Capítulo 3 - Bambu fortalece o cabelo
Bambu fortalece o cabelo
Marcela
Chegar em casa e ter Romeu e Getúlio assistindo televisão em minha sala não era algo incomum — na verdade era mais comum do que eu gostava de admitir e eu tinha certeza de que eles haviam me adotado como o terceiro membro do seu relacionamento sem me consultar —, mas eu nunca cheguei em casa e encontrei... o caos.
Caos para ser bem gentil, pois todas as minhas roupas e sapatos estavam espalhados pela sala como um bazar e eu nem me lembrava que tinha tantos saltos, pois metade provavelmente estava esquecida e abandonada dentro do meu guarda-roupa. A culpa não era minha que no trabalho eu usava apenas calças, botinas e blusas um tamanho maior do que eu — não, não era por causa dos homens que ficavam observando todos os passos que eu dava, era porque eu constantemente ia para obra e estava cansada de estragar roupas bonitas e caras com lama, cimento, gesso, tinta ou graxa.
— Celinha! Que bom que você chegou — Romeu saltou uma pilha de saias e as derrubou no chão por não ter calculado corretamente o impulso que ele precisava — o Túlio quer que você leve uma calça para o cruzeiro! É absurdo!
— A Cela não disse pra onde eles vão! Pode ser que o cruzeiro vá pro sul — Getúlio contra-argumentou e eu neguei com a cabeça, deixando minha bolsa no espaço que encontrei na minha mesa — nordeste então? Ok, vamos colocar aquele shortinho laranja-terroso que fica lindo na sua bunda?
— Minha avó morre se eu colocar este shorts — eu expliquei e eles apenas reviraram seus olhos, preferindo me ignorar.
Romeu Sampaio é provavelmente o meu melhor amigo da vida. Nós nos conhecemos no primeiro dia de aula em que ele começou a cursar engenharia, porém depois percebeu que não gostava daquilo e trocou por comércio exterior. Mesmo que a gente tivesse estudado junto por menos de uma semana, nós mantivemos contato para sair, almoçar, tomar brunch, passear, jantar e várias noites largados na Augusta. Pelo menos, ao longo dos anos, a gente evoluiu um pouco e, ao invés de bebermos coisas inomináveis na sarjeta, agora tínhamos um acesso vasto a uma das melhores adegas de São Paulo — e ele sempre conseguia umas garrafas para nós depois dos eventos.
Ele conheceu o Túlio, ou melhor, Getúlio Alves, em um destes eventos, quanto eles entraram em um embate se um Syrah-Malbec da Sicília era apenas um gato vira-lata da família Syrah ou se ele deveria ter o mesmo prestígio dos outros — no final eles resolveram a discussão com um encontro e depois disso Túlio entrou em minha vida e nunca mais saiu. A profissão dele era pediatra, então ele estava sempre com um pirulito no bolso e cheirando fralda suja no fim do dia, mas o Romeu o amava mesmo assim.
Eles dividiam um apartamento no Tremembé fazia pouco mais de seis meses, que era um pouco longe de Moema, onde eu morava, porém eles passavam mais tempo comigo do que lá e eu tinha a leve impressão que eles só não haviam desempacotado todas as caixas da mudança, porque esperavam que eu os convidasse para se juntarem a mim, porém eu os amava demais para isso, pois eu tinha certeza de que na primeira louça suja não lavada, eu iria atirar uma havaiana em alguém.
Novamente, eu ainda estava trabalhando meu temperamento reativo.
Era um processo.
— E como foi o encontro? — Túlio me perguntou, um brilho travesso se instalou no seu olhar e eu apenas dei de ombros, jogando-me na pilha de moletons que estava no meu tapete, porque já estava tudo bagunçado mesmo e o jeito era me entregar — ruim assim?
— Péssimo, Túlio. O cara ficou a noite toda me ensinando a operar um Lhasa! Um Lhasa! — eu afundei o meu rosto contra minha jaqueta de couro preta, que estava desaparecida fazia algumas semanas e eu tinha certeza de que não estava em casa, porque eu a procurei — vocês estavam com essa jaqueta?
— O Tutti pegou sem querer — Romeu apontou para o namorado, que apenas meneou a cabeça, cruzando seus braços e eu acreditava mais em Túlio do que no Romeu.
— E ainda está com cheiro de Invictus — eu cocei meu nariz e virei de cabeça para cima — pelo menos poderia ter fingido melhor, Rom.
— A culpa não é minha que sua jaqueta tem o caimento perfeito dos meus ombros — ele sorriu e pegou a jaqueta debaixo de mim, vestindo-a para provar o seu ponto — então o Hector Veterinário está fora?
— Tem que ser jogado para fora do planeta isso sim — eu resmunguei, irritada por ter gastado batom com aquele embuste de homem.
— Nossa e você aguentou até agora? Coragem — Túlio arqueou as sobrancelhas, impressionado.
— Tá louco? Eu encontrei o Eduardo no restaurante e basicamente fugi do lugar. A gente acabou comendo em um restaurante vegetariano que ele curte — minha boca salivou pensando no bacon não comido e eu vi os olhos verdes de Romeu com corações explodindo do seu olhar — que foi?
— O Edu é lindo. Não sei como pode falar dele com tanto desdém — ele se sentou no meu colo e eu perdi meu fôlego, pois ele não era a pena delicada que achava que era.
— Você tem mesmo a cara de pau de dizer isso na frente do seu namorado? — eu apontei para Túlio, mas ele deu uma risadinha, mexendo em um fio solto da sua blusa preta.
— Ah, Cela, ele é um espetáculo de homem com aqueles olhos...
— E o sorriso...
— E aqueles cabelos...
— E aquele porte físico...
— E ele é um charme...
— E os olhos!
— O sorriso...
— E ele não parece ter um pé pequeno...
— Gente, vocês estão falando do mesmo Eduardo que eu, né? Capitão Planeta? Salvem as baleias? — eu os relembrei, porém o sorriso dos dois apenas aumentou e eu grunhi em alto e bom som, retirando Romeu do meu colo — a gente nunca consegue ter uma conversa séria, porque ele não leva nada a sério. O único momento que ele leva é quando está tentando encontrar uma solução sustentável vinte vezes mais cara do que o produto tradicional. Eu já tenho que olhar para aquela cara ambientalista cinco vezes por semana e eu tenho certeza de que estou no meu limite.
— Quem te vê falando assim, até parece que você quer colocar fogo no mundo e dançar nos destroços — Romeu estalou a língua no céu da boca, me olhando com reprovação.
— Eu amo o planeta, mas eu apenas quero um prédio seguro com minhas camadas de concreto protendido quando ele quer enfiar bambu em tudo — eu levantei minhas mãos para o alto, pedindo paciência para mim e clareza mental para os dois.
— Bambu fortalece o cabelo, não deve prejudicar né? — Túlio sorriu, franzindo o cenho para uma blusa verde minha que tinha flores amarelas — isso daqui vai pra doação, ok? De nada.
— Trocar aço por bambu? Para uma cabana no meio do nada tudo bem, mas para uma construção? Eu vi algumas pesquisas, mas nada que me desse provas concretas de que um prédio de cinquenta andares pode se firmar só em bambu. Meu CREA é quem está em jogo, ok? — eu aumentei o meu tom de voz, pois era como se eu estivesse discutindo com Eduardo tudo de novo — não tenho nada contra sustentabilidade, mas segurança sempre em primeiro lugar!
— Você pode reclamar do bambu o quanto quiser, mas ele continua sendo uma das sete maravilhas do mundo moderno — Túlio deu de ombros e pegou um biquíni petróleo que estava no sofá em que ele estava sentado — isso daqui com certeza vai pra viagem! — ele viu outro branco que provavelmente não via o meu corpo fazia uns dois anos — esse daqui então! Meu Deus! Musa sensual!
— É um cruzeiro de família e não uma viagem romântica ou sensual! E eu nem tenho um acompanhante! — eu me levantei, pegando o biquíni dele antes que ele enfiasse aquela peça dentro da minha mala, pois ela só servia para manter a marquinha — vamos focar em roupas que não vão fazer minha família...
