Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

05. Cubo de Açúcar


Os primeiros raios de sol começavam a iluminar a rua de paralelepípedos. Alicia observava o horizonte ganhar cor, enquanto contornava com a ponta dos dedos as pinturas de flores que havia feito ao redor da janela de seu quarto.

Em três meses que estava ali, a maioria dos cantos do recinto tinham sido pintados, mas ela sempre achava um novo quando a inspiração lhe aparecia. No entanto, aquele era um momento em que Cici tentava se acalmar observando as figuras que já havia eternizado, não criar novas.

A Alma Adocicada abriria em breve, e Alicia não sentia a menor vontade de sair dali. O que era surpreendente, pois ela adorava trabalhar com a tia, mas aquele era um dia em que deseja se refugiar de tudo, como costumava fazer há não muito tempo atrás.

De fato, alguns hábitos não têm a tendência de mudar.

— Cici? — Margot chamou, batendo de leve na porta entreaberta. Ela já estava trajando um de seus vestidos favoritos, um azul marinho que aparentava ser bastante confortável, e tinha o cabelo ruivo preso em um coque. Só faltava o sapatos. — Fiquei com medo de que estivesse dormindo e perdesse o horário, mas pelo visto está acordada há muito tempo.

Alicia assentiu, virando-se e observando como a roupa de Margot se contrastava com a camisola que ela estava vestindo. Só de imaginar ter de se dar ao trabalho de trocar de roupa para enfrentar o mundo além da janela a deixava inquieta.

— Sim, não consegui dormir por muito tempo, na quinta vez que acordei decidi que era melhor levantar.

Margot franziu o cenho, e se aproximou da sobrinha com uma suavidade automática, pousando as mãos gentilmente em seus ombros. Cici se sentiu confortada, e nem sabia que estava necessitada daquele momento.

— O que se passou pela sua mente, querida?

— De tudo um pouco, tia Maggie. Aqueles questionamentos que conversamos no dia que Bash me pediu em namoro, se eu de fato o mereço. A ansiedade pelo Baile do Conde que é bem nesse fim de semana... E principalmente a saudade dos meus pais.

— Bom, se isso ameniza um pouco as coisas, o carteiro passou há alguns minutos. Uma carta de seu pai chegou, e ele confirmou a vinda dele e de sua mãe, eles vão chegar amanhã.

Alicia sorriu, uma mistura de animação e pesar que fez o vinco de preocupação na testa de Margot ressurgir. Cici suspirou, e se apressou em explicar:

— A vinda deles me deixa feliz, mas parando para pensar, geralmente era essa a época do ano em que eu vinha visitar você, tia. E hoje estou do lado que recebe as visitas. — ela desviou o olhar para uma das flores coloridas — O que quero dizer é que, agora, a minha realidade é aqui, e não mais na minha antiga casa. Eu não voltarei com eles. E isso faz meu coração se apertar.

Margot acariciou os ombros de Cici antes de responder.

— A saudade dói, porém, o fato de você estar explorando o mundo de uma forma que nunca imaginou que faria está te transformando para melhor, querida. Por isso, continue nesse caminho até onde você achar que ele te fará bem. Não desista por saudade do que era antes, pois é melhor andar para frente do que ficar estagnada em algum período da vida, não acha?

Alicia mordeu o lábio inferior, reflexiva sobre as palavras de Margot. Mais uma vez, elas faziam sentido. Cici manteve os olhos nas pinturas enquanto falava.

— Você tem razão, tia Maggie. E eu ainda tenho sonhos a alcançar. — suspirou profundamente, mais leve — A saudade torna os momentos juntos mais preciosos. Mas não vai ser por ela que vou abandonar tudo que conquistei até aqui, muito menos o que ainda posso conquistar.

Margot sentiu o coração se aquecer de orgulho e abraçou a sobrinha pelos ombros, um sorriso enorme fazendo suas bochechas doerem. Alicia apoiou suas mãos sobre as da tia, retribuindo o carinho.

— Você realmente cresceu, querida. Na realidade, acho que já decifrou aquela metáfora que te apresentei quando se mudou para cá, só não percebeu isso ainda.

Cici franziu o cenho.

— Metáfora, tia Maggie?

— De como eu te comparei a um cubo de açúcar, lembra?

— Ah! — o rosto de Alicia se iluminou, um sorriso finalmente surgindo, a curiosidade falando mais alto — Havia até me esquecido dela. Mas se já a decifrei mesmo sem nem ver, poderia me contar o que significa, não?

— Claro. — Margot sorriu travessa — No dia do baile eu contarei.

— Poxa, tia Maggie. Temos mais quatro dias até lá, não sei se vou conter minha curiosidade.

Margot riu com gosto e depositou um beijo na bochecha da sobrinha antes de soltá-la e se dirigir à porta. Ela parou com a mão na maçaneta.

