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Sem forças.


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Mais um dia...
Desde cedo, Anthony está de pé. A insônia está cada dia pior. O silêncio do apartamento o entristece.
Ele se apronta para tentar ir ao escritório mais uma vez, assim como prometeu para seus pais.

Sempre foi fascinado por medicina, mas enquanto não terminava a faculdade para exercer a função, ia ajudar na empresa da família. Ele não poderia negar isso a seus pais, já que de lá é que saia o dinheiro que pagava suas despesas, que não lhe eram baratas.

Mas sente que talvez hoje, assim como os outros dias, também não consiga chegar no escritório. Sua dificuldade é que tudo naquele lugar o faz lembrar de Guilherme, então quando vai, do meio do caminho sempre volta e para em um bar, desfazendo sua rota.

Caminha pelo quarto a passos lentos, se aproximando da mesa de cabeceira, de cor escura, ao lado da cama. Pega o porta retrato e aproxima do rosto. Na imagem ele está ao lado de Guilherme. Nesse momento, ele pareceu ter sido levado para dentro da foto, exatamente naquele dia em que a tiraram. Os sorrisos estampados em seus rostos mostram o quanto estavam felizes.

Respira fundo, fechando os olhos, depois coloca a foto no lugar, então ao sair do quarto tentando dar o nó em sua gravata, encontra Teddy, deitadinho no corredor. Suas orelhas encostam no chão, seus olhos grandes e brilhantes estão em sua direção ansiando por um pouco de atenção, naquele apartamento tão silencioso.

- É amiguinho. Eu não tenho tanta animação para passear com você, mas já te arranjei companhia - comenta erguendo as sobrancelhas e jeito pensativo.

Seus pensamentos são interrompidos pelo som do interfone, Érika chegou, então se apressa em abrir a porta, ainda terminando de fazer o nó em sua gravata, já pronto pra sair.

A garota o cumprimenta e pelo canto dos olhos, ela observa seu terno cinza bem alinhado e uma camisa branca por baixo. Se convence que definitivamente ele fica bem atraente de terno.

Esse estilo finalmente está combinando. Parece ter sido feito para ele, e por um bom alfaiate. Seus cabelos castanhos claros, estão bem penteados para trás, deixando-o com um jeito extremamente sexy.

Logo em seguida, Teddy corre ao seu encontro, numa felicidade sem tamanho. Anthony percebe que mesmo com o friozinho, Érika veste um moletom de malha fina e dessa vez, usa tênis branco.

- Parece que para eles, não tem tempo ruim - comenta o rapaz, tentando disfarçar sua ansiedade em ir para o escritório, enquanto arruma suas coisas.

- É, tem razão - responde ela, abaixada, acariciando o pelo macio do filhote, com carinho.

- Eu não vou poder te passar as tarefas com o Teddy, já era para eu estar no escritório! - Anthony olha para seu relógio, preocupado. - Mas eu anotei tudo em um papel que... estava por aqui... - Procura, apressado. - Olha minhas coisas sempre ficam em seus devidos lugares, mas ultimamente está difícil!...

- Ah que ótimo! - Érika se levanta revirando os olhos - Espera. Me empresta seu celular. -
Ela estende a mão, Anthony pega em seu bolso e lhe entrega. - Hum!... Belo celular!

Elogia ela, seus olhos brilham e um sorriso de canto aparece em seus lábios ao ter um celular como esses em suas mãos.

- Pronto. Salvei meu número no seu celular - ela lhe entrega. - Vê se não fica me mandando mensagens! - Érika ergue o indicador em aviso. - Só me manda as tarefas.

Anthony pega o celular e o coloca no bolso se mostrando intrigado com o jeito tão espontâneo dela, mas respira fundo e resolve se concentrar. Pega as chaves e sai apressado.

Então a garota inicia sua tarefa, descendo com Teddy. O passeio foi melhor do que esperava. Agradável. Ela até que se divertiu. O cãozinho é animado, rodou pelos postes se enrolando todo. Mas não é culpa dele. Anthony não dá a atenção necessária para o bichinho. Érika ainda se pergunta o motivo de ele ter um cachorrinho se não se importa.

Depois de meia hora, a garota volta para o apartamento, abrindo a porta. Teddy corre e sobe no sofá se deitando sobre as patinhas, com os olhos nela. Érika caminha devagar em direção da enorme estante de livros de Anthony, passando os olhos com admiração.

Resolve retirar um, com calma, seu olhar fica interessado e sem perceber, inicia a leitura, sentada no carpete. Aproveita a claridade que entra pela porta da varanda e Teddy vem para perto dela.

Por volta de meia hora, uma surpresa. A porta do apartamento é destrancada bruscamente. Érika se levanta rápido, ao ver Anthony entrar, com uma cara péssima. A garota sente a apreensão tomar seu peito, afinal, ela não o conhece tão bem para ficar enfiada no apartamento dele, sem motivos, já que sua tarefa já foi feita.

Ele parece agitado, bate a porta e suspira pesado, está tenso. Tira o nó da gravata com força e passa os dedos por seus cabelos, desfazendo o penteado tão charmosamente ajeitado há pouco tempo.

- Olha, eu já tô indo, eu... só tava... - ela levanta a mão com o livro aberto em sua direção, ainda sem saber o que dizer.

- Tudo bem! - responde Anthony, a interrompendo rápido, com as mãos na cintura e sem olhar em seu rosto. - Eu não me preocupo se você só estava lendo... Escute, poderia cuidar da alimentação do Teddy, para mim? Eu não sei se... vou poder fazer isso... também.

O cachorrinho vai ao seu encontro, mas Anthony parece não dar a mínima. Passa a mão numa garrafa de whisky, ainda com expressão fechada, e caminha apressado em direção de seu quarto, batendo a porta com força. Érika se vira com olhar curioso, dessa vez queria muito saber o que aconteceu. Mas havia prometido a si mesma que não iria se envolver, então apenas cuida de Teddy. Da água e comida.

Após uns minutos, um som de piano vindo do quarto de Anthony, surpreende a garota. A fazendo levantar a cabeça com olhar atento e fica ali apenas ouvindo. Aquilo é realmente lindo.

Na verdade, nunca imaginou que Anthony, fosse tão bom nisso, mostrando ter um talento enorme, uma profundidade e uma leveza em cada nota, como se nascesse para isso.

Logo percebe que a melodia é extremamente melancólica, ecoando pela sala, e inevitávelmente sente-se tocada com isso, um aperto toma seu peito. Aquela música é triste demais. Como se Anthony estivesse descrevendo o que se passa com a sua alma nesse momento através de cada nota daquela melodia tão triste. Se dá conta de que alguma coisa o incomoda, mas resolve ignorar e ir embora.

