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2:Matando a Saudade e Descobrindo a verdade.

"Meu coração se desfaz

Meu pulso desacelera

Carrego um fardo pesado

Lembranças que contaminam

Sua ausência é uma tormenta

Que destrói minha alegria

Sou uma lágrima seca

Sou um galho caído

E o mais triste de tudo

É aceitar que meus lábios imploram por seus beijos

O mais triste de tudo

É que você não volta, não volta, você vai e me esquece"

"Amnésia de: Anahí"

Capitulo Não Revisado

Geórgios.

Grécia, minha amada Grécia, mal sei dizer com quanta saudade estava. Penso assim que desço do avião. Eu e Seu Estácio nos dirigimos para o portão de desembarque. Durante toda a viagem ele não mencionou nada, a única coisa que me respondeu foi:

"Sei que agora não entendes, mas lá na frente vai entender. Eu vim para te ajudar."

Ele não disse mais nada e eu também não quis perguntar, aquilo tudo era estranho demais.

Logo avisto meu pai, minha mãe, minha irmã, Saphira e Zenon me esperando. Abraço tão forte minha mãe que parece que vou quebra-la ao meio. Como consegui ficar longe por tanto tempo? Olho ao meu redor e noto Esmeralda, no colo da babá. Vou até ela é tento pegá-la no colo, mas ela está assustada. Não é para menos, faz anos, só a vi em seu batizado. Às vezes, Zenon me manda vídeos e áudios dela, mas sei que ela nem faz ideia de quem sou.

Minha princesa aos poucos vai se redendo e vem para meu colo. Ela brinca com meus cabelos e fala o tempo todo. Apresento, seu Estácio a todos que de cara gostam de meu amigo.

Já no caminho para a casa dos meus pais, decidi ir com Zenon, para ficar juntinho de minha pequena e tentar matar essa ausência que tive em sua vida. Ela passou todo caminho pulando em meu colo e ainda puxando meus cabelo, enquanto dava gargalhadas infantis que me deixaram encantado por minha afilhada. Quanto tempo perdi da minha preciosinha. Um sentimento de culpa toma meu peito, ela não tem culpa do que a vaca da Alice fez pra mim, meus pais e amigos também não.

Ao chegar na frente da casa dos meus pais, pensei que a sensação de enfim estar em casa iria me atingir, mas isso não aconteceu, pelo contrario, me senti um peixe fora d'água. Estava sufocando, pois ao entrar na sala as lembranças de nós dois rindo no sofá, depois daquele jantar no qual ela colocou Marcela em seu lugar, atingiram em cheio meu idiota coração. Coloco Esmeralda no chão que logo saio correndo pela casa.

Seu Estácio e eu vamos para nossos quartos para guardar nossas malas, os quais mamãe mandou arrumar, assim que viu que teríamos um hóspede. Os demais ficaram na sala, visto que minha mãe mandou preparar um almoço para comemorar minha chegada. Disse que nem queria saber se viajei a noite toda, eu privei ela esses dois anos de me ver, agora ela queria aproveitar a manhã comigo e só deixaria que eu descansasse depois do almoço. Foi inevitável não soltar um sorriso, como senti falta de todo mundo.

Coloco as malas em cima da cama e as abro para guardar minhas roupas, mas sou interrompido por uma batida na porta.

- Entre. - Só pode ser minha mãe verificando se não dormi.

- O que está fazendo? - Levanto minha cabeça e constato que não era minha mãe e sim Seu Estácio.

- Arrumando minhas coisas, não gosto de deixar na mala, as roupas ficar muito amassadas. O senhor já arrumou a sua? Se quiser, posso pedir para a governanta do meus pais para arrumar.

- Não, meu filho, não precisa, eu não vou arrumar, pois amanhã já embarcaremos para o Brasil. Só irei perder tempo. E se eu fosse você também não arrumaria. - Ele diz isso com muita tranquilidade, vira as costas e me deixa ali, de boca aberta. Seu Estácio é tão estranho, ele fala umas cosas que não fazem sentido. Ignoro suas palavras e volto arrumar minhas coisas. Assim que termino, desço e me junto aos demais. A manhã passa muito rápido, o almoço;foi maravilhoso, estava cercado por pesoas que me amavam e eu também amava e isso, de alguma forma, diminuiu um pouco a sessação de não estar em casa,porém, não me sentia completo.