— Tia Alessandra já sabe da sua tatuagem? — Romeu me perguntou e eu apenas meneei minha cabeça.
A verdade era que meus pais não eram exatamente contra tatuagens, mas quando meu irmão, Marcelo, apareceu com o seu primeiro tribal, minha mãe contou para a família toda que ele havia entrado para um culto e demorou algumas semanas para que ele a convencesse que era apenas uma tinta em seu corpo e não algo satânico. Então, digamos que eu pretendia esconder a minha tatuagem com todos os meus esforços, afinal o que era mais uma omissãozinha?
— Não e não pretendo contar. E não tem como ela ver de qualquer forma, né? — eu pisquei para Túlio, pois ele foi o catalisador daquela tatuagem e segurou a minha mão durante todas as agulhadas.
— Ah, mas tudo isso foi parte do nosso plano, Celinha — Túlio deu uma risadinha meiga e eu concordei.
Uma pena contornando o seio. Havia ficado lindo em mim, mas a dor em minha costela permaneceu comigo por um tempo depois que a agulha já havia me deixado — e se ela era um sucesso com os caras que eu saía, isso era um bônus.
— Eu estava louca procurando isso daqui! — eu comentei ao ver um vestido branco que eu não havia encontrado desde a minha formatura da faculdade.
— Perdido embaixo de um moletom universitário e uma calça legging com furo — Romeu me explicou e eu apenas assenti, pois contra aquilo eu não poderia dizer nada — Má...
— Você nunca me chama de Má... — eu comentei, levantando uma sobrancelha vendo o seu olhar completamente culpado antes de ouvir suas palavras.
— E se você chamasse o Edu? — Romeu indagou e o Túlio soltou um gritinho animado, jogando peças de roupa para cima em animação, como se fosse confeti e não minhas calcinhas.
— Para que? — eu perguntei, franzindo o meu cenho e ouvindo meu celular tocar. Ele estava apitando feito louco depois que Eduardo resolveu dar uma de fada madrinha no meu Tinder e só me conseguiu nudes não solicitadas.
— Pro cruzeiro! Imagina a cara da megera da Valentina quando você aparecer com o Eduardo? — Romeu deu as mãos para Túlio e os dois entraram em um surto coletivo por cinco segundos.
Valentina era minha prima de quinze anos que já havia aceitado que eu seria a prima solteira cheia de gatos da família. Ela não era ruim e nem nada do gênero, ela só era uma peste e disse que não gostou das meias de corações que Romeu usou quando foi comigo visitar o Espírito Santo dois anos antes. Ele, aparentemente, guardava rancor até hoje.
— Por que eu levaria o Eduardo? — eu indaguei para os céus, tropeçando em uma calça e quase caindo em cima de uma bolsa da Chanel.
Eu preferia quebrar os dentes do que estragar a bolsa, por Deus!
— Lindo, bem sucedido, carismático, inteligente e outras qualidades de sedução que eu tenho certeza de que existem, mas que ainda desconhecemos? — Romeu piscou para mim e eu apenas me levantei para pegar o celular, esperando que eles apenas recobrassem o juízo em algum momento.
Mais mensagens e mensagens e mensagens e bloco de nota...
— E o Rogério? — eu me lembrei da sugestão de Eduardo — a gente era ótimo junto. De verdade. Ele é uma opção muito plausível. Ele é bancário e tem um sorriso incrível, já sei que ele não é um louco e ele era até que legal.
— Eu não sei, mas eu lembro que o motivo do término foi discutido com um Cabernet — Romeu fez um beicinho, lançando um sutiã azul-bebê para Túlio que piscou e o colocou em uma pilha de roupas rejeitadas ao seu lado antes de arrumar o seu topete.
— Não lembro — eu foquei minhas energias naquilo, mas não conseguia mesmo. Eu só me lembrava que ele me mandava flores, escrevia cartinhas bregas-fofas e tinha um beijo muito bom.
Por que terminados?
— Manda mensagem — Túlio me sugeriu, esticando seu pescoço na minha direção — e nada no estilo Marcela Noronha "oi, tudo bem?", porque ele provavelmente vai te ignorar.
Eu olhei para a mensagem que eu estava mandando.
Marcela: Oi, tudo bem?
Eu deletei aquilo antes que alguém visse aquelas palavras e suspirei, olhando para o sorriso do Rogério, tentando saber o que eu falaria.
Se eu fosse Eduardo Senna, o que eu diria?
Marcela: Oi, sumido rs
— Um "oi, sumido"? Eu estou orgulhoso! — Romeu apareceu na sala com uma garrafa de espumante e a estourou antes que eu e Túlio pudéssemos proteger nossas cabeças, porém ela apenas voou pela minha sacada e eu esperei que não identificassem meu apartamento caso ela atingisse alguém — vestido branco vai para a viagem?
— Esse vestido ainda deve ficar lindo em mim, ainda mais que eu vou tomar sol — eu considerei com um sorriso, lembrando-me da peça recém encontrado — posso até usar no encontro com o Rogério.
— Claro, se quiser que os olhos dele fiquem na sua comissão traseira — Túlio bateu seu quadril com o meu, pegando a sua taça da mão de Romeu e me oferecendo a segunda.
— Ele não fica tão curto assim — eu meneei minha cabeça, brindando com eles e tomando um gole — mas faz anos que eu não uso né?
Era um vestido larguinho até, que não marcava o corpo, porém o tecido era drapeado e, na época, ele ficava na altura do meu joelho, então agora...
— Com certeza ele estará curtíssimo. O que não é ruim, visto que queremos seduzir o Rogger a sete dias com a Família Noronha — Túlio pegou o seu celular e colocou uma música nova do Maluma, ele estava na fase do Maluma e eu tinha que aceitar — então vamos planejar umas roupinhas bem sensuais?
— É um cruzeiro de família! — eu choraminguei, pois eu tinha certeza de que eles haviam me escutado, porém estavam optando por me ignorar completamente e começar a enfiar algumas lingeries que deveriam permanecer em minha gaveta e vestidos de festa que eu não usaria — não vou usar metade disso.
— Vai usar sim, o jantar é chique! Não me faça passar vergonha — Romeu jogou uma blusa rosa antiga na minha direção — e essa daí também vai pra doação, ninguém mais usa esse tecido de teflon amassado.
— É Armani! — eu a segurei contra o meu peito, pois não era só porque eu não a usava fazia três anos que eu nunca mais a usaria.
— Doação, Celinha — ele me pediu com mais calma e eu aceitei, pois ele estava me encarando com aquele seu olhar de gato de botas abandonado.
Meu celular apitou e eu o olhei enquanto bebia mais um pouco do espumante que descia em uma cascata de bolhas deliciosa.
Rogério Sushi: Acredita que eu estava pensando em você hoje mesmo?
Rogério Sushi: Encontrei um anel que você esqueceu aqui.
Rogério Sushi: O quanto você o quer de volta?
O que o Eduardo responderia? Porque eu diria que se eu não o procurei em mais de seis meses, provavelmente não o queria, mas o objetivo da noite não era ter razão!
Romeu pegou o celular da minha mão em um puxão e eu quase derrubei minha taça no susto.
— Celinha vai marcar um encontro? — ele começou a pular no chão e eu tinha certeza de que o Agenor iria ligar a qualquer momento para reclamar do barulho. E, verdade fosse dita, a vida dele já era difícil demais por ele se chamar Agenor, então eu poderia pedir para o meu amigo-canguru parar de pular.
— Rom, devolve! — eu me aproximei dele, porém Túlio apenas me empurrou em cima do sofá e jogou um bolo de roupas em cima de mim — eu estou sendo atacada!
— Rommi, diz que ela quer muito — Túlio instruiu e o namorado apenas deu um sorriso afetado, concordando — que eles podem negociar amanhã os termos em um jantar. E que ela vai usar um vestido branco que ela tem certeza de que ele vai gostar.
— Tutti! — eu tentei me levantar, porém ele jogou algumas calças jeans em cima de mim — não! Não! Vocês vão acabar com minha única chance de encontrar uma pessoa!
