Capítulo 6: Erika alia-se
O homem que havia me chamado se chamava Terence. Ele era muito atraente e convincente. Disse-me que ele fazia parte de um grupo que estava planejando um golpe contra o rei para acabar de uma vez por todas com toda a desigualdade do Reino.
-- Eu não estou entendendo direito o que você está falando... se queremos derrubar o rei porque vamos ajuda-lo?
-- É assim que funciona um golpe. Quem tá comandando tudo isso deu um jeito de nos recomendar ao rei os nossos "serviços". No caso, seremos como uma espécie de conselheiro.
-- Ahn?
-- Iremos ajuda-lo a escolher o pretendente para a princesa. Enquanto participamos de reuniões e tudo mais, espionamos e roubamos informações de tudo que pode ser importante para nós.
-- Hmm, certo. Então, quando é a primeira reunião?
-- Temos uma agora, com o restante de nossos aliados. Amanhã de manhã vai ser nosso primeiro encontro com o rei.-- (oh não! Parece que terei de conviver com a princesinha.)
-- Mas já!? Tão rápido, eu não sei se...
-- Vai desistir assim? Por acaso está com medo? -- Ele sorria desafiadoramente, era constrangedor ter que olhar para cima para vê-lo (tão alto!), fazia-me sentir inferior.
-- Claro que não. Eu estou pronta.
-- Ótimo, porque qualquer errinho da sua parte e você terá um grande problema.-- Ele saiu andando sem nem me dar explicações sobre esta última frase.
Foi extremamente entediante andar até o local da reunião, o lugar ficava muito longe e o caminho foi silencioso. Terence não trocava nenhuma palavra sequer, nunca deixava o assunto rolar. Por fim, eu desisti de ter qualquer interação com aquele homem, parecia muito receptivo quando me chamou mas depois da proposta feita ele ficou sério e agressivo. Eu realmente odeio esse tipo, são convincentes e mentirosos, mas havia algo nele e naquele plano que me agradava. Parecia-me algo que eu realmente poderia me encaixar, eu irei mostrar meu poder.
-- Chegamos.-- Ele interrompe meus pensamentos, paramos em frente a um templo católico abandonado.
-- Nossa, esse lugar é velho!
-- Sim, mas preservarmos ele muito bem.-- Ele bate na porta pesada e imediatamente alguém atende. Um homem grande e negro.-- Já estão todos aí?
-- Sim senhor, todos já estão a sua espera. -- Ele olha feio para mim.-- Quem é você? Saia daqui!
-- O que pensa que está fazendo, Conrado?! Ela é minha convidada!
-- Ah... m-me desculpe, senhor.
-- Se continuar impulsivo desse jeito que anda ultimamente, irá ser castigado duramente!
O homem engole seco, provavelmente Terence estava falando de chicotadas. Aquele tipo de laia é realmente desprezada, eu acho meio pesado os castigos mas não é como se eles fossem tão importantes como nós. Uma raça inferior como a dele, não tem dinheiro tratar uma dama daquele jeito, é assim que funciona para ele.
Entramos no templo e fomos a sala mais isolada que tinha no lugar. Quando entramos havia vários jovens, por volta dos 20 aos 30 anos. Todos muito cheios de energia. Ao avistaram Terence ficaram animados, vi também alguns olhares estranhos em minha direção.
-- Bem, lhes quero apresentar nossa nova aliada: Erika Lavoisier.-- Ele deu espaço para que eu me apresentasse.-- Pode começar.
-- Boa noite, vocês podem me chamar de Erika e para mim será um prazer ajuda-los no objetivo final.-- fiz uma reverência não muito formal.
Pelo resto da noite a conversa fluiu para o lado de elaborar planos e estratégias. Aquele grupo me parecia muito preparado e conhecedor. Eu queria conhecer o real mandante para parabeniza-lo por ter conseguido juntar tantos idiotas e faze-los pensar.
Por fim, quando fui embora, me senti realmente satisfeita. Senti como se tivesse achado meu pessoal, encho tardo o meu lugar. Não importa o quanto minha irmã me coloqueara trabalhar, ou quanto os meus superiores me coloquem para suportar, eu senti que naquele grupo eu podia dizer tudo que queria sem limites, mostrar para todos que não sou uma camponesa insignificante... não mais.
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