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003


Haviam chegado ao laboratório como planejado após duas horas de muita conversa, Jimin foi o primeiro a informar e pedir autorização com o chefe com antecedência, algo que ele demorou a fazer pois ficou totalmente estático na porta do comandante. Duas faces iguais, mas personalidades diferentes, Amélia e Angie, ambas que provavelmente poderiam ser um obstáculo para se lidar, mas algo precisava ser contido. Os pensamentos encontram-se perdidos até no momento em que precisam se identificarem, alguns minutos depois, a bondade chegou em um estagiário que os deu as informações precisas para chegarem até a o local onde ela estava sendo mantida.

Os detetives mostraram o distintivo, logo a passagem para o outro corredor na qual o acesso onde Angie estaria, fora liberado no mesmo instante.  Os olhos escuros de Jimin começaram a percorrer o ambiente que não havia cor nenhuma, e então a porta totalmente isolada e sem visão do que havia dentro abriu-se com sua tecnologia avançada, o que assustou Max.

Os olhares perdidos encontram Angie, no entanto, seus olhos robóticos procuravam algo ao redor, inquieta e agitada, o que era castanho havia ficado azul fluorescente. Amélia por sua vez, vagarosamente, entrou e sentiu a frieza daquele ambiente. Logo ouviu Jimin dar a iniciativa ao que logo os seus olhos fixaram e petrificaram como pedra.

— Olá Angie. — Jimin chama atenção da máquina, logo sentiu-se na cadeira próxima a ela. — Depois que descobrimos sobre o chip, nós viemos saber informações sobre Jack.

Ela deu um pequeno riso, igual Amélia, claramente igual. Os detetives então encararam a moça que andou vagarosamente em direção a eles.

— Claro. — Ela assentiu, observou meticulosamente cada parte de sua gêmea e encarou os detetives.  — O que querem saber sobre meu mestre?

— Tudo, e principalmente a ligação que ele tinha com a senhorita Amélia Santiago. — Park apontou em direção a morena que respirou profundamente em busca de alívio. — Consegue observar, Angie? Ela é você.

— Sim. — Falou curto e logo resolveu continuar. — Jack possuía um relacionamento com a mãe de Amélia quando a mesma estava gestante, mas antes de Amy nascer, ele sabia que um dia iriam se separar. E resolveu fazer um clone dela a base de protótipos, retirando amostras de DNA do feto sem prejudicá-la.

— E como exatamente ele retirou amostras de um feto? — O rapaz questiona com um pouco de perturbação pelo o que acabou de ouvir, mas no entanto, estava interessado.

— Sinto muito, esta parte não foi instalada em minhas memórias. — Angie movimentou a cabeça lentamente se desculpando. — Você parece ser legal, detetive Park.

Ela o analisou, sua têmpora esquerda havia brilhado, o que fez eles se afastaram um pouco.

— Não se preocupe. — Ela sorri sem mostrar os dentes.

— Então me informe o paradeiro do seu mestre, e tudo o que ele pode fazer neste exato momento! — Sua voz se tornou um pouco mais grave ao ordenar, suas mãos foram em direção ao bolso do sobretudo e retirou o pequeno gravador.

Ele poderia perguntar sobre qualquer coisa, mas o que lhe intrigava era o fato de que expressões humanas estavam na face de Angie. Ela ficou pensativa e depois o encarou.

— Eu não sei, ele apenas foi embora e disse que iria me buscar em breve. — Quando ela terminou de falar, Park enrijeceu sua postura em alerta, logo lembrou-se do que Amy havia dito sobre a peça-chave.

Seu olhos desceram em direção aos braços da máquina, linhas de cores acinzentadas eram nítidas em seu corpo, interligam em sua mão até a nuca, brilham como pequenas luzes neon.

— Angie, o que seria a peça-chave? — Suspirou impaciente em uma espera de sua resposta que logo responderia.

Naquele momento, ambas as gêmeas de paralelos diferentes se encaravam, uma não tinha expressão e a outra era nítida e até mesmo poderia sentir o seu corpo queimar de frustração e raiva.

— É um símbolo da nossa futura nação, não somos feitos para executar tarefas, temos inúmeras funções do nosso protótipo para definir o que seremos no futuro. — Park a observa falar e gesticular. — O modo-ataque.

Seus olhos piscaram lentamente tentando assimilar o que a máquina havia dito. Então o seu coração acelerou.

— Modo-ataque? — Falei baixo e nervoso, minhas mãos começaram a suar bastante.

Estar de frente com algo que poderia facilmente matar todos ali, tornava o ambiente assustador. Um caso sobre máquinas que falam era algo inovador, ainda mais nos anos noventa, entretanto, o fascínio e o medo pareciam querer se unirem.

— Parece nervoso, seu coração está acelerado. — Angie diz ao analisá-lo por completo.

— Como sabe disso? — Ele a questiona.

— Tenho um detector de batimentos cardíacos.

— Certo, não mude de assunto, Angie. Eu estou aqui para um interrogatório.  — Jimin começa apertar as próprias mãos para que ficassem quentes

— Ela não vai falar? — Ela pergunta.

O olhar da robô começou a ficar estático em direção ao rosto de Amy, porém, a sargento foi em direção ao Park e segurou o seu ombro e apertou levemente.

— O que está fazendo? — Amélia então pergunta, assim que Park sente a mão da brasileira em seu ombro, sua mão segurou o pulso levemente para impedi-la de fazer algo contra a máquina.

— Estou analisando você. — Angie retruca. — Fascinante o fato de sermos tão iguais!

Fitaram-a por um momento, Max percebe nos mínimos detalhes de seu rosto, a linha da mandíbula era perfeita igual a da sargento. As duas se parecem tanto, de fato, que parecem ser irmãs gêmeas.

— No que tanto pensa, detetive? — Ela questiona Henderson, que logo desperta de seus pensamentos.

O rapaz afasta vagarosamente ao ouvi-la.

— No fato em que as diferenças é algo estranho. — Sua voz soa estranha.

Ambos os detetives poderiam sentir o que provavelmente aconteceria quando Amélia e Angie conversassem pela primeira vez e não em pequenas farpas. Jimin então pensou, se cada ação de Amy fosse acontecer, Angie saberia?

O interrogatório que Jimin planejou de sua parte havia terminado, Max anotava pontos e ligações do que poderia ser feito para encontrar Jack, o rapaz deu uma breve saída e voltou com duas pastas azuis com o brasão militar, entregou ao Park  e Amy, no entanto, ela pareceu nervosa ao perceber que Angie analisava a sargento novamente e ouviu um blip pela primeira vez.

— Amélia. — Angie inicia a conversa assim que vê a mulher sentar-se à sua frente. — Como está?

— Angie. — Amy forçou um sorriso ao iniciar— Estou bem e querendo te destruir, obviamente. Mas queremos informações sobre Jack Grayson, entretanto, vejo que é a mesma confissão para as florzinhas de lírio.

O apelido não incomodou Max, no entanto, atingiu o ego de  Jimin de forma nem um pouco cautelosa, ofendido pelo apelido ele esbraveja.

— Florzinha de lírio?! — Jimin fica incrédulo e tenta retrucar mas é interrompido — Olha aqui...

— Olha aqui você! — Amy aponta o dedo indicador para Jimin. — Ao invés de você ficar quieto, você está querendo discussão. Essa vadia de fios elétricos ainda não falou porra nenhuma sobre o paradeiro de Jack.

— Gente, tenham paciência. — Max entrou no meio da pequena discussão. — Até que eu gostei de ser chamado de florzinha de lírio.

— Isso só pode ser brincadeira. — Jimin bufou passando suas mãos entre os fios de seu cabelo, ignorando a situação ao revirar os olhos.

Amy se enrijece em postura, seus olhos fitaram a sua cópia, seus pensamentos estão em outro mundo. Ela nunca pensou que saísse de outro país para ajudar em um caso que envolvesse inteligência artificial.

— Amy, você nunca percebeu? — Angie a questiona mudando o tom de voz e a garota confusa a olhou negando. — A sua própria mãe sabia que Jack cometeria algo do tipo, por isso a história da separação.

— Por que não me contou isso antes? — Jimin indagou franzindo o cenho. — Você sabia de tudo por isso ficou nos enrolando.

Desta vez, Jimin havia ficado possesso com a situação, desacreditado na confissão, para amenizar a situação tentou se pronunciar mas logo percebeu que Amy iria avançar em direção a Angie e a segurou.

— Minha mãe?! Ela não tem nada haver com isso sua desgraçada. — A garota gritou furiosa sem acreditar no que Angie dizia.

— Você que pensa. — Angie deu de ombros deixando Amy mais furiosa e com ódio. — Tenho tudo gravado do que ocorre aqui e no exterior, ele aproveitou e pediu para que sua mãe não contasse a ninguém sobre nós, a clínica que ela tem de psiquiatria na verdade é um laboratório e neste momento Jack Grayson deve ter pego todas as informações. Tudo o que você faz eu consigo saber.

Aquele momento de absorção de cada palavra dita fez o sangue ferver demonstrado raiva e frustração com tudo aquilo. Sua mãe sabia de tudo, outra criminosa, agora ela já deve ter fugido com Jack para não ser presa. Repentinamente os olhos de Angie mudaram de cor, antes era um azul agora vermelhos e todos se assustaram com aquela mudança, menos Amy, que sacou sua arma em direção a sua cópia.

— Teria coragem de atirar em mim? — Angie virou-se sorrindo debochada.

— Você não faz ideia. — Antes dela engatilhar a arma, Jimin a interrompe.

— Amy não cometa uma atrocidade dessa, ela vai entrar no modo-ataque sozinha e irá nos matar e todos que estiverem aqui fora. — Jimin se aproximou e lentamente abaixou a arma de Amy. — Nós nunca saberemos o que ela é capaz de fazer.

— Olha, mantenha a paciência e continue interrogando-a. — Max segurou suas duas mãos no rosto de Amy, fazendo com que ela ignorasse aquele espelho em forma “humana”.

— Está insegura, Amy. — A garota encarou a robô. — Irei lhe contar tudo se não for ameaçadora.

— Então conte tudo. — Amy suspirou, permitindo que Angie falasse. Mas dentro de si repetia inúmeras vezes o que queria fazer.

— Eu ainda não sei onde ele está, mas provavelmente foi atrás de sua mãe. Quando tudo começou, Jack precisou de duas bases, entre elas duas pessoas que trabalhou para ele foram assassinadas e substituídas por ID24 e ID25. — Enquanto a robô dizia, Max gravava tudo pelo mini-gravador e observava tudo.

— O que seria esse ID24 e ID25? — Max a questiona.

— Robôs independentes e substituíveis que são capazes de usurpar suas vidas completamente. — Angie respondeu. — Isso foi o que aconteceu com você Amy.

— Mas eu estou viva, qual foi o motivo verdadeiro, Angie? — Amy mostrou uma expressão curiosa.

Amy por sua vez esperou que a sua imagem a frente dissesse o que precisava ouvir. Aquele rosto possuía traços ruins, não havia sequer uma ponta de bondade, por mais que Amy seja uma pessoa séria e profissional, nunca obteve esse tipo de feição. Não sabia se aquela máquina poderia aprontar contra sua mente.

— Sua mãe teve filhas gêmeas e não queria duas e sim apenas uma, então sua mãe deu um nome a ela que seria Angélica, denominando de Angie depois. Mas algo pior aconteceu, sua mãe sofreu transtornos psicóticos e matou a criança e carbonizou o corpo. — Ao terminar de falar, Angie a olhou, Amy se mantinha séria mas no fundo queria chorar, seu corpo travou assim como sua voz. — Amy, sinto muito por isso que aconteceu, não temos culpa por isso. Sei que não tenho sentimentos mas, se quiser, lhe dou um abraço.

Angie tentou se desvencilhar daquilo que a segurava e tentou aproximar-se de Amélia, que logo afastou-se com rapidez e com fúria respondeu-a.

— Eu não preciso do seu abraço. — Amy esbravejou, saiu do quarto sem outra explicação e Max tentou ir atrás dela mas foi esbarrado por Jimin.

— Deixa que eu vou Max, fique aqui e encerre a interrogação por hoje. — Jimin apressadamente foi atrás de Amy mas não a encontrou.

Seus solos batiam contra o chão depois de andar por trinta minutos à procura de Amy. Quando os seus olhos finalmente a encontraram, ela estava sentada no chão do estacionamento, com suas duas mãos apoiadas sobre o joelho e o rosto um pouco baixo. Ele se aproximou e sentou-se ao seu lado mas não falou sequer uma palavra. Mas a voz engasgada de palavras querendo sair estavam presas, mas não demorou segundos até que ela resolveu dizer algo.

— Eu estou tentando assimilar tudo... Mas e-eu... — Amy tentava terminar de falar mas sua voz embargada pela tristeza que sentia era impossível.

Jimin sem dizer nada a abraçou fortemente e sentiu as lágrimas da garota cair sobre seu ombro, que também retribuiu o abraço naquele momento. No fim das contas, Amy realmente poderia sentir que tudo estava caindo ao seu redor. Jimin percebeu que a julgou mal em dizer que ela não merecia estar no caso, logo o arrependimento havia batido em sua porta e sentiu-se culpado, ela é o ser humano que também erra, mas naquele momento, a fragilizada era ela. Ela firmemente soltou-se do abraço e olhou Jimin rapidamente e o moreno se mostrou preocupado.

— Amy, não se culpe por algo que sua mãe cometeu. —Jimin disse num tom suave. — Tem coisas que a vida nos mostra e diz que aquela é a dolorosa realidade.

— E quem está se culpando aqui? — Ela secou as lágrimas e riu sarcástica junto ao tom de humor. — E eu acho que a dolorosa realidade que você disse foi horrível. Mas é injusto.

— Não adianta você tentar trazer humor com algo assim, Amy. Ela pode até ser sua mãe mas está sendo uma completa desgraça por estar acobertando Jack. — Amy diretamente soltou um olhar ameaçador mas logo entendeu que o detetive estava certo. — Ainda irá ficar no caso? Você está sendo importante nesta investigação, além de ser inteligente, você é extremamente competente. E é realmente rápida em entender e juntar peças.

Com elogios profundos de profissionalismo, Jimin pareceu acalmá-la, seus olhos desenharam em movimentos qualquer coisa que ela fizesse. Ele negava em sua mente o passado que lembrava a mulher a sua frente, queria estar enganado a cada segundo, mas quando ouviu a mesma começar a falar, sua mente parou por segundos para ouvi-la.

— Irei sim, agradeço por conversar comigo um pouco. — Amy sorriu fraco, encarou ao redor do estacionamento inquieta com o olhar curioso. — Eu acho que precisarei beber um pouco.

Ela deu um riso fraco, seu rosto estava um pouco vermelho, mas o rapaz não ousou a tocá-la para enxugar aquelas lágrimas caídas.

— Não mesmo, senhorita Santiago. — Jimin a repreendeu brincando. — Lembra sobre a peça-chave?

— Lembro sim. — A garota respondeu com um aceno de cabeça.

— Eu descobri que o símbolo se trata de uma possível futura nação criada, como se fosse uma marca de produto, mas não é, cada robô tem que completar um tipo de nível. Mas a Angie não tem ainda, essas são as fotos que recebemos. — Jimin mostrou a pasta que carregava com a foto do corpo de Angie e um robô, ambos ainda desligados.

Amélia virou o rosto um pouco para o lado para observar bem a foto. Seu corpo ficou arrepiado, sentiu uma estranheza percorrer em si, fechou os olhos e em seguida entregou aquelas imagens.

— Isso me deixa impressionada e incomodada ao mesmo tempo, nunca presenciei algo do tipo, sempre pego casos de tráficos de drogas, sequestros, e apenas. Mas algo com robôs é novo. — Amy ficou de pé e fitou Jimin. — Temos permissão para ir no lugar onde vocês encontraram a Angie?

O rapaz pensou por alguns minutos, suas mãos foram até o queixo e segurou, e logo suspirou para em breve conversar com o comandante.

— Preciso contatar o comandante, assim que tivermos a permissão, podemos ir até lá. — Jimin se afastou e pegou seu telefone novamente e ligou para o comandante.

Amy inspirou fundo com as duas mãos na cintura, olhando para os dois lados, enquanto Park conversava ao telefone, ela reparou no lado direito do estacionamento viu um homem encapuzado com uma câmera nas mãos tirando fotos dos dois. A garota cerrou os punhos fortemente deixando marcas das unhas nas mãos e correu atrás dele, até ele se atrapalhar com a câmera derrubada no chão, Jimin percebeu o movimento e desligou o Startac, seus passos se tornaram rápidos indo em direção aos dois.

Amy no entanto aproximou-se e derrubou o homem, socando com voracidade o rosto daquele desconhecido, Park entregou a algemas e Amy o prendeu e deixando ele sentado no chão. Jimin manteve os olhos arregalados quando observava a mulher se recompor prendendo os cabelos.

— Quem te mandou aqui?! — Amy gritou enquanto segurava o colarinho do capuz mas o homem ficava calado.

— Responda ou terá consequências! — Jimin o questionava com um tom ameaçador e esbravejante.

— Foi ele. — O homem se recuava tremendo. — Ele me pagou para que eu te seguisse e que soubesse os seus passos.

— Jack Grayson? — Indagou, e ele assentiu. — Quando ele te pediu isso? Onde ele estava?

O homem tremeu ao ouvir a voz de Amy mudar de tom, naquele mesmo instante quando o primeiro passo que Park havia feito o homem começou a tagarelar em confissão.

— Ele me pediu para te seguir quando você chegasse até aqui, a gente se encontrou no antigo bar que fica não tão perto do laboratório, mas ele me disse que você poderia ter provas contra ele. — Amy e Jimin se encararam confusos. — E antes de perguntar quem deu a informação que você viria até Chicago foi a sua mãe.

— Aquela... — Amy se segurou para não xingar a própria mãe.

— Não se exalte muito, a câmera não tem muita coisa, apenas quatro fotos suas com o foco completamente em suas tatuagens. — Jimin ao pegar a câmera derrubada viu as fotos e mostrou para Amy. — Você é um tarado cara! Vamos levá-lo à delegacia.

— Agora não. — Amy segurou o pulso de Jimin antes dele se afastar. — Nós ainda não perguntamos algo.

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