— Cela, estamos te ajudando. Nenhum homem te negaria nada no vestido branco! — ele argumentou e eu apenas continuei na minha empreitada de sair debaixo de todas aquelas pilhas de roupas.
— Celinha tem um encontro! — Romeu comemorou e os dois voltaram a pular ao redor do meu apartamento — eu estou quase tão feliz por você quanto quando eu consegui a exclusividade da El Enemigo.
Eu saí do sofá e peguei o celular com fúria, finalizando minha taça que por incrível que parecesse ainda tinha líquido e não havia quebrado com tudo aquilo — é como dizem, o bêbado cai, mas o copo permanece de pé, não é?
Marcela: Bastante. Posso pegar com você amanhã?
Rogério Sushi: Se for durante um jantar eu acho que é uma proposta irrecusável
Marcela: Nakka 19h? Eu serei a mulher no vestido branco (:
Rogério Sushi: Posso limpar minha agenda pelo restante da noite?
Marcela: Deve!
— Meu Deus — eu olhei aquelas palavras com horror enquanto Túlio enchia minha taça e eu a bebericava para que as bolhas me deixassem mais leve e eu não cometesse um assassinato — eu vou matar vocês.
— Mas a gente te conseguiu um encontro! E se ele for o cara? — Romeu deu um passo para trás, escondendo-se atrás do namorado, que me olhava assustado com seus grandes olhos castanhos.
— Vocês me ofereceram! No vestido branco que claramente não serve mais em mim? — Eu joguei meu celular no mar de roupas na esperança que elas o engolissem e eu nunca mais o visse — eu nunca vou chegar às 19h no Itaim! Eu trabalho no Morumbi!
— Sai mais cedo? — Túlio sugeriu e eu meneei minha cabeça.
— Eu tenho apresentação de projeto às seis da tarde com o nosso cliente. É a apresentação final que eu estou trabalhando há meses — eu sentei no chão, fazendo meu melhor beicinho de dó para que eles começassem a ficar com dó de mim — nunca vou conseguir sair da empresa amanhã a tempo. É um inferno conseguir um uber.
— Você conhece alguém que more no Itaim? — Romeu me ofereceu a garrafa e eu a peguei, reabastecendo minha taça já vazia. Será que elas estavam furadas? — assim você não precisa se preocupar em esperar por um taxi ou uber e economiza dinheiros para comprar uma havaiana decente para o cruzeiro.
Eu lhe mostrei o dedo do meio por reflexo e Túlio colocou a mão no peito, ultrajado que eu estava fazendo aquele gesto para o seu namorado.
— Chuta quem no mundo todo mora no Itaim! — eu me revoltei e quase bati meus pés no chão de tão frustrada.
— Edu sempre ao resgate? — Romeu bateu seus cílios para mim, porém parou quando eu lhe lancei o olhar Marcela-Noronha-te-mato — mas que mal faz uma carona?
Tudo bem.
O projeto amanhã será um sucesso. Não tem motivo para ficar nervosa, porque vai dar tudo certo e o Eduardo vai estar super feliz comigo e vai aceitar me dar uma carona.
Eu só havia me esquecido de algo.
O vestido branco. O dia inteiro.
Eu ainda mataria Romeu e Túlio e não seria acidente.
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Oieee, por esse capítulo vocês não esperavam, mas hoje é sexta e a gente merece!
Aqui temos a maior entidade de CEM, Retúlio <3 Eles nasceram maravilhosos e são divertidíssimos para balancear a vida tensa da Marcela!
O que acharam deste casal fora de série? (sim, quando a gente viu, Harry (Romeu na mídia gentee) e Zayn estavam namorando, então, espero que gostem deste ship de coração).
Retúlio AMA o Edu, mais alguém acha que isso é um sinal? A gente descobre daqui a pouco!
Alguém suspeita o que pode acontecer nos próximos capítulos? Tem uma pessoa de AER morrendo de saudades que vem dar um oizinho para nós.
Não esqueçam do bixcoito e do amor <3 vocês são incríveis e eu e a Gabs não estamos nos aguentando de felicidade por compartilhar esta história com vocês!
Beijinhos!
Libriela <3
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