Capítulo 11 - A multa é sua!
A multa é sua!
Marcela
— Um amor! — eu suspirei, pegando mais um rolinho primavera e o enfiando em minha boca de maneira nada elegante, soltando um gemido de satisfação culinária.
— Ah, Cela! Encontramos a vítima perfeita, então? — Romeu piscou seus olhos cílios para mim, lutando pela terceira vez contra um brócolis que se recusava a permanecer em seu hashi tempo suficiente para que ele o comesse.
Como eu disse antes, era extremamente normal encontrar Romeu e Getúlio em casa antes de mim, ainda mais em uma semana atípica como aquela em que eu saía de casa às sete da manhã e voltava depois das nove da noite, pois, como tínhamos que ajustar um modelo de projeto para antes da minha viagem, eu estava enlouquecendo várias pessoas — a culpa não era minha. De verdade. Eu não queria fazer todo mundo trabalhar até as nove todos os dias, mas eles também entendiam a necessidade visto que o contrato seria assinado naquela sexta e nós ainda tínhamos apenas uma bela ideia.
Era terça-feira de noite quando Eduardo conseguiu terminar a sua planta com todas as ressalvas de segurança que o Marco fez, então eu apenas escaneei aquela maravilha da arquitetura moderna e sustentável antes de ir para casa, pois eu só queria cair em minha cama para revisar o projeto com a Renata no dia seguinte, não querendo receber ressalvas ao enviar para Oliver e Matheus, os sócios, para a assinatura do contrato.
No fim, quando eu cheguei em casa os dois estavam me esperando com duas garrafas de vinho rosé no freezer e comida chinesa já a minha espera — até parece que era uma super ocasião especial, mas era apenas um dia normal ali.
Eu pedi cinco minutos para tomar um banho e tirar a tensão do dia, enfiando um shorts jeans e uma blusinha vermelha que ficava larguinha e caía pelo meu ombro.
Logo, já estávamos devorando a comida como se fosse a nossa última refeição — Túlio tentava me convencer a visitar um nutricionista semestralmente, porém eu sempre escapava disso quando meus exames saiam perfeitos e sem complicações.
— Ah, Rom, não né? — eu passei minha mão nos cabelos, querendo soltar os fios molhados para que eles não secassem de maneira estranha — ele é um amor, inteligente e um deus do sexo, mas óbvio que ele deu risada da minha cara quando eu perguntei se ele topava uma viagem esse final de semana. E eu nem mencionei a minha família!
— Celinha, você ainda escolheu um cirurgião, né? Você deveria ter procurado um desempregado — Túlio riu e Romeu quase engasgou com o seu yakisoba.
— Vocês dão risada, mas eu to dando duro aqui para encontrar um namorado, ok? — eu estreitei meus olhos para eles, limpando minha boca antes de beber, pois Romeu me ensinou que não existia nada mais deselegante do que marca de boca na taça.
— Ah, a gente sabe que você tá dando muito — Romeu piscou de mim e eu atirei meu biscoito da sorte na direção dele, acertando-o no peito.
A sorte do dia foi: você irá encontrar soluções simples para problemas complexos
Sério? Me apresenta essa solução que eu ainda to na esperança.
— Não machuca o Rommi! — Túlio abraçou a cabeça do seu namorado e começou a beijá-lo para "curar" os machucados inexistentes — você precisa trabalhar melhor a agressividade.
— Eu tenho que trabalhar melhor a minha mira — eu revirei meus olhos e peguei alguns camarões empanados.
Existiam dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que comiam o rabinho do camarão e as que não comiam. Eu, definitivamente, tinha um algum astro em touro, porque nem o bigode dele me escapava.
— Mas, então se o Daniel não rolou, como estamos? — Romeu indagou com a boca cheia e eu não consegui esconder a minha cara de nojo, pois eu não pude acreditar que um homem fino como aquele ainda fazia esse tipo de coisa.
