Capítulo 10: Marie suborna.
Depois da noite em que beijou Erika, a princesa trabalhou a todo vapor. Ela se sentia energizada e incentivada. Queria sentir Erika em seus braços outra vez, como m um sorriso agradecido e verdadeiramente feliz.
Ainda assim , ela se sentia pouco solitária. Depois da morte da mãe, seu melhor amigo Darwin andava muito ocupado, trabalhando e cuidado da casa e das irmãs. Como forma de se divertir em meio a solidão ela resolveu acelerar em seus planos.
-- Você é muito pé no chão. -- Eu comentei. Estava sentada ao lado do chefe da economia do reino. O ministro Pablo. -- Existem milhares de histórias sobre reis que caem por traição de seus ministros. E você, com toda essa inteligência, não rouba um tostão dele.
-- Do que está falando, senhor? -- Pablo se vira para mim. Era um bar. Eu estava disfarçada com um capuz mas assim que vê meu rosto ele se assusta. -- Oh! Vossa...
-- Shh! Ninguém precisa saber que sou eu. As parede têm ouvidos.
-- Desculpe-me, voss... Quero dizer, senhor.
-- Mário.
--- O quê?
--- Direcione-se a mim como Mário. Mas enfim, voltando ao assunto. Por que é tão bobinho?
-- Oh, Mari... Mário. Eu não seria capaz de fazer tamanha covardia, deslealdade, injustiça e infâmia!
-- Blah, blah, blah. Você só tem medo de ser pego.
--- Ah, c-claro que não!
-- Escuta aqui, Pablo. -- Eu coloquei minhas mãos sobre o ombro dele. -- Eu não gosto do rei. E você também não deveria gostar. O salário e benefícios que você ganha são ridiculamente injustos. Você e sua família saem em prejuízo. Mas o que aconteceria se eu te desse o apoio que precisasse?
-- O que quer dizer com isso?
-- Te encobrir quando for roubar dele. Garantir que não seja pego. Te dar os benefícios e títulos que merece! Contudo, claro, temos uma condição. Precisas me ajudar também. Caso me torne rainha, esse processo seria muito mais fácil, mas preciso derrubar meu pai antes que ele arranje um pretendente ligado a ele e me atrapalhe. Eu quero derrubar o rei. Você entende?
-- Claro! Eu compreendo, senhor Mário. Mas você é tão jovem. Saindo da sua boca parece... Uma brincadeira de criança.
-- Brincadeira... De criança? -- Eu respiro fundo para não esganar aquele velho. -- Bem, se me acompanhar nesta bela noite poderei de mostrar o tamanho do meu alcance até agora. Que você pode me ajudar a aumentar! -- Eu me levantei e fui caminhando para fora do bar. O velho veio atrás. -- Sabe, talvez você possa diminuir o salário dos militares, sem que o rei saiba. Ajudar a difamar sua imagem para os outros ministros... São coisas simples como essa que vai te render muitas vantagens.
-- Compreendo...
Assim como eu previa, o ministro Pablo concordou em trabalhar comigo. Ele escutou de Terence sobre as mudanças que planejavamos fazer. Depois foi apenas questão de tempo. Um a um os ministros se ligavam a mim e se tornavam dispostos a batalhar pela minha posse no trono. Ainda que essa fosse apenas a primeira parte do caminho, eu já me sentia muito perto que ter a coroa.
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