À tarde subo para meu quarto, com a intenção de descançar um pouco. Tomo um banho e me deito, apenas de cueca, na minha cama. Que saudade das vezes em que trouxe Alice para cá e nos amamos. Suspiro e, sem que percebesse, as lágrimas já estavam rolando por minha face. Sei que esse vazio é o mesmo que sentia lá na Inglaterra, então percebo que não importa onde estiver e nem os anos que se passarem, estou condenado a me sentir assim para sempre. Ela conseguiu se vingar direitinho.Antes de ser vencido pelo cansaço, penso:

"Parabéns Alice, você conseguiu!"

Meu sono foi tão agonizante quanto das outras vezes, no entanto, dessa vez não foram as últimas palavras de Alice que ecoaram em minha mente e sim ela dizendo que eu não era mais nada para ela e que a escolha tinha sido minha. Logo, surge uma imagem dela me virando as costas, indo de encontro a outro cara, depositando um beijo em sua boca, o que me faz gritar de raiva. Meu coração se despedaçou em ver aquilo, mesmo sendo um sonho.

Neste momento, estou sentado em minha cama, esfregando meus olhos, tentando acalmar meu coração, que disparou ao ver aquilo. Pedi em pensamento que nunca tivesse que passar o que passei em sonho. Por mais que saiba que ela deve ter seguido em frente, espero nunca ter que presenciar ela com outra pessoa, sendo feliz quando eu nunca serei.

Levanto minha cabeça e noto que não estou sozinho. Na porta do meu quarto está Esmeralda, parada, me olhando curiosa, com uma toalhinha na mão, esfregando o olhinho igual eu estava fazendo.Sorri com aquela cena, me levantei coloquei uma bermuda e fui até a pequena, que ainda me olhava curiosa.

- O que foi preciosinha? Está tudo bem? - Me abaixo para ficar a sua autura.

- Voce é papai do Georginho? - Me pergunta, curiosa.

- Não florzinha, eu não sei que é Georginho, mas eu não sou pai dele não. Quem é ele, seu coleguinha? - Sorri com sua pergunta. Ela deveria estar achando alguma semelhança entre o coleguinha e eu.

- Ele é filho da titi... - Logo Zenon entra no quarto, chamando pela filha.

- O minha pequena, você está ai... Deixa titio Geórgios descasar. Depois ele brinca com você.

- Papai titio Geórgios disse que não é pai do Georginho. Porque o Georginho não tem papai? - A pequena pergunta e eu vejo meu amigo ficar branco.

- Vai lá perguntar para a mamãe, preciosinha, ela vai saber te responder. - Ele diz e a menina ainda fica me olhando.

- Quem é Georginho? - Perguntei ao meu amigo.

- Aaah... É... Bom... É filho da... Bom... - gagueja frases incompletas.

- Filho da titia Alice. Você conhece a titia Alice? Tio, você quer ver meu vestido de princesa? Vem, vamos ver, você vai amar, ele é Azul! - Ela me puxa, eufórica, e eu, em um estado de torpor.

Estou petrificado no mesmo lugar. Escuto Zenon me chamando, mas não consigo responder. Alice tem um filho de outro homem e colocou o nome de Geórgios? É muita cara de pau! Ela colocou o meu nome no filho dela?

- Vamos, titio! Vamos. - Ela continua me puxando e eu vou andando, ainda sem ação para nada, Zenon nos acompanha até a sala onde todos estão reunidos e ela corre até o sofá, pega um pacote e me mostra o vestido de princesa que Seu Estacio lhe deu de presente. Como ele lembrou de comprar um presente para preciosinha? Isso me deixa mais absorto a tudo. Não dou atenção a ela e me sento no sofá, tentando entender tudo.

- Geórgios, está tudo bem? - Minha mãe pergunta. Eu olho para ela e para todos na sala, que me olham curiosos.

- Porque o filho da Alice se chama Georginho? - Todos ficam em silêncio.

- Titio, tá assim porque perguntei se George Ricardo é seu filho? Desculpe, titio. Você conhece titia Alice? Ela é tão linda. - diz elétrica.

- Sim, meu filho, George Ricardo é filho de Alice. - Meu pai responde e sinto que Seu Estácio se aproxima de mim e diz baixinho em meu ouvido:

- Pergunta quem é o pai. - ele diz, me fazendo levantar o olhar para ele. Seu Estácio, sempre com esses mistérios e esse ar de quem sabe de tudo, mas resolvo perguntar.

- E quem é o pai dessa criança? Porque Esmeralda perguntou quem era o pai? Alice está casada? - Era para fazer apenas uma pergunta, e acabei fazendo perguntas demais para as quais eu não sabia se queria ouvir a resposta.

- Viu titio fez a mesma pergunta que eu, porque titio Ricardo não é papai de George? - Ela tagarela mais uma vez e isso me doí, não deveria doer, mas doeu.