— Estaca zero, de novo — eu até peguei o celular, que eu havia colocado propositalmente no mudo, para provar meu ponto — quinze matches e sete mensagens não respondidas. Eu tenho encontros até ano que vem, mas metade dessas pessoas tem jeito que poderiam possivelmente me sequestrar e a outra metade provavelmente nunca saiu com uma mulher na vida — eu bloqueei minha tela de novo — é muito difícil ser mulher hoje em dia. E todos os homens decentes são que nem vocês.
— Gays? — Túlio arqueou as sobrancelhas.
— Comprometidos — eu esclareci, pois eu odiava quando as pessoas olhavam para os meus amigos e falavam "ah, que desperdício", como se o rapaz gostar de um rapaz fosse um desperdício. O que não era.
— Não pode ser tão ruim — Romeu, que era o mais cético dos dois, me desafiou ao levantar uma sobrancelha.
— Eu conversei com mais de quarenta pessoas na última semana. Eu recebi mais de sessenta nudes. Faça as contas, Romeu Sampaio — eu entreguei meu celular a ele e os olhos de Túlio também foram até a tela.
— Nossa, um pior que o outro — Getúlio franziu seu cenho e eu tive que concordar, pois não havia uma foto ali que salvasse e não era como se mandar nudes fosse uma arte mística e inalcançável.
— Triste, de verdade, gente! Eu ainda vou passar de A Mentirosa na frente da família toda! — eu resmunguei, deixando meu corpo escorrer na cadeira em uma postura que minha irmã quiroprata iria me matar se visse.
— Mas você é, não é? — Romeu deu um sorrisinho irônico e eu o chutei embaixo da mesa, recebendo meu celular de volta e aceitando que deveria ligar ao menos a vibração do aparelho, mesmo que eu soubesse que receberia no mínimo quatro ligações de minha mãe, duas mensagens de meu pai, sete de minha irmã e nenhum sinal de fumaça do meu irmão — Marcela! Para com agressividade!
— Vocês são ridículos e eu preciso de mais álcool. Na verdade, eu provavelmente passarei sete dias em alto-mar completamente embriagada — eu os informei e fui até a minha geladeira, pois eu ainda não havia encontrado um lugar para enfiar minha adega.
Se duas garrafas de vinho não melhorassem o meu humor, nada mais o faria.
Quando eu voltei para sala, Getúlio e Romeu estavam cochichando de maneira completamente incriminatória enquanto mexiam suas mãos embaixo da mesa e, eu juro por deus, se eles me dessem mais uma body sensual, eu os mataria e não sentiria culpa.
— O que as madames estão conversando? — eu perguntei e eles bateram suas testas ao tentarem voltar a me encarar.
Romeu ficou de pé primeiro e depois Getúlio, eles apontaram para o sofá da sala e eu hesitei, pois quando eles começavam a agir como se estivessem em uma peça de teatro, era que eles tinham algo para me contar — quando eles anunciaram que iriam morar juntos foi a mesma encenação. O que seria desta vez? Gravidez a ciência ainda não havia evoluído tanto...
— Marcela Noronha — Romeu se ajoelhou na minha frente e segurou a minha mão, mirando-me com aqueles olhos verdes tão cristalinos que pareciam o mar do Caribe — a gente se conhece desde sempre. Você esteve do meu lado nos meus melhores e piores momentos, me amando em todos eles, me apoiando na maioria e até mesmo brigando comigo quando eu, por poucas vezes, não tinha razão.
Getúlio soltou um soluço e eu vi que seus olhos estavam marejados.
— Rom, o que...? — eu comecei a perguntar, porém Getúlio apenas se sentou no meu colo, como uma criança que queria carinho, e eu fiz cafuné em seus cabelos com minha mão livre.
— O que queremos aqui é... você aceitaria ser a nossa madrinha de casamento? — Romeu terminou de perguntar e eu tenho certeza de que meu rosto de surpresa foi exatamente o que ele havia imaginado, pois seus olhos brilharam e o sorriso mais sincero de todos escorregou para fora de mim.
— Meu Deus! Sim! Sim! Mil vezes sim! — eu concordei e ele também se sentou em cima de mim, fazendo uma panqueca feliz de Marcela — Retúlio vai casar! Real oficial?
Eles assentiram e eu beijei suas cabeças sentindo que meus olhos marejaram.
