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2: Apenas uma carta.

𝑵𝒂𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓

Jimin ficou um tempo pensando no cara dos fetiches da noite passada. Estava curioso se as pessoas realmente gostavam de ser chamadas e tratadas daquela forma como se fosse normal.

Algo na sua cabeça diz agora que tivesse de pensar em algo um pouco mais sério que se esqueceu na noite passada. De trabalhar? Não. De colocar alguma roupa na mala? Não!

Espera. Arregalou os olhos, esquentando os neurônios com os dedos nos dois lados da cabeça.

A carta.

Se levantou tão rápido que própria cama respondeu com um ruído como se tivesse a quebrado todas as suas molas, se alguém tivesse pegado aquela carta iria perder seu emprego sem nem ter trabalhado.
A tal carta, não podia deixa-la em mãos de qualquer um, aliás nem ao menos sabia seu conteúdo, devia ter visto antes, dependendo de quem tivesse isso em mãos, iria prejudicar Jimin.

De novo, não sabia as horas e não era o mais importante, não tinha nenhum relógio marcando as horas por ali, mas como barulho nenhum se mostrou presente nos corredores, saiu correndo, de pijama mesmo, não se importava, quase caiu na virada que deu e procurou a planta que tinha colocado, foi ali que aconteceu, mas ela não estava lá.

Não tinha nada lá, conferiu várias vezes no mesmo canto e em outros, mas ela realmente não estava lá, era a sua responsabilidade entregar aquela carta porque de certa forma, disse que entregaria.
Parou de procurar assim e cobriu o rosto com as mãos pensando o que iria fazer, e assim que ia se virar sentiu duas mãos apoiadas no seu ombro, uma estava com a carta. Rapidamente por impulso a puxou da mão da pessoa e se virou.

Era um homem, alto, não parecia muito velho e estava também trajando um pijama.

Cabelos castanhos, olhos escuros, sobrancelhas levemente marcantes, pele branca, mandíbulas marcadas, lábios rosados e pequenos.

Jimin só conseguiu pensar em uma frase: puta que pariu.

O homem sorriu com a audácia do ruivo de ir pegando a carta de uma vez, não parecia se importar com a proximidade que estavam ali, mesmo sendo estranhos demais para já ser assim. Jimin se afastou e se encostou na escada.

- Então isso é seu. - Ele disse molhando os lábios com a língua para falar, se referindo a carta que estava agora nas mãos do outro.

- Não é meu. - Negou com a cabeça para reforçar sua fala, realmente estava falando a verdade, não era dele.

- Você não é Park Jimin? - Jimin se assustou, como ele sabia seu nome? Ficou surpreso e imediatamente abriu o envelope rápido procurando seu nome ali em algum lugar, e estava, no final.

"Yura quem escreveu, mas Park Jimin quem entregou."

Estes eram os devidos créditos a qual Yura tinha falado.

O moreno ali encostado do outro lado sorriu enquanto o via ler a carta, Jimin apertou os olhos de vergonha e guardou de volta a parte escrita no envelope.
- Você é, não é?

Jimin apenas assentiu com a cabeça, estava confuso e não sentia sua língua trabalhar para formular alguma resposta adequada pra tentar se desculpar e sair correndo dali porque já tinha percebido que aquele provavelmente era o homem para que Yura quisesse que fosse entregue.

Então antes que ele ou Jimin pudessem falar alguma coisa, ele mesmo se apoiou sobre a parede de costas e começou a fazer algo que nunca se passaria pela cabeça de uma forma tão fácil, ele estava desabotoando sua blusa enquanto a cada momento uma parte da sua pele bronzeada vinha a mostra, a blusa branca e fina deslizou por seus braços como se fossem feitas para serem tiradas assim todas as vezes por ele, e então os braços não muito musculosos mas atingidos pelo sol e cheios de veias chamaram de alguma forma, a atenção.

- O que é que você tá fazendo? - Jimin perguntou com potência no tom de voz, encarando-o, queria muito lhe dar um sermão agora, mas pela sua aparência madura, voz e corpo, aparentemente era mais velho do que um garoto de dezessete anos como o que estava ali na sua frente.

- Estou a fazer o que mandastes, boneca.- disse enquanto o último resto de tecido de cobria seu peito caiu, Jimin estava em uma luta constante com sua consciência, se xingando porque concordou fazer aquilo e porque ele estava se perguntando se nenhum lugar do corpo que tinha visto tinha defeito.

- Boneca? - Jimin ainda estava estranhando seu jeito de chamá-lo, mas por enquanto estava ignorando. - Olha, eu acho que você leu a carta né? Era pra eu ser o entregador, mas eu falhei no favor, então se me dá licença eu vou indo.

Jungkook assentiu e voltou a se vestir, Jimin desceu as escadas para o andar debaixo e foi seguido, como o esperado não podia fugir.

- Na carta dizia para mostrar-me, foi o que eu fiz, não posso negar o pedido de um dos meus funcionários já que é algo tão simples.

- Tá mas não fui eu que pedi, você sugere que eu bata uma foto na minha cabeça e mostre pro remetente depois?

Ele voltou a abotoar tudo novamente em silêncio, apenas olhando de canto de olho para o ruivo novato.

- Você é bem afiado. - Comentou.

- E você bem assanhado. - Rebateu, notando que o homem não havia ficado nem um pouco ofendido.

E antes que fechasse toda a blusa o ruivo percebeu de relance a tão detalhada e desenhada com traços perfeitamente corretos e alinhados, a serpente na região esquerda do peito. De tatuagens Jimin gostava.

- Você está babando. - Ele riu, passando o indicador na sua própria boca para indicar que ele estava realmente, mas Jimin sabia que não estava, só tinha gostado da tatuagem e ficou olhando.

- Eu não tô! Claro que não! - Virou-se de costas pra ter certeza mesmo assim.

- Fofo. - Retrucou consigo antes de virar-se de costas e começar a andar com as mãos nos bolsos em direção ao lado oposto.

Jimin suspirou aliviado ao vê-lo se afastar e aproveitou pra processar o que tinha acontecido.

Ele estava agindo como se fosse a última bolacha do pacote, ou o cara mais popular e competido da faculdade, Jimin achou mesmo que ele tinha cara de mauricinho logo de começo.

- Droga. - Subiu as escadas novamente para ir para o quarto com um grande arrependimento de não ter lido antes de ir entregar.

°

Dois dias após o incidente.

°

- Jimin, você às vezes parece uma garota. - Yoongi disse, tentando quebrar a tensão do momento que por sinal, já estava presente a dois dias.

- Hmn. - Revirou os olhos, Yoongi não tinha pensado mesmo em nada melhor pra falar. Cansado, jogou sua cabeça contra o sofá da recepção para descansa-la um pouco que fosse, estavam em uma incrível folga de quinze minutos.

Yura estava olhando para Jimin enquanto ele estava com os olhos fechados, olhando como se quisesse falar algo mais não conseguisse porque estava incomodada com a presença do irmão. O ruivo só estava esperando sua coragem chegar e se desculpar pelos créditos que não pediu.

- Eu quase não falei de você, eu juro, eu disse que iria te dar os devidos créditos e foi só isso o que fiz. - Ela mordeu a ponta das unhas como se estivesse nervosa para se explicar. - E então, descobrimos alguém que prefere mais os créditos do que o conteúdo da carta, porque ele mostrou o corpo dele pra você sendo que era pra mim.

Yoongi se levantou, e saiu andando, provavelmente não queria mais ouvir a conversa, ou estava nervoso com aquele assunto, ou os dois.

- Estou de saída. - Yura disse se levantando também para ir atrás do irmão, olhou atrás do amigo e ali estava o indivíduo do motivo do conflito, não ficou olhando muito, bufou e foi embora.

- Olá, boneca. - Apareceu assustando Jimin com sua voz repentina perto do seu ouvido, ali estava o CEO sentado na poltrona ao seu lado. - Eu te assustei? Desculpe.

- Tá tudo bem, oi. - Respondeu mexendo o pescoço para os lados, estava com um pouco de torcicolo. - E por quê me chama de boneca?

