4:Regras estabelecidas.
"Vou te dizer
Te amei como nunca tinha amado
Zombou de mim
Me machucou tanto
Fora, já não sinto saudade
Não quero te ver nunca mais a meu lado
Fora, já não te amo
Não preciso mais de ti e suas bajulações
Fora, que me faz mal
Melhor cortarmos para a paz e saúde
Fora, que enfim acabou
Há alguém que está me esperando"
"RBD"
Capitulo não revisado
Alice
- Não, Alice, não aceitarei esse absurdo. - Geórgios está a minha frente, espumando de raiva, mas que se dane, eu estou muito mais. Jamais admitiria isso para ele, por isso coloquei minha cara de indiferença, no entanto, estou furiosa.
Haviam exatamente 15 minutos que ele estava em meu apartamento e, para meu azar, meu noivo tinha ficado preso no trânsito e não conseguiu chegar ainda e isso estava me deixando nervosa. Contei para Ricardo da volta de Geórgios e sobre a ida dele ao apartamento, o senti ficar tenso, pensei que se chatearia, mas, ao contrário do que pensei, ele me apoiou e disse que estaria comigo para enfrentarmos isso juntos. Ricardo sempre foi meu porto seguro, desde que voltei para o Brasil e, por isso, tinha certeza que ele era o cara perfeito para passar o resto de meus dias. Eu não o amava, isso era óbvio para mim, mas não me impedia ter um carinho muito grande por ele e ele sabia disso, sempre fui sincera.
Quando vi Geórgios no parque Ibirapuera hoje de manhã, meu coração fraquejou, meu tolo coração disparou e, por um momento, pensei que ele fosse uma miragem, afinal, era muito comum ficar pensando nele e imaginando o dia que ele cairia na real e me pediria perdão por tudo que tive que passar.
Nos dois primeiros meses depois que ele saiu daquele bendito quarto, eu sonhava com isso, intensamente, depois me obriguei cair na real, isso não iria acontecer nunca, então, voltei para o Brasil quando estava no 4º mês de gravidez. Foram meses terríveis, eu não tinha forças para nada. Minha mãe fazia de tudo para me ajudar, mas eu estava completamente fodida. Não aceitava tanta merda na minha vida. Não tinha meu pai aqui para dar um belo soco na cara do imbecil, mas o soco que Zenon deu, me fez lavar a alma, porém, essa lavagem apenas serviu para me sentir vingada sem curar a dor que estava sentindo.
Doía muito e cada dia que passava estava mais difícil, até que recebi uma ligação de Saphira a pedido de minha mãe que já não sabia mais o que fazer, me fazendo prometer que iria levantar da cama e ir ao médico fazer o pré natal. Não queria incomodar minha amiga, ela tinha preciosinha para cuidar, um casamento maravilhoso, não queria ser o motivo de suas tristezas. Também não queria acabar com a felicidade de minha mãe, que cada dia estava mais radiante com seu namoro. Me esforcei pelas duas, pois sei que vai parecer estranho, mas eu não conseguia me sentir feliz com minha gravidez, sei que vão me julgar, mas era assim que me sentia. Descobri, assim que cheguei no médico, que estava com depressão. Foram os meses mais difíceis da minha vida.
Obriguei-me a lutar contra essa doença e foquei em meu filho, uma criança que não tinha culpa de toda essa merda e que dependia de mim. Deus foi tão bom que colocou em minha vida um anjo chamado Ricardo, ele era enfermeiro do hospital onde fazia minhas consultas. Nos dois meses antes de meu parto, nos aproximamos muito, ele fez desses dias mais alegres e, mesmo eu deixando claro que não queria nada além de amizade, ele estava ali.