Eu nunca soube o que era amor até ver a maneira que Romeu olhava para Getúlio. E eu nunca soube o que era ser amado, até ver Getúlio olhar para Romeu. Os dois eram completamente diferentes, como água e vinho, mas a mistura do amor deles era tão linda de se ver, que saber que eles estavam dando aquele passo, aquele tão grandioso passo, era como se fosse o meu casamento.
Romeu escorregou do meu colo e me puxou para baixo, arrastando Túlio junto.
Hoje, infelizmente, não havia mais roupas para amortecer nossa queda, apenas um tapete sem pelo que era do tamanho perfeito para a minha sala. Eu rolei no chão, rolando propositalmente em cima dos meus amigos, até sentir uma onda de cócegas me atingindo sem piedade.
Eu segurei o rosto de Romeu em minhas mãos e beijei sua testa duas vezes, depois eu fui até Túlio e repeti o mesmo gesto, pois, mesmo que ele fosse uma aquisição recente na minha vida, ele fazia meu melhor amigo uma pessoa amada e feliz, e era apenas isso o que eu poderia desejar para o restante da sua vida.
Deveria ser ilegal ser tão feliz assim, mas naquele momento eu não me importava.
— Eu amo vocês! — eu sussurrei e senti os seus braços me envolverem — e quando é o casório? Eu preciso preparar duas despedidas de solteiro? Vamos ter mais madrinhas que eu preciso alinhar cor de vestido?
Túlio apenas sorriu e Romeu o beijou.
— Vamos casar no civil. Nada de igreja. Mas depois, queremos ver um restaurante para fazermos um belo jantar com as famílias e você — Romeu piscou para mim e eu coloquei a mão no meu peito — brincadeira, provavelmente temos que chamar pessoas do trabalho, senão ficaria chato.
— Meu Deus, vocês vão se casar — eu coloquei a mão em meus lábios de novo, meneando minha cabeça.
— Dia 24 de setembro, o dia que a gente se conheceu — Túlio suspirou e eu senti meu sorriso aumentar, como se fosse possível — vamos deixar em aberto se quiser levar alguém, tá?
— Tipo o Eduardo — Romeu suspirou e seu noivo apenas concordou — a gente não se incomodaria se quisesse levar esse espetáculo de homem.
— Quer que eu o embrulhe para presente também? — eu resmunguei, porém não consegui deixar de achar engraçada a ideia de Eduardo com um laço vermelho ao seu redor — Eu... — só que eu não terminei de falar, pois ouvi o meu celular tocando, tirando-me do meu estado de estupor — tudo bem, pode deixar cair na caixa postal.
Só que assim que ele terminou de tocar, ele tocou de novo.
Eu revirei meus olhos e vi que na tela estava o nome de Eduardo Capitão Planeta — será que ele sentiu que estávamos falando dele e resolveu ligar para saber o assunto? — e eu franzi meu cenho:
— Alô? — eu atendi.
— Olha seu whatsapp. Eu te mandei mensagem — ele disse sem rodeios e eu revirei meus olhos, mesmo que o tom de sua voz tivesse me causado um leve arrepio.
— Mas agora você me ligou, então me fala o que aconteceu — eu retruquei, pedindo um minuto silencioso para meus amigos enquanto eu escapava para a sacada do meu apartamento que estava mais fresca que o apartamento em si.
Romeu puxou Getúlio para os dois ficarem de pé e eles começaram a dançar coladinho, mesmo que não tivesse nenhuma música tocando, e se beijaram, mesmo que o gosto com certeza fosse brócolis queimado e molho agridoce.
Eu sorri mais uma vez naquela noite.
— Que tal você olhar seu whatsapp e me encontra aqui em casa em quinze minutos? Tô te esperando, Má — e aí ele desligou. Na minha cara.
Eu estava pronta para mandá-lo a lugares indelicados quando eu abri a sua mensagem de whatsapp que era apenas um print de uma conversa.
Fernando Nogueira: Fala, Eduzão! Tava falando com o Matheus e ele disse que curtiu a planta.
Fernando Nogueira: Aí eu sugeri uma parede verde e ele adorou a ideia.
