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Capítulo 79 - Com gel e jeito

Com gel e jeito


Marcela

— Certo, Má, não precisa ter medo da faca, ela é sua amiga — Cecília me disse quando enfiou uma tábua de madeira que pesava mais do que Retúlio em minhas mãos e me pediu para picar a cebola.

Ela só havia esquecido de mencionar que ali havia mais de cinco cebolas do tamanho da minha cabeça e que a sua faca era praticamente um sabre japonês muito muito afiado e pronto para cortar meus dedos pra fora.

— Eu não tenho medo, estou apenas me entendendo com ela — eu comentei, alisando a lâmina mais uma vez em uma prece silenciosa para que ela não me arrancasse sangue, porque eu tinha um apreço bem grande pelos meus dedos exatamente na posição que eles estavam.

— Você está fazendo carinho na faca faz uns dez minutos — Tiago me recriminou e eu o fuzilei com o olhar, porque se a dita cuja o ouvisse, ela poderia se irritar comigo e me sangrar até a morte — tá, sai daí que eu assumo — então ele me deu uma bundada inconsequente pelo tamanho da arma que eu estava manuseando e a tomando da minha mão para picar as benditas cebolas.

Eu até tentei argumentar, porém Romeu apenas apareceu do meu lado com o espumante e colocou uma taça cheia em minha mão com a habilidade e maestria que apenas ele tinha.

Quando Ceci me intimou para aquele jantar — que não foi um convite, porque sua mensagem estava bem direta e reta em relação à minha presença naquele evento — eu fiquei feliz, porque fazia semanas que nós não conversávamos e eu sentia falta do seu senso de humor ácido e da maneira como ela cozinhava tão bem que conseguia me levar da terra ao céu em uma garfada.

O que eu não esperava era que além da minha pessoa, ali também estariam Romeu, Getúlio, Henrique Francisco, Tiago, Leandro, Sandro e Eduardo. O que me fazia pensar que ela havia me chamado apenas para tentar controlar a quantidade de testosterona no ambiente.

— Certo, Celinha, hoje você não vai trabalhar. Relaxa e vai pro lado oposto da sala e começa a analisar o lugar que a gente sabe que isso te acalma — Túlio passou o braço ao redor do meu pescoço e eu tentei argumentar, porém a cozinha estava mesmo super lotada, então eu o deixei me arrastar para longe.

Para alguém que tinha um irmão arquiteto, o apartamento da Cecília Senna não era exatamente o que eu havia imaginado para ela. Talvez porque a sua cozinha era basicamente metade do seu apartamento, ela não tinha exatamente uma sala e havia destruído um lavabo para aumentar a sua despensa de comidas, mas eu tentei colocar em mente que ela era uma cozinheira de mão cheia e na sua concepção, a cozinha era o ponto mais importante da casa — e eu tenho certeza de que ela ameaçou o Edu com aquela sua faca assassina para construir o apartamento de acordo com o que ela queria e não com o que os cinco anos de arquitetura ensinaram a ele.

— Nem adianta falar sobre o tamanho da cozinha, eu já perdi essa batalha — Eduardo comentou do meu lado enfiando um pedaço de queijo na sua boca com os cabelos desorientados e uma mancha de café em sua camisa branca — nem mesmo o Sandrinho conseguiu.

— Se nem o amor bruto do Sandro conseguiu convencer a Ceci, minhas chances são mínimas — brinquei com o arquiteto, vendo que ele apenas me espiou de canto de olho e deixou um sorriso discreto subir pelos seus lábios.

E aí eu sorri de volta pra ele, ocupando-me em beber um gole de espumante para que ele não notasse que eu sorria quando ele sorria, porque não havia nada mais natural para mim do que estar com Eduardo e querer sentir tudo o que ele sentia.

— Ah, mas se tem alguém que compete na teimosia com a Senninha, essa pessoa é você — Leandro bagunçou os meus cabelos que já não estavam tudo isso depois de um dia de capacete — e como foi a aceitação dos lençóis?

— Lê, você sabe que o natal é só no final de semana, né? — eu tombei meu rosto para o lado e eu soube que ele estava chateado por eu não lhe dar uma resposta imediatamente — mas eu tenho certeza que elas vão amar. Sério — eu emendei para arrancar um sorriso dele.

