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3: Da Grécia ao Brasil: Conhecendo o filho.

"Lições aprendidas e pontes queimadas até o fim

Sendo que já é tarde para apagar o incêndio

O jogo virou

E agora sou eu quem está queimando

Ora, eu estava indo bem até fechar meus olhos e enxergar o teu rosto sem surpresa alguma...

E, fácil assim, estou me rastejando de volta a ti

Bem do jeitinho que tu disseste que eu faria...

Engolindo meu orgulho, agora rastejo de volta a ti

Já perdi o controle, não aguento mais esperar

Aqui de joelhos, pensei ser mais forte.

Fácil assim

Como você disse que eu faria

Pois é, estou me rastejando de volta a ti"

"Daughtry"

Capitulo Não Revisado.

Geórgios

Tudo o que eu mais queria era poder voltar ao tempo e quebrar a cara de Breno. Que tipo de pessoa acredita no ex da namorada que, aliás, já tentou tirar a sua vida? Estava tão cego, envolvido no meus próprios medos e insegurança que não me dei conta do tamanho da burrada que estava fazendo. Passei a noite praticamente em claro, as poucas vezes que conseguir cochilar, sonhei com Alice dizendo que não era mais nada para ela.

Isso não pode ser verdade, eu sei que fui um babaca, mas esses dois anos, mesmo pensando que Alice tinha me traído, em nenhum momento eu deixei de amá-la. Eu não consegui me envolver com ninguém, mesmo achando que tinha razão. Sei que ela não ama esse cara, agora eu sei que ela me amava, eu que fui um burro completo. Tenho certeza que ela sente apenas carinho e gratidão por ele. Eu também tenho muito o que agradecer à ele, mas eu não irei permitir que ela se case com este homem. Não depois de sair da merda em que me encontro.O quão perdido estou? Alice veio para Grécia com vontade colocar fogo no meu país, no entanto, ela fez mais que isso, ela colocou fogo no meu coração e em minha mente, ambos queimam por Alice, em uma mistura de fervor e dor.

Arruinei minha felicidade por dois anos. Me privei de conhecer meu filho, de estar lá quando ele e a mãe dele precisaram de mim e, graças a insistência de Seu Estácio, tenho a oportunidade de fazer as coisas de forma diferente. Minha missão de vida será me redimir todos os dias para com os dois.

Já no brasil, me deito na cama do hotel onde estamos hospedados em São Paulo. Durante todo o vôo me perguntei como seria quando eu visse ela depois desses anos todos e como seria ver meu filho pela primeira vez.Assim que chegamos, fui descançar, pois no outro dia bem cedinho eu iria atrás dela. Sorte que conseguimos reserva em um hotel que fica perto da casa de Alice. Ela, sua mãe e meu filho estão morando em um apartamento próximo ao parque Ibirapuera.

Segundo Zenon, ela faz o mesmo serviço que eu prestei esses anos a casa de modas, enquanto estava longe, mas também montou um pequeno ateliê. Sua mãe voltou para o Brasil com ela, porém, ainda continua o namoro com meu tio. Ele vem para o Brasil sempre e quando não pode ela viaja até a Grécia.

Saphira me contou que meu garotão está com um ano e quatro meses, achei estranho, nas minhas contas ele deveria ter menos, mas Saphira disse que não cabia a ela contar. Não questionei, irei perguntar a Alice,sei que vai me perdoar, sei que vai. Seu Estácio disse que iria ficar tudo bem. Será?Tenho que acreditar nisso.

Abraço o travesseiro com força, fecho meus olhos, imaginando ela em meus braços, dizendo que me perdoa e que ainda me ama. Que saudade estou do seu cheiro, de sua boca, de seu corpo, dela inteira. Minha ansiedade aumenta a cada minuto, a agonia toma conta do meu ser. Fico me perguntando se meu filho vai gostar de mim, ele é tão pequeno, não irá entender nada, ele deve pensar que o tal de Ricardo é pai dele.Se eu pudesse voltar ao tempo, eu mesmo me daria um soco por cada palavra dita.

Rolo na cama a noite toda, mais uma noite mal dormida para a coleção de dois anos. Como de costume, passo minha madrugada chorando, mas, desta vez, não é por Alice ter me traído e sim por ter descoberto o quão errado estava e por ter perdido tanto tempo, mas hoje vou correr atrás do prejuízo. Literalmente, irei correr, rastejar por Alice. Eu não iria desistir desta vez. E mesmo que ela não me quisesse mais, eu iria lutar pelo meu filho. Quero reconhecê-lo com minha paternidade e dar tudo o que não dei esses dois anos.

Às 7 da manhã, saio de meu quarto e encontro Seu Estácio no corredor, também saindo de seu quarto.

- Bom dia, menino Geórgios! Onde está indo? - ele está sorrindo muito. Eu hein!

- Bom dia, Seu Estácio, estava indo caminhar um pouco no parque, que tem aqui perto, está muito cedo para ir procurar por Alice, lá para às nove horas irei até seu atelie, com o endereço que Saphira me deu, e seja o que Deus quiser.

- Talvez não seja fácil, mas estarei aqui para te ajudar, e pode ter certeza que o que Deus quer é ver você dois juntos. São duas almas predestinadas a ficarem juntas, os conflitos da carne humana estão impedindo que vocês fiquem juntos, mas tudo ficará bem. - Ele diz com tanta convicção que meu coração se alegra com suas palavras.

Seu Estácio e eu descemos, tomamos um café rápido, depois seguimos para o parque para caminhar um pouco, enquanto o tempo passa.

O parque Ibirapuera é muito bonito. Nós corremos um pouco pelo parque e eu gostaria de saber de onde ele tira tanto fôlego, estou quase morrendo e ele parece nem ter se cansado. Sentamos em um dos bancos, perto do lago, para descansar.

- Vou logo ali comprar uma água, você quer? - Seu Estácio fala.

- Sim, eu quero, obrigada. - ele se levanta, olha ao redor como se estivesse procurando algo.

- Muito lindo esse lugar, parece o paraíso. - diz, olhando para o lago, eu estou com a cabeça baixa tentando retomar o fôlego.

- É, sim, já estive aqui quando vim ao Brasil.

- Olha que lindo aquele menino dando comida aos patos. - Ele diz, pisca, dá um sorriso de lado, vira-se e sai.

Eu logo me viro na direção em que ele apontara e vejo um menino loirinho dando pão ao patos, ele ria e corria, jogando as migalhas na água e voltava correndo para sua mãe... Mãe... Deus... Sua mãe... Fico olhando aquela cena, não acreditando no que estou vendo, ela ria para ele, como se ele fosse o seu mundo. Lembro-me que ela costumava dar esse mesmo sorriso para mim. O menino continua sua corrida até os patos, rindo, feliz, imune ao que estava acontecendo ao seu redor, já sua mãe, nesse exato momento, não é um sorriso que está em seu rosto e sim uma cara de assutada, Alice me notou observando e está tão espantada quanto eu. O menino que Seu Estácio falou era George, coincidência?

Alice arregala os olhos quando se da conta de que não sou uma miragem, vai em direção ao meu filho e fala algo no ouvido. Acho que ela irá fugir. E foi exatamente isso que ela tentou fazer. Pegou o menino pelas mão e saiu andando, como se não tivesse me visto, como se não me conhecesse. Sai correndo atrás deles.

- Alice,! Alice, por favor, espere...- Tento alcançá-los.

Ela apressa mais os passos, pegando o menino no colo. Começo a correr para alcançá-los até que consigo, segurando seus braços e fazendo com ela me olhe, ela está séria, achei que iria ver alguma expressão de dor ou de saudade, mas tudo que vejo em seus olhos é indiferença.

- O que você quer, senhor? - Pergunta, como se não me conhecesse.

- Não faça isso, por favor, você sabe que me conhece. - Digo, sentindo um aperto no peito.

- Até onde me lembro, deixei bem claro que estou morta para você.- Diz e tenta soltar-se de minhas mãos.

- Eu me lembro disso todos os dias destes malditos dois anos, Alice, mas nós dois sabemos que você não está morta e tem algo que é tão seu quanto meu. - falo, olhando dela para meu filho que observa tudo, curioso.

- Não sei do que está falando. - ela consegue retirar o braço e, para minha sorte, antes de ela sair em disparada novamente, o menino estica os pequenos bracinho para vim para o meu colo, o que deixa eu e Alice em choque. Meio sem jeito, pego ele no colo, encostando sua testinha junto a minha.

Sinto meu coração acelerar ao sentir sua respiração perto da minha. Alice tenta tirar o menino do meu colo, eu protesto.

- Olha, não somos crianças, Alice. Eu entendo seus motivos de não querer falar comigo, e te dou toda razão, mas não pode ignorar o fato de que eu tenho o direito de conhecê-lo. Sei que fui um babaca, mas mesmo que não queira me ver temos algo que nos une para a vida toda e, agora que descobri de sua existência, por nada nesse mundo eu irei abrir mão dele. Nem tente me afastar dele... E nem de você. - Ela fica um tempo me olhando, incrédula, sem acreditar no que acabei de falar.

Alice, ficou alguns minutos observando eu e meu filho, ele passava a mãozinha no meu rosto,enquanto eu passava meu nariz no seu, causando cosquinhas e tirando gargalhadas infantis dele. É uma criança linda, carinhosa e o mais importante: é meu filho e da mulher que amo. Nosso filho. E ela não pode tirar isso de mim.

- Eu nunca quis te separar dele,as escolhas foram suas e...

- Eu sei disso, e não irei me justificar, Alice, porque o que fiz e disse não tem justificativa, mas graças à um amigo, e à preciosinha, eu já sei de tudo e passarei a minha vida toda me rastejando para obter seu perdão. - Digo e me surpreendo com sua resposta.

- Já perdoei, Geórgios. - Olhei-a, incrédulo. Como assim? Sabia que ela me ama ainda, porém, não que seria tão fácil. Espera, é Alice, ela só pode estar de sacanagem.

- Alice, sei que não perdoou, olha, o que fiz foi... - Me interrompe.

- Já perdoei, já faz alguns meses que consegui me livrar de toda a raiva e mágoa que sentia. Já faz algum tempo que percebi que talvez fosse melhor assim, que não era para ter sido e pronto, e como qualquer relacionamento que não era pra ser, acabou. Eu segui minha vida, você seguiu a sua, e não vou te impedir de conhecer seu filho, se é essa sua vontade. Não precisa rastejar. Fico feliz de Ricardo conhecer seu pai biológico, mas quero deixar claro, Geórgios, nem perca seu tempo tentando se redimir comigo, pois você não é mais nada para mim. Eu estou noiva, amo meu noivo, então, peço que se for querer conhecer seu filho,esqueça que algum dia tivemos alguma coisa, em respeito a mim e ao meu futuro marido. O máximo que terá de mim é a compreensão de que será bom meu filho conhecer o pai biológico, mesmo achando que não o faz falta, porque Ricardo é um ótimo pai desde sempre.

Suas palavras são como faca no meu peito, Ricardo... Ela usa o segundo nome para falar do filho.Ela seguiu em frente... Está se referindo ao babaca do noivo.

- Alice, eu nunca te esqueci, mesmo... - Me interrompe, novamente.

- Não, Geórgios, vamos deixar as coisas claras. Eu não posso te impedir de conviver com seu filho e nem me sentiria bem fazendo isso, mas quero deixar bem claro, não tente tirá-lo de mim por orgulho. Eu não irei permitir. - Fala furiosa.

- Jamais faria isso, Alice. Como pode pensar isso de mim? - Digo triste e quebrado.

- Eu não penso nada sobre você, Geórgios. - Diz seca. - Só estou deixando as coisas claras. Vou me casar em duas semanas, meu filho considera Ricardo como pai, então, não quero você complicando a relação dos dois e muito menos me fazendo ameaças. Bom, Geórgios, tenho que trabalhar. Imagino que já sabe onde moro, certo? - Ela está completamente fria, totalmente o contrário do que pensei que reagiria quando me visse.

- Sim. - digo apenas.

- Certo, se quer conhecer melhor seu filho, vá hoje depois das sete,para nos conversarmos como vai ser a sua participação na vida dele. Agora me devolve ele, tenho que ir. - Ela pega o menino do meu colo e me sinto vazio.

Ela sai muito rápido, atravessa o parque e por algum motivo insano, eu a sigo, mas me arrependo no momento em que ela vai em direção ao um cara de estatura mediana, moreno e bombado, ele a abraça forte como se estivesse a protegendo e logo ela lhe dá um beijo na boca. Meu pesadelo virando realidade. Pronto, morri, podem me colocar num caixão.

Volto para onde eu estava sem que ela perceba que eu vi esta cena de embrulhar o estômago. Sério, eu não precisava disso. Saber que tinha perdido ela por culpa minha e que eu tinha um filho com o nome desse cara já estava de bom tamanho, mas pelo visto, eu merecia mais, muito mais. Sentei-me no mesmo banco onde Seu Estácio, que já havia voltado, estava sentado, bebendo água.

- O que foi, meu filho? Que cara é essa?

- O menino que o senhor falou era meu filho e a mulher que estava com ele era Alice.

- Sei, e o que aconteceu? - joguei minha cabeça para trás, largando meu corpo no banco, estou derrotado.

- Ela não se mostrou afetada por minha presença, mesmo no começo, tenha tentado fugir. Ela lidou com a situação com uma frieza que me assustou. Eu estava louco para beijá-la, pedir perdão, me rastejar por ela e ela falou apenas que já me perdoou, que simplesmente não deu certo porque não era pra ter sido... Eu achei que ela iria me bater, me xingar, soltar toda a raiva desses anos, mas não. E pra ajudar, vi ela beijando o noivo.

- Sei... - Ele diz e fica pensativo.

- Eu estou perdido, não sei o que fazer, estou desesperado. Às sete horas irei até a sua casa para decidir como será minha convivência com meu filho e estou morrendo de medo de ter que conversar isso junto com o noivo dela, pois ela deixou bem claro que ele faz parte da vida do meu filho e não vai admitir minha oposição sobre o assunto. Nem ao menos deixou eu tentar me redimir, me cortou logo de cara. Não conseguirei lidar com essa situação. - Confesso, passando as mãos no meu cabelo, frustrado,me levanto, andando de um lado para o outro.

- Eu falei que seu tempo estava acabando... - interrompo:

- Como o senhor sempre soube? - Questiono.

- Digamos que já tive minha alma gêmea e entendo muito do assunto.

- Então, eu realmente tive a oportunidade de encontrar minha alma gêmea e a joguei fora, é isso? Agora estou condenado a ter um relacionamento com outra pessoa, no qual nunca serei completamente feliz? Que amor é esse, o meu? Que não acredita na própria mulher predestinada a mim? - Vou falando e só quando termino é que me dou conta que estou chorando.

- Calma, nem tudo está perdido, eu disse que seu tempo estava acabando, não que tinha acabado. Não se cobre tanto... Você cometeu um erro, porque estava cego e não porque realmente queria machucá-la. Breno, sim, sempre a machucou com intenção de faze-lo, você apenas se deixou levar por emoções. Acredite no seu amor e lute, se não for por Alice, que seja por seu filho.

As palavras de Seu Estácio me acalmaram e me deram força para enfrentar a frieza de Alice e seu noivo, se isso significasse poder ter meu filho em minha vida, eu enfrentaria com garra e lutaria sim por meu filho, mas acima de tudo, lutaria pelo meu amor, pela minha alma gêmea.

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Onde estão as gregas mais lindas do planeta? Quero ver suas estrelinhas e comentários. Estou muito feliz com o apoio de cada uma de vocês, obrigada pelo carinho! Amo vocês!

E agora? O que Alice irá impor nessa conversa, hein? Só digo uma coisa... O bicho vai pegar! KKK Beijos Gregos

Lembrando,quem quiser participar do grupo de Whatsapp é só me chamar no privado,ou deixar o numero nos comentários.E aqueles que não adicionei Ainda,minhas sinceras desculpas.Minha semana foi corrida,mas estarei adicionando hoje.

Um maravilhoso final de semana A todas.

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