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Capítulo Vinte e Um

Max Fraield:

Na manhã seguinte, despertei e observei os empregados diligentes já começando a carregar as malas na carruagem. Alister, ainda se recuperando, me fitava da sua janela. Percebi que uma das empregadas havia aberto um pouco mais a janela para ele receber um pouco de ar fresco. Isso o deixou com uma expressão carrancuda, sentindo-se tratado como indefeso. Mesmo que ele tenha recuperado um pouco de sua compostura e saúde, ainda considero arriscado sair para o mundo sem estar completamente recuperado. Por isso, proibi-o de praticar esgrima por um tempo.

Ele está visivelmente irritado por não poder sair de férias comigo. Apesar de termos progredido em nossa relação nos últimos dias, ainda sou responsável por cuidar dele e insisto que ele deve se recuperar completamente antes de aventurarmos juntos. Em meio à sua frustração, Alister desabafou, com lágrimas nos olhos, que nunca mais deseja ver nosso pai sair da prisão.

Sim, definitivamente pode-se dizer que ele estava magoado e com raiva pelo que aconteceu. Quando finalmente se acalmou, decidi permitir que ele escolhesse o que quisesse para comer naquele dia, como um gesto de compreensão e conforto.

Ao me despedir do mordomo, entreguei-lhe algumas responsabilidades adicionais, o que claramente o deixou animado. Afinal, ele sempre demonstrou fidelidade ao ducado e à nossa família. Além disso, coloquei um encantamento para monitorar as coisas, garantindo que estaríamos alertas caso algo inesperado ocorresse.

Ele estava vestindo seu uniforme impecável de sempre, exibindo sua classe inata, o oposto do meu traje de campo feito de tecido marrom e branco, escolhido para me camuflar entre o comum.

Com meu semblante sombrio e a constante presença de rumores me cercando na capital, torna-se desafiador passar despercebido. Por isso, estou determinado a tirar férias em um local distante, longe de tudo isso.

— Senhor Max, o senhor esqueceu de me informar para onde está indo, caso seja necessário entrar em contato — disse o mordomo. — Há algum lugar que o senhor planeja visitar?

— Irei para o interior de Liptoon — respondi, como se fosse algo trivial, ignorando sua expressão confusa e ansiosa.

Liptoon é um território praticamente deserto, e seu interior é ainda mais desolado. Quando digo "deserto", não me refiro apenas à falta de lojas de roupas ou livros.

— O quê? — ele disse, surpreso. — O quê? Não há boutiques, ou qualquer loja que você goste lá, é apenas um terreno baldio!

— Você está enganado. Eu aprecio muito terrenos baldios. Quero elevar meu espírito enquanto contemplo o deserto de Liptoon, vai ser um poço de calmaria depois de tudo — falei, rindo. — Detesto as florestas deste lugar, ainda mais comigo querendo ficar longe do serviço que já fiz.

— Entendi... — ele disse, com uma expressão cansada. — Tem certeza?

Refleti por um momento, para que ele percebesse que o considero.

— Ah, sei que o Barão Mack não me dará boas-vindas, mas não tem problema — falei, fazendo uma cara inocente. — Sei me cuidar perfeitamente e sou muito bom em usar magia, e claro que Jéssica e Marcelo irão comigo.

Ele não respondeu, então olhei para Jéssica e Marcelo, que estavam ocupados colocando as malas na carruagem e prendendo Black e mais um cavalo para puxar.

Minha viagem tem o objetivo de me fazer relaxar um pouco, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Nos últimos dias, tenho trabalhado incansavelmente e estou me sentindo exausto, especialmente com a constante avalanche de documentos para revisar e os convites e presentes enviados pelos membros da família imperial e outros nobres.

— Só peço que cuide do Alister e dos serviços internos da mansão até o meu retorno — falei. — E também que instrua um pouco de etiqueta nobre para o Hector.