Fernando Nogueira: Consegue ver com a Marcela e apresentar isso na reunião de amanhã da CPN?
Fernando Nogueira: Vlw!
— Filho da... — eu sussurrei, deixando minha frase morrer, pois eu queria acreditar que a mãe dele não tinha nada a ver com a pessoa horrível que ele era.
Então eu solucei.
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Eu toquei a campainha duas vezes antes que Leandro efetivamente abrisse a porta para mim, olhando do meu belo e embriagado rosto para a minha garrafa de Rosé em mãos. Ele me deu espaço para que eu conseguisse entrar, ficando um pouco mais próximo do que o necessário de mim e me cumprimentando com um abraço e um beijo que durou mais do que três segundos.
Ele sempre foi grudento assim ou só estava carente?
— Edu! Marcela chegou! — ele berrou ao me soltar e eu vi a cabeça de Francisco surgir de trás do corpo de Leandro, me cumprimentando com um aceno antes de voltar a assistir o seu jogo de futebol, Santos e Fluminense.
Ele torcia pro galo, não é? Às vezes estava acompanhando a competição? Ou ele realmente gostava de futebol e era daqueles que assistia todos os jogos que estavam passando na televisão independentemente do time?
A porta rangeu quando Leandro a fechou e eu me encolhi com aquele som. Deuses, como ele conseguia não se incomodar com aquilo?
Eduardo apareceu na sala depois de um minuto com os cabelos ainda molhados e um cheirinho de pós-barba bem suave.
— Edu, sua porta está rangendo — eu expliquei para ele depois que ele me cumprimentou com um bater de bochechas, o que era estranho, mas eu não queria argumentar sobre aquilo, afinal era uma longa discussão sobre beijos na bochecha x bater bochecha.
Eu me servi mais uma taça de vinho, porque eu continuava uma dama e tinha certeza de que Eduardo não possuía uma taça que não fosse de time de futebol para salvar a sua vida — eu lembro disso, porque da última vez que estive ali, Leandro quebrou duas, sendo que ninguém estava bebendo.
Se Fernando Nogueira iria estragar minha terça-feira de noite com trabalho, eu bem trabalharia alcoolizada, porque eu conseguia construir um prédio até inconsciente.
— É? Acho que me acostumei — ele deu de ombros e coçou a sua nuca, sua camiseta subiu um pouco em seu braço e eu tenho certeza que tive um vislumbre de alguns riscos negros em sua pele. Ele tinha uma tatuagem?
— Tá, você tem lubrificante? Eu resolvo isso em dois segundos — eu deixei minha garrafa de vinho na mesa da mesa junto com a taça.
— Dependendo do lubrificante... — Leandro comentou com um sorriso atravessado nos lábios.
Eduardo limpou a garganta, eu revirei os olhos e Francisco apenas nos observou, como uma audiência em um programa de televisão.
— Óleo de girassol serve? — o arquiteto me perguntou e eu aceitei.
Eu passei os próximos trinta minutos lubrificando a porta para que ela deixasse de ranger, usei uma faca (por que Eduardo ainda não tinha um kit da Philips de chaves de fenda e coisas básicas de cuidados da casa?) para apertar uma maçaneta frouxa, troquei a lâmpada do quarto do Leandro por uma reserva, desentupi a pia da cozinha e ainda passei rejunte no box do banheiro (ainda bem que ainda havia restado um pouco de quando colocaram as pastilhas ali).
Como eles conseguiam viver naquela casa antes, eu não fazia a menor ideia e não queria saber que outras coisas invisíveis aos olhos ainda tinham que ser arrumadas.
Então a campainha tocou e eu olhei para Eduardo que apenas suspirou, pesaroso.
— A multa é sua! — Leandro e Francisco disseram ao mesmo tempo e eu me perguntei se aquilo era algo que eles faziam com frequência.
— Síndico ou síndica? — eu perguntei, arrumando o meu cabelo para o meu melhor lado e ajeitando a blusa no meu corpo, deixando a manga propositalmente deslizar pelo meu ombro um pouco mais do que normalmente deixaria.