George Ricardo nasceu com seis meses de gestação. Parecia que o inferno nunca acabaria, mas Ricardo fez os meus dias de tormenta se tornarem calmaria. Com a sua ajuda, consegui enxergar a minha situação de uma forma positiva. Eu tinha uma parte do homem que eu amava com todas as forças comigo e ele precisava de mim, era tão pequeno, tão novo e já lutando pela vida e me xinguei por ter, em algum momento, ficado triste com essa gravidez. Quando olhei para meu filho dentro da encubadora, tão frágil e mesmo assim lutando para viver, eu decidir que ele seria meu mundo e nada mais faria com que o negligencie. Eu seria seu tudo como ele seria o meu, estando ao seu lado sempre, sem nunca me pedir nada em troca.
Quando meu filho completou um ano e um mês, decidi dar uma chance à Ricardo e o mesmo não demorou muito para me pedir em casamento e dizer que queria dar um nome ao meu filho. Nessas alturas, já tinha perdido as esperanças de um dia Geórgios querer conhecer o filho, porém, mais uma vez, estava enganada e agora estávamos aqui decidindo os dias que ele poderia ver o filho.Mas eu não iria facilitar. Quem me garante que ele não sumirá novamente da vida do filho na primeira dificuldade que aparecesse?
— Você não tem o que aceitar Geórgios. Essa é uma decisão que não irei voltar atrás. Não vou ficar um dia longe de meu filho. Nem irei permitir que ele viaje para o outro lado do mundo. Não permitirei que fique mais que um dia inteiro com ele. Não durmo sem meu filho e também não quero seu dinheiro, não quero nada seu e isso não vai mudar só porque você resolveu do dia para noite, ser pai. — Sou firme em minhas palavras e ele suspira.
— Alice, eu não decidi ser pai do dia para noite. Eu descobrir ser pai do dia para noite o que é bem diferente. Não vou ficar repetindo o tempo todo minha burrice, porque isso não mudará o que fiz, mas não pode impedir que passe os finais de semana com meu filho, e sei que por mais que me odeie, sabe que é castigo demais me privar do meu filho e me propor apenas algumas horas uma vez por mês. Eu te imploro... Eu não sabia da existência dele e mesmo que eu estivesse cego com tudo que eu via a minha frente jamais eu o renegaria. Jamais. — Suas palavras saíram embargadas pelas lágrimas que rolavam por seu rosto e, por um momento, meu traidor coração quis vacilar.
Me obriguei a lembrar de tudo que passei desde aquele fatídico dia.As palavras de Geórgios ecoavam em minha mente.
"Falsa, mentirosa, vagabunda, não chega perto de mim, Alice, nunca mais!" — me empurrou antes de me dizer: "Você é vazia, é oca por dentro, se ao menos soubesse o que são sentimentos, mas nem isso você conhece. Eu olho para tudo isso e só consigo sentir nojo,eu nem consigo te encarar agora,você foi um erro... O pior erro!"
Eu estava tentando aparentar que essas palavras não me atingiam, que elas não me machucavam mais, que sua ausência não me afetou, queria mostrar que estava bem, mostrar que Ricardo e meu filho eram suficientes para mim, porque eu sabia que eles eram dignos do meu amor? eles mereciam toda minha gratidão por ter os dois em minha vida, mas a porra do meu coração estava querendo falhar e a vontade de abraça-lo e desabafar tudo o que tinha passado esses anos, e expor minha fúria através de tapas e socos mostrando toda minha frustração estava tomando conta de mim. Porém, minha mente me leva as palavras de Breno logo que Geórgios saiu para sempre de minha vida.
"Achou o que, Alice? Que eu iria fazer o mesmo que o idiota do Pedro? Não meu amor, não pretendo me matar, mas não poderia viver bem, sabendo que estaria preso por tentar tirar a vida do homem que me roubou o seu amor."
Lembro que ele disse que sempre me amou, mas não podia demonstrar por causa de seu tio. E que desde que eu conheci Geórgios ele notou que tinha me perdido. Ele também jogou na minha cara saber que eu jamais voltaria para ele, mas que ele viveria mais tranquilo tendo consciência de que Geórgios era burro o suficiente para acreditar naquela cena ridícula e que jamais voltaria para mim e que se ele estava condenado por me amar, eu também seria infeliz por não amá-lo de volta.
Pouco tempo depois que ele saiu pela janela fiquei sabendo que tinha morrido quando seu carro capotou em uma perseguição da policia.
Não vou dizer que senti por sua morte porque não senti, estava tão cheia de ódio e rancor que posso até dizer que sorri com a notícia. Foram momentos negros pelos quais nunca mais quero passar em minha vida, as lembranças desse dia me fizeram lutar contra meu bobo coração e continuar firme, mesmo sabendo que estava sendo dura demais e que se talvez ele buscasse um advogado, conseguiria mais que um dia por mês, mas eu não iria ceder tão fácil, ele teria que me provar com lágrimas de sangue que realmente queria fazer parte da vida de meu filho.
— Não ficarei mais que algumas horas longe dele. Ele ainda muito pequeno. Conforme ele for crescendo veremos quais a necessidade dele Geórgios e, se for passar o final de semana contigo, assim será, mas antes disso não ficarei longe dele.
— E se eu me mudar para o Brasil? Se comprar uma casa aqui perto, Alice? Você não pode me proibir! Vai me impedir de levar meu filho a escolinha? De leva-lo para tomar um sorvete ou à praia? Me diga, Alice, seu rancor é tão grande assim que irá me privar de conviver com meu filho, mesmo eu estando aqui pertinho?
Suas palavras me pegaram de surpresa, ele viria para o Brasil? Viveria aqui pelo filho? Mais uma vez meu coração vacilou e dessa vez não consegui bater de frente.
— Viveria aqui? - perguntei incrédula. - Não, Geórgios, não sinto rancor por você, minha preocupação é você na primeira dificuldade que tiver com seu filho, virar as costas, abandonando-o e assim machucá-lo. Não quero isso para ele. — Minha voz sai falha e embargada pelas lágrimas que estava segurando.
— Sei que tem motivos para pensar assim, Alice, mas eu irei mover céus e terras para ter meu filho e você de volta, nem que para isso eu tenha que derramar lágrimas de sangue.— Apesar de ouvir que ele me queria de volta tenha me causado um começo de infarto, eu não cedi, pois eu era noiva e o homem com o qual iria me casar era digno de todo o respeito do mundo. Foi ele quem esteve esses anos todos ao meu lado, me dando apoio e mesmo que faça apenas três meses que tenha aceitado seu pedido, não voltarei atrás em minha decisão.Eu me casarei com Ricardo em duas semanas e isso não mudará.
— Geórgios, não precisa se mudar para o Brasil...
— Nem continue, Alice, eu sou o pai dele, ele precisa de mim e nem ver me dizer que não precisa, que ele viveu bem esses 1 ano e quatro meses bem, que ele tem a porra do padastro que dá todo amor e atenção que ele precisa, porque eu não vou acreditar, nenhum amor que alguém possa dar a ele vai se comparar com o que eu tenho para dar, porra! Eu sou o pai dele, e se não estive presente, foi porque eu não sabia de sua existência, caralho! — Ele estava muito nervoso ao mencionar a palavra padastro. — Irei me mudar para o Brasil, você querendo ou não e, a propósito, porque "George" — Deu ênfase no primeiro nome, me demonstrando o quanto ele não gostava do segundo nome de meu filho.- Tem um ano e quatro meses? Se nas minhas contas deveria ter um ano e um mês?
Senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, sem conseguir segurar mais, era um assunto que sempre me deixava assim fragilizada.
— Porque ele nasceu com seis meses de gestação, meu estado psicológico provocou um parto prematuro. — Mal terminei de falar e Geórgios estava de joelhos em minha frente. Deus me de forças.
— Meu Deus, meu filho poderia ter morrido por minha culpa. Por favor, Alice eu preciso de seu perdão. — Ele chorava de soluçar, agarrado em minhas pernas e minha vontade foi de abraçá-lo e arrancar sua dor, dizendo que eu o perdoava que eu o queria de volta, mas não iria fazer isso. Não depois de todo o inferno que passei.
