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Perdas.

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As duas caminham devagar, em direção do banheiro. Érika vai levando Anthony, que vai cambaleando e relutando.

- Não adianta reclamar! Você pode ser mais forte, sóbrio. Mas o álcool te deixou fraco no momento, então agora eu sou mais forte que você! Agora fica quieto e aceita! - Érika o repreende, ainda agarrada a ele.

Já dentro do banheiro, enquanto ela abre o chuveiro, Anthony sente sua barriga revirar, vai ficando pálido. E como esperado, ele se aproxima rápido do sanitário e vomita.

- Oh, merda!... - Érika aperta os olhos devagar e engole em seco, fazendo cara de nojo. - Espero realmente que eu consiga tirar isso da minha memória um dia! - comenta para si mesma.

Alície apenas observa, fazendo cara de nojo pela bagunça de Anthony, enquanto Érika passa os braços ao redor do corpo dele com firmeza, o trazendo para debaixo do chuveiro ligado. Poucos segundos ela já está completamente encharcada.

...

Enfim, depois de tudo, Érika consegue. Agora Anthony já dorme em seu quarto, uma coberta branca cobre o corpo desnudo, do rapaz. Seu tio chegou rápido e já o examina. E na sala, as duas garotas esperam notícias do estado dele enquanto o silêncio prevalece:

- Eu... quero agradecer por ter cuidado do Anthony - diz Alície, levantando os olhos em sua direção, sem jeito, e caminhando com calma pela sala, de braços cruzados.

- Nunca imaginei que alguém que o conhecesse há tão pouco tempo, pudesse mostrar essa preocupação. Você até limpou o piso e tirou os cacos de vidro. Nem se quer esperou a empregada chegar. Suas roupas ainda estão molhadas e cheirando a álcool.

- Eu tinha que ajudar. No dia em que o vi pela primeira vez, ele cuidou muito bem de mim. Teve a preocupação que muitos não teriam com uma pessoa como eu, sem ao menos me conhecer. Sem falar das circunstâncias em que ele me achou.

Érika suspira e encosta a cabeça na parede, ainda com jeito pensativo, observando a cidade através da janela e continua:

- Ele tem mesmo o jeito para um excelente médico.

- Sim, Érika. Meu irmão sempre foi muito inteligente e sempre executou com perfeição todas as tarefas que lhe eram dadas. Ele nunca gostou do escritório, mas sempre ia, para ajudar, enquanto ainda não terminava a faculdade. Sempre foi o mais estudado de nós três. O famoso Nerd.

Um sorriso singelo se forma em seus lábios finos, ao lembrar.

- Desculpe, Alície, mas você disse três? - Érika franze o cenho, com jeito curioso.

Alície vai mudando o olhar e a tristeza cerca seu rosto.

- Sim. Mas infelizmente, o nosso irmão mais velho... Faleceu.

A loira abaixa o olhar, com desanimo:

- Eles eram inseparáveis, faziam tudo juntos, viagens, passeios e até nas baladinhas de fim de semana. Eu só tinha quinze anos e participava pouco disso. Por isso, na maior parte do meu tempo, eu passava entregando as bobeiras que meus irmãos faziam, apenas para chamar a atenção dos meus pais.

Alície, parece desapontada consigo mesma:

- O Guilherme cuidava de tudo no escritório, ele amava aquilo. Era o irmão mais esperto, cuidadoso e divertido de nós três. Enquanto que o Anthony, sempre foi o mais inteligente e introvertido. Quando tudo aconteceu, eles estavam juntos, Guilherme dirigia. Vinham de uma festa quando um bêbado perdeu o controle do carro e bateu em cheio no lado do motorista.

Alície parece reviver aquele dia:

- O Anthony praticamente saiu ileso, já o Guilherme, antes mesmo do socorro chegar... Ele se foi... ainda em seus braços...

- Minha nossa!! - Érika põe a mão na boca e seus olhos são tomados pela surpresa.

- Foi há dois anos.

- Que coisa triste!... - sussurra Érika, com olhar aflito.

- Depois disso, só foi decadência, ele não quis mais morar na mansão conosco, saiu da faculdade. Nunca quer ver ninguém e a cada dia, está se entregando ao seu fim. Ele foi o único que reagiu com revolta à perda de Guilherme. Minha mãe o mandou para a terapia, ele estava indo bem. A pedido da Dr, ela até lhe trouxe um cãozinho, para ajudar na recuperação. Como; estresse, ansiedade e solidão. Mas ele só piora...

Alície deixa uma lágrima solitária lhe escorrer por sua bochecha, corada, enquanto seus olhos grandes, estão firmes através da janela.

- Nós dois brigávamos muito quando morávamos juntos. Na verdade, o comportamento dele sempre foi diferente desde pequeno, só o Guilherme o entendia, mas o tempo passou e passei a notar coisas que antes eu não via em nossos pais. Agora, quando penso em tudo isso, me sinto mal. Tenho tanto medo de perder... meu outro irmão também. - A voz da loira, sai embargada. - Acho que agora posso o entender. Às vezes, também me sinto tão sozinha naquela mansão, mas não sei como me aproximar de Anthony.

Erika se aproxima com olhar extremamente tocado, tenta relaxar, aquilo parece difícil. Mas enfim, ela consegue, então a puxa devagar a trazendo para junto de seu corpo e aperta.

- Obrigada... - Alície se afasta limpando as lágrimas. - Agora eu preciso ir. Meus pais não vão querer saber de atrasos, mesmo eu explicando os motivos.

- Mas, o seu irmão passou mal! - Érika estranha a atitude dela, quase não acreditando no que ouve.

- Ah, você não conhece nossos pais! - explica, parecendo magoada, enquanto ajeita sua bolsa no ombro. - Obrigada mais uma vez, Érika. - A loira se despede e sai.

...

Logo o tio de Anthony aparece na sala:

- Ele já está melhor, espero que descanse o quanto puder, já que sofre de insônia - comenta o rapaz de aparência bem cuidada e jeito sério.

Essa seriedade a faz lembrar um pouco de Anthony também.

- Pode ficar sossegado, Dr. Eu vou embora para que ele descanse - avisa Érika, sem jeito, já imaginando que vá incomodar se ela continuar alí. Mas logo para pensativa:

- Só me preocupo em como vai ser quando ele acordar - comenta, curiosa.

- Infelizmente, será como as outras vezes. Os pais dele nunca estão aqui a não ser para o chamar para o escritório, mais precisamente, o pai. - Seu tio, suspira fundo, arrumando sua bolsa. - Pena eu ter plantão agora, senão eu mesmo ficaria com ele.

Logo Érika se despede com desânimo e se vai.

...

Caminhando pelas ruas daquele bairro, tão lindo, Érika pensa no que o tio dele disse. Precisa saber como Anthony vai acordar. A preocupação está a tomando de um jeito absurdo e já que prometeu que hoje, cuidaria dele, ela não vai embora. Ao invés disso, passou a tarde toda por alí, comeu alguma besteira, completando com cafés e alguns cigarros.

...

Alície

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