ENCONTROS
Samantha acorda pela manhã com um par de olhos, cheios de paixão, fixados nela.
— Por que você está me olhando assim?— Enzo, alisa-lhe o rosto, a abraçando, e responde:
— Não consigo parar de te olhar... Eu deveria ter feito a noite mais especial. — Dispara ele, não muito satisfeito consigo.
— Mais? Como assim? — Samantha, afasta-se um pouco dos braços dele. — Eu amei a noite passada. Não entendi, essa sua colocação.
— Passei os últimos meses com você na minha cabeça, fazendo planos, caso, algum dia ficássemos juntos, quando isso acontece, estava tão focado com o sexo, que a noite poderia ter sido melhor. — Ele continua a olhando, depois vai descendo seus olhos, pelo corpo nu de Samantha.
— Olha meu "gude-gude" lindo, eu amei nossa noite! — Samantha faz córsega nas axilas de Enzo. Ele abaixa o braço sorrindo, a envolvendo contra seu corpo novamente. — Você é perfeito. — Como pode ser isso? — Reclama Samantha.
— São seus olhos meu amor. Mas, sinceridade? Eu não consigo tirar os olhos de você, e quando recitei Nando Reis, Luz dos Olhos, naquele dia, estava expressando a erupção de sentimentos que há dentro de mim, quando te vejo.
Samantha abaixa a cabeça, suspira e o abraça novamente, sua fisionomia ficou triste.
— Desculpas, — Enzo percebe que sua lembrança, a levou para um período que estava feliz, namorando. — Se, te fiz lembrar de algo...
Um dedo indicador, é colocado na boca de Enzo, pedindo silêncio.
— Não se desculpe... Você não teve culpa! É que lembrei de um poema que li ontem no livro "Eu amo you". que tem por título: O Amor...(Esse poema está no meu livro, Eu amo You, aqui no Wattpad)
— E, o poema fala sobre o que? — Pergunta Enzo, colocado sua mão para apoiar sua cabeça.
— Como posso explicar? O poema diz que o amor não bate nas portas, não avisa quando vai chegar, e o amor precisa do amor. Sabe o que mais me tocou? — Enzo balança cabeça negativamente. — Foi, quando li, que o amor desorganiza tudo, bagunça nossas ideias, ao mesmo tempo que concerta o que está quebrado. Você acha isso também?
Enzo, vira-se para Samantha, alisando os cachos dos seus cabelos e diz:
— Eu acho que você já amou e eu não. Acho lindo, essa entrega emocional, única, que lhe é tão própria.
— E você nunca amou? — Pergunta Samantha, passando seus dedos, subindo e descendo pelo corpo nu de Enzo.
— Se, amar é tudo isso que você está falando, devo dizer que amo todas as mulheres, gosto de fazê-las e vê-las felizes. — É a vez dele acariciar o espaço entre o umbigo e o sexo dela. — Porém, desde o momento que te vi, minha cabeça só pensa em você. — Enzo a beija na testa. — E, talvez por isso, tenha ficado chateado comigo, por não ter lhe dado uma noite de princesa.
— Mas, eu sei que teremos outras noites. — Ela segura o sexo de Enzo, que lateja em sua mão. — Delícia. — Os dois se beijam.
Enzo, desce até as coxas de Samantha. Ela mexe-se para cima, ao sentir os lábios dele, beijarem seu sexo, e mais ainda, quando sente a boca dele, molhar toda sua vulva... Com a língua, brincando com seu clítoris.
— Puta Merda, — Ela sobe mais, e enterra a cabeça de Enzo, mais para baixo. — Assim, eu endoido! — Reclama Samantha.
Ele, para com a boca dentro dela, olha com jeito sacana para Samantha e morde de leve, o clitóris, puxando-o um pouco para trás, depois o solta, lambendo-o e chupando.
— Porra Enzo! — Samantha cobre seu rosto com o lençol de linho branco, e abre-se toda, para receber mais chupadas e pressões da boca dele, dentro dela.
Enzo, enterra a língua, a colocando dentro da vulva, e sobe... Chupa o clitóris novamente, enquanto, massageia os seios, os apertando com desejo.
— Ahhh, — Samantha geme. — Ele, como quem pega uma bandeja de prata, a levanta pelo bumbum, aproximando ainda mais o sexo dela na sua cara. — Eu vou gozar, puta que pariu... Essa língua, com essa chapadinha... E-eu vou,,, V-vou, gozar. — Samantha goza na boca de Enzo, que olha com malícia para seu lindo rosto vermelho de tesão. — O que você vai fazer?
— Meu pau quer você e a sua bundinha.
— Porra, assim? Sem um lubrificante? Ele vai me foder toda!
— Minha princesa, — Enzo, com carinho a coloca de lado, como se fossem dormir de concha. Ele coloca o quadril de Samantha, sobre sua perna esquerda, e deixa a sua perna direita como apoio, para controlar o sexo anal, com o menor incômodo possível para ela. Ele, trás a mão direita dela, para o seu quadril e continua: — Você, é que vai dizer com qual força quer ser comida. — Enzo, fala perto do ouvido de Samantha, que balança a cabeça positivamente, olha para ele de lado... E vai o puxando para dentro de si.
— Hum... Calma.
— Princesa, é com você... Relaxe, confie. — Ela, nunca havia feito, sexo anal com um homem, logo, Sammy vai fazendo como Enzo está sugerindo.
Samantha, vai puxando Enzo para si, enquanto ela, vai empinando e empurrando seu bumbum contra o pênis dele.
Samantha geme.
— Delícia, — Ela força um pouquinho, Enzo, empurra de acordo com a força que ela o puxa. — Isso, vai amor.... Pode colocar mais. — Samantha pede, mexendo-se.
— Isso gostosa... — Fala Enzo, puxando um lado do bumbum, para ver a estocada. — Estou parado, isso, come todo meu pau. — Samantha empurra seu bumbum, até ela colocar o pênis todo para dentro, e com Enzo parado, ela começa a movimentar-se e remexer o quadril.
— Porra que delícia. — Enzo, da-lhe uma palmada na vulva dela, bem encima do clitóris: — Por que estou apanhando assim? — Samantha pergunta com cinismo.
— Por que seu cuzinho, fadinha, está um espetáculo... Merece apanhar na sua bocetinha.
— Ela merece apanhar assim?
— Sim, fadinha. Sua bocetinha apanha assim, por que ela é malvada comigo... Me deixa louco.
Enzo, aumenta a velocidade, ao estocar o ânus de Samantha, e da-lhe outra palmada, na sua vulva, com um pouco mais de força.
— Isso... Gostoso, maltrata... Come meu cuzinho e dá uma surra na minha boceta. — Enzo a prende mais de lado, e vai empurrando o pênis mais para dentro... Ela vai ficando mais excitada, com as palmadas na seu sexo aberta, e com Enzo a penetrando por trás. — Caralho...
— O que foi fadinha?
— Mete com mais força! — Pede o segurando pela coxa dele. — Vai... Me come toda. Aí... Come, ele está apertadinho... E pronto pra você foder com ele!
Enzo, a segura por trás, pelos ombros, e vai estocando com mais força... para, tira e entra com mais força.
— Isso... Gostoso do caralho, faz meu cú gozar! — Samantha se agarra a um travesseiro e começa a morder com o prazer.
— Eu.. Vou g-gozar de novo... E-eu vou... — Ela, grita com o gozo de ter o pênis todo dentro dela, e depois ao sentir sendo lavada com o jato quente de porra dentro dela.
Eles ficam abraçados... O corpo colado. Ela vira o rosto, e recebe um beijo de língua de Enzo.
— Amor, tenho que ir trabalhar, vou tomar banho e faço um café para nós dois. — Avisa, Enzo, levantando-se e antes de ir para o banheiro, Samantha o pega pela mão esquerda:
— Amei meu bom dia! Tem certeza que vai mesmo?
Ele senta na cama:
— Sim, preciso ir. — Enzo, passa sua mão nos cabelos de Samantha e sorri cinicamente para ela: — Mas, não vá embora. Vou fazer um jantar especial quando voltar.
A campanha do apartamento toca quando Enzo e Samantha estão na cozinha.
— Quem será? — Pergunta Samantha .
— Esse horário? É o porteiro trazendo o jornal. — Enzo, levanta-se, e abre a porta:
— Helena? — A voz dele é de total surpresa. — Por favor entre. — Enzo, a abraça. Ela, passa a mão no rosto dele, e não se contém e fica emocionada.
Samantha escuta a voz da ex-futura sogra e suas mãos gelam, e suam. Sem querer, ela bate na xícara que cai e quebra.
— Você está acompanhado.— Helena sentencia com a voz, — Eu já suspeitava.
— Sim, estou. Mas, o que aconteceu? — Enzo a puxa para sentar.
— Posso fumar?
— Claro que sim. Você está nervosa.
— Depois que fumar eu vou embora, mas precisamos conversar.
— Eu estou de saída, vou para a empresa agora, podemos ir juntos e você fala o que está lhe afligindo.
Helena, dá uma tragada no cigarro de uma vez só e joga a fumaça para cima. Suas mãos tremem, Enzo percebe, mas, procura a deixar confortável sem perguntas.
— A moça não vai sair da cozinha? Eu a conheço?
— Sim, você a conhece.
— Hum, okay. Parei as perguntas.
— Você sabe que nunca fiquei incomodado com perguntas.
Eles se olham.
— Como pode ser isso? — Helena passa a mão no rosto de Enzo. — Você ficar mais bonito.
Enzo sorri pelo canto da boca.
— São seu olhos Helena... Você é sempre uma dama.
— Sabe o que me deixa feliz?
— Não tenho a mínima ideia. — Helena segura nas mãos de Enzo, ao receber a resposta dele.
— É que você escutou meus conselhos.
— Sim, verdade. Obrigado. — Enzo agradece, ajeitando o cabelo de Helena, que está se referindo aos concelhos que ela o deu, sobre as como tratá-las.
Samantha vai escutando a conversa e coloca a mão na boca, lembrando-se o que Luana sempre falava.
Várias vezes, ela chegou a comentar que tinha certeza que sua mãe saía com alguém, com um amante.
Mas, o que está deixando Samantha pasma, é que, o amante de Helena, Enzo, é filho dos melhores amigos da família do senador Nogueira.
— Você, — Helena continua. — sabe tudo o que estou passando e que ainda passo com o Nogueira. — Ela, amassa elegantemente o cigarro no cinzeiro, e para abruptamente a frase: — Bem, precisamos ir. Preciso desabafar. — A mulher do senador olha para Enzo, marejando os olhos.
— Espero que ele não tenha machucado você... Acredito que ele não seria doido. — Enzo, cerra os olhos.
Helena, levanta-se, vai até a cozinha.
Seus olhos, por mais que procurem segurar a surpresa, mesmo assim, ainda pisca alguma vezes, processando a ideia de quem está vendo: a ex de sua filha parada ali, encostada na cozinha.
— Samantha, bom dia.
— Bom dia Dona Helena.
As duas se observam, pelo que parece ser incontáveis segundos.
— Helena, — Enzo aparece ao lado da mulher do senador a chamando. — Vamos, precisamos ir.
— Sim. Verdade.
Ao chegar na porta, Helena volta até a cozinha. Samantha está de cabeça baixa, pensando no que Helena poderia achar? Se era uma coisa que não gostava, era o de ser, mal interpretada.
— Samantha, — Helena está frente à frente com Samantha. — Cuide bem dele... Ele vai precisar. — Dito isso, Helena vai até a porta, passa por Enzo que fecha a porta atrás de si.
Samantha bebe um imenso copo de água gelada.
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