— Senhor Max, estou cuidando disso, e o jovem mestre Alister está sempre em conversa com o Hector — respondeu o mordomo, o que me fez assobiar involuntariamente.

Percebi que inadvertidamente modifiquei a trajetória do segundo protagonista masculino e, além disso, me livrei do fardo do primeiro protagonista masculino principal, que era Gabriel.

Só espero não encontrar os outros dois, um comerciante falido e o outro um homem-fera.

— Não me diga que ambos estão íntimos — falei.

O mordomo permaneceu em silêncio novamente, o que me fez soltar uma risada.

— Só digo que o jovem mestre Alister sabe o que fazer — disse o mordomo.

*********************

— Bom, então vamos! — falei para Jéssica enquanto Marcelo subia na frente para controlar os cavalos, assumindo o papel de nosso cocheiro.

Jéssica estava vestida com um elegante vestido preto e um chapéu na cabeça, segurando sua mala, que ela afirmava ser seu equipamento de alquimista. Marcelo, com a espada presa à cintura, usava roupas simples e um chapéu marrom que escondia seus cabelos azul-escuros.

Lembro-me de uma semana atrás, quando anunciei minha viagem. Houve muitas pessoas que se ofereceram como voluntárias para me acompanhar, o que me surpreendeu pela espontaneidade de suas ofertas.

— Vamos todos com o Senhor! — os empregados exclamaram, levantando as mãos e com lágrimas nos olhos.

— Eu não estou me mudando! — respondi. — São apenas férias.

Hector recusou-se, dizendo que ficaria na mansão trabalhando em seu laboratório e conversando com Alister, além de ocasionalmente visitar a casa de Howard para verificar o progresso dos outros pacientes curados.

No entanto, todos os outros empregados foram dispensados, exceto Jéssica e Marcelo, que sempre foram minha escolta pessoal. Além disso, tenho percebido um avanço em sua relação, e eles têm sido extremamente úteis nos afazeres e nas tarefas que lhes solicito. Seremos apenas nós três nesta viagem, algo que considero justo, pois sei que, se algo acontecer, podemos sobreviver. Jéssica é habilidosa em alquimia e combate corpo a corpo, enquanto eu possuo habilidades mágicas. Marcelo é um esgrimista habilidoso e um estrategista competente. Assim, acredito que somos a melhor opção para garantir nossa proteção.

Subi na carruagem junto com a Jéssica ao lado, que colocou sua mala no chão.

— Melhor irmos logo! — Jéssica disse enquanto olhava um mapa e se virava para Marcelo.  —Não importa o quão rápido nós vamos, só chegaremos em Liptoon em 2 dias.

Curiosamente, eu sabia que ela tinha muitas habilidades, mas nunca imaginei que soubesse se localizar em mapas.

— Não é um caminho muito longo? Tem certeza, Jéssica? — Marcelo perguntou surgindo na porta da carruagem.

— Sim, Marcelo — Jéssica respondeu. — Está duvidando de mim.

Marcelo ficou sem graça, fechou a porta da carruagem e saiu andando para retomar seu lugar como cocheiro.

— Se supõe que devemos chegar lá em um dia. — Jéssica disse, determinada, olhando na minha direção. — Todos os dias irei te dar as minhas mais sinceras saudações, mas você me disse que por cada hora, me dará uma moeda de ouro.

Ela desde o início queria que fosse uma viagem de 2 dias. Juro que quando chegarmos ao nosso destino, a única coisa que aumentará será meu tempo de banho e leitura.

— Vamos! — gritei para Marcelo.

Na história original, havia um capítulo especial que mostrava o ponto de vista de Alister. Ele entrou em uma carruagem com Dylan para irem a uma festa clandestina, e lá, possivelmente, se tornaram mais amigos após se salvarem mutuamente de uma briga com um personagem secundário que nunca foi introduzido.

Houve uma cena em que eles escaparam da mansão, ignorando o que o destino reservava para eles.

Alister como estamos nos dando bem e agora está de olho no Héctor vamos usar sua rota de fuga primeiro.

— Alister, fez uma coisa boa para mim. Para vocês, a rota é através da floresta — comentei, rindo, enquanto Jéssica me olhava em choque e balançava a cabeça.

— Você está ficando louco a cada dia que passa — Jéssica disse , debochada, cruzando os braços. — O que está acontecendo com você ultimamente? Primeiro você foge de casa, depois termina seu noivado com o príncipe idiota e ainda faz uma loucura pelo ducado para assumir o poder. Mas não estou entendendo algo, para que essa viagem? Pode relaxar em casa.

— Para poder relaxar, em um local bem calmo, longe dos problemas da nobreza — falei. — Cansei de ficar ouvindo suas fofocas sobre mim e minhas façanhas e deveres.

— Certo, mas agora todos estão admirados com o que você fez — disse Jessica. — Fazer o imperador retirar o título do seu sucessor e ser reconhecido como um herói do império por ajudar a descobrir a cura da doença de mana é algo que ninguém conseguiu.

— Só cansei de esconder minhas habilidades, mas as coisas são muito cansativas — falei, coçando a nuca um pouco sem graça. — Foi melhor do que tentar fugir de novo e ser capturado por um inimigo.

Jessica me estudou lentamente.

— Sinto verdade em suas palavras, mas sei que está escondendo algo — disse Jessica. — Conheço você há anos e nunca te vi agir assim, indo contra o antigo duque, seus irmãos ou mesmo contra o príncipe Gabriel. Além disso, você foi contra seu pai e o mandou para prisão, e ainda se aproximou de Alister e se tornou um ótimo duque reconhecido.

Jessica pensou por um momento e então me olhou, mas mudou rapidamente de ideia. Imagino que para alguns nobres, seria estranho uma empregada falar assim com seu chefe.

Mas não me importo com isso. Ela foi a única que realmente se importou com Max, e na história sempre tentou trazê-lo de volta ao caminho da luz, mas acabou morta por um homem-fera.

Não posso deixar isso acontecer, nem com ela nem comigo. Essa promessa é para o Max original, e também vou salvar a pessoa que era sua única amiga e a quem ele permitiu entrar em seu coração.

**********

Tentei dormir, mas estava difícil devido ao chacoalhar constante da carruagem, além do cantarolar de Jéssica e a paisagem que ela observava.

— Senhor — Ouvi a voz de Marcelo e, meio sonolento, olhei para Jéssica, que estava meio alarmada, segurando alguns frascos.

— Estou com sono — murmurei, esfregando os olhos. — Uhh, Jéssica, já chegamos?

— Não, mas você deveria acordar! — Marcelo respondeu por ela, sua voz carente de emoção, o que parecia ser um padrão.

— Finalmente seu mestre se levantou? — Uma voz masculina interrompeu. — Bem, saiam com cuidado.

Eh? Isso é normal em uma viagem pela floresta? Bandidos?

— Me deem tudo o que têm! — A voz masculina exigiu, de forma bastante óbvia.

Jéssica parecia irritada, mas eu apenas balancei a cabeça, indicando que entendia. Descemos da carruagem e me deparei com os Homens-Fera, suas orelhas pontudas revelando sua natureza, e algumas garras expostas.

Marcelo estava no alto da carruagem, com a mão no cabo da espada, cercado por vários bandidos.

Todos, exceto o líder, pareciam magros e não muito intimidantes. Eles se autoproclamavam bandidos, mas eram apenas homens-fera da minha idade, aparentemente renegados há bastante tempo, dado o estado de suas roupas velhas, rasgadas e sujas.

Não havia razão para simpatizar, já que estavam nos atacando.

— O que desejam? — Perguntei, impotente, enquanto eles me olhavam com indiferença.

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