- Filha, quer sorvete, eu levo você. - Meu pai fala, retirando a menina da sala.

- Geórgios, meu filho, Alice não está casada.- Ela diz e o idiota do meu coração, se alegra, mas por pouco tempo. - Mas está noiva e irá se casar em breve, com o Ricardo, o homem que a ajudou esses anos todos, enquanto o pai do filho dela não quis saber da criança.

Que idiota! quem faria uma idiotice dessas? Só pode ter sido o babaca do Breno, aquele imbecil. Se bem que talvez tenha sido o melhor, para ela ver que o que ela fez comigo foi errado. Balanço a cabeça, estou sendo egoísta, deve ter sido uma barra ficar esses dois anos sozinha, se bem que pelo que eu entendi ela não ficou né? Tem esse tal de Ricardo. George Ricardo. Que nome horrivél.

- Breno, só pode. Eu juro que não sei o que ela viu nele, mas cada um escolhe o que quer. - Vi todos se olharem novamente. E Seu Estácio colocou a mão em meu ombro, como se quisesse me preparar para o que estava por vir.- E que nome horrível, George Ricardo.

- Não, Geórgios, Breno não é o pai. E o nome do menino não é horrível porque leva o nome dos dois pais dele, o biológico, que nem quis saber dele, e o que tem estado do lado dele esses anos. - Zenon fala e olho para Saphira que já está irritada e eu não entendo seu estado.

- E porque a Alice colocou o nome desse George no filho se ele nem quis saber do menino? Se bem que, talvez ela só esteja pagando seus pecados. Talvez ela mereceu isso tudo.

- Chega! - Saphira, grita. - Estou cansada disso, a anos fico calada para respeitar sua decisão e não vou ficar calada ouvindo você falar mal da minha amiga. Você é um ridículo que só olha para o próprio umbigo!

- Calma, Saphira, sei que ela é sua amiga, mas não pode negar o que ela fez foi uma sacanagem. Ela foi uma verdadeira...- Não consegui terminar de fala, pois senti as mãos de Saphira em meu rosto.

Coloquei minhas mão sobre a área afetada, não acreditando no que estava acontecendo, ela iria mesmo defender aquela ordinária? Furioso, já estava virando as costas para sair dali quando ela continuou falando:

- Sabe, Georgios, eu poderia mesmo concordar com tudo, caso ela realmente tivesse te traído, caso ela realmente quisesse se vingar de você, mas nunca foi isso. Você viu algo de um cara que não era confiável e deixou seu orgulho te cegar. Nós tentamos de falar e o que você fez? Se isolou de todos.

- Olha, Saphira... - tento protestar, mas ela não deixa.

- Não, Geórgios, olha aqui você, Alice ficou aqui mais dois meses depois que você foi embora, esperando que iria acordar e perceber que tudo tinha sido armação do Breno, seus pais tentaram te avizar sobre o que estava acontecendo e você ignorou todo mundo, agora não venha querer falar mal da minha amiga e do filho de "vocês", - ela deu ênfase no "vocês". - pois eu não irei adimitir isso.

Pela segunda vez em poucos minutos entrei em estado de topor, novamente. O que ela estava dizendo? Que Alice não me traiu? Que eu era pai? O quê? Eu era pai? Não! Isso não é verdade! Pai?

- Do que você esta falando, Saphira? Eu não tenho filho, e o nome do menino não tem haver com o nome do pai? Meu nome não é nem George e muito menos Ricardo.

- SIM, TEM SIM! George, é o mesmo que Geórgios, mas em português, e Ricardo é o nome do homem que esteve ao lado da mulher que você abandonou por todos esses anos. Alice nunca te traiu. E quer saber, Geórgios? Logo depois que saiu por aquela porta a polícia entrou pela mesma, e Breno fugiu por onde tinha entrado, a janela... E tentou fugir em um carro que tinha roubado. Houve uma perseguição e na mesma ele perdeu o controle do carro, capotou e morreu, mas antes de tudo ele falou porque fez isso e sabe quais foram suas palavras?

Ela me perguntou e eu apenas acenei com a cabeça, para que prosseguisse, não conseguia falar, estava me sentindo sufocado, será que fui tão otário assim?

- Que ele jamais iria voltar para o Brasil, sendo que ele iria ficar preso por anos, por tentar tirar a vida do cara que tirou o amor que ela sentia por ele. Falou com todas as letras que não conseguiria viver sabendo que ela estava feliz com você, mas que agora ele poderia até morrer, pois ele tinha certeza que você era otário o suficiente para acreditar nessa mentira.

