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Capítulo Cinquenta e Oito

Max Fraield:

— De certa forma, é bastante afiada como a de um animal selvagem. Venha, junte-se ao nosso banquete — disse Damian enquanto um guarda me fazia sentar ao lado de Brian. — Afinal, esse será seu último.

Nimue olhou profundamente na minha direção, parecia que ela estava pensando em maneiras de me torturar. Dava para ver que ela era meio sádica.

— Nós somos seus amigos — disse ela, fazendo um aceno com a mão, tentando me acalmar. — Você vai trazer o último parente vivo do Damian de volta para nosso mundo. Virando a âncora do mundo demoníaco, estará fazendo um grande favor para nós. Seus amigos preciosos — sorriu docemente, e me segurei para não jogar o prato à minha frente na cabeça dela. — Seja leal à nossa organização e se sacrifique.

— Isso não vai funcionar — falei calmamente, e vi a expressão dela vacilar por segundos. — Não serei leal a vocês. Sei o quão perversos são, nunca me uniria a vocês. Que se dane o que Damian quer de mim.

Nimue riu, enquanto Damian revirava os olhos para as ações dela, mas seus punhos se apertaram com as minhas palavras.

— Você realmente é teimoso — disse Damian, com um tom de exasperação. — Mas não importa. No final, todos cedem.

— Acho que ainda não entenderam — continuei, mantendo a voz firme. — Prefiro morrer a me tornar um peão nas mãos de vocês. E farei tudo o que puder para garantir que vocês não consigam o que querem.

A risada de Nimue ecoou pela sala, mas havia um tom de impaciência em seu olhar.

— Veremos — disse ela, seu sorriso desaparecendo. — Veremos quanto tempo você consegue manter essa resistência.

O clima na sala ficou ainda mais tenso. Eu sabia que estava em uma posição perigosa, mas também sabia que não podia ceder. Precisava encontrar uma maneira de sair dali, proteger meu filho e acabar com os planos deles. Cada segundo contava, e cada palavra dita poderia ser a diferença entre a vida e a morte.

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Logo um desfile de pratos é trazido para a mesa, todos parecendo deliciosos e variados. Minha cabeça ainda doía, mas meu corpo começava a se sentir melhor, o que me deixava ainda mais alerta. Controlei-me para não comer nada, mantendo-me vigilante e evitando pegar os talheres com a intenção de ferir alguém.

Quem diria, agora sei como os servos se sentem ao fingir lealdade a uma pessoa da nobreza.

Acalmei minha mente para controlar minhas expressões, imaginando que estava lendo um bom livro ou reclamando de outras coisas. Sorri docemente no momento em que Nimue olhou para mim.

— Conte-me sobre você, reencarnação — pediu ela, e meu sorriso desapareceu. — Diga como veio parar no nosso mundo.

— Eu não sei o que devo responder — disse, honestamente. — Mas, só morri no meu mundo e vim parar nesse. Posso dizer que simplesmente acordei nesse lugar, completamente confuso e, depois, me acostumei.

Nimue olhou para Damian, inclinando a cabeça, indicando que era a vez dele de perguntar algo. Ela estava me tratando como um brinquedo defeituoso que não fazia o que ela imaginava.

— Seu pai deve estar muito bravo com você por arruinar todos os planos que ele tinha para sua irmã — disse Damian, mudando de assunto. — Eu sei o que ele iria fazer para dar à sua irmã uma quantidade imensa de poderes mágicos.

Sem ligar para a minha indiferença, Damian me contou a verdade: Alice teve uma irmã gêmea que morreu ao nascer, e como Alice era fraca em magia, meu pai quis encontrar um jeito de torná-la poderosa. Então, quando o Max original nasceu, o duque Fraield encontrou o feitiço que precisava de um sacrifício e planejou usar Max.

— Não vou mentir — falei. — Mas, me contaram essa história antes de vocês me sequestrarem. Meu pai está muito bravo, já que tomei o poder do ducado para mim. Mas não me importo com a opinião dele; deixei bem claro que posso destruí-lo com um estalar de dedos.

— Por que você mudou rapidamente a situação de vida de Max? — perguntou Nimue, e a encarei. — Soube que o Max original era alguém tímido, nunca levantava a voz para os outros. Até mesmo aceitava os erros do antigo noivo.

— Essa é a minha vida, vou vivê-la como eu bem entender — respondi, enquanto os criados começavam a limpar os pratos. — Não me importo de destruir alguns idiotas no meu caminho.

Essa era a verdade; sei mais do que ninguém que, se continuasse agindo como o Max original, morreria pelas mãos de um idiota e me tornaria um assassino.

— Os preparativos estão prontos? — perguntou Damian a Nimue, interrompendo meus pensamentos.

Meu coração acelerou por um momento, como se estivesse pronto para saltar pela minha garganta. Eu sabia que os preparativos definiriam minha prisão imortal para sempre, o que me deixava nervoso.

— Ainda não, precisaremos de mais alguns dias — respondeu Nimue, e Damian assentiu.

