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LOBO

— Eu desejaria agradecer a todos vocês por terem vindo. — Enzo senta-se entre Rita e Verônica. Eles estão de frente aos demais.

— Não nos agradeça! Havia outro jeito? Temos que vir!— Fala Roberval Maciel — Precisamos alinhar todos os assuntos mesmo.

— Pelo menos a V. O. E. está salva da bancarrota por mais alguns meses. — Juliano Farias, fala com um pequeno sorriso nos lábios.

— Mas, vamos direto ao assunto, Sr. Enzo. — Começa Valquíria debruçando-se sobre a mesa. — Eu e a diretoria, continuamos reunidos ontem, e não aceitamos que um jovem como você, fique à frente de um conglomerado de empresas que valem bilhões de dólares. O senhor terá poder de opinar, lógico, mas, não estará na liderança das empresas.

Enzo, olha para todos. Sua serenidade está causando um certo incômodo. Rita percebe nos olhares, de quase todos, que estão articulados, iguais a uma mantilha, se preparando para atacar... Valquíria continua:

— Você não é seu pai. — Ela dá três batidas com a ponta de sua caneta sobre o "Risk-rabisque" — Foi muito comovente seu discurso sobre a origem da sua família, — Valquíria  vai falando com um tom irônico: — mas, comoção, não salva empresas, nem a projeta para o futuro.

— Se você observar nos últimos anos, — É a vez de Roberval voltar a falar. — a empresa tem crescido vertiginosamente! E não será um aventureiro, que só por ter o sobrenome Gonçalo, vai chegar aqui dando ordens.

— Bem, você pode até continuar na frente dos negócios, desde que indenize a todos. — Completa Juliano. — Se você comprar a minha parte, em dinheiro, pode ter certeza que saio e não incomodo mais.

Enzo, coloca as duas mãos sobre a mesa, e diz:

— Rita, faça conforme o senhor Juliano pediu. — A moça arregala os olhos para Enzo, sua voz inalterada e tranquila, incomoda até as duas... e ele continua: — Transfira para a conta pessoal dele, o valor atualizado das suas participações nas ações da empresa. — Rita engole seco. Ele realmente estava fazendo o que ela havia pensado. Enzo, volta seu olhar para o homem na sua diagonal, que está sem ação. — Sr. Juliano, acompanhe Rita até nossos advogados, para firmar seu acordo e felicidades. — Enzo, volta a olhar para o rosto de cada um, e pergunta — Mais alguém? Essa é a hora. Por que, depois, quem for ficar, vai dançar conforme a música que vou tocar.

Verônica abaixa a cabeça, sorrindo.

— Senhor Juliano, poderia me acompanhar? — Rita, já está em pé, com a porta aberta, o aguardando para sair. Ele, levanta-se, puxa com força seu blaser para baixo, ajeitando-o, seu corpo transpira ira. Antes dos dois saírem, Enzo fala com Rita:

— Rita, não demore, deixe-o lá e volte. Preciso de você aqui. — A secretaria executiva esboça um leve sorriso, abaixa a cabeça e sai. — Por favor, continuem.

— Não vamos ficar intimidados pelo seu dinheiro. — Roberval trinca os dentes enquanto fala. — Somos tão poderosos ou até mais que você.

Enzo, vira o computador para todos na sala e abre um gráfico.

— Pessoal, eu não tenho dúvidas da competência de todos. Sei também do amor que vocês têm por essa empresa, inclusive dos que estão mais exaltados. Na verdade, não estou aqui para fazer nada, sem a anuência de vocês, ou enfiar goela abaixo... Longe de fazer isso.

Rita volta à sala, pede licença, vai até uma TV de quarenta e duas polegadas, liga, volta e senta.

— Mas, preciso de vocês, e não é fácil dizer isso, depois de tanta animosidade recebida. Porém, aprendi com meus pais, que um homem nunca vai chegar sozinho a lugar nenhum. Porém, ando preocupado com uma parte da empresa, sei que estamos tendo lucro, e muito... Mas, a V. O. E. deixou-me particularmente preocupado. Não pelo débito em si, mas, pelo que pude analisar, a empresa aérea estava dando lucro.

— Não pode ser verdade! — Protesta Roberval. — Vimos todos os relatórios.

— Senhor Enzo, os números não mentem. — Valquíria fala com uma certeza inabalável.

— Os números podem ser manipulados.

— Meu rapaz, — Clodoaldo Magalhães interrompe: — Sua afirmação é muito pesada. Por que toda manipulação na informação de um resultado é crime. Como, também, toda acusação sem provas o é.