- Porque combina com você. - Jimin parou pra pensar sobre, e não importa o quanto continuasse pensando, ainda achava esquisito, só esperava que não fosse do tipo de boneca assassina. - Já que te encontrei, preciso falar com você.

- Uhum, e sobre o que é? - Sua atenção estava focada em outra coisa e não nele.

- Olhe pra mim. - Ele disse mais mandando do que pedindo, deve ter pensado que Jimin agora era mais uma das suas cadelinhas, respirou fundo pra não fazer besteira e obedeceu porque não queria perder seu emprego. - Isso aí.

Ficar quieto e xinga-lo mentalmente é muito melhor do que ser demitido. Se bem que não pensou muito nisso no dia passado e agiu como faria com qualquer um.

- Ouça bem, preciso de um funcionário para resolver tratos do hotel comigo, meu pai me recomendou você. - Ele disse em um tom de voz sério.

Jimin abriu automaticamente um sorriso no rosto, não estava convencido nem um pouco que seu pai certamente gostava do seu histórico nos outros hotéis.
Que por mais que bem fossem bem inferiores, sempre falavam bem do seu atendimento e demais coisas.

- Entendi, e nós vamos resolver só assuntos da empresa né? - Perguntou o óbvio, mas precisava ouvir a resposta porque ainda tinha desconfianças depois do que aconteceu dias atrás.

Ele pareceu segurar uma risada, sem a intenção de responder, como se fosse uma piada pra ele.

E quase que desistindo da ideia de que ele respondesse mesmo, se levantou e olhou as horas no relógio que estava em seu pulso, já tinham se passado o tempo de folga.

Sim era ele que administrava tudo ali, mas sim iria usar como desculpa para sair dali, por quê não?

- Você devia estar falando alguma coisa. - Ele disse dobrando a gola de seu terno, ignorando e engolindo a pergunta lhe feita como se fosse água.

- Você devia estar respondendo a minha pergunta primeiro. - Disse apertando os olhos sem paciência, estava xingando-o mentalmente porque só há de fazer isso com a educação que tinha.

- É claro que vamos só resolver os assuntos do hotel, eu não mordo, gracinha. - Ele respondeu, em um tom com o que parece, bem irônico. - Aliás, quantos anos você tem?

Ótimo, Jimin acabou de começar a trabalhar e não gosta do patrão, é um bom começo.

- Pra que quer saber? - Não tinha muito sentido aquela pergunta, já que sua ficha estava entregue há muito tempo com todas as informações possíveis suas.

Ele suspirou de forma bem audível.

- Sua idade, me diga. - Sim, sua voz saiu autoritária, Jimin sentiu como se fosse filho dele. - Olhe pra mim, por favor.

- Dezessete, eu tenho dezessete. - Disse o encarando logo com firmeza, queria descobrir qual era a dele. - Podemos ir resolver isso, ou você vai querer fazer meu RG e perguntar meu CPF? Eu entreguei uma ficha com todas as minhas informações pessoais.

Ele se virou de costas e resmungou algo como "dezenove" que foi a única coisa que deu pra entender da frase.

Tinha dito que tinha dezessete, não dezenove, ainda faltavam tempo pra ficar maior de idade, pensou que isso não fosse um problema no hotel.

- Sim, podemos ir resolver "isso" - Ele respondeu a pergunta anterior, andando em direção ao balcão. - O carro sai às seis, esteja pronto até lá.

- Como se eu nunca estivesse pronto. - Resmungou consigo mesmo, começando a andar mais rápido pra passar dele.

Pela primeira vez na vida Jimin nunca se sentiu tão incomodado em andar rápido da sua maneira, normalmente andava meio rebolando e isso fazia parecer que era de propósito mas não era. Enquanto se incomodava com isso o homem atrás estava olhando todo o seu corpo e só foi parar quando perdeu a visão.

Primeiro, ele tira a blusa bem na frente de um estranho sabendo que hipoteticamente não foi ele quem pediu, e depois diz que não pode negar isso aos funcionários por ser algo tão simples, sendo que nem sequer tinha definitivamente pedido.

Que homem estranho e peculiar.

- Porra. - Jimin xingou meio engolido, as vezes quando ficava sozinho soltava sua língua. - Ele só pode tá gozando com a minha cara.

O elevador parou no terceiro andar, e deu pra perceber que nem ele entendeu que queria chegar o mais rápido possível no seu andar porque era o mesmo do engravatado.

- Ah, Yoongi. - Parou de apertar o botão para o seu andar assim que as portas se abriram e o ruivo apareceu diante delas.

- Presumo que tenha falado com Jeon.

- Jeon é o nome dele?

- Hmn, na verdade este é o sobrenome. - Pelo menos o primeiro nome é bonito e não é peculiar como ele. - Jeon Jungkook.

Se Jimin chamá-lo de feio estará mentindo, então digamos que ele era um bonito arrumado.

Já marcavam cinco e meia, e se não tivesse olhado no relógio do seu pulso não iria parar de pensar besteira. Tinha exatas meia hora pra se arrumar para essa reunião de repente.

Assim que o elevador abriu, Yoongi foi para um lado e Jimin para o outro.

*

*

Ficou bonito em trinta minutos.

Jimin ficou bonito em menos de uma hora porque o terno perdido no fundo da sua mala ficou perfeitamente bem no seu corpo.

O que é algo estranho e incrível porque ele não servia. Jimin passou a mão pela barriga e pôde sentir a textura lisinha dela por baixo da blusa social que estava ajeitando por baixo do terno, se sentia bem sem ter as gordurinhas que sempre o deixavam inseguro de qual roupa cairia bem.

E foi nesse pensamento de insegurança, que já pronto e adiantado, caminhou até a porta e a abriu, pensou ter fechado, mas estava aberta, em um instante deu de cara com Jungkook, sua expressão de sem graça apareceu assim que foi pego no flagra.

- Olha só o que temos aqui.

- O carro chegou, eu vim te avisar.

- Porque será que me parece que você já estava aqui antes?

- Você está sentindo coisas, quer que eu chame um padre? - Indagou irônico pedindo apenas com o olhar para Jimin acompanhá-lo.

Não havia avisado pra ninguém que iria sair, e imaginava que nem precisava já que quem era responsável por si ali era ele e ele mesmo.

Finalmente não tinha que pedir pra sua mãe pra sair.

Jeon parou no caminho quando olhou pra trás e viu que o ruivo estava distraído, as vezes lhe dava uns devaneios e acabava pensando em outra coisa. Quase deu de frente com a porta de vidro automática, Jungkook riu antes de puxa-lo para o lado antes que pudesse ser acertado pelo vidro, depois voltou a andar na frente.

Jimin acabou de passar um mico, ficou com as bochechas quentes no momento em que percebeu o que aconteceu, não costumava ficar corado, mas ficou.

- Jimin. - Chamou, e foi ai que percebeu que estava andando muito devagar. - Vamos nos atrasar se você andar assim.

O garoto assentiu e se recompôs assim que avistou o carro bem ali em frente, um homem de cabelos coloridos estava apoiado nas portas de trás, parecia estar um pouco impaciente assim como os taxistas daquela cidade, ele devia então ser o motorista.

Jeon que caminhava na frente, deu um abraço tão tipo de amigão no outro homem assim que se aproximaram que foi como se se conhecessem a muito tempo.

Os ceo's geralmente eram frios e calculistas nos filmes e trocavam poucas palavras com seus assistentes, mas parece que na vida real nem todos são.

- Eu estava te esperando, e admito que foi a primeira vez que demorou tanto, Jun. - O homem sorriu simples, e encarou Jimin que vinha atrás dos grandes ombros de Jeon, o ruivo era um pouco mais baixo então talvez não tenha o visto ali já que também é outro cara bem alto. - Você deve ser Park Jimin, o novo recepcionista?

- Isto. - Disse simples abrindo a porta de trás e entrando no carro, não sabia se devia falar com o motorista ou não então só entrou no carro e esperou os dois se resolverem.