— Claro que vão, ele também comprou meu presente de natal e eu ainda estou na expectativa — Tiago quase berrou quando uma música alta entrou no ambiente, assustando todas as pessoas e até mesmo o arquiteto que estava mexendo no som.

— Sem rock, apenas um lounge gostosinho — ele levantou as mãos como um pedido de desculpas antecipado e eu notei que era com a Ceci que ele estava falando, o que fazia sentido, visto que ela era a dona do apartamento — o silêncio estava me matando.

— Ninguém estava em silêncio, bonitão — Chico levantou sua taça vazia e eu senti que, já que não estava fazendo muita coisa, poderia ajudar na reposição do álcool, por isso eu me aproximei dele e preenchi o seu copo da maneira que Romeu havia me ensinado — alguém já disse que você fica mais má-ravilhosa enchendo meu copo de bebida?

Eu tinha que tirar o chapéu pra ele, porque aquela piada eu nunca tinha escutado.

— Claro, é uma das habilidades que eu gosto de ressaltar no meu currículo junto com a boa pontaria — eu pisquei pra ele e vi Túlio conter uma risada com o líquido que havia em sua taça, o que o fez quase se tornar um chafariz de espumante e ocasionou um ataque de riso em Leandro.

— Noronha! A missão da engenharia hoje é arrumar a porta da sacada que está emperrada — ele apontou com sua taça para a porta enquanto pegava um lubrificante de sua mochila, algo que eu jamais imaginei ver na mão de Sandro Ventura em minha vida.

Ele andava com um lubrificante automotivo na mochila? Se sim, por que? Se não, por que ele estava andando com ele naquele momento, então?

No entanto eu apenas dei de ombros, desprendendo-me de Túlio que entrou em uma conversa acirrada sobre suturas com Henrique Francisco e eles começaram a trocar figurinhas sobre começar a costurar da direita para esquerda ou da esquerda para a direita. Prós e Contras — e eu notei que o Tiago estava animadíssimo para participar pelos seus berros que o ideal era sempre ir pelo sentido da laceração.

Essa galera da saúde não tinha o mínimo de respeito pela hora da refeição, sinceramente.

— Ok, vamos começar — eu apoiei minha taça contra a mesinha da sacada e ajoelhei no chão, pegando o lubrificante do Sandro e deslizando a porta para entender em qual ponto que ela estava emperrada e se era apenas um problema de óleo ou se havia outro empecilho ali — Sandrinho, se eu puder perguntar, por que você tem um WD-40 na mão?

— Você não tem um? Básico, né? — ele deu de ombros de maneira tão evasiva que eu não conseguia acreditar que Sandro Ventura estava tentando me passar a perna em não responder com a verdade, porque ele já teria soltado um palavrão ou me mandado parar de perguntar da sua vida.

Morto pela boca.

— Claro, eu ando com um o tempo todo junto com meu pé de cabra — eu revirei meus olhos de maneira irônica, ouvindo Eduardo rir de algo que Romeu havia dito com um pouco mais de força do que os demais e eu amei aquele som.

Eu adorava sua risada e como ela vinha da sua alma, sem editar o tanto que aquilo o havia atingido — e eu só notei que ainda estava olhando quando meu olhar se encontrou com o de Tiago que me deu aquele seu sorriso Colgate Total Plus Mais Branco Carvão Ativado, então eu voltei a me concentrar na porta e em soltar meus lábios dos meus dentes.

— Com gel e jeito, nenhum buraco é estreito — ele complementou, provavelmente ainda falando comigo mesmo que eu não estivesse mais prestando atenção, só que eu notei que a música ficou mais baixa naquele momento e todos estavam olhando para Sandro com expressões que iam desde uma gargalhada colossal até uma descrença vívida — estão olhando o que, cacete? Vai sair jantar hoje ou não?

Eu acho que a Ceci respondeu que sim, mas eu não consegui prestar atenção em nada do que estava acontecendo de tanto que eu estava rindo do Sandro.

Eu estava literalmente chorando de tanto rir e não queria parar.

— Foca no trabalho, Marcela — o engenheiro me pediu, quando eu sentei no chão da sacada para limpar as lágrimas que estavam escorrendo do meu rosto.

