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Capítulo 44 - Hm, eu conheço esse olhar

Hm, eu conheço esse olhar

Marcela

Eduardo: Não quer vir aqui mesmo, Má?

Marcela: Hoje não, Edu

Marcela: Tô mega cansada

Marcela: Amanhã a gente faz algo?

Eduardo: A cama vai ficar tão grande sem você...

Marcela: Para de ser dramaqueen hahahahahahahaha dormiu trinta anos sem mim

Marcela: Aposto que consegue dormir mais um dia

Eduardo me mandou uma figurinha de um cachorro triste encostado na janela de um carro e eu apenas respondi com um Bob Esponja jogando flores para o alto.

Ai eu percebi que um banho poderia me fazer bem, então comecei a tirar a roupa, primeiro minha camisa branca para depois pensar na calça jeans, porém ela se enroscou nos meus joelhos e ficou presa nos meus tornozelos. Nesta minha batalha, eu tropecei duas vezes antes de cair em minha cama, exausta, me dando por vencida.

Não sei exatamente para onde a minha mente me levou, porém, de repente, eu estava flutuando entre o terno cinza de Getúlio e a restauração da escada central da Casa Amarela. Acho que mês que vem, pouco antes do casamento, esta obra estaria melhor encaminhada, porém agora eu só conseguia pensar que o pessoal da marcenaria estava de brincadeira com a minha cara. Era só um folheamento de portas! Por que eles estavam demorando tanto?

E o restaurante da Cecília ia muito bem, porém estávamos empacados um pouco por causa de um catalisador sueco que nós precisávamos usar na parede verde do Eduardo. Ele deveria ter chegado no começo de agosto, mas é claro que o correio entrou em greve e o pacote agora estava em um lugar desconhecido entre Curitiba e o limbo eterno.

E ainda tinha a Torre Norte! A bendita Torre Norte que era o motivo dos meus sonhos e pesadelos ultimamente.

Três meses de obra e a fundação estava ótima. Havíamos levantado pelo menos todos os andares e agora era o momento crítico que a gente não deveria atrasar. Eu precisaria de uma equipe que trabalhasse simultaneamente na estruturação dos andares, em encaixar os painéis de vidro e depois no acabamento da parede verde externa. Eduardo fez duas mudanças discretas nas plantas e eu precisei de um dia para conseguir adaptar o nosso cronograma com aquilo, pois, além da parede verde externa, Fernando achou sensacional a ideia de uma parede verde interna.

Era só... muita mudança para uma obra em andamento.

E aí meu celular começou a vibrar no bolso da calça meio colocada-retirada.

Eu fiz uma manobra torta para tentar pescá-lo das profundezas e consegui recuperá-lo quando ele começou a tocar novamente. Poderia ser Marcele ou Romeu, porém eu sabia que Cele ainda estava na clínica e provavelmente tinha um encontro romântico com Patrício — ultimamente eles estavam tendo encontros românticos todas as semanas e eu acho que isso seria igual a um anúncio de data de casamento para acalentar o coração de Alessandra Noronha. Então, minhas suspeitas se provaram verdade e eu li o nome de Romeu Sampaio em uma chamada de vídeo.

— Uau, boa noite, peitos. Boa noite, Celinha — ele me cumprimentou e eu olhei para baixo, notando que eu estava mesmo atendendo a ligação apenas de sutiã e uma calça pela metade, porém aquele era o Rommi e ele já havia visto muito mais.

— Boa noite, futuro senhor Alves — eu o cumprimentei e ele fez uma careta, pois este era um tópico sensível entre os dois.

Qual seria o sobrenome oficial de Retúlio? Alves ou Sampaio? Ou cada um ficaria com o seu e é isso?

— Queria confirmar com você se já marcou a prova final do seu vestido de madrinha — ele me pediu e eu esfreguei meus olhos, pois minha visão estava de tão cansada que eu me sentia.

De verdade, acho que fazia algumas semanas que eu não tinha uma boa noite bem dormida, pois, além do casamento e das obras, Thales havia descoberto meu celular e ele, pelo jeito, gostava de resolver algumas questões de madrugada — eu não julgo muito, pois ele tinha um filho recém nascido e aquele era o momento que tanto a esposa quando o filho estavam dormindo, porém isso não significava que eu também estava trabalhando naquele horário.

O ápice foi um dia que eu estava na casa de Eduardo e meu celular começou a tocar às quatro da manhã e o Eduardo atendeu. Admito que eu quase nocauteei o aparelho da mão dele e garanti para Thales que aquela era a minha voz assim que eu acordava.

No final, pelo que ele me disse, nas próximas semanas nós receberíamos algum retorno das propostas que fizemos e ele estava extremamente otimista.

O que eu não entendia direito era... por que o Eduardo não estava mais sendo alocado em projetos comigo? Desde a Torre Norte, a única coisa que convergiu na CPN foi a Casa Amarela, que não era um projeto em si.

Se nós éramos uma dupla, por que ele não estava inteirado?

— Quarta no horário do almoço — eu lhe garanti e o ouvi suspirar tranquilo do outro lado da linha — já marquei cabelo e maquiagem também, só para você não reclamar que eu estou "básica demais".

— Ainda bem. Não é todo dia que seu melhor amigo se casa — ele comentou e eu me sentei na cama, vendo seus pequenos olhinhos brilharem mesmo por detrás de todos aqueles pixels — como está o discurso?

— Épico — eu assenti.

— Não começou? — ele questionou e eu bufei, querendo que ele não fosse tão bom em me ler.

— Eu juro que vai ser lindo, mas eu só... é difícil, Rommi. Você casando... — eu meneei minha cabeça, apoiando minha mão que segurava o celular em meu joelho.

— Praticamente não muda nada, Celinha — ele disse, mas eu notei que sua voz falhou no meio da frase.

Ele também sabia que não era verdade.

Eu não sabia exatamente o que mudaria, mas eu tinha certeza de que seria algo grande e eu só não sabia se eu estava pronta para aquilo. Parecia que finalmente a ficha estava caindo.

— Não me olha assim — ele me pediu e eu sorri.

Minha visão voltou a embaçar, porém desta vez eram pelas pequenas lágrimas que eu estava segurando dentro dos meus olhos.

— Eu te amo, Romeu Sampaio. E eu não poderia estar mais feliz por você — eu lhe disse e ele coçou o nariz, claramente tentando segurar as lágrimas também.

— Tá, para de ser melosa e vai transar com o Eduardo — ele abanou a mão para mim, piscando rápido os seus olhos e eu ri.

— Hoje eu tenho um encontro comigo mesma. Nada de Eduardo — expliquei, voltando a deitar na minha cama.

— E você está usando o sutiã dominatrix por acaso? Pensei que ele sempre tinha que ter ocasião — meu melhor amigo me provocou e eu arqueei minhas sobrancelhas para ele, pois, de certa forma, ele não estava errado.

Desde que eu havia começado a sair com mais frequência com o Edu, ou seja, desde o dia da trovoada que quase fez São Paulo se tornar Atlantis, eu pensava duas vezes antes de colocar minha lingerie, porque, bem... eu não era a única pessoa que iria apreciá-la no final do dia.

Olhei para meu sutiã e eu tive que concordar, ele era mesmo um pecado em meu corpo. A meia-taça nude com a renda negra emoldurava meus seios de maneira quase artística, estando entre o sensual e o levemente safado — o que, na minha opinião, era a mistura perfeita.

— Hm, eu conheço esse olhar. Vê se não manda a foto para sua avó de novo não, viu? — Romeu me pediu e eu ainda estava rindo quando ele se despediu de mim.

Eduardo com certeza já havia recebido diversos nudes ao longo de toda a sua vida, porém ele mesmo havia dito que nunca mandou nenhum.

Quem sabe não estava na hora de mudar um pouco isso?

Eu não sabia qual parte eu gostava mais. De mandar ou receber. Acho que era um pouco dos dois, mas o que posso dizer? O quanto mais você doa, mais recebe em retorno, não é?

Eu arrumei o meu cabelo e passei a mão embaixo dos meus olhos para retirar o excesso de rímel que havia se acumulado ali, procurando o ângulo perfeito para... bem aqui!

Eu tirei a foto e a enviei antes que pudesse mudar de ideia.

Marcela: (imagem)

Marcela: Para você ver quando estiver sozinho...

Marcela: Vai dizer que receber nudes não é uma delícia?

Eduardo

Às vezes, eu tinha certeza que Marcela Noronha subestimava o que ela podia fazer comigo.

Eu estava na sala de casa, com Henrique e Leandro, conversando com eles sobre como tinha sido o dia (Leandro reclamou horrores sobre seu Excel dando pau repetidamente e alguém chamado Jojo prestes a jogar um grampeador nele e Chicão falando que os dias de consultas eram sempre tranquilos, embora pelo menos um terço da população estivesse ficando míope) ao mesmo tempo em que trocava mensagens com ela.

Claro que eu queria que ela viesse para casa ocupar metade da minha cama, mas eu sabia que, entre os projetos na CPN — Thales ia acabar levando Marcela a um extremo que eu nunca tinha visto, com todas aquelas ligações às quatro da manhã. Quatro da manhã! — e os preparativos para o casamento de Romeu e Getúlio, se ela queria descansar sozinha, era isso o que eu deveria deixá-la fazer.

Mesmo que fosse esquisito dormir na minha cama sozinho, pelo menos há um tempo.

Eu acho (e aqui é um grande acho) que Chicão ainda estava falando de problemas de visão quando aquela foto surgiu na minha tela e...

Puta que pariu.

Eu não conhecia aquele sutiã ainda, mas, eu acho que minha nova meta de vida era conhecê-lo e arrancar do corpo de Marcela com os dentes. Ela era linda demais. E, embora eu não gostasse dessa palavra, gostosa de um jeito que mexia comigo e que fazia meu coração bombear sangue para lugares... Bem específicos, digamos.

— Eu acho que é por causa do uso dos celulares — Chicão disse e eu apenas estava levemente consciente de que ele ainda estava falando.

— Aham — eu concordei vagamente, torcendo para não ser nada que eu precisasse dedicar mais do que um neurônio para responder, porque não ia rolar.

Eu meio que nem tirei os olhos do celular, o que não era algo que eu costumava fazer porque eu odiava não olhar para as pessoas quando elas estavam conversando comigo, mas eu meio que fui fisgado pela visão. Que mulher.

— Edu? — Leandro perguntou, me fazendo erguer os olhos da tela. — Tudo bem?

— Tudo. Eu só preciso... — Apontei para meu quarto de forma lacônica, tentando manter a minha boca fechada e não sorrir demais enquanto andava até lá.

Chicão começou a rir audivelmente, assustando Leandro.

— Para tudo tem uma primeira vez, Eduardo Senna — disse ele, simplesmente. — Cuidado porque Marcela fica bem perto de mãe, viu?

Eu ignorei Henrique Francisco e fechei a porta atrás de mim, admirando a foto de Marcela mais uma vez e me demorando nas curvas suntuosas do seu corpo, em quão lisa era a sua pele e no quanto aqueles peitos eram lindos. Ela inteira era, na verdade.

Eduardo: Eu tenho em mente que outra coisa é "uma delícia" nesse momento, amor

Eduardo: Preferia não estar sozinho, mas eu amo o seu jeito de pensar

Respondi e me sentei na cama, vendo que ela já estava digitando de volta.

Marcela: Eu também estou sozinha e é de muito bom tom retribuir, sabia?

Eu dei risada para o celular enquanto desafivelava o meu cinto e abria o botão e o zíper do jeans, que chutei para longe sem me importar de ver onde iria parar. Abaixei a cueca também e achei que seria bom tirar a camisa, porque com certeza alguma parte do tronco ia aparecer e seria broxante que não estivesse devidamente despida.

Eu não sabia muito sobre a arte de enviar nudes, mas eu tinha certeza que eu tinha que estar bem animado para fazer aquilo — o que, depois da foto de Marcela, não era exatamente uma questão com a qual eu realmente precisasse me preocupar, porque eu definitivamente estava lá.

Abri a câmera do celular, confiante de que Marcela era uma pessoa para quem eu podia fazer aquilo sem medo de que acabasse vazando, mas eu tinha um problema.

O moço era bem charmoso, mas nunca seria como aquela mulher. A competição chegava a ser injusta. Eu tinha que achar um ângulo que favorecesse e...

De baixo para cima?

De cima para baixo ficava mais bonito?

De lado?

Acho que o esquerdo era mais fotogênico.

Eu deveria deixar aparecer um pouco do meu abdômen ou focar direto no objetivo?

Meu Deus, acho que eu gostava mais de vaginas do que eu já gostava antes. Elas eram muito mais bonitas.

Será que Marcela ia gostar de um gif?

Fiz um gif, passando minha mão da base até a glande.

Fiz outra foto, dessa vez mostrando o abdômen. Acho que foi a que ficou melhor, mas eu não tinha base para comparar.

Ou será que ela ia gostar de me ver gozando? Não que ela não já tivesse visto, mas, se eu desse uma ajudinha ali seria fácil e... Pornográfico demais?

Qual o limite de um nude?

Eu não sabia.

Eu nunca tinha colocado meu pênis em tantas poses diferentes, sinceramente. Eu literalmente nunca tinha arrumado a iluminação do meu quarto para favorecer uma foto daquele tipo e não sei se eu estava fazendo direito.

No entanto, pela quantidade de fotos, acho que alguma tinha que servir. Eu só não sabia qual e eu estava em um estado que eu não conseguia pensar muito bem sobre nada além de que aquela foto de Marcela Noronha tinha me deixado com um tesão absurdo que teria que ser extravasado em algum momento.

Aquele corpo... Aquela mulher incrível e deliciosa...

Marcela Noronha podia fazer o que quisesse comigo, comprovadamente.

Mandar nudes podia sim, ser delicioso, e eu fiquei grato por ser ela quem me fez perceber o quanto.

E talvez eu tenha filmado o quanto eu fiquei animado com a experiência.

Eu acabei encaminhando todas as fotos para ela, conferindo apenas se não tinha selecionado minha mãe por engano — não tinha. Eu acho. Sei lá. É difícil pensar quando seu corpo está focado em... outra coisa.

Eduardo: Eu não sabia qual escolher, mas espero que uma dessas te deixe louca como você me deixou, amor

E eu deixei a foto dela aberta na minha tela por algum tempo.

Marcela

Eu estava saindo do banho quando vi que Eduardo finalmente havia me respondido pelo whatsapp — depois de ter desaparecido por mais de quinze minutos ao receber minha foto.

Só que, pelo jeito, ele estava exorcizando o aparelho, porque não parava de vibrar.

Jesus, o que o Eduardo estava fazendo?

Eu me sentei na cama, ainda com a toalha em meus cabelos, e abri o whatsapp, vendo que eu não havia recebido uma foto. Eu recebi quarenta e três.

QUARENTA E TRÊS NUDES.

Sei que eu não deveria ter reagido daquela maneira, mas eu comecei a gargalhar. Para uma pessoa que jamais havia mandado uma foto indecente, ele bem que havia se animado com um book completíssimo — até gif e vídeo havia sido contemplado no pacote premium que eu recebi.

Eu deitei minhas costas no colchão e abri a primeira, mordendo meus lábios ao ver aquela imagem tão magnífica preenchendo minha tela inteira. Claro que o original era muito melhor, principalmente por ser em 3-D, mas quando eu comecei a passar de foto em foto, eu notei que ele realmente havia se dedicado naquilo.

A luz, as poses, até a falta de meia — sim, era extremamente broxante receber um nude quando o cara estava com a meia no pé — fez com que um pequeno formigamento subisse pelas minhas coxas.

Eu respirei fundo e dei play em um dos vídeos dele brincando consigo mesmo, sentindo um sorriso aumentar pelo meu rosto e eu cruzei minhas pernas por reflexo.

Então eu achei que o seu esforço merecia um feedback personalizado.

Marcela: Essa imagem tá misteriosah

Marcela: Essa daqui deu zoom demais

Marcela: Adorei essa visão vertical

Marcela: Eu te juro que por este ângulo eu nunca tinha recebido

Marcela: É agora que eu posso dizer que queria que você estivesse aqui, Edu?

Ele ficou online por um tempinho até que finalmente começou a me responder.

Eduardo: Queria mesmo?

Marcela: Demais

Eduardo: Só abrir a porta

E aí minha campainha tocou.

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Oiee, pessoal! Happy Monday e FELIZ ANIVERSÁRIO YSA <3

A Gabs e eu gostamos de brincar que Mardo é um casal que até na safadeza é lindo, e vamos combinar que eles trocando nudes é engraçadíssimo!!! Edu na saga da foto perfeita e Má recebendo o book foi tudooooo

O amor está no ar e os dois juntinhos é um casal poderosíssimo que ainda vai dominar o mundo, temos certeza disso.

Não esqueçam que nossa maratona começa amanhã e a Sininho vai ter inveja de tanto brilho que vai ter hehehe (seria isso um spoiler? algum palpite?)

Obrigada por serem as melhores leitoras desse wattpad inteirinho!!! Não esqueçam da estrelinha e de nos contar o que estão achando (tem uns spoilers que soltamos por aí que estão chegando... ansiosas?)

Beijinhos

Libriela <3

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