Os três rapazes observaram cada um dos meus movimentos e eu tentei apenas ignorá-los.
— Vanderlei, cinquenta anos e muitas reclamações — Francisco resmungou e eu suspeitei que por aquele olhar triste era ele quem normalmente recebia as multas.
— Tudo bem, deixa comigo — eu coloquei um sorriso no rosto e abri a porta, vendo que o senhor, meio calvo, óculos fundo de garrafa gigantesco e barba falha, estava pronto para dizer algo ao perceber que eu não era homem — Oi, Vanderlei, tudo bem? Desculpa o barulho. De verdade. Eu vim visitar meu amigo e vi que o rejunte do banheiro estava com alguns buracos, acredita? Então, antes que virasse uma infiltração e pudesse atingir o apartamento debaixo, eu decidi ajudar. Você entende, né? Imagina o trabalho que daria ter que quebrar tudo para resolver isso? O cano da pia também está meio antigo, acho que o melhor é pedir para um encanador passar aqui e dar um olhadinha, o que acha?
— Hum... sim, claro — ele disse depois de limpar a garganta e tentar tirar a mancha de ketchup da sua barba — e você é...?
— Marcela, prazer — eu ofereci a minha mão, inclinando-me um pouco mais na direção dele e abaixando um tom na minha voz — eu sinto muito mesmo. Ele não cuida muito bem do apartamento. Eu só queria ajudar.
— Sim, com certeza. Você está certa — ele não soltou a minha mão de primeira, então eu tive que puxá-la — obrigado por pensar no prédio.
— O prazer é meu e boa noite, viu? — eu pisquei para ele e fechei a porta, virando-me para o trio, notando que eles estavam me olhando como se um terceiro braço tivesse nascido no meu pescoço — o que foi?
— Você sempre consegue um obrigado dos outros por fazer barulho? — Eduardo cruzou seus braços, mordendo seus lábios para não rir e eu tentei não olhar demais, porque eu me lembrava muito bem que um dia eles já estiveram a um suspiro de distância dos meus.
O que era absurdo. Claro.
— Existem momentos que você possui vantagem por ter um pênis, Edu. Existem outros que eu tenho por não ter — eu expliquei e apenas depois que as palavras pularam para fora da minha boca eu notei o que havia dito, começando a me perguntar o quanto eu realmente havia bebido.
Meus olhos fitaram a minha taça de vinho, a traidora.
Eu ouvi os três rindo de mim e apenas empurrei Eduardo em seu ombro, pois ele estava mais próximo e eu tinha mais intimidade com ele do que com os demais.
— Você quer se mudar para cá? — Francisco ofereceu e Leandro me meu aquele mesmo sorriso estranho de quando ele me viu no bar. Será que ele estava tentando me seduzir arreganhando os dentes daquela maneira? — a gente com certeza apreciaria sua ajuda para lidar com o Vanderlei. Nem vamos cobrar aluguel.
— É, acho que não, mas obrigada pela oferta. Eu gosto muito do meu apartamento e eu acabei de ter uma amostra grátis do que vocês fazem com a própria casa — eu sorri para eles com amabilidade e peguei minha taça, voltando a bebê-la mesmo sabendo que minha língua estava levemente enrolada — agora, vamos aos trabalhos?
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Pessoal mais lindo deste Wattpad, sextou!!!!!
Quem não está sextando é a Má, que teve o jantar de NOIVADO DE RETÚLIO interrompido por trabalho! Fernando Nogueira não é um gestor muito humanizado não viu hahaha
Eu amo que Retúlio vai casar <3 este casal é mega especial para nós duas hihi
E a Marcela já chega chegando, arrumando todo apartamento do Eduardo hahahaha ai Marcela, me ajuda a te ajudar!!!!
Leandro ta dando em cima da Má ou é impressão? kkkk
E agora... vamos rever a planta inteira (de novo)? Será que o nosso arquiteto sustentável vai conseguir enfiar mais um verdinho na Torre Norte?
Espero que estejam gostando, essa história está maravilhosa e cada capítulo novo que a gente escreve eu me apaixono cada vez mais!!!
Beijinhos
Libriela <3
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