Consegui suspirar aliviado e o nó que se formava na garganta se desfez. O guarda que me trouxe de volta e Nimue nos acompanhou até a cela.

Me empurraram de volta para dentro da cela enquanto Nimue se apoiava nas grades, observando-me com um olhar de desdém.

— Melhor descansar um pouquinho, antes que te levemos para um lugar onde um ser imortal possa ficar confortável — disse ela, jogando um baralho de cartas na minha direção. — Por que não joga algumas cartas?

Eles me deixaram passar o resto da noite jogando cartas com Jamile, mesmo que nossas celas fossem distantes uma da outra. Tentávamos nos distrair com o jogo, mas a tensão no ar era palpável. Cada movimento das cartas parecia carregado de significado, como se estivéssemos tentando encontrar uma maneira de escapar através das jogadas.

Jamile, apesar de sua situação, mantinha um semblante sereno. Conversávamos em sussurros, compartilhando nossas histórias e planos para o futuro, tentando nos manter otimistas em meio ao caos.

— Precisamos encontrar uma maneira de sair daqui — sussurrei, enquanto embaralhava as cartas.

— Eu sei — respondeu Jamile, olhando para as grades. — Mas precisamos ser pacientes. Eles estão observando cada movimento nosso.

Concordei, sabendo que ela estava certa. A paciência seria nossa melhor aliada. Continuamos jogando, cada carta uma distração temporária do medo e da incerteza. Mas, no fundo, ambos sabíamos que esse jogo não duraria para sempre e que, em breve, precisaríamos agir para mudar nosso destino.

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Na manhã seguinte, acordei com terríveis câimbras e tonturas. Suor frio escorria pela minha testa, e meus membros tremiam incontrolavelmente. Do lado de fora, alguns homens e mulheres estavam realizando encantamentos.

Segurei minha cabeça, sentindo como se meu cérebro fosse explodir. Continuava me dizendo que não iriam me matar, mas não tinha certeza se realmente acreditava nisso. Trouxeram um pouco de água e comida, que recusei ao perceber que brilhavam em vermelho.

Àquela altura, estava fraco demais para retrucar ou me importar com a dor que dominava meu corpo.

Certa manhã, os guardas chegaram e nos tiraram das celas, tanto a mim quanto a Jamile, dizendo que nos preparariam para o ritual.

Eles me colocaram em um quarto, onde me vestiram com roupas luxuosas. Uma blusa vermelha como meus cabelos, junto com uma calça preta com listras douradas e, por último, um véu que escondia meu rosto.

Me puxaram para fora, e seguimos por um caminho que levava a uma escada. Jamile e outros guardas chegaram ao nosso lado; ela usava um vestido vermelho com listras douradas.

— Já vai começar o ritual — sussurrou ela, quando nossos olhos se encontraram.

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Ouvia o som de pássaros quanto mais próximos do fim do corredor estávamos. Mas, para mim, era como se estivesse ouvindo o som do meu próprio fim.

Abriram uma porta quando chegamos ao topo da escada, revelando o céu sem as barras de ferro. Ao longe, vi árvores que pareciam mortas e doentes.

— A magia praticamente desapareceu e levou com ela a vida dessa região — Jamile sussurrou ao meu lado. — Tudo será destruído. Esse império literalmente irá morrer. Essa organização conseguiu destruir algo que levou milhares de anos para ser feito, tudo em poucos meses.

À minha frente, apontando para o norte, havia um enorme túmulo de pedra. Duas pedras estreitas e altas sustentavam um capeamento, fazendo com que a estrutura parecesse uma entrada. Na frente do túmulo, havia uma pedra lisa, como o piso de um palco, esticado sobre o xisto e a grama. Agrupados diante da pedra lisa, havia um semicírculo de cerca de cinquenta pessoas, vestidas de vermelho e prata, empunhando tochas. Dentro do semicírculo, contra o chão escuro, brilhava um pentagrama branco.

Sobre a pedra lisa estava Damian. Ele usava um uniforme escarlate e, ao seu lado, estava Nimue, com um vestido vermelho, sorrindo divertida.

— Hoje, nosso propósito está completo e conseguiremos nos livrar desse império há muito tempo perdido — disse Damian. — Iremos trazer para o nosso lado o herói da espada, que foi traído pelos seus aliados.

Um murmúrio percorreu o grupo. Os guardas me empurraram para a frente, movendo-nos pelas sombras e, depois, subindo na pedra atrás de Damian, que inclinou a cabeça antes de se voltar novamente para a multidão, sorrindo como uma criança que conseguiu o presente que tanto desejava.

— Esta noite, teremos o poder do herói da espada e do mundo dos demônios ao nosso lado — continuou Damian. — Preparem a nova âncora.

Os guardas me seguraram à frente, me posicionando para que todos me vissem. A tensão no ar era palpável, e meu coração batia acelerado, consciente de que estava prestes a ser sacrificado em um ritual que poderia mudar o destino de todos.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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