova diretora Nyx já podia fazer parte da mente das pessoas.
   Não era como Musa, mas também não era como Stella, Aisha ou até mesmo Rosalind. Nys sabia disso. Ela era diferente, mas parecia todos estavam ocupados demais para lhe dar respostas e ela estava cansada demais para exigilas.
   A bolha se estou sob o colo do prisioneiro quando a magia da fada tinha atingido seu alcance. No entanto, Silva nada fez.

–O que ele está esperando?–Indagou Terra.

–Precisa de uma distração.–Murmurou a fada do fogo em respostas. –Aisha, consegue tirar a gasolina do tanque?

   A garota de tranças apenas estendeu um dos braços concentrada. Gasolina escorreu pelo veículo, e com um simples gesto de mãos fogo surgiu.

–Vamos. Temos que chegar até o outro lado do rio. –Ordenou Bloom sendo seguida por um estrondo e uma massa de ar quente.

   O carro parou bruscamente fazendo Silva bater o corpo contra a grade de metal que o separava de Riven e Dane quando uma explosão ecoou logo atrás deles.
   Seus próprios alunos estavam encarregados de leva-lo para a morte, e no entanto, as outras alunas estavas ali. Ajudando-o.
   Ele sabia muito bem quem eram. A bolha e a trepadeira denunciavam-as. Isso assustava-o, isso significava que o grupo todo estava ali, então Nyx também estava. Ele não queria que ela se machucasse. Não porque ele também sentiria sua dor, mas porque ele não queria que ela se ferisse por sua culpa.
   Dane e Riven se viram para trás encarando a fumaça e a fuligem que flutuavam pelo ar. Ambos saíram do carro, deixando Silva sozinho.
   O outro veículo que os acompanhava também parou e uma dupla de soldados solarianos saiu em disparada até o local de explosão. O antigo diretor quase bufou de raiva. Era óbvio que aquilo era uma distração. Ele esperava mais de seus dois maiores especialistas.
   O de olhos azuis espeoi até que se afastassem o suficiente para se soltar das correntes e quebrar o vidro da porta, chamando atenção de Andreas que já gritava com os especialistas.
   Ele correu mata adentro em zigue-zague, o trio estava em seu encalço. O loiro armado com um arco e flecha enquanto os dois outros tinham as espadas desembaiandas, o que os atrasava. "Deveriam tê-las deixado nas costas.", pensou Silva enquanto pulava um tronco de árvore jogado.
   O diretor ajeitou ajeito a flecha mirando na cabeça de Saul, estava pouco se lixando se ele morresse. Uma hora ou outra isso aconteceria. Para a infelicidade do mesmo, Saul conseguiu desviar-se para a esquerda, a flecha se alojando em seu ombro.
   Andreas não perdeu tempo atirando outra flecha, acertando as costas. Um grito de dor ecoou pela mata.
   Talvez fosse sorte ou então os instintos de sobrevivência de Saul, mas um rio corria mais a frente, se conseguisse mergulhar, talvez tivesse alguma chance, então o moreno correu. Correu até que a beirada do precipício surgiu e não hesitou em pular conforme o rio turbulento batia pelos rochedos rugindo.
   O rio revolto o abraçou, a água fria entrando no seu pulmão. Ele ao menos sabia onde ficava a superfície conforme afundava, mais e mais. A correnteza já o arrastava rio abaixo conforme ele contava os segundos, torcendo para que o trio já estivesse indo embora.
   Suas corpo todo ardiam terrivelmente quando mais flechas foram disparadas, sem rumo, percebeu Saul. Curvando-se e cobrindo a cabeça com os braços, o especialista tentou controlar o coração. Precisava ficar o máximo de tempo possível dentro d'água.
   Outra flecha passou ao seu lado, bolhas subiram e Silva teve de tapar o nariz para não expirar e divulgar sua localização.
   Ele precisava respirar, seu peito já doía e sua cabeça rodava conforme ele se debatia dentro da água suja. Se ficasse ali dentro morreria, se saísse morreria. Mas não somente ele. Nyx também estava fadada a tal fardo.
   Saul apertou as mãos em punho lutando contra seu instinto de sobrevivência que gritava para que ele andasse à superfície. Quando uma bolha gigante flutuou até ele, o homem agarrou aquela bolha, inspirando profundamente conforme o ar chegava em seus pulmões. Aisha devia ter notado o desespero que Nyx sentia.

   Nyx arranhava seu pescoço, tentando desesperadamente respirar, mas não conseguia, não podia. Não tinha o mesmo treinamento que Saul, então quando sentiu o peito ser esmagado por água a fada mal conseguiu se matar em pé.
   Recusava a ajuda de Musa, a amiga já tinha tido sua cota de boas ações, não pediria para que ela também a ajudasse diminuindo sua dor e angústia.

–Rápido, Aisha. –Grunhiu Bloom segurando os braços de Nyx que se contorcia no chão.

–Eu não estou achando ele. –Sussurrava Aisha com as mãos tremendo.

–É complicado achar alguém quando há muitas emoções misturadas. –Explicou a fada da mente concentrando sua magia no rio que se estendia.

   Nyx grunhiu, um som que saiu fraco e tosco. A fada quase rio, mas seus pulmões estavam começando a ficar cheios, e não era de ar.

–Não pode tirar a água dos pulmões dela?–Perguntou Terra aflita.

–Não, isso é apenas um reflexo. Temos que achar Silva.–Rosnou Aisha sem se dar ao trabalho de encarar a fada da natureza.

–Achei.–Murmurou Musa tocando Aisha em seguida.

   Nyx se silenciou, os espasmos parando pouco a pouco. Sua respirar já começava a voltar, lenta e irregular.

