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Capítulo 36 - E aí eu pensei em você

E aí eu pensei em você


Marcela

— Marcela, anjo, não existe essa cor no mercado — Igor me disse pela terceira vez naquela tarde e eu percebi que o efeito do meu sorriso gentil já não tinha mais tanto efeito quanto nos primeiros trinta segundos de conversa.

— Igor, anjo, eu não ligo. Você tem que me encontrar essa cor — eu coloquei o pedaço de tinta amarela que eu havia pegado da Casa Amarela para tentar encontrar a cópia mais fiel possível — dá seus pulos.

— Não existe, Marcela — ele bufou de novo e passou as mãos em seus cabelos armados, irritadiço.

— Você tem uma semana, ok? E se eu encontrar esta cor antes de você... — eu não terminei a frase, porém franzi meu cenho na sua direção e dei dois tapinhas no seu joelho.

Normalmente eu não era uma pessoa ruim com quem trabalhava comigo, mas Igor Martins era um caso à parte, pois ele nunca fez questão de ser uma pessoa decente comigo a não ser que ele tivesse me tratando como um objeto a sua disposição — o que eu não era nem nunca fui.

Eu me levantei e saí antes de ouvi-lo xingar todos os Noronhas que nasceram antes de mim e eu revirei os olhos, pois aquilo era óbvio e tedioso demais, até mesmo para ele.

Retirei o celular do bolso do meu casaco vermelho cheio de pelos e extremamente quentinho — o inverno já estava logo ali e eu não gostava de sentir frio —, apenas abrindo o aplicativo do Rappi e pedindo todas as cores de tintas amarelas que existiam no mercado para fazer os testes na parede da minha casa mesmo.

Era limitador quando as pessoas simplesmente te diziam "não" sem nem ao menos buscarem uma solução. Era cômodo, simples e não combinava nenhum pouco com o meu estilo de trabalho — o que fazia com que as pessoas talvez gostassem menos de mim, porém era isso o que me tornava uma profissional fora da caixinha.

Assim que eu voltei para minha mesa, vi que Thales havia deixado algumas outras propostas de concessões para avaliação. Primeiro foi a ponte, depois veio um porto, agora era um terminal ferroviário. Eu não fazia ideia se ele estava apenas mapeando o mercado ou realmente queria entrar neste novo nicho, mas eram obras gigantescas que nos tomariam meses de preparação e execução, assim como Bilhõe$. Sim, bilhões com B maiúsculo e vários cifrões.

Naquele dia eu comecei minha missão de reconquistar o Valter, algo que eu não sabia como fazer, porém que notei que era necessário quando ele recusou as duas reuniões que eu tentei marcar com ele e de repente sua agenda do Outlook parecia cheia de reuniões até o final do ano.

Estávamos em maio (quase junho, ok), pelo amor da minha Chanel!

Eu havia deixado um muffin de chocolate em sua mesa com o cronograma que eu havia montado e pedi para ele me retornar. Ainda nada. Então eu tentaria comprar um café — Marcos me disse que ele gostava do café da Kop Coffee com chantilly e ela ficava duas quadras do escritório — para ver se ele começava a olhar para mim. Ou pelo menos parar de me ignorar.

Não o culpo, de verdade, no momento que ele estava começando a me aceitar depois do incidente do concreto (que algumas pessoas chamavam de cimento, mas tudo bem), eu o havia jogado no meio do holofote por um tórrido caso de amor com Eduardo. Eu não perdoaria, mas eu era uma pessoa ruim e ele tinha que ser melhor do que eu — espero.

Depois de muito tentar, finalmente eu havia conseguido meia-hora entre uma digitalização de livro e outra para conversar com a Andreia para ela me inteirar sobre os últimos acontecimentos da empresa, que não eram tão bons assim, porém ela finalmente chegou na parte dos custos que estávamos negociando para 2021 e passamos mais de cinco minutos tentando entrar em um acordo sobre a reciclabilidade do vidro (vidro reciclado simplesmente não era tão puro e transparente quanto a primeira vez que era fundido, então chegamos ao consenso de que para a área externa e salas tinha que ser o da Vidrax e para as áreas de serviço ou janelas foscas poderiam ser da Vidrados).

— Almoço? — eu senti o cheiro de One Million antes do Eduardo aparecer do meu lado.