Estou de joelhos na frente de Saphira, chorando. Seu Estácio continua em meu Lado. Minha mãe vem ao me encontro e me abraça, eu choro, como se estivesse enfim acordado, aquele dia passa em minha mente como um filme, e me pergunto como fui tão cego. Por que que eu não dei ouvidos a mulher que amo? Por que que eu me afastei? Por que diabos permiti que outro homem entrasse na vida dela e ainda por cima desse o um nome ao meu filho? Meu Deus, por isso ela estava passando mal! Porque estava grávida e não porque queria se livrar de mim para ficar com ele. É logico que foi ele que mandou a mensagem. Ela estava totalmente desacordada, será que o champanhe estava batizado? É claro que estava, vi quando ela ia pegar um e o garçom filho de uma puta deu outra.

Não sabia o que dizer e nem o que fazer, se estava em uma fossa antes, agora está duas vezes pior. Alice me odeia e com toda razão, mas independente de ela me odiar ou não, eu reneguei meu filho sem saber que ele existia, não foi premeditado. Ela não pode me privar dos meus direitos como pai. Sim, pai. Meu Deus, eu tenho um filho, e ainda da mulher que eu amo e que eu machuquei de uma forma imperdoável, será que ela me perdoaria? Claro que não. Ela irá se casar com outro, e tudo isso é culpa minha.

-Droga, o que faço agora? Como não percebi isso antes? Mãe, como pude fazer isso com ela? Mãe..- Chorava cada vez mais. Não conseguia me acalmar.

- Levanta daí, Geórgios! Chorar não vai mudar nada. - Saphira fala, brava. Pegou minha mão e fez com que me levantasse. Abriu sua bolsa e tirou algo de lá.

- Uma foto de seu filho. Veja. - Ela estica seus braços, me entrega uma foto do meu filho, eu fico vidrado na fotografia.

Ele é lindo, tem os olhos de Alice, mas mesmo assim lembra muito à mim quando era pequeno.

- Mãe, ele é lindo! Me perdoa mãe, por ter sido um idiota com a senhora também. - Falei sentindo uma pontada no meu peito ao lembrar que ela tentou me avisar e eu fui um imbecil com meus pais também.

- Não precisa, filho. Sei que irá fazer a coisa certa agora.

- Estou perdido, não sei o que irei fazer. Ela me odeia, não me deixará chegar perto do menino, nunca.

- Com certeza, meu amigo, e eu deixei claro que se ela não quisesse te perdoar quando caisse na real eu iria apoiar ela. - Zenon fala e eu assinto com a cabeça.

- E agora, o que irei fazer?- Pergunto mais uma vez desolado.

- Nós iremos para o Brasil amanhã de manhã, às 11 horas, pode refazer suas malas. - Seu Estácio se pronunciou.

Olhei para o senhor a minha frente, me dando conta de que ele já sabia que nos iriamos para o Brasil. Queria saber como ele sabe de tantas coisas. Afasto esses pensamentos e pergunto.

- Como iremos às 11 horas? Sei que o senhor já comprou sua passagem, mas tenho que comprar a minha também.

- Não se preocupe, eu comprei uma para você também.

Todos na sala nos olhavam sem entender nada. E acho que, desistindo de entender, minha mãe resolveu falar algo e acabar com o silêncio do ambiente.

- Meu filho, se tem passagem, então vá. Quem sabe em vez de ir para o casamento de Alice e Ricardo daqui duas semanas, não irei no seu. Minha mãe,fala brincando e tudo que queria era que ela tivesse razão.

- Duvido. - ouço a voz de Saphira. - Mas o que minha amiga decidir, eu aceito.

Meus pais me contaram que conheceram meu filho quando ele nasceu, e sempre estão em contato com Alice, eles até já estiveram no Brasil três vezes para ver o menino. Me contaram sobre o cara com quem ela irá casar-se e, por um momento, notei a admiração dos meus pais por ele. Eles eram gratos por ele ter estado lá, ajudando Alice e dando carinho para meu filho, enquanto eu deveria fazer isso.

O restante do dia foi tranquilo, em um momento vi Seu Estácio agradecendo a Esmeralda por ter me questionado, e ela só ria. Não tive dúvidas de que ele queria que eu descobri-se, a pergunta era: como ele sabia e eu não? Sou muito tapado mesmo. Agora, minha missão de vida seria conquistar o carinho do meu filho e o perdão da mulher que amo.

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Oká,minhas Gregas.Espero que gostem.

Comentem votem,amo responder todos. Bjus Gregos e até o próximo.
Obrigada pelo carinho de todas(os) Amo vocês.😘😘😘
Boa Semana.

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