— Você esperou três meses, Cici. Mais quatro dias não irão matá-la. — elas trocaram sorrisos — Sentindo-se melhor?

— Bastante. Obrigada, tia Maggie.

— Conte sempre comigo, Cici. Mas, agora, o que acha de se trocar e me ajudar a arrumar as mesas antes de abrirmos?

— Acho que é um desafio. Mas vou vencê-lo.

Sebastian polia os móveis da vitrine na carpintaria de um modo transtornado. Sua mente girava, e ele se perguntava as mesmas coisas por minutos a fio, andando em círculos dentro de seus próprios pensamentos.

Era um grande dia, e aquilo se tornava evidente em cada respiração que ele deixava escapar alta demais.

— Bash, você já não poliu desse lado? — Sr.Alfredo indagou, surgindo dos fundos da loja. Ele estava terminando alguns móveis que Sebastian começara. — Passei aqui há dez minutos, estava polindo exatamente essa perna do banco.

Bash parou repentinamente o que estava fazendo, analisou o banco diante de si e fechou os olhos com força, irritado com sua desatenção. Enquanto se colocava diante de outro pé, praguejou baixo.

— Aconteceu alguma coisa?

— Hoje é o dia do Baile do Conde, Sr.Alfredo. — ele deu a resposta como se fosse óbvio. Quando seu mestre o encarou com uma sobrancelha erguida, Bash suspirou. — Os pais de Cici estão aí.

— Mas vocês já não estão juntos? — Alfredo agora franzia o cenho — Não me diga que não pretende levar essa relação a sério.

— Não! — Sebastian recuou em surpresa, negando várias vezes com a cabeça — Aprecio demais a Cici, desejo continuar ao lado dela. Eu só... Tenho medo de não parecer suficiente aos olhos de sua família. Ou até mesmo aos olhos dela em algum momento.

— Como assim?

— Ah, Sr.Alfredo... Alicia é encantadora, curiosa, prestativa, toma a frente das situações e nem percebe como consegue administrá-las tão bem. Ela realiza tudo a que se compromete fazer e é uma pessoa incrível. Será que a mereço?

— Sabe, quando conversei com Margot após vocês se tornarem um casal, ela me contou como Alicia ficou nervosa e a questionou sobre ser merecedora de, nas palavras dela, um rapaz tão determinado, inteligente e carinhoso.

— Como ela pôde dizer isso? — Bash arregalou os olhos — Isso é o básico do que ela merece, Cici merece o melhor.

— Você também, Bash. — Alfredo afirmou com certeza, juntamente de um carinho quase paterno no olhar — Acho que, justamente por terem as mesmas dúvidas, demonstra que se importam com o bem-estar e conforto do outro nessa relação. Vocês se merecem.

Sebastian não sabia como agradecer. Repentinamente, seus ombros ficaram mais leves, como se antes o peso de seus pensamentos tivesse recaído fisicamente sobre ele. Seu peito também não parecia mais tão apertado.

— Obrigado. — ele sorriu, mas então um questionamento lhe cruzou a mente — Será que em algum momento na vida paramos de lidar com esse tipo de medo?

Alfredo suspirou.

— Sinto em dizer que o medo e os questionamentos nunca somem, Bash. A única coisa que a vida ensina é a lidar com essas emoções de forma mais rápida e equilibrada.

— Você sente isso também? — Sebastian apoiou os cotovelos nos joelhos, dando total atenção à conversa — Digo, essa dúvidas que eu citei sobre Alicia, mas em relação à Margot?

Alfredo riu após processar a pergunta, como quem diz você não sabe nem da metade, garoto.

— E como. Quando percebi que estava me afeiçoando por ela de uma forma além da amizade, me questionei até se não estaria fora do meu tempo correr atrás de relacionamentos. O que foi somente no princípio, pois Maggie faz valer cada momento ao lado dela.

Bash sorriu sem nem perceber, os olhos brilhando. Ele se via naquelas últimas palavras.

— Eu me sinto assim com Cici, é como se o mundo...

— Parasse e só existisse vocês dois por um momento, suas risadas, a calmaria das ideias trocadas e do silêncio. — Alfredo completou, sorrindo para Sebastian como um pai orgulhoso — Fico feliz que tenha descoberto esse sentimento ainda jovem.

— Fico feliz que o tenha descoberto no melhor momento para isso, e isso vale para você também, Sr.Alfredo. Nunca é tarde demais para se viver, não é mesmo?

O carpinteiro riu ao assentir, apoiando uma mão no ombro de seu aprendiz. Tantos anos se passaram, pensou, e agora vi Bash crescer para se tornar um bom rapaz.

— Obrigado por me animar, garoto.

— Que nada. Ah, e aliás, se você disser que é velho aos 38 anos, está chamando Margot da mesma coisa, já que vocês têm a mesma idade.