Ele estava usando uma blusa branca naquele dia com listras verticais em off white. Aquela cor combinava com a sua pele dourada e bronzeada, parecia que ele havia acabado de sair de uma propaganda e eu estava mais do que disposta a entregar todo meu dinheiro por um produto que eu não fazia de qual era. E, de quebra, ela não escondia muito a rosa dos ventos nem o lobo. E eu tinha um pouco de dificuldade em não prestar atenção nos suaves traços de tinta que eu via embaixo do tecido.

Fazia alguns dias que eu estava tentando fugir dele desde o fatídico "amor" e quando esbarrei com ele no corredor, porque minha mão ficou formigando onde ele me tocou e eu não queria pensar em tudo o que aquilo poderia significar.

Foram sete dias.

Sete lindos e deliciosos dias.

Por que eu não conseguia me sentir satisfeita com isso?

— Eu sempre passo fome quando almoço com você — eu dei um sorriso de canto mentiroso, sentindo meu celular vibrar, notando que Bruna havia mandado em uma mensagem no novo grupo só com as mulheres da família (Noronhetes para os íntimos) para ela falar sobre o casamento. E ela colocou o Marcelo ali também porque não tinha medo do perigo e porque ele era o florista, o que fazia sentido.

Certo, ela ainda não havia decidido que renda francesa era a melhor escolha para o vestido de noiva? Por que a tia Vanessa estava insistindo no tule? Ela não era uma bailarina! Por isso eu mandei que a renda francesa era a única opção decente para combinar com as pérolas da vovó e a vovó me removeu do grupo.

Sério?

Marcele me mandou um print do grupo que estava um caos instaurado na terra e eu apenas bloqueei a tela, vendo que Eduardo estava me olhando como se esperasse algo de mim.

Meu primeiro instinto foi olhar para os seus lábios, porém eu logo desviei o meu olhar e fingi uma tosse que praticamente era uma imitação de um gato que estava prestes a expelir uma bola de pelos. Acho que eu me senti levemente querida quando Alexandre me disse para tomar água e Galileu avisou que poderia ser gripe.

— E aí? — Eduardo perguntou e eu tentei focar na ponta do seu nariz, que era o lugar mais neutro do seu rosto para olhar, pois qualquer outro ponto parecia atrair a minha atenção e desviar meus pensamentos.

— Não prestei atenção, foi mal. O que disse? — eu pedi, colocando meu cabelo atrás da orelha enquanto via que Gisele havia me mandado mais um e-mail pedindo que eu passasse na sala dela para conversar sobre as minhas férias. Só que eu já sabia o que ela queria saber, porque até mesmo Renata veio me perguntar se eu sabia de onde Valter e Eduardo haviam ficado tão íntimos para se chamarem de "amor".

— Tem um restaurante de massa no final da rua. Pode ser carnívora lá se quiser, Marcela — ele ofereceu com uma piscadinha e eu me perguntei se o meu nome sempre soou tão bem assim saindo dos seus lábios.

— Hum, acho que não dá. Eu tenho... hum, sabe? — eu apontei para a papelada na minha mesa que era a minha nova válvula de escape para quando eu não queria fazer algo.

Neste caso, eu queria fazer algo, por isso eu estava usando aquela desculpa.

— Eu queria uma ajuda, na verdade, sobre engenharia — ele tombou o seu rosto um pouco para o lado e seu cabelo foi junto, quase eclipsando seus olhos que hoje estavam meio azuis com tons de verde escuro. Sem pontinhos dourados? Pelo jeito não — eu pago o almoço já que vai ser meio chato.

— Chato? Eu amo falar sobre engenharia — eu sorri para ele e senti meu estômago começar a reclamar de fome — tudo bem, é aqui perto?

— Um quarteirão — ele me confirmou.

— Sentido shopping? — eu peguei minha bolsa e enfiei meu crachá ali dentro com meu celular.

— Sentido shopping, por quê? — o arquiteto concordou, abrindo a porta para mim e eu revirei meus olhos pelo cavalheirismo usual.

— Preciso comprar o Valter. Ele está me ignorando, sabe? — eu apertei o botão do elevador e Eduardo teve a decência de ficar levemente constrangido por aquilo, porque, bem... lembranças.

— É, eu to tentando fazer o meio campo, mas ele tem certeza de que você vai jogá-lo embaixo de uma bigorna na primeira oportunidade.

— Não usamos bigornas, mais fácil colocá-lo embaixo de um andaime, né? — eu brinquei e ele estreitou os olhos na minha direção.

Realmente, o restaurante era na direção certa e ainda não estava lotado, então conseguimos uma mesinha para dois em um canto que não passava muitas pessoas, pois eu odiava ficar em passagens ou na porta — parecia que as pessoas estavam sempre me julgando por ainda não ter terminado de comer.

Eduardo pediu uma entradinha de brusquetas ao pomodoro para nós dois e depois um espaguete ao alfredo para ele quando eu pedi um papardelle ao bisque para mim. Duas águas sem gás com gelo e limão espremido dentro, ele acrescentou para o garçom antes que ele pudesse ir embora.

— Tudo bem, qual a dúvida de engenharia? — eu logo perguntei, pois não era sempre que alguém me pedia ajuda neste quesito na empresa para casos que não eram do trabalho, principalmente quando este alguém era Eduardo Senna, arquiteto sustentável.

— Quer começar o almoço com isso mesmo? Não pode ser na sobremesa? — ele fez uma careta e eu estreitei meu olhar na sua direção, cruzando minha perna embaixo da mesa.

Meu pé sem querer bateu em sua perna e ele também se ajeitou, porém isso fez com que a gente ficasse pelo menos uns onze segundos em uma disputa de espaço ali embaixo, tentando contornar o pé central da mesa que provavelmente era da grossura do meu quadril.

No final, meu pé acabou encostado contra a sua panturrilha em um ponto de equilíbrio perfeito e eu sabia que se eu me movesse, provavelmente entraríamos em outra batalha árdua, então era melhor apenas... deixar que a curva do meu pé repousasse contra a sua perna.

Apenas um almoço normal entre amigos.

Dois amigos fariam isso tranquilamente, então nós poderíamos fazer aquilo.

Só que eu não teria feito aquilo antes do cruzeiro, o que, atualmente, era o meu termômetro para ver se eu estava tomando liberdade demais. E eu estava, mas... estávamos apenas nós dois, não é?

— Ok, na sobremesa então — eu concordei com ele e ele pareceu um pouco menos tenso com isso e minha curiosidade apenas aumentou — e como está a vida, Edu? Muita coisa desde... suas férias?

Um sorriso pouco casto surgiu nos lábios dele quando umedeceu os mesmos e eu deixei, desta vez, meus olhos acompanharem aquele movimento, pois eu havia sido completamente hipnotizada por ele. Às vezes, entre um e-mail e outro, meus pensamentos me levavam de volta pra viagem e eu sentia o fantasma de um beijo na minha nuca e meus pelos se arrepiavam.

— Trabalhando, trabalhando e ah, trabalhando — ele me contou e eu ri, concordando — já contando os dias para minhas próximas férias.

— Nossa, eu risco todo dia no meu calendário. Eu me sinto uma presidiária riscando os dias pra minha liberdade — eu revelei e dei espaço quando o garçom trouxe nossas bebidas e as brusquetas — e planejando o casamento de Retúlio, ou seja, meus dias estão bem longos.

Eu notei a sombra de um comentário se formar no olhar de Eduardo, porém ele apenas enfiou os dentes no pão e eu esperei, pois se eu conhecia bem o rapaz, ele estava se mordendo para me contar o que quer que estivesse na sua mente, então eu apenas esperei.

E, como sempre, eu estava certa.

— O Chicão está de rolo com uma pessoa, sabia? — ele me disse e eu sorri tanto pela notícia quanto por ele estar com um farelo de pão no queixo, algo que eu preferi não contar para ele.

— Quem é o cara de sorte? — eu tomei minha água e limpei minha boca no guardanapo.

— Você... sabia? — ele inclinou seu corpo para mais perto de mim e eu imitei o seu movimento.

— Eu tenho Ph-D em Retúlio, Eduardo — eu lhe respondi e ele considerou minha resposta, aceitando aquilo — e como é o cara? Gostamos dele? Um pretendente aceitável para o nosso oftalmo preferido?

Os olhos dele brilharam quando ele me contou sobre o Tiago, dentista, que parecia fazer o Francisco tão feliz quanto o Leandro ficava quando comprava um lençol novo — eu ainda tinha que pedir dicas de lençóis para ele, porque a lenda era que ele era o cara para esse tipo de serviço.

A comida ali era divina e eu acho que não dava mais para dizer que Eduardo era uma péssima companhia para refeições, pois sempre que a gente comia juntos, ele me levava para lugares novos muito melhores do que aqueles que eu conhecia.

A sobremesa, então, nem se fala, o sorvete de doce de leite, mesmo que estivéssemos no inverno, era de outro planeta — e eu só notei que meu acompanhante estava perdido em pensamentos quando eu comentei algo e ele murmurou algo ininteligível, acompanhando o movimento que a minha língua fez na colher.

Se nós estivéssemos no cruzeiro, eu faria uma piada e repetiria o movimento até que ele puxasse meu rosto e me beijasse, porém ali... era vida real e isso não seria possível. Nós havíamos concordado com aquele limite para que nada se complicasse na CPN, não havíamos?

— Ok, chega de me enrolar — eu pedi assim que terminei meu sorvete e ele concordou comigo automaticamente, apenas depois piscando para efetivamente entender do que eu estava falando — vamos lá, elabora.

Ele respirou fundo e cruzou seus dedos em cima da mesa, deixando seu rosto mais sério, tomando toda minha atenção.

— A Cecília pediu demissão ontem — o rapaz me disse de uma vez.

— Nossa, Edu, mas ela está bem? Sei que ela não estava muito feliz lá, mas... complicado — eu disse depois de um suspiro e ele fez um gesto meio ambíguo que eu não soube ao certo dizer se ela estava bem ou não com aquele ocorrido.

— Ela estava bem mal. Muito mal. Mas vai ficar bem — ele sorriu para si mesmo e eu senti um pequeno calor espalhar, pois era exatamente assim que eu me sentia com os meus irmãos. Eu não conhecia muito bem a Cecília, mas eu conhecia Eduardo, então acho que por tabela eu já sabia muito de sua irmã — e agora ela está buscando o seu sonho.

— Um novo restaurante? — eu indaguei, apoiando meu queixo em minha mão.

— Sim... — ele assentiu cauteloso — ela e a amiga decidiram abrir um restaurante. Do zero.

— Uau, ousadas. Eu aprovo — eu senti meu sorriso aumentar, pois eu amava histórias de mulheres que decidiam fazer as coisas acontecerem. Era como se eu me visse com dezessete anos decidindo sair de Vitória para me mudar para São Paulo.

— E eu meio que mencionei que poderia fazer o projeto do novo restaurante — ele disse com pouco caso e o meu sensor de Eduardo-arquiteto-sustentável começou a apitar antes dos seus olhos se encontrarem com os meus — mas eu consigo chegar apenas até a parte do projeto.

— Deixa eu adivinhar? Painéis solares fotovoltaicos? Reuso de água? Teto verde? Horta colaborativa? Bioconcreto? E o famigerado bambu? Pode usar até fritas de cerâmica refletoras de calor? — eu comecei a citar de cabeça, lembrando-me da minha aula de engenharia ambiental.

Então, algo inesperado aconteceu, Eduardo pareceu desconfortável. Mas não era o seu sonho construir um lugar feito para a natureza? Porque, então, eu sentia que ele estava pisando em ovos naquele momento, principalmente pensando que eu já o havia mandado a merda por causa de...

— Eu preciso de um engenheiro para assinar. E supervisionar. E executar — ele revelou, enfim, e eu mordi meu lábio, porém não era de uma maneira muito sedutora, imagino — e aí eu pensei em você.

— Edu... — eu comecei a falar, não querendo que aquele "não" fosse como os outros, pois uma coisa era eu barrar uma parede de cortiça em um prédio comercial que não fazia nenhuma questão daquilo. Outra coisa era construir a casa dos sonhos da Barbie e do Ken ambientalistas, amigos dos animais. E porque era o Eduardo pedindo.

Quando foi a vez dele me ajudar, ele nem piscou.

— Eu sei que é muito. Eu sei que não é o que você gosta ou o que você faz, mas eu só conheço uma engenheira foda o suficiente para fazer isso acontecer — suas mãos hesitaram ao irem na direção das minhas, desistindo no último momento.

— Eu... vou pensar — falei com toda a minha a minha força e eu esperava que meu rosto não estivesse transparecendo toda confusão que ocorria em minha mente.

— Marcela... — desta vez, ele tentou me chamar, porém eu apenas me levantei para pagar a conta no caixa, sentindo meu coração errar a batida.

Se ele me pedisse mais uma vez com aquela voz cortada, eu diria sim até mesmo ao PET e esse era um risco que eu ainda não estava pronta para correr.

— Eu preciso comprar um café pro Valter — eu lhe disse quando ele me encontrou na porta, me entregando o casaco esquecido na cadeira que eu estava sentada — mas eu juro que vou pensar, Eduardo. Eu só...

— O CREA e a reputação e o bambu. Eu conheço o discurso — ele deu de ombros e eu sai antes dele, porque o seu olhar era o mesmo de um cachorro de rua abandonado que queria desesperadamente ser adotado — fica tranquila, Má. Eu sei de tudo, mas vamos focar no café do Valter.

E com isso eu deixei aquele silêncio constrangedor e incômodo nos atingir, algo que eu não estava mais acostumada, porque, quando estávamos em alto-mar, eu e Eduardo tínhamos quase uma comunicação não-verbal que era tão eficiente quanto quando usávamos a língua. Agora parecia que eu não sabia o que falar com ele. Simplesmente minha cabeça fez com que tudo desaparecesse e eu só conseguisse pensar em mato, luz e ventilação inteligente.

Tudo azul. Como um pôr-do-sol no oceano.

Então eu senti a mão dele resvalando contra a minha no meio da rua, e ao invés do meu melhor julgamento, meus dedos instintivamente se enrolaram nos dele da maneira que a gente estava tão acostumado a fazer. Perto o suficiente para eu sentir o seu calor, porém não tão perto que eu pensasse em me afastar.

E era bem desta maneira que eu sentia que estávamos. Não apenas nas mãos.

Então seus dedos se entrelaçaram contra os meus em um movimento completo, descarregando uma onda elétrica que arrepiou o meu corpo inteiro e...

— Marcela? — eu puxei minha mão da de Eduardo imediatamente e olhei para trás, reconhecendo Rogério Cócegas a poucos passos de distância em todos os seus mil metros de altura e o sorriso de um Golden Retriever.

— Rogger! Tudo bem? — eu o cumprimentei com um bater de bochechas breve e tentei manter minha voz estável e contente, mas minha mão estava fria e eu não tinha certeza se era por causa do frio de São Paulo.

— Bem, bem — ele anuiu, ainda sorrindo para mim — eu... eu estava até pensando em você outro dia.

— Oh? — eu até hesitei e tenho certeza que meus olhos tomaram proporções de um cartoon.

— E eu estava pensando se você não gostaria de sair algum dia. Um jantar? — ele sugeriu e eu comecei a menear a cabeça — você meio que fugiu de mim da última vez que nós nos vimos.

— Eu estou com tanto trabalho que acho que fica complicado, desculpa — eu me encolhi, não querendo negar aquilo, pois Rogger era um querido e seu maior defeito era rir demais e não ser...

— Tudo bem, você me manda uma mensagem quando estiver livre? — E Rogério Cócegas apenas me deu mais um bater de bochechas e foi embora.

Eu definitivamente não mandaria uma mensagem. Nenhuma chance de isso acontecer.

E foi no meio deste pensamento que eu senti o aroma sutil de One Million chegar até mim e a respiração quente de Eduardo em minha orelha me abraçar quase tão íntima quanto um beijo.

— Seria um encontro divertido, não seria? — ele comentou e soltou uma risada anasalada que eu senti contra todos os meus nervos, afinal ele estava simplesmente próximo demais. E ao mesmo tempo não próximo o suficiente.

Eu preferi apenas dar um sorriso de canto para Eduardo e entrar na cafeteria antes que eu mandasse o bom senso para a casa do caralho e o beijasse ali mesmo.

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Sextou com Libriela!!!!

Quem não morreu de amores com esse capítulo, com certeza tem o coração de pedra, porque... meu deus, né, gente!!!!!!!!!!

Você percebe que a química dos dois é inegável quando apenas um encostar de pernas já causa um reboliço no seu peito hahaha

Edu, na cara e na coragem, chamando a Marcela pra construir um restaurante sustentável???????????

E, Rogger, meu filho, o que você está fazendo aí? Até parece que veio atrapalhar o nosso casal o.O

Agora a pergunta de um milhão de reais, será que a Marcela vai aceitar esse projeto arrojadíssimo, ou o Edu vai ter que encontrar outro engenheiro?

Cenas dos próximos capítulos muahahaha

Estão prontos para um anúncios bombásticos????

Gabs e Yo curtimos tanto a maratona que rolou semana passada que a gente decidiu fazer mais uma começando terça que vem!!!! Mesmo esquema: três dias seguidos de posts e prêmios maravilhosos para as pessoas que mais surtarem! Quem topa?

Espero que estejam curtindo tanto quanto a gente!!! Não esqueçam do votinho, do amor e de contarem para nós o que estão achando de tudooo

Beijinhos

Libriela <3

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