Jeon ficava olhando para Jimin o tempo todo dentro do carro enquanto dizia alguma coisa para o motorista, e por mais que o vidro seja um pouco escuro, ainda dava pra ver o rostinho bravo e impaciente dele do lado de dentro.

Jimin ainda estava estranhando aquilo tudo, estar indo para uma reunião no seu primeiro dia com seu chefe, as complicações na mesma manhã e muitas coisas estavam acontecendo juntas.

- Você sempre me faz perder a noção do horário Namjoon, agora vai ter que pisar no acelerador. - Os dois trocaram sorrisos como se acabassem de sair de uma interação legal, e Jimin sem expressão alguma estava apenas olhando pelo vidro o céu, estava anoitecendo.

Quando voltou seu olhar pra dentro do carro, percebeu que:
Jungkook e o motorista estavam olhando para ele como se tivesse feito alguma coisa.

- Eu fiz alguma coisa?

Jeon deu uma risadinha e o motorista o acompanhou nessa, eles provavelmente perguntaram alguma coisa e Jimin, distraído, não ouviu.

- Teu namorado é engraçado. - Comentou com Jungkook empurrando o ombro dele para que ele virasse pra frente.

Jimin estava esperando Jeon dizer que ele não era seu namorado, mas como ele fez questão de ficar em silêncio, não se importou de falar no lugar dele.

- Não sou o namorado dele, e não pretendo.

*

Em um cochilo, ou na verdade um sono bem ruim por conta da dor no pescoço, acabaram por chegar em um hotel vulgo se apresenta por "KM" bem grande com um holofote na entrada.

Os três estavam em Seoul, a cidade linda em que acidentalmente Jimin nasceu inesperadamente. Basicamente, era pra ter nascido em Busan, mas nasceu prematuro enquanto sua mãe passava um tempo com sua amiga.

Seu celular começou a tremer no bolso antes que saísse do carro e não muito se importando, rejeitou as duas primeiras e atendeu a última porque se fosse um cara da cadeia ele iria xingar muito.

- Preciso atender. - Avisou aos outros dois que assentiram e continuaram andando mesmo assim.

- Alô?

- Jimin meu bebê!

Basicamente quem estava ligando era sua mãe que de novo tinha trocado de telefone.

- Liguei para o dono do hotel, e ele me disse que você viria para Seoul. - Ela disse simples, Jimin arregalou os olhos.

- Você fez o que?!

- Eu nunca te disse que sou amiga dele? Ah desculpe, é que você nunca me liga. - Um drama típico que todos sempre vão ouvir em alguma parte da vida.

- Mãe! Eu sempre te ligo! Mas agora... não é uma boa hora e eu estou realmente ocupado.

- Meu menino tão atarefado, tudo bem vai lá, me liga depois.

- Certo, te amo.

Desligou a ligação e salvou o seu contato pra não recusar de novo como fez.

Contato

Mãe ❤❤❤❤❤❤❤❤

Pra compensar, colocou vários corações.

Andou até perto deles de novo, não foi nada difícil já que eles não tinham andado nem meia passarela até a empresa.

- Vocês andaram só isso? - franziu as sobrancelhas e desceu os olhos até as pernas dos dois, grandes mas sem utilidade aparentemente.

- Ah, teu namorado tá estressado.

- Não estou estressado, e não sou o namorado dele. - Caminhou na frente dos dois suspirando, não era o certo mas estava fazendo mesmo assim.

O homem do lado de Jeon que percebeu que Jimin tinha se distraído bateu uma palma perto de seu ouvido para atrai-lo de volta.

- Aí!

- Seria uma pena você não aceitar.

- O que? - Jimin não tinha ouvido nada do que falaram.

- Você está no mundo da lua, meu bem? - Jeon perguntou baixo, mas o suficiente para que se pudesse ouvir.

- Sim, inclusive lá é bem legal.

- Ele é bem mais divertido que seu último namorado. - Namjoon deu uma pausa e Jimin franziu as sobrancelhas.

"Me comparar com ex? Sério? - Pensou."

Um outro homem que estava de um terno um pouco mais colorido do que o dos três em cores meio mortas se aproximou. Era um um terno esverdeado, uma cor que chamava a atenção de Jimin porque era lindo e diferente.

- O senhor Kim, espera por vocês na sala de reuniões, vou levá-los até lá.

O homem apenas pronunciou isso e os três o seguiram em silêncio, o elevador do lugar não era tão diferente do outro hotel a qual trabalhava, a não ser pelo espaço um pouco maior.

Saindo do sufocante elevador, passaram por dois corredores quase que infinitos e chegaram a uma sala bem reservada e a última do compartimento.

- Todos os acionistas dos hotéis estão nesta sala, por favor entrem. - O rapaz abriu a porta e Jimin o olhou meio de canto, o que foi retribuído antes de fechar a porta.

- Sr. Jeon, finalmente chegou, sente-se. - Um homem mais velho, que parecia estar quase na terceira idade disse o cumprimentando a distância com uma das mãos.

Realmente, era uma sala de reuniões imensa, tinham balcões de cada lado, esquerda e direita, e em cada assento -que no total eram dezessete - tinham microfones que poderiam ser adaptados da forma que o dono do assento quisesse, em uma das pontas, estava o homem de idade, - que era o Sr.Kim - e na outra havia um jovem, aparentava ter a idade de Jimin, ou ser um pouco mais velho, e ele não parava de encarar Jungkook.

- Olha lá o ex- namorado. - O motorista falou baixinho com si mesmo e Jimin, ouviu.

- Aquele é o antigo dele? - Não querendo saber da vida dos outros, mas já perguntando sobre, Jimin especulou.

- Ele é o filho do dono daqui. - O ruivo assentiu e quando foi olha-lo já estava sendo olhado de volta, foi bem discreto.

- O Sr.Kim Taehyung, vai dizer algumas palavras sobre o nosso hotel.

Desviando o olhar de Jimin, Taehyung se pôs de pé assim que disseram seu nome. E o outro homem o ombro esquerdo do Sr.Kim direcionou a palavra para Kim Taehyung.

- Nosso hotel, hoje foi nomeado em quinta posição no rank de um dos melhores da Coréia do sul, e também há alguns hotéis que também subiram no rank, como o Byeol Jeong do Sr.Jeon, e o Chunak do Sr.Jung - Ele deu uma pausa breve para encarar os dois rapazes. - Também espero que me aceitem como o novo pretendente deste hotel, e também no próximo ano, serei eu quem os convidarei para as reuniões, e não será mais meu pai. - Ele disse encarando o Kim mais velho. - Isso é tudo.

Kim se sentou novamente, passando a palavra novamente para o mais velho. Jimin estava impressionado com o discurso e com seu jeito de falar, ele parecia determinado e destemido, coisa que queria ser.

- Minha palavra agora vai para o Sr.Jeon Jungkook. - Jungkook se levantou ajeitando sua gravata e começando seu discurso sobre seu hotel. Jimin até começou a levá-lo a sério depois de ouvi-lo falar tudo formalmente.

- Temos também um recepcionista recém transferido de um hotel a qual foi muito recomendado para meu pai, e então ele foi contratado e agora está conosco, os recepcionistas trabalham bem e nossos hóspedes sempre elogiam o atendimento.

- Esse seu recepcionista é tão bom assim pra você trazê-lo a reunião? - Taehyung perguntou na maior cara de pau, como se não estivesse ali de quem ele estava falando.
Mas bem, era comum alguém perguntar algo assim, aliás parecia estar sendo o primeiro levado a uma reunião séria.

- Se eu o trouxe, é porque é importante para o nosso hotel e precisa estar aqui, como representante de todos os recepcionistas. - Jeon disse se virando novamente, Taehyung assentiu.

Depois de tantas conversas, todo o discurso longo de Jeon, ele foi dispensado, e desta vez era o discurso do dono do hotel restante, o Sr.Jung.

- Nosso hotel, também está competindo no rank, está em sexto lugar, e meu filho Jung Hoseok, também logo irá herdar o meu lugar, e me acompanhar nas reuniões.

Jung Hoseok;
Jimin não reconheceu pelo sobrenome, mas assim que ouviu ele falar sobre seu filho, se espantou.

Hoseok foi basicamente o primeiro amor de Jimin assim em que se descobriu gay. Ele mesmo o convenceu que estava tudo bem, e eles estariam sempre juntos, conectados de alguma forma e estaria ali sempre pra ajuda-lo.

A reunião tinha acabado, Namjoon e Jimin ficaram um tempo sentados apenas olhando o que acontecia.

- Cadê o Jungkook? - Ele perguntou e Jimin também não fazia ideia. - Deve ter sido arrastado pelo Kim.

- Qual deles? - Tecnicamente, haviam dois kim's, o velho e o novo.

- O mais provável.

Jeon Jungkook tinha sido arrastado pelo seu ex namorado, e Jimin torcia muito que ele voltasse com um sorriso no rosto e uma aliança no dedo.

- Ah, qual seu nome inteiro?

- Kim, Kim Namjoon.

- Que susto, pensei que fosse primo deles. - Jimin sorriu e ele retribuiu.

- Vamos esperar lá fora pra ver se ele decide aparecer. - Namjoon induziu o ruivo a entrar antes que o elevador fechasse.

*

Estavam os dois do lado de fora esperando, e sinceramente ninguém estava nem aí pra Jungkook, Namjoon e Jimin fizeram amizade e agora estavam se ajudando a ganhar pontos no candy crush.

- Tem que colocar o rosa que tá ali com aqueles.

- Ah é mesmo, você é bom, eu nem tinha visto.

- Eu sei, eu sei.

- Nossa, convencido.

- Fazer o que né.

Caminharam juntos até a entrada do lugar de novo pra ver se viam algum Jungkook e finalmente, viram.

O querido passou pelos dois em passos longos e entrou dentro do carro sem dizer nada, os dois foram atrás e infelizmente ele não tinha voltado com uma aliança no dedo.

- Porque você tá assim cara? - Namjoon finalmente perguntou desviando sua atenção do trânsito por pequenos segundos.

- Taehyung ficou falando da minha vida pessoal. - Disse bagunçando seus próprios cabelos que já não eram mais um topete arrumado, mas ainda podia chamar de penteado atraente mais ou menos.

- E você falou o que pra ele? - Namjoon perguntou quando o sinal estava vermelho, se virando para o lado para acomodar seu braço em uma posição diferente.

- Disse que o recepcionista que estava comigo era mais bonito que ele. - Suspirou. - A intenção não era magoa-lo, e ele nem pareceu chateado, Talvez eu tenha sido duro, mas perdi a paciência.

- Opa, o que eu tenho a ver com isso?

- Eu não sei opinar sobre vocês. - Namjoon disse. - Mas eu sei que pegaria o Jimin pra mim! Ele sabe jogar tão bem candy crush.

- Você não dá certo com ninguém. - Jeon disse de brincadeira e Namjoon mostrou a ponta da língua.

- Como se você namorasse alguém de verdade e não brincasse só com eles. - Namjoon resmungou. - Já tenho namorado, você que não conhece.

- Eles gostavam do jeito que eu brincava com eles. - Jeon sorriu e Jimin o olhou confuso. - Ainda não, ou talvez conheça.

"jeito que brincava com eles" Jimin esperava que aquilo não tivesse nada a ver com relações sexuais, porque era puro demais pra saber disso.

- Você namora os outros apenas por brincadeira? - O ruivo perguntou na cara dura.

- Claro que não anjo, mas faço brincadeiras diferentes com eles, você não entende ainda, você é novo.

- Não sou tão mais novo que você Jungkook. - Era mais novo, mas não era burro e nem nada.

- Ainda é novo demais pra mim, quando fizer dezenove, eu te mostro. - falou sério, mas pra mim parecia ironia.

- Mas eu não quero.

Ou talvez quem sabe.

Pra vocês terem uma noção de como eles estavam:

Jimin:
(Ele ainda tem cara de novinho)

Jungkook:


Taehyung:


Namjoon:

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