— Sandro Ventura, entenda que você é maravilhoso — eu contei e ele apenas franziu o cenho pra mim com um desdém fingido que eu não acreditei nenhum pouco, porque desde que eu havia começado a conhecer melhor essa figura, eu sabia que metade era atuação e apenas metade realmente odiava pessoas.

E pessoas específicas que machucavam aqueles que nós gostávamos, então será que ele estava mesmo errado?

— Ok, eu tenho mais uma pergunta... — eu comecei, porém ele bufou alto e engoliu todo o seu espumante de maneira assustadora — Sandrinho, isso daí não é uísque. Não é pra virar, é para saborear.

E ele, da maneira mais adulta possível, apenas resmungou as minhas palavras de volta para mim, falhando em imitar a minha voz.

— E nem começa com essas perguntas, Noronha. Última vez, me meteu em um restaurante verde — ele cruzou seus braços, pleno e sereno contra a churrasqueira da sacada enquanto eu me concentrava em onde que estava vindo o barulho de metal contra metal — mas já que estamos trocando perguntas, será que agora você vai me responder sobre o negócio do restaurante?

Bem, a resposta era não, mas eu não contaria aquilo pra ele imediatamente, porque eu tinha certeza de que Sandro havia trabalhado tempo demais com Gisele Neves para não pegar algumas técnicas de investigação com ela e ele estava beirando o entendimento sobre... sobre tudo o que aconteceu entre Eduardo e a minha pessoa.

Por isso eu desviei da pergunta dele com outra, porque ele não era o único a reparar nas coisas.

— Depende, você quer que eu pergunte sobre a foto do plano de fundo do celular da Cecília? — eu retruquei arqueando minhas sobrancelhas pra ele e o vendo ficar tão vermelho que chegou a um primeiro tom de roxo — fica tranquilo, eu não vou contar pra ninguém, se é isso o que você está pensando — só que ele ainda estava meio estático e eu tinha medo de ter que devolver pro Breno um Sandro mega defeituoso — vocês já aplicaram o piso autonivelante de resina na cozinha? — eu mudei o assunto para apaziguar os ânimos dele.

Sandro pegou minha taça e a virou antes de limpar a garganta e voltar a sua cor normal — eu até pensei em reclamar que teria que pegar uma taça nova, porque eu odiava compartilhar copo, mas achei por bem não dizer nada além do estritamente necessário.

Sandro Ventura constrangido não era algo que o mundo — muito menos eu — estava preparado. E eu amei que foi Cecília Senna que causou todo esse alvoroço.

Aí o engenheiro passou os próximos cinco minutos explicando sobre os três milímetros de resina que a empresa havia colocado naquela semana e que a Cecília ainda não havia conseguido escolher entre as cores de revestimento que havia na palheta e estava tentada a misturar tudo.

— Pronto, porta arrumada — eu me levantei, sentindo meus joelhos reclamarem de tanto tempo que eles estavam parados naquela posição e eu devolvi o lubrificante de Sandro — ótimo trabalho de supervisão, viu? — eu o provoquei e, antes que eu pudesse sair dali, ele me parou com a sua mão.

— Marcela, nós dois sabemos que aquela obra tem a sua assinatura completa. Por que você não quer que o Eduardo saiba que até hoje eu sou basicamente um pombo-correio dos seus planos sustentáveis? — ele indagou e eu olhei para dentro mais uma vez, assistindo Chico abraçar Edu com um braço e apertar a bochecha de Leandro com a mão livre — não é como se ele fosse reclamar disso e você sabe.

— Sem perguntas, lembra? — eu sorri para o engenheiro e ele estreitou seus olhos na minha direção — você prometeu, Sandro.

— É mais fácil cumprir promessas que a gente entende de onde surgem, sabia? — ele arqueou as sobrancelhas pra mim.

— Que promessa? — Eduardo apareceu do nosso lado com a garrafa de espumante e eu quase tropecei no degrau entre a sala e a sacada quando empurrei o vidro para trás, porque eu não estava esperando que ele se materializasse do nosso lado com aquele seu olhar cristalino e o seu cheiro de One Million que não se ofuscava nem mesmo pelo refogado e temperos de Cecília.

Aí eu meio que me perdi, porque por causa daquela camisa branca, eu conseguia delinear o lobo em seu braço com perfeição, assim como a rosa dos ventos na suas costas, tentando me lembrar se o norte que ela estava apontando era o seu coração ou a sua mente. Fazia tanto tempo que eu não via que eu não me recordava para qual sentido o ponteiro estava... que riscos eram aqueles no seu peito?

Ele havia feito uma tatuagem?

Mas o que era?

Parecia uma folha. Será que era uma samambaia? Era a cara dele fazer uma tatuagem de samambaia!

— Então, Noronha, qual promessa, né? — Sandro inclinou no pescoço na minha direção, ansioso pela minha resposta com algo que até poderia ser chamado de sorriso no seu rosto, mas ele tinha tanto veneno escorrendo de sua voz que eu quis acreditar que ele não iria sorrir por me colocar naquela situação.

Oh, então era isso.

Armas pesadas.

— É só que... — eu dei de ombros, levantando minha taça para Edu repor o espumante ali e eu umedeci meus lábios, encarando as bolhas — eu não devia falar, mas... — eu fiz mais charme, chamando a atenção deles, mas, principalmente, porque eu adorava o calor de Eduardo Senna perto de mim, como se ele estivesse sempre pronto para me aquecer — o Valter me contou que você tem um piercing no mamilo, Sandrinho.

E com isso eu saí dali enquanto ele sacava o celular do bolso para matar a distância Valter Rodolfo pela fofoca acidental que ele fez. Na verdade, ele nem fez, apenas me mostrou uma foto da despedida de solteiro do Sandro e eu que notei o objeto prata brilhando em seu peito.

Sandro Ventura tinha um piercing no mamilo e eu havia acabado de explanar isso na frente de Eduardo.

É assim, senhoras e senhores, que você assina seu atestado de óbito.

— Mentira — Eduardo sussurrou aquilo, depois de gargalhar tão alto que eu não consegui não sorrir e rir com ele — por favor, eu preciso que você me diga que é mentira pra eu poder voltar a olhar pro Sandro com um mínimo de respeito.

— É mentira — eu disse o que ele me pediu, porém eu acho que ele notou dentro dos meus olhos que aquela era a grande mentira da noite, o que fez com que ele risse ainda mais enquanto o pobre Valter ouvia um discurso sobre brotheragem e sobre eu sei coisas de você também, Dolfo! Que soou muito bem como uma ameaça.

No entanto, agora que eu estava vendo a cena, Sandro também estava rindo contra o celular e os dois já estavam compartilhando histórias pelo novo teor de humor em sua voz.

Será que foi esse lado que seduziu a Ceci?

— As vezes eu me pergunto como você sabe todas essas coisas, Má — Eduardo comentou comigo e eu dei de ombros, tentando não rir e não falar mais do que eu deveria, porque desde a nossa conversa no churrasco, eu sentia que queria compartilhar todos os pequenos detalhes da vida com esse arquiteto apenas para que ele nunca mais saísse do meu lado.

— Uma dama nunca conta suas fontes — eu beberiquei da minha taça e pisquei pra ele, notando que o seu riso diminuiu gradativamente e ele apenas ficou me olhando, seus olhos deslizando pela minha face como se estivessem tentando decorar as minhas linhas.

Então eu fiz o mesmo.

A barba dele estava recém feita, eu reparei pelo pequeno corte em sua bochecha pela lâmina, e ele havia trocado o seu pós-barba, porque antes tinha um jeitinho de orvalho da manhã e agora era mais carvalho recém cortado...

— Presente do Tiago — ele comentou e eu voltei meus olhos até os seus, notando que possivelmente havia comentado aquilo em voz alta — o pós-barba com cheirinho de desmatamento.

Era possível que as gotas douradas em seus olhos fossem ocasionais ou levadas pelo seu humor? Porque eu poderia jurar que naquela noite ele não tinha uma gota sequer no seu olhar que estava tão límpido que eu conseguia me ver no seu reflexo e...

— É bom — eu comentei depois de demorar um século para encontrar essas duas palavras em minha mente para respondê-lo — mas para um amante da natureza esse aroma é meio controverso.

— Eu deveria voltar para o anterior? — ele passou a língua pelos seus lábios e eu tentei focar meu olhar nos seus olhos e não no espetáculo que estava acontecendo em sua boca.

— E o que as outras duas das Três Espiãs Demais falaram sobre isso? — eu apontei com a cabeça para os dois com um sorriso, que estavam conversando com Retúlio com tanta animação que eu tentei entender exatamente o que os quatro tinham em comum.

Praticamente nada.

Então sobre o que eles estavam falando?

— Ah, o Chicão pirou, mas foi a loira odonto que me deu, então ele piraria de qualquer maneira. O Lê não curtiu, porque pelo jeito esse cheiro é a marca registrada dele — ele me respondeu como se segredasse algo.

— Eu estou assumindo que a loira odonto é o Tiago e eu não consigo... — aí eu voltei a rir, colocando a mão na minha barriga de tanto que ela estava doendo com aquilo, porque eu jamais conseguiria olhar Tiago Lira da mesma maneira depois disso — meu deus, eu amo o Ti.

— Ele gosta bastante de você também. Meio difícil não gostar visto que você vai no consultório dele mensalmente quase — Eduardo me provocou e eu levei a mão no peito depois de recuperar meu fôlego.

— Uma foi um clareamento e a outra foi limpeza. Você tem um plano odontológico incrível da CPN e não usa? — eu devolvi a brincadeira, só que eu acho que esse foi o meu erro, porque o Edu apenas sorriu para mim com aquele seu sorriso lindo e brilhante e mentolado.

Então ele fez algo que eu não estava esperando — nem ele, pela sua expressão surpresa —, ele colocou a mão no meu ombro, uma parte da sua pele cobrindo a minha e a outra em cima da minha blusa, espalhando aquele seu calor em ondas, como se eu estivesse quase sem bateria e aquele simples toque me recarregasse por completo. E, talvez, por isso que eu não me movi, mesmo quando seu polegar afagou a curva do meu pescoço e eu quase tombei meu rosto para o lado em um reflexo.

— Eu tenho cara de quem não cuida dos dentes? Por favor, Má — ele rolou seus olhos, ainda gracejando, só que eu me perdi em algum lugar da covinha da sua bochecha e da pequena ruguinha que esse ano gerou no seu olhar.

Nenhum hematoma mais.

Nenhuma cicatriz.

Ele estava perfeito.

Sempre foi.

Lindo para um senhor caralho.

Só que... não.

Não.

Eu não podia fazer isso. Não com o Edu. Não de novo. Porque no final do dia... quem conseguia garantir que a gente não brigaria de novo? Por um novo motivo? Ou pelos mesmos motivos? E quem poderia nos prometer que seria mais fácil? Ou se seria... pior?

Por isso eu me afastei dele delicadamente, arrumando meu cabelo de uma forma que eu esperava que fosse natural para que não tivesse nenhum estranhamento entre nós, afinal nós éramos amigos, não éramos? E essa era a solução para todos os meus dilemas.

E essa solução consistia em ser apenas amiga de Eduardo Senna, exatamente como éramos antes do cruzeiro.

— Má! — ouvi Cecília me chamar e eu arranquei meus olhos do rosto dele antes que ele notasse que eu já deveria ter respondido algo mais inteligível do que apenas "hum, é" — quer botar fogo nas coisas? — e eu percebi que ela tinha uma garrafa de conhaque em uma mão e um maçarico na outra.

— Quem não ama um fogo no parquinho? — e eu fui até ela, esperando que eu conseguisse segurar a panela mesmo que minhas mãos estivessem suando e meu coração jamais fosse voltar a bater normalmente.

Oh, bem, acho que seria um pouco mais difícil do que eu pensei que fosse.

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Hello, povo wattpadiano! Tudo bem com vocês?

Para quem sonhou com o encontro de Retúlio e Chicão, esse momento é de vocêeeeeees <3

Marcela fazendo fofoca do piercing só não é melhor do que descobrir sobre Sancília (Sandrinho e Ceci)!!!!!!!!! Quantas revelações!!!!!

E mais um momentinho de mardo para aquecer nosso coração até o balde d'água fria que foi a Má falando "apenas amigos" kkk quem acreditou?

Esperamos que estejam gostando!! Não se esqueçam da estrelinha e do surto/ amor <3

Beijinhos,

Libriela <3

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