— Eu sei disso, mas, tenho documentos em minha mão, onde comprovam que estou falando a verdade.

Todos ajeitam-se nas cadeiras, e olham uns para os outros.

Enzo, pressiona duas vezes o botão "ENTER" do notebook, e os slides com os resultados começam a passar, inclusive na TV, que está ao lado direito da mesa.

— O que significa isso? — Pergunta Valquíria.

— São as rotas comerciais feitas pela nossa empresa. — Explica Enzo.

A diretoria volta a se olhar.

— Faturamos milhões de reais nesses trajetos. E como estão vendo, milhões em dinheiro apenas voando nessas quatro rotas: Amapá, Mato Grosso, Roraima e Amazonas.

— E qual o problema nessas rotas? — Pergunta Roberval.

— Aparentemente nenhum.

— Então, por que estamos falando delas?

— Por que falei, aparentemente... Eu obtive provas que estão usando nossa empresa aérea para lavagem de dinheiro.

Verônica e Rita, se entreolham. Elas não acreditam que Enzo disse isso.

— Eu já passei, todas as informações que tenho para a Polícia Federal. Como podem ver, o caso é muito sério. Um escândalo desses, pode ruir todo nosso conglomerado.

— Sim, verdade! Fez muito bem. — É a vez de Valquíria apoiar-se com seu lado esquerdo sobre a mesa. — Principalmente colocar a Polícia Federal a par da situação.

— Senhores, eu estou aqui para agregar e não separar... Valquíria, peço desculpas pela primeira impressão. Mas, precisava certificar-me de quem estava ou não do nosso lado. Rita, monitorou nesses últimos dois dias, os telefones de vocês.

— Ela nos grampeou? — Levanta-se Irritado André Carvalho, e Rita arregala os olhos com a citação do seu nome.

— Não, ela monitorou. E fez um ótimo trabalho, por que só assim pude saber, que a pessoa envolvida na lavagem de dinheiro, não está no nosso meio.

— Como assim? — Pergunta Valquíria.

— Ainda não posso revelar esse detalhe, fui proibido pela polícia, mas, o que me deixa tranquilo e em paz, é que o assassino, não está em nosso meio... A Polícia vai chegar nele.

Com a informação de Enzo, a diretoria entra numa aparente tranquilidade, voltando a conversarem sobre as próximas metas.

— Enzo, desejaríamos agradecer seu empenho em procurar esclarecer tudo, e nos deixar informados do que está acontecendo. — Roberval agradece e levanta-se.

— Não por isso. — Os dois apertam as mãos. — Estou esperando o delegado. Vou aguardar mais um pouco, agradeço pelo apoio.

Todos vão saindo, Verônica e Rita, vão acompanhando o cortejo para fora da sala.

— Valquíria, poderia desligar a TV e ficar mais um pouco? Porém, caso tenha algum compromisso, falaremos sobre a indústria de tecido depois.

— Não, há problemas. Pode ser agora. Eu fico.

Depois que todos saem, os dois ficam frente à frente. Valquíria acende um cigarro.

— Vou te confessar uma coisa... Você é mais inteligente do que pensava.

— Obrigado, não sei o porquê do elogio, mas aceito.

— Você blefou.

— Não entendi. — Enzo ajeita seu corpo para o lado. Apoiando o cotovelo no braço esquerdo da cadeira.

— Você não tem nada. Está blefando. Mas, pelo menos apaziguou os ânimos e lhe deu mais tempo.

— Você acredita nisso que está falando? — Enzo, levanta-se, pega água e uma xícara de café. — Servida?

— Não, obrigada.

— Valquíria, eu a chamei aqui, procurando facilitar as coisas para você. — Enzo, coloca sua atenção na Vice Presidente.

— Agora, quem não está entendendo sou eu. — O tom dela é irônico.

Enzo, sorve o café.

— Você está demitida.

Valquíria gargalha.

— E por que estou sendo demitida?

— Conspiração e assassinato.

— Você só pode está de brincadeira. E tenha certeza que vou até as últimas consequências, nesse seu devaneio.

— Não estou, e acredite quando digo que não estou. Nas últimas horas pensei muito: O que fazer com você? O pensamento que mais vem na minha cabeça é fazer justiça com as próprias mãos. — Enzo, bebe um pouco de água. — Mas, não vou fazer justiça com as próprias mãos. Não vou sujar minha vida com seu sangue.

— Você não está falando sério!

Enzo, tira um papel de dentro da pasta.

— Aqui está seu pedido de demissão.

— Seu filha de uma puta, arrogante. — Nogueira entra pela outra porta, contrária aonde Enzo está sentado, trazido por Gisele, a secretaria da diretoria:

— Desculpas, atrapalho? — O senador percebe o ódio transitando pelo ar.