Eu não poderia negar para mim mesma que o amava com todas minhas forças, não podia enganar a mim mesma, pois sabia que o que eu sentia por ele nunca acabaria, mesmo me casando com outro, eu não dizeria isso a ele e nem a ninguém, mas eu o amava com todas as minhas forças e vê-lo nesse estado mexeu comigo sim, mas não foi o suficiente para me desestruturar. Então, me abaixei, sequei suas lágrimas com minhas duas mãos e segurei sua cabeça para que ele me olhasse.
— Geórgios, seu choro não vai mudar nada do que aconteceu. Se te perdoar fará com que viva em paz, então, olhe bem para mim, nesse momento, te perdoo por tudo, por cada palavra dita, por cada minuto de ausência nos momentos que mais precisei e por não ter acreditado em mim. Felizmente, não aconteceu nada com George. — Falei o primeiro nome do meu filho e vi um sorriso em seu rosto e confesso que me fez bem chama-lo assim. — Hoje ele está aqui, Graças à Deus, e poderá conhecer o pai biológico.
Ele me olha com intensidade, passar as mão em meu rosto e, em um gesto involuntário, fecho meus lhos. Como ansiei por esse toque, como sinto falta de seus carinhos e carícias. Me permiti, por alguns segundos, senti-lo depois de tanto tempo, era um bálsamo para minhas feridas e liberar o perdão também me fez bem, mas isso não significa que ele me teria de volta, não, ele não teria. Quando seu lábios tocaram o meus, eu acordei daquele momento mágico e me afastei na velocidade de um raio.
— Não confunda as coisas Geórgios, te perdoei de coração, e para demostrar isso, irei permitir que possa ver nosso filho, aos finais de semana, mas não tente mais me beijar, pois não voltarei para você. Eu te amei como nunca amei antes e você me quebrou, e mesmo que eu não possa te ter completamente fora da minha vida por conta de nosso filho, eu quero que entenda que não te quero mais e irei me casar. — Ele se levanta, passando as mãos em seus lábios onde os meus tinham os tocado de leve e sei que ele ainda podia sentir o contato, pois eu ainda sentia a maciez de seus lábios nos meus.
— Você me ama. — Ele diz com firmeza. — Eu senti, Alice, não minta para mim.
— Não, eu não te amo. — minto.— Te amei muito Geórgios, mas não mais.
— MENTIROSA. — Ele grita, me assustando. — Eu senti, Alice. Pode até se enganar, mas a mim você não engana. Sei que o que sentes pelo pai de criação de meu filho é apenas gratidão. Sim, Alice, não irei implicar por ele ser o pai de criação, porque sou grato a ele também por ter estado ao seu lado quando esse papel era meu. E não sou hipócrita de dizer que amo ele, porém, não posso ignorar que ele foi bom para vocês. E mesmo que diga que não me quer mais não irei desistir de você.
— Não perca seu tempo. — Digo decidida.
Ficamos nos encarando por um tempo, Geórgios me desafiava com seu olhar, ali eu conseguir ver claro como águas límpidas que ele não desistiria, vi todo seu arrependimento, vi todo seu amor transparecer em seu olhar. Eu não deixei por menos e deixei transparecer que não estava brincando que eu falava serio. Eu iria me casar e nada me faria mudar de ideia.
Para acabar com aquele duelo, resolvi chamar a babá de Georginho, era esse seu apelido, preciosinha o chamava assim e todos nos acostumamos com ele. Helena, trouxe ele, que correu para meu colo e olhava com curiosidade para Geórgios. Sentei com ele em meu colo e Geórgios se aproximou.
Eu comecei a conversar com meu filho e vi que Geórgios ficou surpreso com o que disse ao meu filho.
— Filho, lembra do vovô e da vovó que moram lá na Grécia? — Ele balançou a cabeça— E que a mamãe disse que seu papai estava viajando, mas um dia ele viria te ver? — Ele agora me olha com atenção. — Então, filho, esse moço que você viu hoje de manhã é seu papai. — Ele olha para Geórgios, que estica os braços para ele ir para seu colo e ele vai de bom grado.
