Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

A fuga

Gosto das luzes da cidade
Cada luz, é o mundo de alguém
aceso em rumos bem
Diferentes
✧══════•••══════✧

- Depressa, Lucy!! - exclama Érika, correndo em plena velocidade.

Suas bochechas tremem pela rapidez que vai, enquanto olha para trás preocupada com sua amiga.

É tudo muito rápido. Seus tênis preto cano alto, vão salpicando pingos d'água e saltando coisas pela calçada molhada, por causa da garoa fina que cai, deixando as ruas da cidade ainda mais brilhantes. Essas cenas já vêm se repetindo com frequência.

- logo atrás de você! - responde Lucy, seguindo a maior, enquanto corre também.

Érika, além de ser mais alta, consegue correr mais rápido. Logo que vira a esquina, se choca em dois rapazes que vinham conversando e bebericando suas cervejas que são derrubadas por ela.

- Ei! Olha por onde anda, sua maluca! - reclama um dos rapazes, com jeito bravo, olhando para trás.

- Vai se ferrar! - devolve ela, para o rapaz, seguindo com sua fuga e apenas se vira mostrando o dedo do meio, enquanto corre.

Lucy ainda vem atrás. Elas não podem perder tempo, então seguem em velocidade. A mulher que teve a carteira roubada há poucos minutos, já avisou os policiais, que agora procuram por elas, em sua viatura.

- Aqui! - Érika puxa Lucy, pelo braço entrando em uma rua escura.

Elas se abaixam atrás de uma caçamba de lixo, cinza.

- Acha que estão por perto? - pergunta Lucy ofegando. - Seus olhos puxados por baixo das mechas de cabelos lisos, e negros como a noite, estão atentos por trás da caçamba.

Suas características a fazem lembrar uma índia.

- Tomara que não... - responde Érika, puxando o ar com rapidez, olhando pela brecha também. - Tô doida pra chegar logo no bar do Eddy. Aqui é arriscado, eles vão nos achar. Cadê o Jack?!

A preocupação é vista em seu rosto.

...

Enquanto isso, um belo carro preto, de vidros escuros, vai estacionando devagar, perto de um dos barzinhos movimentados da avenida. Um rapaz abre a porta e sai com calma, erguendo os olhos por baixo da garoa fina que ainda cai, junto ao vento frio daquela noite de inverno.

Ele fecha dois botões de seu casaco caramelo, enquanto observa a bela fachada. Porém, seu jeito é sério, cara de poucos amigos. Não pretendia sair mais um dia para beber, entretanto, está cada dia mais difícil se manter longe de algumas doses de álcool diárias. Mas não sente-se feliz em estar cedendo novamente.

...

- Acha que já podemos entrar no bar do Eddy? - pergunta Lucy.

- Acho que sim - deduz Érika, com olhar apreensivo.

Sem esperar, ela já segue correndo pela avenida novamente.

- Érika, espera!... - a morena a chama preocupada, quando percebe algo estranho no fim da rua.

Mas assim que Érika vira a esquina, esbarra com força no rapaz desconhecido, que acabara de sair do carro. O impacto foi forte e rápido, fazendo a garota se desequilibrar e cair, mas puxa o rapaz junto, que perde o equilíbrio, caindo também, rolando e ficando por cima dela.

O rapaz encontra os olhos da garota, com jeito confuso pela queda rápida. Ficando até meio preocupado se não a machucou no processo. Os cabelos dele, que antes estavam bem penteados, agora caem para frente, encostando na testa pálida, da garota fujona.

Érika se surpreende, mas por um breve momento, a única coisa que ela consegue notar na queda, é a maneira, como seus acastanhados olhos, se misturam aos olhos verdes e intensos, daquele rapaz. Mas logo cai e si, sentindo-se mal por estar embaixo dele daquela forma.

De onde esta garota apareceu?

Pensa ele, mas antes que pudesse perguntar se ela está bem, já é bombardeado pela agitação da garota:

- Dá pra sair de cima de mim?! - resmunga ela, se debatendo impaciente por baixo dele.

O rapaz muda sua feição rapidamente, levanta-se um pouco e se ajoelhando ainda por cima dela, enquanto agarra em seu braço:

- Olha aqui, garota, você aparece do nada, esbarra em mim, me derruba e ainda por cima é mal educada? O que está pesando?

- Estou pensando em sair daqui o mais rápido possível assim que você me soltar!

Enquanto ela reclama preocupada, a carteira que estava em suas roupas cai no chão, aberta. O rapaz observa rapidamente e nota que está cheia de dinheiro, então para por alguns segundos, agora sabendo o motivo de tanta pressa.

Seu maxilar trava e engole em seco, mudando a feição. A decepção e a seriedade tomam conta de seus grandes olhos:

- Você pegou... isso de alguém? - pergunta ele, sem jeito.

Nesse momento, vários pensamentos tomam a mente dele, o levando a certa curiosidade. Porque uma garota nova e até que, bonita, estaria em uma situação dessas? Várias dúvidas rondam sua cabeça e ele tenta decifrar os motivos da tal fraqueza dessa garota.

Não se sabe como, mas ele sente que precisa saber mais sobre ela mesmo que isso pareça um tanto louco. Por um momento, ele olha para seu próprio estado, e começa a se ver nela, já que tem consciência de que também se acha um fraco por estar mais uma vez indo para um bar há essa hora. Mas ele conhece bem seus próprios motivos.

...

- Érika, vem logo, a viatura acabou de virar a esquina! - avisa Lucy, com olhar preocupado, antes de entrar no bar do Eddy.

Nessa hora o rapaz olha para trás e nota que a viatura se aproxima devagar.

- Parece que você não é muito querida por aqui. - O sarcasmo grita nas palavras do rapaz.

- Já disse pra me soltar, eu preciso sair daqui, agora! - pede ela, ainda mais agitada, tentando a todo custo se livrar das mãos grandes dele, que agora a seguram firme.

Logo o rapaz fixa seus olhos mais uma vez sobre a garota e parece pensar em algo:

- Vem cá! - Ele se levanta decidido e a puxa do chão úmido, ainda agarrado aos braços dela.

Já Érika, aproveita para pegar a carteira que estava caída no chão de forma tão rápida que nem o rapaz percebeu.

O rapaz, caminha com a garota para a beira da rua, seu semblante fica ainda mais sério e decidido. Já Érika se dá conta de como fica pequena perto dele. Nota que o olhar do rapaz lhe parece tão enigmático e intenso quanto ele. Tudo indica que ele vai aproveitar que a polícia se aproxima e vai entregá-la.

- Não! Me solta! - Ela tenta se livrar de suas mãos a todo custo.

Érika já sente um frio na barriga, um tremor toma conta de todo o seu corpo, só de imaginar a surra que vai levar, fora o que vai passar na cadeia, se este rapaz não tivesse aparecido para estragar sua fuga perfeita.

- Quem você pensa que é? Só porque se acha o bonitão, acha que tem o direito de se intrometer na minha vida? Você não me conhece! Você não...

- Ei garota, será que dá para você fechar essa sua boquinha ao menos uma vez?

Pede incomodado, aproximando o rosto próximo ao dela, então sem a garota ao menos imaginar, ele abre a porta de seu carro e a coloca ali dentro, apressado, a deixando de qualquer jeito.

- Agora se abaixa! - Ele fecha a porta rapidamente, olhando para os lados.

Pouco tempo depois, os policiais encostam a viatura com calma de frente para ele. Seu coração bate forte pelo receio, não faz a mínima ideia de como se comportar, já que tudo foi tão rápido.

- Rapaz, você viu duas garotas passarem correndo agora a pouco por aqui? - pergunta a policial, com olhar desconfiado. Pareceu ter percebido a movimentação dele ao longe.

Ou talvez sua própria consciência, faz ele pensar isso.

- Não, policial - responde engolindo em seco, não sabe o que fazer com as mãos e tem medo de estar com uma cara nada convincente.

Dentro do carro, a garota está abaixada, na expectativa. E ainda em completa confusão a respeito desse rapaz, pois não imaginava que fosse ajudá-la.

A policial parece desconfiada, ao passar os olhos por seu casaco de cor caramelo até a altura das coxas, de botões prata e tecido quente. Pois mesmo vendo que é de marca cara, nota traços de lama em alguns lugares. Ele passa a mão nos cabelos castanhos, tentando os colocar no lugar depois da bagunça que a garota fez com ele.

- Ok - depois de pensar, a policial resolve deixar passar - , mas vá para casa por hoje.

- Pode deixar - responde, com olhar sério, novamente.

A viatura se afasta, virando a esquina. Ele suspira fundo, soltando o ar de seus pulmões de olhos fechados, então se vira e abre a porta.

- Já pode sair... - pede a observando, enquanto segura a porta do carro.

Mas Érika percebe que aquele olhar é estranho de um jeito que ela não sabe explicar. Enquanto ela sai do carro, o rapaz passa os olhos pelas roupas dela, vê que mesmo molhada pela lama da queda, ela é estilosa. Uma calça jeans rasgada e um casaco xadrez, de capuz e botões. Finalizando com os tênis preto cano alto.

Érika nem sabe o que dizer, ainda está tentando entender os motivos dele ter a ajudado. Mas ao se pôr de pé, sente sua cabeça girar, coloca a mão do lado da cabeça e fecha os olhos.

- Está tudo bem? - ele dá um passo à frente e sua feição muda.

- Tá... Foi só uma batida leve na cabeça - ela desvia os olhos dele, sem jeito.

- Tem um corte do lado da sua sobrancelha. - O rapaz ergue uma mão em direção de seu rosto, porém não encosta. - Érika é o seu nome, certo?

Pergunta, tentando ver se ela está com sua mente sã depois da pancada.

- Sim.

- Eu vi quando a garota morena te chamou - ele coloca a mão no bolso do casaco e tira um lenço. - O corte parece fundo, está sangrando bastante. Aperte bem! - ele a faz segurar. - Me chamo Anthony. Mas não vou dizer que foi um prazer em te conhecer, devido a forma amistosa que nos encontramos - seu tom de sarcasmo já incomoda a garota.

- O mesmo pra você, Anthony - responde rápido, se virando com expressão fechada e segue caminhando ainda apertando o lenço na sobrancelha.

- Ei.... - ele a chama e a garota apenas se vira com calma. - Os policiais ainda vão passar por aqui a procura de vocês - diz se aproximando.

- Não se preocupe. Eu vou ficar bem. - Vou apertar o pano até o sangramento parar! Eu... Não posso aparecer em hospital, digamos que eu... Também não seja querida por lá também. - Ela acaba sendo sarcástica.

- Você precisa de pontos nesse ferimento. - As palavras dele a interrompe de caminhar.

- Eu vou procurar meus amigos e vamos sair daqui por hoje, tá legal? Pode deixar - termina ela, e volta a caminhar.

- Porque não vem comigo? - O rapaz nem se reconhece por estar agindo assim. - Eu posso suturar e ver se você não sente algum sintoma nas próximas horas.

- Desculpe, Anthony, mas eu não faço programas!

Ela se vira com a mesma expressão fechada, voltando a caminhar:

- O que o faz pensar que posso confiar num cara que acabei de conhecer? - Logo se vira novamente, mas dessa vez, o encarando de forma desacreditada.

- Talvez porque esse cara tenha te ajudado a não ser levada pela polícia.

Érika se cala, e por um momento, trocam olhares silenciosos. Até ouvirem os passos de Lucy se aproximando deles.

...

- Ah, que bom que está bem! Achei que tinha sido levada. - A baixinha sai do bar se aproximando de Érika, respirando mais aliviada.

- Não, Lucy... Ele me ajudou - Érika olha sem jeito para o rapaz, colocando uma das mãos no bolso enquanto a outra mão ainda aperta seu corte com o lenço.

- Obrigada... - Lucy agradece com um sorriso discreto - bom, vou ver se o Jack já apareceu.

A baixinha se despede caminhando até o bar.

Érika fica olhando o rapaz por alguns segundos. Não pôde negar que ele é muito bonito, olhos grandes, verdes e enigmáticos. Rosto sexy, pele pálida. Tirando o péssimo gosto para roupas.

...

- Ah, merda! - Érika muda a expressão em segundos, parecendo assustada.

E logo Anthony percebe o motivo assim que nota a viatura voltando devagar.

- Agora me parece uma boa ideia você vir comigo - pede num tom de apreensão misturado com sarcasmo, já que o bar está mais longe deles, do que o carro.

- Mas que droga! - resmunga apertando os olhos. - Olha, eu posso me arrepender muito disso depois, mas agora não vejo qual das alternativas é a pior!

A garota, se vira apressada. E no intuito de não ser levada pela polícia, abre a porta e se senta no banco do carona.

Em seguida, Anthony entra também.
Não se sabe na verdade quem dos dois é menos confiável.

- Eu vou cuidar desse seu corte, Érika. Vamos para o meu apartamento.

- Você vai mesmo confiar em cuidar de uma garota que acabou de ver na rua fugindo da polícia? - pergunta ela, com os olhos através da janela sem querer olhá-lo, enquanto coloca o cinto apressada.

- Eu não tenho medo de você... - ele parece calmo, lhe lançando um olhar ladino, enquanto liga seu carro e parece ter ouvido a garota engolir em seco.

Então eles seguem caminho.

(1900) Palavras

✨✨✨✨

                       <  Érika >


Espero que tenham gostado. Me digam o que acharam?

É importante para mim que vocês cliquem na estrelinha pra ajudar a obra a crescer. ❤️💞

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro