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Capítulo Cinquenta e Sete

Max Fraield:

Abri os olhos, sentindo-me um pouco desnorteado, sem saber onde estava e o que havia acontecido para chegar até aquele lugar. Então, as memórias do que me ocorrera vieram à tona: Damian e o corte na minha mão. Senti o cheiro de ervas e me levantei da cama onde me haviam colocado. Havia velas no chão e, do outro lado, várias pessoas com grimórios nas mãos.

— Ele finalmente acordou — disseram, observando-me. Em seguida, foram embora. Olhando ao redor, reparei que estava em uma cela.

— Então, eles te tiraram do feitiço da Bela Adormecida — disse uma voz vinda da cela à minha frente.

— Que feitiço é esse? — perguntei, confuso.

— É um feitiço que permite que uma bruxa induza um coma místico em um alvo cujo tempo de vigília está vinculado à morte de outra pessoa. O corpo do alvo é mantido em perfeita saúde e preservado até que um dos ligados morra para o outro acordar. O feitiço assegura que, com a morte do conjurador, ele se torna praticamente irreversível e, se a magia for adulterada para explorar uma brecha, ambos os alvos ligados morrerão — explicou a voz. — Vincularam sua vida à de um deles. Para reverter, é necessário um feitiço de reversão direta que rompa o coma induzido e o elo de vida entre dois indivíduos sem desencadear o efeito secundário da maldição: a morte dos indivíduos ligados.

— Então mataram um do grupo deles para me trazer de volta — falei, em choque. — Por que me colocaram em um estado desses?

— Para que você não soubesse como é a base deles ou tentasse fugir quando chegasse — respondeu a voz, com um tom debochado. — Pode-se dizer que pensaram em tudo, até tiraram aquele aparelho estranho que você tinha no bolso.

Bati no bolso da calça e não encontrei o celular. Pelo que me lembro, existe uma família que conhece tudo sobre tecnologia. Eles devem saber do rumor de que sou igual a eles e tentariam me encontrar através do aparelho.

— Droga — murmurei, aliviado ao perceber que pelo menos não tiraram meu anel. Notei que estava acorrentado pelos calcanhares. — Afinal, quem é você? Por que é prisioneira deles?

A voz se aproximou da luz, revelando uma mulher de estatura pequena, com maçãs do rosto curvilíneas, olhos castanhos escuros com detalhes verdes, redondos e amendoados, um queixo delicado e pontudo, cabelos lisos e negros. Ela usava uma blusa cinza e uma calça, ambos estavam sujos e ela estava visivelmente machucada.

— Sou Jamile Yosides — a mulher se apresentou, tentando esticar a mão para que eu a apertasse. — Mas, novamente, eles esperaram três dias para te acordar. Ouvi eles dizerem que todos do império estão te procurando, e até os homens-feras estão ajudando na busca.

Olhei incrédulo, surpreso ao saber que homens-feras e humanos estavam trabalhando juntos para me resgatar.

— Me diz, como você foi presa nesse lugar? — perguntei, e Jamile suspirou.

— Desejei deixar a organização e construir minha vida fora desse lugar — ela falou, olhando para uma janela com grades em sua cela. — Deixar este lugar é considerado um ato de traição. Me prenderam enquanto decidem o que fazer comigo. Tinha um bom relacionamento com meus pais, mas ficaram desapontados quando contei meu desejo e viraram as costas para mim.

Ela me olhou, parecendo enxergar além de mim.

— Então, usando um feitiço para localizar uma boa âncora, encontraram você — continuou. — Me conta, como é ser uma reencarnação?

— Não sei como responder a essa pergunta — falei sinceramente. — O que eles planejaram para me manter sob controle quando me transformarem na âncora deles?

— Te prender e torná-lo imortal. Afinal, se um dia você morrer, tudo irá desabar e a magia ficará descontrolada, causando catástrofes em todas as dimensões — explicou Jamile, e eu engoli em seco. — Pelo menos, você verá sua criança nascer e entrar para essa organização. Eles removeram qualquer feitiço que existia em seu corpo e descobriram que você está grávido de poucos dias.

Balancei a cabeça, rejeitando a ideia. Não quero ver essa criança que estou carregando se tornar membro de uma organização maligna. Também não quero me tornar imortal e viver preso em uma masmorra fria.

Eu vi como Lunerio agiu ao ver as mudanças no mundo, e só consigo imaginar como meu senso de humor ficará cada vez pior, assim como minha visão crítica. Deitei-me na cama, desejando poder desaparecer dali. Olhei para a janela ao meu lado, tentando entender onde estávamos e por quanto tempo ficaria ali.

A sensação de impotência me dominava. Queria lutar contra esse destino imposto a mim, mas as correntes nos calcanhares e a escuridão da cela me faziam sentir como se fosse impossível escapar. Meus pensamentos voltaram para a criança em meu ventre. Uma vida inocente, prestes a ser envolvida em uma teia de escuridão e manipulação.

— Não deixarei isso acontecer — murmurei para mim mesmo, determinado a encontrar uma saída, não importa o quão difícil fosse.

Jamile observou meu desespero silencioso, mas seus olhos refletiam uma compreensão profunda. Ela também estava presa em seu próprio pesadelo, mas havia algo em seu olhar que sugeria esperança, uma centelha de resistência que talvez, juntos, pudéssemos cultivar e transformar em uma chama que iluminaria nosso caminho para a liberdade.

*********

A cama era tão dura que meu corpo reclamava de desconforto. Puxei minhas correntes tantas vezes quanto meu corpo cansado permitiu, tentando desviar meus pensamentos loucos.

Um guarda entrou na cela. Seu cabelo era de um verde escuro, e seus braços estavam marcados por algumas cicatrizes. Seus grandes olhos brilhavam com indiferença.

Ele moveu as mãos na minha direção.

— Estou aqui para levá-lo até o mestre Damian. Se você me der algum problema, tenho permissão para controlá-lo à força — disse ele, sorrindo perversamente.

Assenti com a cabeça, sem responder.

O guarda se aproximou e me puxou para cima com força, enquanto as correntes diminuíam de tamanho. Eu me debatia contra isso, pois machucava minha pele. Em segundos, as correntes lembravam pulseiras e tornozeleiras muito apertadas.

— Vamos — ordenou ele, me tirando para fora da cela.

Meus passos eram pesados e hesitantes, sentindo o peso da situação e das correntes. O corredor era frio e escuro, iluminado apenas por tochas presas nas paredes de pedra. Cada passo parecia um eco do meu destino incerto.

Enquanto caminhávamos, minha mente vagava entre o medo e a determinação. Precisava encontrar uma maneira de sair dali, proteger meu filho e acabar com essa organização. Mas, por enquanto, tudo o que podia fazer era seguir o guarda, observando cada detalhe e esperando por uma oportunidade de escapar.

O guarda me levou para uma sala que lembrava um banquete. O teto era incrivelmente decorado; ao olhar para cima, vi os desenhos dos clãs que existiam nesse mundo. Humanos, bruxos e outros seres, todos se matando uns aos outros.

Damian estava sentado em uma enorme cadeira, ricamente decorada. Ele usava uma blusa branca e calça azul, parecendo realmente um personagem de um mundo de fantasia.

Ao lado dele, estava sentada uma menina em uma cadeira apenas um pouco menos impressionante. Na outra extremidade da mesa, estava um rapaz em uma cadeira bem menor que as dos outros dois.

A menina tinha cabelos verdes como a cor das florestas e olhos claros que brilhavam perigosamente. Ela usava um vestido simples e totalmente preto.

O rapaz tinha cabelos negros e orelhas animalescas, evidenciando sua herança de homem-fera. Seus dedos tinham cicatrizes em cada junta, e uma tatuagem de uma rosa negra decorava seu braço esquerdo.

— Max Fraield — disse Damian. — Imagino que deve estar com fome depois de ficar três dias adormecido.

— Eu não sei — respondi. — Mas acho que não comerei nada que você me sirva.

A menina inclinou a cabeça para trás e riu.

— Damian, a língua dele é bastante afiada — disse ela. — Sou Nimue, a segunda no comando, e o calado aqui é Brian, meu fiel guarda.

— De certa forma, é bastante afiada como a de um animal selvagem. Venha, junte-se ao nosso banquete — disse Damian enquanto um guarda me fazia sentar ao lado de Brian. — Afinal, esse será seu último.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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