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LEGADO

— Senhores, — Enzo volta a falar olhando para todos. — Desejaria pegar mais informações sobre nossa empresa.

— E por que você acha que devemos lhe dizer alguma coisa? — Pergunta Roberval.

— Sim, verdade! Roberval está certo. — Gilberto Santos se debruça sobre a mesa, olhando como quem está vendo, diante de si, um inimigo mortal. — Você chega hoje, pagando de salvador da pátria, empurrando uma contratação, de uma diretoria estratégica, por goela a baixo.

— Senhores, — Valquíria interrompe a sabatina. — Talvez estejamos de frente à um prodígio de pessoa. Uma liderança única nesse mundo, e de fato, ele é detentor dos cinquenta por cento do Conglomerado, e apenas por isso, precisamos passar as informações que ele possa pedir.

— Obrigado pela gentileza de todos. Mas, desejaria entender o que está acontecendo com a empresa aérea. Os jornalistas fizeram perguntas pertinentes e incômodas, das quais não soube responder. — Enzo, apoia sua mão direita no braço da cadeia em couro preto.

— Enzo, a verdade é que a V. O. E vem amargando prejuízos gigantescos. No último trimestre, as vendas caíram o montante de vinte por cento, se comparado, o mesmo período no ano passado. Fora, as quedas nos aluguéis dos jatos.

— E, a o que deve-se essa queda nas vendas?

— Concorrência dos franceses. Os jatos deles, estão com preços bem mais competitivos, mais modernos... Eles têm um portfólio de dar inveja. — Valquíria responde, abrindo uma garrafa de água mineral.

— O que meu pai achava disso tudo?

— Enzo, ele estava para abrir o capital da V. O. E. para o mercado externo. — Valquíria fala e levanta-se para pegar um pouco de café e continua: — Na verdade, antes da terrível tragédia, — Ela sorve o café em pé, olhando para Enzo. — Ele e seu irmão divergiram da decisão.

— Como divergiram?

— Seu pai, inicialmente, desejava abrir o capital da empresa para Sociedade Anônima, mas, nos últimos meses, ele desistiu. O Enrico, que estava capitaneando a ideia, ficou muito irado, e eles discutiram!

— Engraçado, não sabia disso! Muito Estranho.

— Acho, que eles não falariam algo de tamanha responsabilidade com você. — Valquíria senta-se.

— Verdade, pode ser. Mas, não acho estranho eles discutirem. Você não tem ideia de quantas brigas presenciei, mas, meu pai ficar contra a modernização da empresa... Isso é muito estranho. — Enzo, olha à caneta.

— Então, vejo que você está entendendo que abrir a empresa, para o mercado das ações injetaria dinheiro e salvaria a V. O. E. .

— Talvez sim, talvez não. Se estamos perdendo a dianteira para uma multinacional francesa, poderia ser uma faca de dois gumes. E o que deveria ser uma salvação, poderia ser mais uma derrocada, dependeria muito de quem injetasse o dinheiro nas compras das ações. — Enzo, olha para Verônica. Valquíria franze o cenho. — Qual o valor que a empresa aérea precisa para não se abrir ao capital externo?

— Quatro bilhões de dólares. A questão Enzo, é que precisamos até hoje de pelo menos um bilhão. — Valquíria bate com a ponta da caneta duas vezes na mesa. — E não temos!

— Hum, isso é muita grana!

— Sim, de fato o é.

— E por que não fazemos aporte de capital? Somos dezoito aqui, se cada um disponibilizar cem milhões... Salvamos a V. O. E e podemos começar a pensar na vanguarda das operações a jato. — Pergunta e Argumenta o herdeiros da família Gonçalo, já dando, possivelmente uma solução.

— O problema, é que até os tramites legais da justiça, reconhecendo o conselho ou você como a nova presidência do Conglomerado, não podemos manipular os bens de todos para salvar uma das nossas, da falência.

— O problema não é o dinheiro, mas o tempo! — Enzo, chega à conclusão com as duas mãos na boca, como se estivesse fazendo uma reza, olhando todos nos olhos.

— Bingo! Isso mesmo! Mas, não se preocupe... A direção da V. O. E ainda será nossa. Não vou deixar a empresa ir à falência. — Valquíria tenta estimular positivamente a situação.

— A grande questão Enzo, — Roberval volta a falar, se deliciando com a cara de Enzo. — É que, não estamos disposto a salvar a empresa aérea. Ela só está dando prejuízos. Uma atrás do outro.

— Esses números estão corretos? — Verônica se pronuncia, perguntando.

— Diga-me você! Foi sua análise de mercado e valores, bem como sua auditoria que ditaram os rumos até aqui. — Valquíria usa um tom sarcástico na sua indagação.

— Valquíria, tenho que concordar que os números pelos quais trabalhei, nos trouxeram até aqui, mas, não foram com esses números que trabalhei.

Enzo, olha de lado. Sem movimentar todo seu rosto.

— Poderia ser mais clara, Verônica? — Enzo, vira-se com a cadeira.

— Como uma empresa que fez, pelo menos nesses registros de resumo de resultados, somente analisando o consumo de combustível, o montante de vinte milhões de galões por mês, está quebrando? Por que se trabalho com a proporção de apenas dez vez mais, para cada litro usado, na locação, a empresa já se pagava.

Valquíria franze o cenho, e Verônica continua:

— Só estou pegando um vetor simples de resultado. — Ela, Verônica, agora é quem vira-se para Enzo. Seus olhos falam uma infinidade de coisas. — Sendo assim, não entendo por que a conta não fecha. E daí, posso ter, no mínimo três opiniões passando na minha cabeça: A primeira é má administração, a segunda lavagem de dinheiro e a terceira, desvio de receita. — A moça suspira: — Enzo, podem ter ocorrido mais algumas situações, porém, preciso de um tempo que não temos.

— Entendi. Senhores, — Enzo, vira-se para os demais sócios. — A minha família, começou no século passado desbravando mato. Terras. Éramos, no início, apenas caçadores. Logo, para o comércio das peles foi um pulo. Porém não paramos... Depois que meus antepassados tiravam as peles, vendiam as carnes dos amimais. — Enzo, levanta-se e pega uma xícara grande de café. — Com, isso, entramos no embrião das vendas de tecidos e no mercado de carne. Porém, meus familiares foram produzindo mais riquezas com o suor deles... Defenderam suas terras dos cangaçeiros, pracinhas, e até da caravana de Prestes... Foram anos difíceis, duros, de seca e ausência de governo. O Nordeste era esquecido... Porém, meu avô, herdou todas as lojas de tecido do interior, bem como os açougues. Meu pai, o homem que está naquela foto, chegou à conclusão, que não adiantava ir para a capital, se, não estávamos na vanguarda entre meus conterrâneos no sertão, do interior. E, por fim, ele chegou na capital Recife, depois de conquistar o interior. Com sua imensa habilidade e visão de negócio, depois de perder o medo e fazer sua primeira viagem de avião, decide começar um novo empreendimento, e novamente, antes de tentar ganhar o Nordeste... Começou pela capital... E o restante da História, e que deu origem a tudo isso que estamos vivendo, a toda nossa fortuna, vocês conhecem e participaram. — Enzo pega um pouco mais de café. — Agora, por algum motivo... A galinha dos ovos de ouro está se dirigindo para o abate. É isso mesmo?

— Se, você ver por esse lado... — Valquíria, interrompe Enzo. Ele ajeita o colarinho da camisa e continua:

— Vocês deveriam ter levado o legado do meu pai com mais seriedade. — Ele sorve o café depois de ter falado essa frase. — Vocês estão tentando destruir o sonho dele... E vou descobrir como e o porquê como chegamos até aqui, mas, não se preocupem com a vida financeira da V. O. E — Enzo coloca a xícara sobre a mesa. — Eu vou bancar o bilhão de hoje.

Valquíria fica sem uma gota de sangue na face:

"Puta merda! Estou fodida!"

— Verônica, tire a V. O. E da liquidação. E senhores, não se esqueçam do dia de hoje, por que não me esquecerei. Meu dia está apenas começando e vou até as últimas consequências para saber a verdade. Peço licença a todos.

Enzo, fecha o blaser, puxa a cadeira para Verônica levantar-se, que pede licença aos presentes, com o coração vibrando por está vendo a cara insossa de todos os que estão sentados nas cadeiras.

Ele, espera ela passar, e a segue deixando a porta de vidro sepultar os desejos obscuros dos envolvidos.

Não transe sem camisinha.
Sua vida não é ficção.

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