Saio da sala para deixar pai e filho se entenderem, sei que Georginho é uma criança muito doce, e toda noite antes de dormir eu sempre falo de seu pai para ele e sempre explico que ele é muito sortudo por ter dois pais, então, tenho certeza que ele aceitara Geórgios muito bem. Depois de uns vinte minutos, volto para a sala, e eles estão brincando no chão da sala, meu filho esta rindo, e quando eu digo rindo, eu quero dizer aquelas gargalhada de criança que te enche o coração só de ouvir. Fico babando no pai e filho se dando tão bem quando a porta da sala é aberta e vejo meu noivo entrando e paralisando ao ver a cena.
Ele me olhou e deu um sorriso, me demonstrando que estava feliz com aquilo, e eu tive certeza de que esse homem merecia todo meu respeito e amor. Vou até meu noivo e deposito um selinho em seus lábios e o mesmo me retribui com um belo sorriso. Geórgios nota a presença na sala e se levanta um pouco tenso.Georginho, por sua vez, quando vê Ricardo, sai correndo para seus braços, dizendo:
— Papa, papa! - Na mesma hora, vi o semblante de Geórgios entristecer.
Ele fingiu que isso não o atingiu, mas eu sabia que tinha atingindo e que ele se culpava por isso. Ele se apresentou para Ricardo, que nenhum momento aparentou estar incomodado com Geórgios. Ele se despediu do filho e me perguntou se eu permitia ele levar o filho a escolinha todos os dias, além de passar o fim de semana com o filho. Eu admiti para mim mesma que essa batalha já estava perdida. Não conseguiria afastar mais os dois. Então, eu permiti, no intuito de aliviar um pouco a dor que estava estampada em seu olhar.
Ele saiu pela porta, e olhei para meu noivo que ria nem sei do quê.
— O que foi?
— Você ainda o ama? - me perguntou sorrindo, deixando-me confusa.
— Por que está me perguntando isso?
— Alice, você nunca me escondeu que ainda o ama, e não se esqueça que eu que insisti para você se casar comigo mesmo sabendo disso.
— Sim, eu sei de tudo isso, só não entendo o porquê da pergunta.
— Eu sempre tive esperança de você, acabar se apaixonando por mim, porque sempre pensei que ele jamais voltaria, mas agora é diferente, ele está aqui, arrependido, e seria injusto da minha parte se não desse o direito de escolha para você, amor. Temos duas semanas até nos casarmos e não me importarei de cancelar o casamento, nem que seja no último dia, se isso for o que vai te ver feliz. Tenho um carinho enorme por você e por meu filho, e acima de tudo, para mim, está sua felicidade, Alice, por isso quero que seja sincera comigo, você o perdoaria ao ponto de voltar para ele? Talvez seja melhor darmos um tempo, não é mesmo?
- Por quê? Não, eu sei que quero me casar com você. - me aproximo.
-Porque... Uma coisa é eu querer me casar com você sabendo que você ama outro, tendo a certeza que ele nunca mais iria voltar e outra é me casar contigo sabendo que você o ama e ele também te ama, está arrependido e vai estar te cercando o tempo todo. Estou errado, Alice? Porque foi isso que vi nos olhos dele. Ele não vai desistir de você. Agora a pergunta é: Você conseguia estar casada comigo, amando ele e vendo todos os dias o seu arrependimento, Alice? De verdade, eu não sei se conseguiria se fosse comigo. — Pergunta e não me deixa responder, ele dá um beijo em minha testa e sai pelo mesmo lugar por onde tinha entrado, me mostrando que não dormiria ali essa noite, para que eu pudesse pensar em sua pergunta. Será que eu conseguiria perdoar Geórgios ao ponto de voltar para ele? Meu amor era forte o suficiente para isso?
Beijos Brasileiro hoje.kkkkk Minhas lindas mais um Capítulo,dessa histórias que estou amando escrever.Espero que gostem minhas Gregas....
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro