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02 ─ He wasn't always like this

𝐌𝐀𝐄𝐕𝐄 𝐉𝐎𝐍𝐄𝐒

- Ei, calma. - uma voz disse e a luz foi acesa revelando o garoto da pele pálida de hoje mais cedo. - Eu não quero te machucar. - ele tirou a mão da minha boca e eu pude perceber minha respiração descompensada e meu coração acelerado. Tentei sair mas ele esticou o braço, me impedindo de passar.

- O que você quer, caralho?! - perguntei impaciente.

- Nossa, eu te deixei tão nervosa assim? - ele disse com um sorriso sínico e eu tentei passar novamente mas ele me segurou.

- Me solta ou eu chuto seu pinto! - eu disse e ele tirou suas mãos de mim.

- Você estava falando sério quando disse que não me conhece? - ele perguntou e eu revirei os olhos.

- Você precisa tanto de atenção que o fato de eu não saber seu nome te assusta? - arqueei a sombrancelha.

- Como você não conhece o capitão do time de futebol? - ele perguntou como se fosse um crime.

- Não gosto de futebol.

- Tá, mas é o capitão do time de futebol!

- Pensei que fosse o Tayler Holder. - dei de ombros.

- Olha só, o Tayler não é mais o capitão porque sofreu uma lesão no joelho. Então eu sou o capitão!

- Bom pra você. - ele bloqueou minha passagem novamente. - Que porra garoto! O que você quer que eu faça? Quer que eu pergunte seu nome pra mais uma pessoa saber da sua insignificante existência pra aumentar seu ego? Então vamos lá! Qual o seu nome? Satisfeito? Já posso ir? - eu disse sem paciência e ele abaixou a cabeça ficando em silêncio por alguns instantes. Parecia que tinha ficado chateado.

- É Payton... Payton Moormeier. - ele disse baixo sem me olhar.

- Bacana. Tchau.

- E o seu nome?

- Porque você quer saber?

- Porque... - ele não conseguiu dizer mais nada.

- Você tem perguntas sem justificativas. Isso é intediante. - eu disse e saí dali.

[...]

O sinal que significava o fim das aulas tocou e eu juntei minhas coisas.

- Até amanhã Maeve! - a professora disse.

- Até. - respondi e saí.

Eu não saberia se veria ela amanhã. Quer dizer, ninguém sabe o que pode acontecer daqui 5 minutos mas não é isso que me assusta. O que realmente me assusta é que meu pai pode ser esses 5 minutos. Ou até mesmo eu. Já tentei ser esses 5 minutos várias vezes mas nem pra isso eu servi.

Caminhei até em casa bem devagar. Um segundo que eu não fique dentro daquela casa já é um alívio. Precisei acelerar meus passos porque a fome aumentou.

Entrei em casa em silêncio até ter a certeza de que meu pai não estava e então deixei minha mochila no quarto e fui arrumar algo pra comer.

Almocei e passei o resto da tarde lendo e estudando na sala. Ficou de noite e ouvi o barulho das chaves. Corri pro quarto e rezei pra que Deus tivesse piedade de mim (o que não acontecia muito). Os passos dele foram ficando cada vez mais altos e bagunçados. Fui perdendo as esperanças de que talvez eu conseguisse dormir hoje quando ele parou na porta do meu quarto.

(aviso de conteúdo sensível)

- Boa noite filha. - ele disse embolado ficando nítido de que tinha bebido muito mais do que devia. Eu apenas fiquei em silêncio com a cabeça baixa. - Já não bastou ter nascido essa merda, ainda é muda. - ele disse se aproximando e eu fechei os olhos com força.

O homem que tinha o triplo do meu tamanho abaixou suas calças e puxou minha cabeça até aquele lugar.

Aquele lugar que eu devia nunca conhecer mas tenho o capeta como pai. E isso fica mais "engraçado" quando você descobre que o nome dele é Evil. Evil Jones. Eu tenho um pai que se chama "mau" e realmente é o mau em pessoa.

Ele enfiava aquilo dentro da minha boca chegando até minha garganta dando vontade de vomitar e esse era só o começo de uma das noites horrivelmente longas que eu passo desde os meus 13 anos de idade.

[...]

Depois de se satisfazer, o homem me empurra na minha cama e sai dali. Me deito e me encolho tentando aliviar tanto a dor física quanto a psicológica mas eu sabia que era inútil. Alguns segundos depois não consegui mais conter as lágrimas e chorei baixinho com a ajuda do travesseiro que abafava minha dor e chorei por mais algumas horas fazendo minha cabeça doer e doer.

Eu não sabia o que era pior: ser violentada de todas as maneiras possíveis pelo próprio pai ou não conseguir fazer nada pra impedir isso.
Eu não tive coragem de me matar mas continuo aqui. Tentei uma vez ir a delegacia e meu pai inventou que eu tinha problemas mentais e que eu tinha fugido de casa por ter ficado sem tomar meus remédios, o que é totalmente mentira, e ainda apanhei quando cheguei em casa nesse dia. Apanhei até pensar que aquele era meu fim mas o homem que representa parte do meu DNA é tão covarde que nem consegue terminar o serviço.

Mas definitivamente o pior é pensar que nem sempre ele foi assim. Ele já foi um pai amoroso e um marido apaixonado. Mas o câncer da minha mãe não matou só ela...
Depois que ela morreu tudo desmoronou.

+ NOTAS !

• vocês tem algum palpite sobre a história do Payton ou sobre o que vai acontecer sla? tô curiosa

só avisando que muita coisa vai ser referente à letra da música e a personalidade dos personagens é bem baseada nos problemas que eles passam em casa
• votem, comentem e compartilhem!

bjs

⚠️aviso!!⚠️

(gente, fiquem tranquilos que oq a maeve passa com o pai dela todas as noites não é contado com "detalhes" que nem nesse capítulo porque é um assunto muito delicado e extremamente desconfortável de se ler, mas eu precisava explicar um pouco aqui para vocês entenderem a história e o lado da maeve!!!)

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