— Não, Senador... Pode entrar. Amigos sempre são bem vindos.

— Eu não vou assinar merda nenhuma... Não tenho medo de você! — Valquíria começa a gritar. — Achar que seria capaz de matar toda sua família... Você me enoja.

— Eu, acho melhor voltar outra hora. — O senador fala recuando um pouco, ficando quase, lado a lado com Valquíria. — Enzo, se você me der licença.

— Senador, fique onde está, e deixe do seu joguinho... Os jatos, que você está alugando, através da empresa de fachada de Lafayette, não decolam amanhã. Toda a mercadoria que está dentro deles, acabei de confiscar. Ninguém toca em nada, sem minha ordem.

— Você enlouqueceu? — Pergunta Valquíria.

— Não sei do que você está falando. — O senador, olha-o seriamente.

Valquíria recua, ela sente sua testa suar. A frieza com a qual Enzo falou, lhe deixa parada... Sem ação. E ainda fica mais nervosa ao ver Lafayette entrando pelo mesmo lado que o Nogueira entrou.

— Enzo, que porra está acontecendo? Minhas mercadorias estão todas presas no hangar! — Lafayette chega esmurrando a mesa. Enzo, só faz inclinar a cabeça para o lado, sorve mais um pouco de água e deixa o copo ao lado do computador.

— Eu não preciso ficar aqui e ficar escutando suas baboseiras. — Nogueira, fala com cara de poucos amigos.

— Senador, meu pai confiava no senhor. Você sempre foi bem vindo lá em casa. — Enzo levanta-se. — Mas, por pura ganância, os três mataram minha família.

— Eu não vou ficar escutando essas baboseiras! — Fala o Senador, pegando na porta de vidro. Está fechada.

— Nogueira, há três dias, peguei uma ligação sua para Valquíria.

— Isso não prova nada. Temos negócios.

— Realmente, não prova nada, se, não existissem gravações, onde o senhor culpa a Valquíria pelo problema, chamado Enzo.

— Isso é impossível. É crime federal grampear telefone de um senador!

— Mas, não foi o seu! Foi o dela. Ela ligou pelo da empresa para você é Lafayette. — Enzo sorri cinicamente.

— Seu filha de uma puta! — Lafayette, é segurado pelo braço por Valquíria.

— Lafayette, acredite, no que vou te falar... — Enzo mira seu olhar nos olhos de Lafayette. — Eu juro pelos meus pais, que, mais um xingamento seu, contra minha mãe, seus dentes vão sair pelo seu cu. — Enzo, levanta-se.

— Eu não tenho medo de você!

— Mas, deveria. Acredite Lafayette, você deveria. Fico irritado só em pensar que tramaram tudo, na verdade, era para meu irmão ficar vivo... Mas, ele embarcou. Mataram meu pai, por que ele descobriu que estavam transportando drogas no nossos aviões.

Os três ficam mudos. Estáticos.

— Nogueira, — Enzo, ainda em pé continua: — com sua imunidade parlamentar, terceiriza o serviço pela empresa de Lafayette, que aluga meus jatos. O dinheiro, sai daqui, para todos esses destinos, mostrados aqui no computador e volta com drogas para abastecer a capital. Só não entendo como meu irmão entrou nessa? Ele, não precisava disso.

— Você não sabe de nada! — Afirma Nogueira.

— Sei do vídeo íntimo que vocês têm do meu irmão, e devem o ter chantageado com esse material. Mas, como estou falando desde hoje, a polícia vai chegar em todos vocês.

— Não Enzo, a polícia nunca chegará aqui. Nunca descobrirá nada. — Valquíria fala sorrindo. — Realmente a gorda fez um trabalho excelente em tão pouco tempo. É, a subestimei... Mas, não vou fazer isso de novo.

Nogueira puxa a cadeira, senta e começa a falar:

— Enzo, podemos ganhar muito dinheiro com o tráfico de drogas, armas ou até mesmo de órgãos. Você, está certo... Minha imunidade parlamentar não vai me deixar nem ir para cadeia. Fora, que, as suas denúncias serão travadas, bloqueadas em todas as instâncias jurídicas.

Lafayette sorri, e diz:

— Sim, é verdade... Você tem dinheiro, mas, aguenta na justiça uns cinco anos, dez? Talvez. Fora, que nós temos influência.

— Além do que, meu caro rapaz, já imaginou dormir à noite sem saber se vai acordar... Quem sabe, sofrer um acidente de carro. — Nogueira junta as duas mãos sobre a mesa.

— Não sei Nogueira, daria muito na vista... — Simplifica Valquíria. — Enzo gosta de fazer um rodízio de mulheres, já imaginou, estampada na manchete principal dos jornais: "Jovem Executivo, herdeiro da família Gonçalo, morreu de overdose durante uma noite regada de muito sexo, drogas e Rock in Rolls."

— Enzo, — A fala volta para Nogueira. — As pessoas que representamos não vão deixar barato se não cooperar. E antes que eles nos matem, faremos com você, o mesmo que fizemos com seus pais. Sim, seu pai descobriu, não colaborou... Achou que poderia nos enfrentar.

Enzo, junta suas duas mãos na frente da boca.

— O que vai ser garoto? — Pergunta o senador.

— Lafayette, desde aquele dia que transei com sua mulher, vocês já estavam com tudo orquestrado. — Enzo, relembra o fato.

— Sim, verdade. Você era a isca, mas é hétero, e mesmo, se fosse bissexual, não teria pudor. Mas, seu irmão não... Ele, gostou quando comi o rabo dele.

Enzo, fecha os punhos. Respira.

— Saiam da minha sala. — Ordena Enzo, sentando na cadeira. Sua voz falta com a ira que está sentindo.

— Bem, meu rapaz... Você sabe do meu telefone. — Avisa o senador. — Sugiro que libere os jatos amanhã. — Ele, para ao lado de Enzo e diz: — Sabe, meu rapaz... Coelho em terra de Lobo, vira petisco.

Os três caminham até a porta sorrindo, abrem e saem, deixando Enzo sentado sozinho.

Ele sorri...

Todos os funcionários, que trabalham nas estações departamentais, estão olhando para os três, já fora da sala. Eles não entendem o que está acontecendo.

Valquíria olha para uma TV que está pendurada e vê a imagem seria de Enzo na tela, sendo transmitida pelo computador dele, o que estava, a pouco, mostrando as rotas.

Depois, ela vai olhando em volta, e observa que os computadores nas mesas dos funcionários, também estão com a imagem de Enzo, em tempo real.

Nogueira olha para Lafayette, os dois não compreendem o porquê de Valquíria está falando baixinho: "Filho de uma puta".

Enzo, limpa a garganta.

— Valquíria, que porra está acontecendo? — Pergunta o Senador.

— Tudo o que falávamos lá dentro, estava sendo transmitido, pelo camera do computador de Enzo, aqui fora, nos computadores, TVs. do andar...  Tudo! E se brincar no prédio todo. — Ela olha com os olhos arregalados para os dois.

Enzo limpa a garganta mais alto, enquanto todos os funcionários, olham para os três, como se fosse fuzila-los.

— Senador, obrigado por ter vindo, e como o senhor mesmo disse: "Coelho, em terra de lobo vira petisco."

Lafayette coloca a mão na cabeça e diz:

— Nós vamos morrer!

— Não senhores, estão presos. Vocês terão direito a uma ligação, tenham calma, ou tudo o que vocês falarem aqui, poderá ser usado, contra vocês no tribunal. — Explica o policial Federal Janderson, que está acompanhado com mais quatro agentes.

— Eu sou um senador da república, seu imbecil.

— Sobe qual acusação vocês estão nos prendendo? — Pergunta Lafayette, empurrando o policial.

— Senhor, peço que colabore, todos nós estávamos aqui, durante suas declarações. — Explica Janderson.

Os três são levados para fora da empresa, direto para delegacia.

Enzo, sai da sala. Os funcionários e a diretoria o aplaude.

Ele, fica com os olhos marejados. A vontade era de explodir de alegria.

Todos, querem apertar a mão dele.

Rita, aproxima-se e pergunta:

— Como você sabia de tudo aquilo?

— Helena, ela contou tudo. Há dois dias atrás, escutou toda conversa, por trás da porta do quarto. Hoje, me procurou para contar tudo.

Verônica franze o cenho.

— Qual foi o mistério com o horário da reunião? — Verônica pergunta o abraçando.

— Não entendi.

— Quando disse que a reunião seria as quatorze e dez.

Enzo sorri.

— É que num sonho, meu pai falava um número, que tem um significado especial. Ele dizia: 41:10... 14:10, entendeu?

— Enzo, não acredito que você jogou sua vida, por causa de uma suposta coincidência extra-sensorial? — Pergunta Verônica espantada.

— Meninas, vamos jantar. Estou com fome. Eu pago.

— Acho bom mesmo. — Diz Rita, dando uma piscadela para os dois.

Eles saem abraçados.

Nas suas relações sexuais
Use camisinha.
D-DOG é uma ficção.

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