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Capítulo 3

Cálculo excelente.

A bala passou perto o bastante para ser sentida, mesmo sem atingi-los, e terminou cravada num buraco na parede.

Henrique recuperou a postura somente após o tinido diminuir. Seus olhos procuraram pelo atirador. E Syrup se revelou, ainda mantendo-o em mira.

— Desculpe interromper, mas isso já estava um saco.

— O que ele significa pra você?

— O mesmo que você, Henrique Zimerman: porra nenhuma. Não quero desperdiçar minhas balas atirando em vocês, principalmente depois de já ter usado uma como aviso. Eu não aviso duas vezes. Então, por que vocês não facilitam as coisas, dão as mãos e fazem as pazes como bons meninos?

— Abaixa a arma.

— Se não quiser que eu meta uma bala na sua cabeça, cala a boca e faz o que tô falando. Guarda logo essas merdas de espadas. Sei que você não é idiota a ponto de realmente pensar que somos seus inimigos.

O rosto neutro despertava curiosidade nos pensamentos de Henrique. Fosse como fosse, ele embainhou as espadas. Syrup abaixou a arma, em seguida.

Além de não se pronunciar, Próton também não se moveu. Syrup entendia bem quanto o silêncio podia ser mais perigoso do que a ira livre, leve e solta. Um punho cerrado e trêmulo confirmava.

— Relaxa.

Ao oferecer a mão, Syrup despertou Próton de lembranças ruins. Ele a aceitou e se levantou, já com um sorriso largo. Então, Syrup colocou o fone novamente e acionou o rádio.

— Dandelion?

"Syrup... O que você fez?"

— Os dois estão vivos e sem buracos de bala, ainda. Vê se não me estressa.

"Obrigado."

— Vou fazer o possível pra manter as coisas sob controle, mas não faço milagres. Toma conta da sua turminha você mesmo.

"É a sua turminha, pelo menos até a gente se encontrar."

— Então, trate de correr, porque não sou babá. Pra onde devemos ir?

"Vocês estão numa caverna subterrânea. Caso surja mais de uma opção, por via de regra, o caminho é pra cima. Continuem subindo e tomem cuidado."

— Entendi. Tchau.

Quando terminou de falar, Syrup respirou fundo, antes de notar o sorriso insistente de Próton. A singularidade daquela expressão, diante do contexto, somada aos cabelos ruivos e olhos verdes, formava um pacote inconfundível de informações.

— Heitor, embora tenha me salvado, você não se lembra de mim, não é mesmo?

— Pra falar a verdade... você não é do tipo de pessoa esquecível, mas não me lembro do seu nome.

Pouco impressionado pela sinceridade de Syrup, Próton deu de ombros.

— Me chama de Próton.

— Então, me chama de Syrup.

— Que apelido doce!

Próton ameaçou apertar as bochechas, e Syrup se afastou.

— Não abusa da minha boa vontade.

— Positivo e operante.

A posição de sentido do comando militar se tornava quase amável vinda de Próton, combinada a seu bom humor esquisito.

— Vamos continuar subindo. — Syrup suspirou. — Prestem atenção ao redor e se comportem como adultos.

Eles não manifestaram concordância, apenas seguiram o percurso juntos.

De acordo com as instruções de Dandelion, o trio escolheu a única alternativa de direção crescente entre os túneis. Metro a metro, a subida ficava mais desgastante. Cabelos pingando suor resultaram de uma caminhada de alguns minutos, até o ambiente mais amplo e sem saída.

— Quanto será que mediria um termômetro aqui? — Próton quis saber, ofegante. — Sessenta graus? Sessenta e cinco? Se me disserem que é menos, não vou acreditar.

Possivelmente sem ter escutado uma palavra, Syrup chamou Dandelion no rádio. Tateava a parede à frente, como se duvidasse da genuinidade dela.

— Não tem saída...

"Como não tem saída?"

— Nós subimos pelo maldito túnel até não ter mais pra onde ir.

— E tá muito quente aqui — Próton reclamou, sobre o ombro de Syrup. — Tipo insuportável.

— Devemos voltar?

"Não! Descer não é opção. Vocês precisam dar um jeito de sair daí agora mesmo! A maré tá subindo e, nesse caso, não é feita de água."

Por que você não disse isso antes?!

"Vocês já não estavam se entendendo. Se vocês se desesperassem, seria pior..."

— Porra, Dandelion!

— O que tá rolando? — Próton perguntou.

— Estamos presos dentro de um vulcão.

O quê?! — Próton e Henrique exclamaram juntos.

— Ah, não, senhor... — Próton avaliou a parede adiante. — Não mesmo.

— O que tá fazendo? — Syrup franziu o cenho.

— Se não temos mais como subir, nossa liberdade tá do outro lado dessa parede. — Próton marcou um X numa pequena região, com uma das pontas irregulares do machado. — Atira aqui.

— Ah, por favor... Preciso mesmo dizer que uma bala de fuzil não vai abrir um buraco grande o bastante pra sairmos?

— Confia em mim. Atira.

Talvez por estar cansado demais para discutir, Syrup simplesmente atendeu ao pedido. O barulho surtiu mais efeito do que o impacto da bala em si. O eco incentivou a rachadura formada a se alastrar pela parede.

Próton estava otimista, tanto que despertou a desconfiança de Henrique.

— Você tem uma bomba ou algo do tipo pra demolir essa parede?

— Algo do tipo.

De olhos fechados, Próton imergiu em concentração.

— O que tá fazendo?

Uma faísca azulada nasceu, correndo da empunhadura até a extremidade da lâmina negra. Mais um instante, e o poder visível tomou o machado de forma contínua.

— Saiam da frente!

O aviso de Próton não era questionável. A tremenda atividade na lâmina se espalhava no ar. O machado nem chegou a tocar o alvo, pois a energia antecedeu o golpe e destruiu a parede rochosa, numa abertura de não menos do que três metros de diâmetro.

Contudo, o estrago não parou por ali. Os garotos tiveram que se desviar das grandes pedras que desabavam do teto e se afastar da caverna o mais rápido possível.

Enfim, numa distância segura, eles pararam, e a sensação de adrenalina começou a baixar. A curiosidade de Syrup não esperou que ele recuperasse o fôlego.

— Como você fez aquilo?

— Não sei explicar.

Estava claro na expressão de Henrique que não acreditava muito na resposta de Próton. No entanto, não fazia parte de seus planos perder tempo discutindo, ou pelo menos não sobre aquilo. A falta da arma de fogo de Syrup lhe chamou mais a atenção.

— Você deixou o fuzil pra trás?

— Não vou ficar carregando um fuzil sem munição pra cima e pra baixo. Pesa pra cacete.

— Você só tinha mais uma bala?

— Por que você acha que atirei só mais uma vez?

— Seu desgraçado... — Henrique não parecia de fato impressionado. — Você ficou ameaçando nós dois com uma única bala?

— Provavelmente eu só precisaria matar um. Mas, caso precisasse matar o outro, eu o faria na porrada. Por que tá reclamando?

Diante do que se iniciava, Próton suspirou e atendeu ao chamado de Dandelion.

"Vocês estão bem?"

Estamos.

"Por que ninguém mais me atende?"

— Os outros estão ocupados demais querendo se matar.

"Se mudaram de foco, é sinal de que conseguiram sair. Que bom... Vocês devem estar na alameda carbonizada agora, correto?"

Próton reparou no caminho repleto de árvores enormes. Com aspecto de carvão queimado, os numerosos galhos compridos formavam o teto arqueado metros acima do grupo. O cheiro forte era como o de um incêndio de algum material tóxico.

— Que nome descritivo.

"Sigam em frente até as penhas e me esperem chegar. Vou encontrar vocês lá."

— Positivo.

Obtida a nova instrução, Próton interrompeu o bate-boca dos companheiros de jornada.

— Pessoal, Dandelion disse que vai encontrar a gente logo ali. Então, vocês vão ter que parar agora ou ir discutindo no caminho.

Depois de um instante hesitante, eles continuaram a caminhada em silêncio. Não demorou muito até alcançarem o local indicado.

O fim da trilha permitia a visão ampla dos tons mais quentes de laranja e vermelho da massa luminescente que assumia o lugar das nuvens. A aparência orgânica prendeu a atenção do trio.

🔥😈🔥

Olá, leitor(a)!

Terceiro e último capítulo de degustação.

E aí? DUO é o seu tipo de aventura? Se sim, salve este livro em sua biblioteca e me siga para receber os avisos de pré-venda e lançamento.

Muito obrigada por sua leitura!

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