Alfredo gargalhou, sacudindo a cabeça.

— Por Deus, ela ficou eternizada nos 25 com todo aquele espírito inovador. — disse ao se encaminhar para o balcão, pausando o assunto — Agora, acho melhor terminarmos nossos serviços. Creio ser uma boa coisa terminarmos o expediente mais cedo por causa do baile e de certas damas a impressionar.

Sebastian estava grato por Alfredo entender, e se sentiu mais ainda quando percebeu como estava enferrujado em sua habilidade de dar nó em gravata. Se tivesse terminado o expediente no horário normal, teria se atrasado.

E, mesmo assim, quando surgiu na porta da Alma Adocicada,  ele ainda lutava ligeiramente com a peça, que havia ficado meio torta. Para sua sorte, Alicia estava no andar de baixo, sozinha.

— Cici! — ele chamou, meio desesperado. Quando ela ergueu o olhar surpreso, mordeu o lábio inferior em uma tentativa falha de não rir. — Você pode rir da minha cara enquanto me ajuda, talvez?

Ela passou pela porta de uma forma que o sininho não fizesse qualquer barulho. Seus pais ainda estavam se aprontando no andar de cima, como sua tia, e ela não gostaria de ter atenção deles ainda. No entanto, ficou mais do que feliz quando percebeu a atenção de Sebastian sobre sua figura.

Ela estava trajando um vestido verde-água sem alças, mas com corpete marcado, com uma saia levemente mais rodada. Seu cabelo castanho estava metade preso em um meio rabo trançado, com presilhas prateadas. Um colar, um anel e uma pulseira de prata complementavam sua aparência, assim como seus sapatos de salto baixo.

— Esse vestido te deixou mais linda. — Bash conseguiu dizer depois de alguns segundos — Você quem arrumou seu cabelo? Ficou perfeito.

— Obrigada, o treinamento diário me ajudou em alguma coisa. — ela sorriu — O mesmo tipo de treinamento que você deveria fazer com isso aqui.

Alicia indicou a gravata com o olhar, um sorriso travesso nos lábios que fez Sebastian revirar os olhos, mas era evidente que ele lutava contra uma risada. Cici se aproximou, desfazendo o nó torto.

— Meu pai me ensinou a fazer isso aqui quando eu era nova. Eu adorava roubar algumas gravatas dele para brincar, achava os acessórios mais divertidos do mundo, e como eu comecei a pedir muita ajuda para "amarrar do jeito bonito dele", papai me ensinou.

Os olhos dela brilhavam com a história, e Bash tomou a oportunidade de estarem tão perto para admirá-la. No entanto, foi pego no flagra quando Alicia ergueu o rosto e corou levemente.

— Iria adorar ver você criança com uma gravata, correndo pela casa. Por que as família não pintam quadros de momentos assim? Só aqueles chatos em que todos estão sérios?

Alicia riu e sacudiu a cabeça, terminando de ajeitar o colarinho da camisa de Sebastian.

— Seria um bom quadro. Mas o que quero dizer com essa história é que, até você ter a habilidade necessária, eu posso te ajudar. — ela repetiu as palavras que ouviu certa vez de Margot.

— Obrigado, Cici.

— Não vai sair de graça. — com o sorriso aberto que Alicia ofereceu, Bash ergueu uma sobrancelha. Em resposta, ela segurou a gravata forte o suficiente para puxá-lo ligeiramente para baixo e lhe roubar um beijo.

Borboletas bateram asas no estômago dos dois, causando arrepios. Aquele parecia ser um lado dela que somente Sebastian conhecia, uma extensão de suas características principais, como um segredo revelado a poucos. E ele amava isso.

De repente, a porta de entrada da loja se abriu, acabando com o momento mágico, fazendo-os pular de susto. Em um segundo, a voz de Margot os acalmou:

— Olha, por mais que seu pai geralmente não se importe, Alicia, acho que se a primeira impressão de Sebastian que ele tiver for a boca dele colada na sua, com certeza vai entrar um pouco em choque.

Para Cici, a constatação foi engraçada. Para Bash, foi preocupante.

— Melhor entrarmos então, não acha? — ele sugeriu, segurando a mão de Cici, mas antes que o pudessem fazer, mais pessoas saíram da Alma Adocicada.

— Ah! Esse é o Bash? — uma mulher, que era exatamente como Cici, apenas com um ar mais velho, indagou. Alicia assentiu com um sorriso tímido. — Muito prazer, rapaz! Eu sou Linda, mãe de Cici. Ela me falou muito de você em nossas correspondências.

— Sim, Cici tem nos contado como você é um bom rapaz. — mesmo que Alicia fosse a cara de Linda, o sorriso vinha do pai, Bash percebeu. Eles trocaram um aperto de mão, e o rapaz não estava tão mais nervoso assim. — Sou Joe, muito prazer.