–Quem precisa ser torturado quando se está com a vida amarrada ao de um prisioneiro condenado a morte?–Brincou Nyx após um tempo.

–Que bom que você está bem.–Gemeu Bloom abraçando a amiga.

   Aisha sorriu aliviada antes de se voltar para o trio na ponta do precipício. Eles pareciam discutir algo quando Andreas se virou voltando para a mata, provavelmente desceriam até onde o rio desembocava a procura do corpo do especialista.

–Terra, vá até o carro procurar seus suprimentos médicos. –Orientou Aisha. –Musa, fique de olho no perímetro.

   As fadas acenaram em concordância saindo de trás da moita, Musa resmungava irritada.

–Merda. –Grunhiu Sammy batendo no capo do carro.

   Ela deveria ter permanecido no carro com Dane e Riven. Talvez desse jeito eles não deixariam o prisioneiro escapar.  Eles eram idiotas, todos eles. Até mesmo Andreas.
   A especialista analisou os arredores pela quinta vez. O que ela tinha deixado passar?
   Estava tudo queimado, o caminhão de transporte estava destruído e por pouco um dos soldados de alta patente não foi carbonizado. A fada passou a mão pela testa imaginando o tamanho da encrenca que eles tinham se metido
   O motor e a explosão eram com certeza trabalhos de fadas. Distrações. Uma da água e outra do fogo. Mas quais fadas teriam coragem de se rebelar contra Solaria? Era suicido.

–Sammy! –Gritou um especialista moreno. –Relaxa. Tem uma equipe procurando por Silva. Ele com certeza tá morto.

   A fada inspirou profundamente apertando os punhos ao lado do corpo.

–Dane o seu nome, certo?

–Isso.–Confirmou o garoto inseguro.

–Escuta, Dane, –Começou ela lentamente. –a missão era transportar o prisioneiro para que fosse levado a Polaris. Era uma missão simples. Se você tivesse ficado de olho nele, nada dessa merda tinha acontecido.

   Dane apenas riu alisando uma barba que não existia.

–Acha que o papai vai te perdoar se você fizer um trabalho bem feito, Sammy?

   Perdão. Ela não precisava de perdão. Não quando ela nunca tinha feito nada de errado.
   Um gancho cruzado, um soco nas costelas, soco direco e então chute no estômago. Ela poderia destruir o rosto daquele filho da puta bem ali, mas tinham Solarianos demais ao redor e ela não precisava de um motivo para não  para a guarda real.

–Acha que fingir que não se importa vai fazer com que ele goste mais de você?–Rebateu a garota.

    O moreno franziu a testa olhando para Riven do outro lado conversando com Andreas.

–Vadia burra.

–Pode me chamar do que preferir, Dane. –Continuou a mulher se aproximando como uma serpente, pronta para dar o bote.– Nós dois sabemos que eu destruiria você, não importa que apelido você me desse.
 
   O de cabelos cacheados revirou os olhos, um sorriso impertinente ainda estampado no rosto quando ele se afastou.

  
   Sky virou outro gole de whisky. Era horrível, mas isso o ajudava a não pensar tanto no fato de que seu pai… de que Saul Silva estava sendo levado a forca naquele mesmo instante.
   Ele sabia do plano de Bloom, é claro. Mas ainda estava nervoso pela indecisão que o cercava. Saul sempre fora sua figura paterna e ele tinha mentido. Mentido sua vida inteira. Mas não somente ele, Andreas também tinha.
   O aluno virou o copo sentindo o líquido amargo escorrer pela sua garganta, estupindo a memória que forçava a tomar conta de sua mente nublada.
   Sky estava na área de treinamento, tinha tido a brilhante ideia de devolver a Andreas sua espada. A espada que tinha empunhando por 12 anos da sua vida.

–Eu sei que você anda ocupado. –Começou ele como um cachorrinho.–Mas será que  gente pode conversar?

–Ok, tá legal. Vamos acabar com isso. –Respondeu o mais velho como se ver seu filho depois de tantos anos fosse uma vergonha.–A 16 anos…

   A história era a mesma que Silva tinha lhe confessado no dia em que Queimados invadiram a escola. Mas ele não se contentava com aquilo. Não poderia ser apenas isso. Era razo demais. Ele queria mais. Queria entender como ele nunca sentirá sua falta, por que não se importava…

–Não foi pessoal, Sky. – "Sky", percebeu o garoto, não "filho". –Foi uma ordem.

–O Saul me deu isso, quando eu era pequeno.–Explicou Sky entregando a sua espada para Andreas.– Disse que era sua. Eu achei que você iria querer de volta.

   O novo diretor desembainhou a espada pesando-a nas mãos, desdém estampado no olhar.

–Eu não sei de quem é essa porcaria desbalanceada. Só sei que não é minha. –Finalou o homem enterrando a espada na terra dura, desgastando a lâmina.

   Era humilhante para Sky. Vergonha e remorso transparecia em sua face. Uma parte dele desejava que ele estivesse morto, pelo menos assim, ele poderia viver uma vida de ilusões.
   Sky ficou ali, embebando-se com whisky barato, remoendo-se. Nyx com certeza diria que ele deveria parar de se lastimar e seguir em frente. Ignorar o passado. Mas ele não conseguia e nem queria. Ele queria apenas desaparecer.

Nota da autora:
Oiiiii, como vocês estão?
Gente, desculpa ter sumido, mas estou voltando aos poucos.
estou escrevendo o próximo capítulo de "Escuridão entre estrelas".
Criei também uma conta no TikTok e estou postando alguns vídeos por lá, se puderem, deem uma olhada lá.
Espero que vocês gostem.

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