Capítulo 4: Marie não quer se casar
Hoje eu estava sozinha na sala de jantar. Comendo sozinha toda aquela carne macia e saborosa, era muita carne.
-- Jeaaaannnn... quando meus pais vão chegar?
-- Não sei senhorita, eles apenas me pediram para cuidar de você.-- Jean olhava o tempo todo para frente com aquela posição ereta.
-- Não precisa me chamar de senhorita. Só de Marie.
-- Perdoe-me senhorita, mas não tenho o direito de chama-la dessa forma.
-- Escuta Jean, se meus pais continuarem me forçando com esse negócio de casamento eu vou é me casar com você. Aí você vai ter que me chamar pelo nome.
-- S-senhorita, creio que isso seja impossível...-- ele cora e fica sem graça-- Uma moça jovem e bonita como você deve se casar com um homem á altura.
-- HAHAHAHAHAHA! Não fique tão assustado!
Eu volto a comer desanimada. Eu não poderia sair dali até que meus pais chegassem. Segundo Jean, eles estavam resolvendo negócios da família e logo viriam conversar comigo.
-- Olá filha.-- minha mãe disse com aquela voz fria.
-- Oi.
-- Parece que ja comeu mais do que deveria...-- Ela comentou e se sentou próximo ao pai, ele é meu padrasto, mas minha mãe disse que devo inclui-lo o máximo possível na família, então o chamo de pai mesmo.
-- Bom, presumo que agora que terminou sua refeição poderá conversar conosco. Queremos que preste atenção.-- ele disse.
-- Okay...-- me afundei na cadeira.
-- Eu e seu pai estávamos conversando sobre seu problema em escolher um pretendente, pensamos que talvez você possa estar assustada com toda essa novidade e...
-- Eu não quero casar com eles!-- a interrompi-- Qual o problema disto? Não pode continuar do jeito que está?
-- JÁ FALAMOS SOBRE ISSO! -- meu padrasto gritou, ou melhor, urrou.-- Você logo será uma adulta e precisará assumir o trono, e não fará isso sozinha.
-- O senhor está me subestimado! Eu não preciso de um homem para ficar me vigiando. Eu posso muito bem cuidar de mim e desse Reino, até mesmo melhor do que você!
-- Marie!-- minha mãe me repreendeu, Jean parecia preocupado.
-- Já está decidido. -- meu padastro se levantou com uma expressão terrível -- Nós escolheremos teu pretendente.
-- O que?! Vocês não podem fazer isso!
-- Não só podemos como já fizemos, suba agora para seu quarto. Terá um castigo bem dado por tanto desrespeito.
Eu já não podia fazer mais nada? Aquele era meu fim? O fim do meu desejo? Acho que não. Eu sei que apanharei hoje, que me farão sofrer como nunca, mas tudo isso é para que mais tarde eu me erga novamente e mostre para eles para quem eles deverão se curvar.
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