— O prazer é todo meu, senhor e senhora Collins.

Depois de mais alguns cumprimentos e Linda ter sussurrado para a filha um "que belo garoto!", eles decidiram ir de uma vez ao baile. Como era perto, decidiram ir a pé.

Chegaram rapidamente no palacete da cidade onde se dava lugar à festa, o qual pertencia, em tempos de monarquia, ao conde que fundara a cidade e inventara o baile. Era um salão aberto e bonito, com jardins de tirar o fôlego.

Quando entraram, Margot analisou os arredores, até um grande sorriso aparecer em seus lábios. Alicia e Sebastian sabiam bem quem ela havia achado.

— Fred! — chamou, reluzente — Aqui!

Alfredo estava com a mesma expressão contente dela ao se aproximar, desviando de algumas pessoas no caminho. Ele a enlaçou pela cintura em um abraço gentil, e depositou um beijo na bochecha de Margot.

— Até você, irmã? — Joe indagou, arqueando as sobrancelhas em uma expressão provocativa. Margot estalou a língua para ele, revirando os olhos, provocando risos em todos.

— Pelo visto, a vinda de Cici à cidade não fez bem só a ela. — Linda disse, sorrindo para a cunhada, que pareceu se lembrar de alguma coisa.

— Vamos arranjar um local para nos sentar? — Sr.Morales sugeriu, indicando mesas redondas num canto do salão — Em breve as mesas estarão cheias, mas elas só são uma garantia de que teremos um local para descansar entre uma música e outra.

— E descansar entre os jogos, também. — Bash disse, e aproximou-se ligeiramente de Cici — No ano passado, eu e o Sr.Alfredo fomos os campeões da corrida de três pernas.

Entre risos e conversas paralelas, o grupo começou a caminhar para uma mesa perto de uma das portas para o jardim. Até cruzaram com Sr.Yante, que acenou para Margot, sua nova parceira oficial de negócios. Cici mal podia esperar para contar essa parte da aventura a seus pais.

No entanto, antes ela precisava de um segundo. Para isso, usou a mesa onde as comidas e bebidas estavam começando a ser servidas como desculpa.

— Podem ir, eu só vou me servir de um pouco de suco. — Alicia sorriu — Estou com a garganta seca.

A grande verdade era que aquele instante era para Cici processar tudo que estava acontecendo. Seu peito parecia que iria explodir em felicidade, vendo todas as pessoas que amou a vida toda e aquelas que aprendeu a amar mais recentemente ali, juntas. O sorriso não cabia no seu rosto enquanto os observava, porém, logo ela percebeu que faltava alguém.

— Sua metáfora é sobre isso. — Margot disse ao se aproximar de Cici, enlaçando seu braço ao da sobrinha como fizera ao buscá-la na estação de trem — Eu havia me esquecido de contar em casa, mas acho que esse é um bom momento.

— Então, conte-me, tia Maggie, por que eu sou um cubo de açúcar?

— Porque, um cubo de açúcar, isolado do mundo, não atinge o seu propósito. Somente quando colocado em um meio propício, principalmente o chá, — Margot sorriu com a comparação — ele se dissolve e adoça tudo ao seu redor, tornando tudo mais leve.

Alicia mordeu o lábio inferior. De repente, sentiu vontade de deixar algumas lágrimas rolarem.

— Você mudou sua realidade e a de outras pessoas, Cici. Você deixou a vida mais doce. — Margot segurou as mãos de Alicia, apertando-as gentilmente. Seus olhos cintilavam em orgulho, e os dela, em lágrimas felizes. — Você é nosso cubo de açúcar.

— Obrigada, tia Maggie. Por tudo. Por me mostrar uma parte do mundo que eu não conhecia, por me incentivar justamente a me "dissolver" e "adoçar" a minha própria vida também. — Alicia sorriu, uma lágrima escorrendo por cada bochecha — Você me mudou para melhor, tia. Ou devo dizer segunda mãe?

Margot riu, agora com a voz levemente embargada, e puxou a sobrinha para um abraço apertado. As duas ficaram ali por algum tempo, simplesmente absorvendo a presença uma da outra.

— Por que não vamos explicar a metáfora para o seu pai? Acho que até hoje ele não entendeu, mesmo depois de ficar chocado com suas mudanças.

—Vamos, e quem sabe com as duas explicando ele não entende mais rápido?

As duas riram e se encaminharam de braços dados para a mesa, onde, como uma família feliz que convivia há anos, todos conversavam. A vida poderia ser doce, percebeu Alicia, e mais doce ainda quando se tinha com quem compartilhar os momentos.

Cada um, a sua maneira, era um cubo de açúcar na vida de alguém. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro