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Plantação de arroz

"Escute o silêncio falar com você sobre as luzes dessa noite escura."
Pericles Silva gomes

Por mais que a gente planeje as coisas, sempre acontecem os imprevistos. Foi o que pensei quando vi o meu querido SENECA indo muito rapidamente de encontro aquela plantação de arroz enquanto Teme e eu tentávamos levantar o bico e impedir um choque catastrófico. Das duas uma, foi o que pensei, ou a gente morria na queda, ou Sakura matava a gente depois.
– Porra Sasuke, eu pensei que vocês tivessem revisado! - gritei enquanto tentava assumir os controles que davam pane.
– A parte elétrica ficou com Jiraya. - ele sibilou.
– Aquele pervertido? Oh meu Deus, vamos morrer! - Sakura gemeu atrás e pude ouvir o som de vômito pelo balanço.
– Tenha firmeza mulher! Você é médica ! - tentei mantê-la calma, mas nesse momento o bimotor deu um solavanco. O primeiro motor falhara, tinha que me virar com um agora e tentar pousar. Embaixo tudo o que via era a plantação de arroz. Troquei um olhar com Sasuke e ele passou os controles para mim. Eu era melhor em pouso, afinal, aquele tipo de coisa azarada acontecia muito comigo, eu devia prever.
– Sou estudante! - Sakura gemeu voltando a vomitar. - Eu não quero morrer aos 25 anos... - ela balbuciou.
– Nem parece que é homem!
– Se sobrevivermos, você vai me pag...
Outra onda de vômitos e o moreno a meu lado revirou os olhos. Ele parecia calmo e Uchiha como sempre, aquele bastardo até na hora da morte eminente continuava com a cara de nada dele. Oh céus, morrer numa plantação de arroz do lado de uma pirada e uma pedra de gelo, não era um dos meus desejos.
– Senhores, foi um prazer conhecê-los, caso isso não dê certo... - Eu guinei para frente e nesse momento o SENECA atingiu o solo, tentei desviar o bico e quando inclinei ele veio a chão com um solavanco. Havíamos conseguido descer.
O problema agora era parar.
O que diabos Jiraya estava fazendo na hora dessa revisão? Lendo revista de mulher pelada! Só podia ser.
– Dobe, é melhor parar.
– Não me diga? - sibilei irônico.
– Só falei caso você não tenha percebido o celeiro ali na frente. - ele rebateu segurando com firmeza no painel enquanto eramos sacudidos.
Bem que eu tentei parar. Mas tudo o que ouvi foi o grito e xingamento da Sakura antes de entrarmos na parede da construção.
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Apaguei por alguns instantes. Minha cabeça doía. Virei para o lado e Sasuke estava abrindo os olhos com um gemido. Havia um corte da testa pálida por onde sangrava de leve e eu sentia um gosto de ferrugem na minha boca e uma dor horrível no pescoço.
– Sakura... - murmuramos ao mesmo tempo.
Me desfiz do cinto, meu corpo parecia ter levado uma surra. Estávamos enterrado no meio das palhas de arroz do galpão que havíamos entrado. Fui tentar acordar a garota desmaiada enquanto Sasuke forçava a porta para sairmos.
– Sakura... -chamei preocupado, e tudo que recebi foi um resmungo gemido. Tentei mais algumas vezes, já me apavorando.
– Sasuke! - chamei choroso. - Eu matei a Sakura!
Ele apareceu a meu lado e a chamou, recebendo outro resmungo. E com toda a delicadeza Uchiha, deu um tapa na cara dela.
E foi nesse momento que ela acordou primeiro confusa, depois aqueles olhos verdes da aprendiz de Kushina passaram entre nós dois. Engoli em seco.
E como meu melhor amigo e pessoa mais confiável do mundo, Sasuke apontou o dedo para mim e falou frio enquanto eu fazia o mesmo com ele.
– Foi ele. - falamos em uníssono.
– Corram. - ela sibilou desfazendo do cinto com uma rapidez que eu pensei ser incapaz para alguém que havia acabado de sofrer um acidente de bimotor.
Eu não esperei uma segunda ordem. Saltei para fora do que um dia fora meu SENECA como se meu corpo fosse novo em folha seguido por um elegante Uchiha, que, maldições, para fugir da Sakura era rápido que era uma maravilha.
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Quando eu havia projetado minha viagem, ia ser algo épico, digno de filmes. Pensei que talvez depois até mesmo pudesse escrever um livro de drama e superação.
Mas lá estava eu na traseira de uma caminhonete antiga desbotada sentado entre meus dois melhores amigos, as malas cor de rosa da Sakura e sacolejando pelo caminho deixando para trás no galpão meu precioso SENECAe alguns agricultores furiosos.
Sem falar nas galinhas, claro.
Sakura havia desistido de nos matar por enquanto e estava concentrada em conversar de forma animada com um menininho chamado Inari. Mulheres mudam de humor como mudam de roupa.
Sasuke continuava do mesmo jeito, e eu pensava em meu SENECA. Meu lindo SENECA.
Ele teria que ficar no galpão até que as peças chegassem da cidade mais próxima e eu pudesse o concertar, o que segundo os agricultores, poderia demorar uma semana. Estávamos bem longe de Okinawa, que era o primeiro destino, em algum ponto no meio do caminho. Tazuna, o Dona da caminhonete que agora nos levava, aceitara nos ajudar e nos dar abrigo enquanto as peças chegavam. Ele morava em uma aldeia perto do campo de arroz, para onde íamos agora. Iriamos pernoitar por lá e no dia seguinte ele nos levaria a cidade para encomendar as peças.
O sol começava a se pôr no horizonte e estávamos no meio do nada, na estrada, entre campos de arroz. Sakura e o garoto começaram a cantar uma música antiga que tocava no rádio dentro da cabine, e tudo era era tão estranho e tão bonito ao mesmo tempo. Fechei os olhos enquanto o escuro me envolvia e tentei me imaginar tendo pelo resto da vida apenas isso. Os sons, as sensações. Eu teria que me acostumar a apenas sentir.

Sempre seria noite para mim.
– Não pense demais Dobe.
A voz de Sasuke me tirou dos devaneios e quando abri os olhos me assustei com o escuro e por um instante pensei que estivesse mesmo cego, mas notei os faróis na estrada e percebi que só anoitecera. O carro sacolejava, a música ainda tocava. Tentei enxergar minhas mãos, e consegui pela penumbra. Suspirei aliviado.
– Ei Sasuke. - sussurrei e ele respondeu um "hn" ao meu lado, o que significava que "sim, estou ouvindo Dobe". Recostei minha cabeça para trás e fiquei olhando o céu ainda sem estrelas. - Eu nunca pensei que isso pudesse acontecer... - murmurei.
– De estarmos no meio do nada, com arroz para todo lado, do lado de uma garota psicopata e anos luz da civilização e com penas de galinha na cabeça? Eu também não - ele rebateu azedo removendo uma pena do meu cabelo loiro e soprando no ar.
– Não, ou também. - ri baixo. - Falo de ter que largar tudo, quer dizer, o que eu vou fazer agora? Eu sempre odiei depender dos outros... E escuro...E agora... talvez eu nunca... - eu não conseguia terminar a frase. Ao nosso lado Sakura estava calada, eu não sabia se ela ouvia nossa conversa baixa ou o que a criança falava.
– Pois é. - ele suspirou. - E eu sempre odiei arroz e galinha.
Arregalei os olhos e estava pronto para xingá-lo quando senti ele passar a mão no meu cabelo o bagunçando e paralisei. Sasuke não era muito desse tipo de coisa. Foi um gesto rápido, quase escondido, e na hora que ele percebeu retirou a mão e resmungou. Apesar de sermos melhores amigos, ou rivais sob trégua como ele dizia as vezes, nosso contato geralmente eram os punhos quando um precisava por o outro na linha, ou o apoio de ombro quando os dois estavam bêbados.
Vi de relance o branco do sorriso de Sakura para nós.
– É uma bonita noite.
Ouvi a voz do Tazuna da cabine .
Olhei para cima e vi algumas poucas estrelas surgindo. Ao redor, vaga-lumes cortavam a estrada, dando um aspecto surreal em tudo.
– Nem toda noite é escura. - Sasuke balbuciou.
– É tão lindo! - Sakura se moveu e se acomodou entre nós dois, tocando nossas mãos e recostando a cabeça em meu ombro. Ficamos os três em silêncio, apenas ouvindo a música no rádio e vendo a estrada ficando para trás. E mesmo quando fechei os olhos pude ainda ver a imagem a minha frente. Se minha escuridão pudesse ser assim, eu poderia não ter medo dela, ou de dormir.
E com a sacolejar, a música e o calor ao meu lado eu resvalei para o sono sem perceber.
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Acordei com um tapa na cara. Aquele maldito Uchiha só sabia acordar a base do tapa, por Deus.
A casa do Tazuna era simples, de madeira, e ao lado havia um celeiro. Como não haviam muitos quartos, ele ofereceu o dele para Sakura, já que o outro era dividido pela filha o marido e Inari, e ele, Sasuke e eu iriamos dormir no celeiro.
Foi impagável a cara de desgosto do meu amigo Uchiha quando ele viu o cavalo que ia ser nosso companheiro de quarto. Animais tendiam a não serem gentis com Sasuke. Eu sempre dizia a ele que talvez fosse por sua aura negra e rabugenta, o fato era que eu perdia nos dedos as vezes em que ele sofria algum tipo de ataque do mundo animal. Nem os gatos da rua gostavam dele.
O vi encarar o animal com seu olhar Uchiha de "fica na sua e eu fico na minha". Ia ser uma longa noite.
– Então, para onde estavam indo ?
Tazuna perguntou enquanto nos deitávamos nas camas improvisadas, Sasuke tão perto da parede e longe do cavalo que parecia que ia se fundir a ela.
– Okinawa. - respondi me ajeitando. - Para o festival, eu nunca tinha visto, queria ver pela primeira vez. - E ultima, na verdade.
– Não seria mais fácil pegar um avião ou trem? - ele riu enquanto puxava uma garrafa do meio dos sacos de arroz e nos oferecendo. - É o único lugar que minha filha não acha. - Ele riu. Bem que eu vi que ele tinha cara de bebum, explicou-se. Mesmo assim aceitei e passei para Sasuke que deu um longo gole resmungando sobre Cavalos que o encaravam demais.
– É uma longa história... - falei sem graça.
– E uma longa noite. - ele rebateu. - Conte apenas se quiser. Mas devolva minha garrafa.
Chantagista.
Contei os fatos atalhando o que podia. Quando terminei ele havia apagado o lampião e ficamos em silêncio por um tempo. Pensei até que o desgraçado tinha dormido e ia me virar quando ele falou finalmente.
– Amanhã a noite tem um festival na cidade onde vou levar vocês. Não é nem de longe o de Okinawa, mas vocês não pegam mais o dele de qualquer forma.
E falando isso ele virou para o lado. Não foi exatamente um convite. Mesmo assim sorri e agradeci. Como resposta ouvi um ronco e suspirei.


Foi nesse festival que a conheci.

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