- Até logo, Teddy... - Sua voz sai baixa, para com o cãozinho, antes de sair.

~~~•~~~

Passam-se os dias.

Érika continua com sua tarefa, às vezes não encontra Anthony no apartamento, outras vezes, apenas o vê trancado, tocando em seu piano.

Certa manhã, Anthony acorda com a campainha tocando várias vezes. Se levanta arrastado, apertando os olhos, com a mão na cabeça por causa da ressaca.

- Mãe? - Ele esfrega os cabelos bagunçados, pressionando os olhos com jeito sonolento.

Havia bebido muito na noite passada e nem sabia que horas foi para a cama.

- Passei para te levar para o escritório! - sua mãe entra rápido com expressão séria, parece sem paciência.

Está bem vestida, dentro de um conjunto social branco, de grife. Seus cabelos loiros estão soltos e tem os olhos bem marcados com maquiagem sobre uma aparência jovem. Digna de uma empresária bem sucedida.

- Não precisa, eu vou me trocar e vou mais tarde - senta-se no sofá, vestindo sua camisa.

- Você sempre diz isso, mas nós sabemos que não é verdade, Thony! Já faz tempo que você não aparece no escritório. E depois que veio morar sozinho, ficou pior! Não vou mais confiar!

Reclama, incomodada.

- Você nunca mais apareceu na mansão. E não adianta continuar pagando sua terapia, porque você nunca aparece nas consultas por causa do álcool. Já sabe o quanto nossa empresa é conhecida e da última vez, você apareceu lá completamente bêbado!

Ela reclama em voz alta e Anthony continua calado.

- Não vejo a hora de tudo isso acabar. Sabia que aquilo havia sido o motivo para um caos na nossa empresa?!

- Eu já disse que vou! - insiste se mostrando impaciente. - Vocês sempre souberam que minha escolha foi medicina, eu só ia no escritório para ajudar a família, mas agora vocês sabem que eu não... Tenho mais força alguma para voltar lá! - Se vira, com olhar pensativo e jeito desanimado.

- Mas você já saiu do curso de medicina duas vezes pra ficar aí sem fazer nada e a empresa precisa de você!

Sua mãe se aproxima dele e seus olhos mudam rápido, ficando tristes.

- Todos nós já voltamos às nossas rotinas, Thony. Até quando vai continuar agindo assim?! Você precisa seguir... Sei que é difícil, mas ainda assim, você precisa escolher aceitar...

- Vocês ainda se comportando como se nada tivesse acontecido! - Anthony a interrompe, com olhar cabisbaixo.

Sua mãe se cala e respira fundo, fechando os olhos. Depois abre olhando para ele:

- Você sabe que não é verdade... - ela nega, com olhar triste.

- Mas é o que parece! - Ele senta-se, esfregando as mãos no rosto, com jeito agitado. - Vocês sabem que eu não queria que fosse tão difícil assim para mim.

- Já chega! Não vou mais dar um tempo a você assim como seu tio me pediu. Amanhã, te quero às oito horas no escritório.

- Mãe, eu... Não consigo, então decidi que não vou mais tentar ir para o escritório! - rebate ele.

- E como é que as despesas desse apartamento vão ser pagas? Esqueceu que depois que você parou com tudo e não consegue mais ir para o escritório eu estou arcando com tudo isso?

Ela estende as mãos apontando para a enorme sala do apartamento:

- Chega! Se atrasar um minuto eu venho te buscar nem que seja amarrado! É assim que vai ser de agora em diante! - Ela suspira, virando e indo em direção da porta sem esperar a resposta.

Mas assim que abre, vê Érika e seus amigos se aproximando do apartamento.

- Bom dia, senhora. O Anthony se encontra? - pergunta Érika.

A mãe dele fica calada, parece não acreditar, enquanto passa os olhos medindo a garota de cima a baixo, com desprezo. Depois aperta os olhos e engole em seco erguendo o queixo.

- Só um momento... - Ela entra. - Anthony! - Caminha até o quarto dele, apressada.

- O que aconteceu? - Anthony sai do quarto, com olhar confuso.

- Você poderia me explicar quem são aquelas pessoas lá fora a sua procura? - diz apontando para a porta e seus olhos verdes vão sendo tomados pela preocupação.

Anthony suspira colocando dois dedos na testa de forma preocupada, já imaginando de quem se trata.

- Anthony Smith! Tem duas garotas e um rapaz lá fora à sua procura e pelo jeito deles, com certeza não vieram para tomar chá! - Seus olhos são firmes.

- A garota pálida, é a Érika. Eu a contratei para passear com o Teddy, enquanto eu estiver ocupado. Os outros... são os amigos dela. E, diga-se de passagem, nunca vieram aqui - avisa, erguendo o dedo indicador.

- Isso pouco importa!

Sua mãe o interrompe elevando o tom da voz.

- Você só pode ter ficado maluco! - Ela custa a acreditar - Já reparou bem no jeito dela?! Se acha que eu vou acreditar nessa conversa. Ah! Você está muito enganado!

- Mas é a verdade! - Rebate Anthony, elevando a voz também.

- Seu pai vai ficar sabendo quem são as pessoas que você está se envolvendo, depois que veio morar no centro dessa cidade! - Ela se vira, caminhando apressada.

- Mãe! - Ele caminha atrás dela. - Quando é que vocês vão parar e me ouvir? Eu não estou mentindo! Já sou crescido e sei o que faço!

- Era só o que me faltava, além do álcool, agora está comprando entorpecentes dessa gente!

Deduz, com jeito agitado e mão da testa, preocupada e Anthony se incomoda com os julgamentos de sua mãe:

- Como sempre vocês me julgando, decidindo coisas por mim, me dizendo o que devo sentir. Já disse que ainda não me sinto pronto para voltar ao escritório e agora me acusando dessa forma!

- Ok. - Ela se vira - Mas para evitar mais problemas, mande essa gente embora! - avisa abrindo a porta e passa apressada por entre os três, sem olhar para trás.

- Mas, que merda!!

Anthony resmunga em voz baixa, respira fundo e depois sai na porta. Olha para eles, depois pega na mão de Érika, a trazendo para dentro de forma apressada, deixando a garota surpresa com tal ação.

- Olha Érika...

O rapaz caminha pela enorme sala, a passos largos:

- A amizade é uma coisa muito linda e fofa! - diz Anthony, em tom de ironia - Entretanto, eu posso viver muito bem sem amizades. Porém, se para você isso é bom, ok! Mas não quero mais voltar a ver seus amigos no meu apartamento, por favor, mande-os embora!

Anthony decide, de forma breve e jeito sério, sem olhá-la.

- O que deu em você? - Ela tenta entender sua mudança de comportamento.

- Nada! Só não estou num dia bom... - Ele tira uma das mãos da cintura e esfrega a testa com agitação.

Érika olha para ele mais uma vez antes de sair na porta.

- Ok galera, melhor irem andando, o senhor humor inconstante, não está num dos seus melhores dias hoje - Érika revira os olhos.

Jáck e Lucy se olham. Mas logo em seguida, Anthony aparece.

- Vamo nessa "India" - Diz Jack, pegando no braço de Lucy - Eu acreditei na Érika, quando ela disse que esse cara, era de boa, mas como eu já tinha dito antes... ele era só mais um babaca, mesmo!

O grandalhão olha desapontado o medindo, sem medo, enquanto leva a morena em direção do elevador.

- Eu vou nessa, Érika... - Lucy se despede com jeitinho desanimado.

Érika se vira apressada:

- O que foi isso? - Ela só queria entendê-lo.

- Olha, Érika - Anthony parece pensativo. - Eu sei que eu não devia ter falado assim... mas.

- Eu já estou trabalhando pra você há vários dias. - Érika o interrompe - Achou mesmo que eu iria colocar meus amigos dentro do seu apartamento, sem a sua permissão? - ela franze o cenho.

- Eu...

- Eles iam esperar lá fora enquanto eu ia buscar o Teddy e descer!

- Minha família... - Ele tenta se explicar, olhando sem jeito.

- Eu entendo a reação da sua família. Mas se você não confia nos meus amigos porque eles pegam coisas das pessoas... então não deveria confiar em mim desde o começo também... - Sua voz sai baixa e olhar profundamente chateado.

- Érika! - Ele a chama, com jeito preocupado.

Mas a garota apenas continua a caminhar.

- Eu sabia que isso não ia durar. Eu até falei para os meus amigos que você parecia ser um cara legal. Mas acho que o Jack tá certo, como sempre, vocês nos julgando! - Ela continua a caminhar, mas Anthony a segura pelo pulso.

A ação faz Érika parar, e mesmo em um momento tão inoportuno, ela sente o calor e a maciez da mão grande dele.

- Me desculpe. Quando minha família vem aqui, sempre brigamos, eu estava de cabeça quente. Você ainda não sabe, mas nós não nos damos bem. - Ele abaixa o olhar de forma desapontada.

A garota respira fundo. Mesmo chateada, no fundo Erika sabe que a reação de Anthony foi válida. Ela tem total consciência do que ela e seus amigos são. Mas tinha certeza que nunca o trairia daquela forma.

- Então... vai continuar com a tarefa do Teddy? - pergunta, com os olhos fitando os pés dela, sem conseguir esconder sua preocupação.

A cima de tudo, Anthony sente que não pode deixá-la ir. De certo modo, ele se identifica com a vida que ela leva. Lembra-se bem das vezes que foi julgado por ter sido um fraco e ter se deixado chegar no estado em que caiu. Por fora, tão opostos, mas por dentro, eles compartilham dores mal curadas.

- Eu não sei. Preciso ir atrás dos meus amigos. Talvez amanhã - Ela se abaixa perto do filhote e acaricia suas orelhas grandes e quentinhas, com carinho. - E só por causa do Teddy, por quem já estou apegada.

Ela se levanta e coloca as mãos nos bolsos, olhando para ele, não quer dar o braço a torcer dizendo que também está se apegando ele, então se vira e vai embora, com jeito desanimado.

(2690) Palavras

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Afinal o que aconteceu com ele e Guilherme?

Me digam o que acham ❤️✨

Teddy ✨

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