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CHAPTER THREE

CAPÍTULO TRÊS
[O CEMITÉRIO]

"Freedom and of pleasure
Nothing ever lasts forever"
Everybody wants to rule the world, Tears for fears


Olivia estava ansiosa, não sabia como contar para John B que ele também tinha sido demitido por sua causa, no caminho até a casa de Kiara a loira permaneceu em silêncio, ainda fumando e dispersa em seus próprios pensamentos, quando chegaram ela achou estranho o fato da morena não ter ido de primeira, mas no momento em que o Routledge saiu no carro para conversar com ela, logo entendeu que o garoto devia ter seguido um dos conselhos estúpidos de seu irmão gêmeo, JJ tinha um sério problema de achar que todas as garotas eram apaixonadas por seus amigos, e apesar de que em alguns casos isso era sim verdade, no fundo a Maybank sempre soube que aquele não era o caso de Kie, aquilo era sua intuição feminina.

Quando John B voltou para a Kombi acompanhado da garota, Liv soube que tinha que falar naquele momento, talvez fosse a maconha agindo em seu organismo e a deixando mais confiante, mas ela sentiu que aquele era o momento certo.

— John B - ela o chama jogando o cigarro fora e olhando para o garoto sentado ao seu lado dirigindo, em resposta ele diz um "hum" a olhando de canto - Fui demitida.

— Puta merda, eu sabia que não era uma boa ideia roubar equipamento dos Camerons - ele diz socando de leve o volante.

— Mas piora - inicia e o Routledge a olha preocupado - Ward disse que se não pode confiar em mim não pode confiar em você,já que bem foi você que me indicou pro trabalho, então você também foi demitido, sinto muito não queria que você perdesse o emprego, sei que era como estava sustentando o castelo - diz realmente preocupada o olhando.

— Ei Liv, a culpa não é sua, não se preocupa, nós vamos dar um jeito - fala pegando na mão dela e apertando de leve em forma de consolo, era a maneira dele de dizer que estava tudo bem, o moreno sabia o quando a loira se preocupava com ele, especialmente depois do desaparecimento do seu pai — Chegamos - diz estacionando o carro na frente do cemitério.

Eles então desceram do carro e entraram no local, estavam confusos do porque estavam ali, já que John B não tinha dado explicações, apenas tinha dito que seu pai realmente queria lhe dizer algo.

— O que a gente tá fazendo aqui John B? - A Maybank pergunta enquanto eles andavam entre os túmulos.

— Sabe quando a gente tenta se lembrar de uma música mas não sabe quem canta? - questiona e a garota assente — Sabe o Redfield eu tava cismado que era um lugar, mas não é um lugar é uma pessoa - diz parando em frente a uma lápide, a iluminando mostrando a palavra "Redfield"

— E olha só - fala JJ impressionado.

— Viram só, minha bisavó Olivia Redfield, era o nome de solteira - explica — Me ajudem aqui com essa porta.

JJ e Pope então se aproximam dele e os três começam a empurrar a porta utilizando toda a sua força, enquanto as duas garotas iluminavam com o auxílio de lanternas.

— Essa porta ten uns trezentos quilos - afirma Pope.

— Não viemos aqui para desistir - retruca JJ usufruindo de toda a sua força na porta, quando de repente uma serpente sai de um dos buracos da lápide fazendo eles se afastarem em um pulo — Essa daí é uma mocassim d'água, é venenosa, a morte na grama - diz e começa a latir pra cobra.

— Por que caralhos você tá latindo pra uma cobra? - Liv questiona o olhando indignada.

— Elas tem medo de cachorro todo mundo sabe disso - afirma, e a loira e a morena trocam olhares de dúvida, decidindo não questionar — Espera aí - diz ele colocando a mão no ombro de John B que ia se aproximar da lápide de novo — Se tem uma deve ter várias lá dentro.

— Meus Deus, você pode parar tá me assustando - diz Kiara e o loiro volta a latir tentando afastar as cobras.

— Cala a boca JJ - sua irmã fala colocando a mão em sua boca.

— John olha, a gente não vai entrar ali, não tá mexendo, é melhor a gente ir embora - Pope fala para o garoto, porém a loira começa a analisar o buraco na parede.

— Eu consigo passar - diz se virando para eles.

— O que? Não, você acha que passa por esse buraco? Esse aí? - o Routledge questiona.

— Tem haver com o Big John né, é por ele que tô fazendo isso, você precisa saber a verdade John B - afirma o olhando, ela sentia que não só devia aquila ao melhor amigo, mas também ao homem que era uma das melhores pessoas que já conheceu — Eu entro - reafirma.

O grupo então começa a remover os galhos que estavam tampando o buraco, quando eles terminam a Maybank da a lanterna para Kiara segurar enquanto o irmão a ajuda a pegar impulso utilizando suas mãos, ela então apoia os pés nas duas mão unidas de JJ e pega impulso chegando ao espaço e pegando novamente a lanterna, ela ilumina o local a procura de algo, seus olhos então focam em um envelope escondido, Liv então o pega e entre ao Routledge, saindo do local em seguida.

— Ah não é ouro - resmunga Pope vendo o envelope.

— Isso é do meu pai - afirma.

— Alerta, alerta contrabandistas, contrabandistas - o loiro que fumava grita.

Em consequência os Pogues se escondem, acreditando que eram os caras que tinham invadido o castelo, então eles começam a correr o mais rápido que podem pulando o portão do cemitério e chegando até a Kombi o mais rápido que conseguem, assim John B sai em alta velocidade, ansioso para chegar no castelo para abrir o envelope que o seu pai tinha deixado. Quando chegam na casa de John B, Kiara e Olivia acendem algumas velas para iluminar o local que estava sem luz por conta do furacão.

— Aí cara esse pão tá mofado a uns três dias - diz Pope para JJ que passava pasta de amendoim no pão de forma.

— Relaxa, vou tirar as partes mofadas, e o mofo faz bem pra gente é uma parada natural - explica e a loira arqueia as sombrancelhas o olhando incrédula com o que tinha acabado de ouvir.

— JJ - Kiara chama.

— Opa, opa, cadê? Abre aí quero ver - diz se aproximando do moreno que estava sentado com o envelope em mãos, enquanto rasgava o pacote, Liv vê o irmão colocar o pão na boca e cuspir em seguida isso a faz soltar uma risadinha.

— Aí merda - John B diz assim que desdobra um papel, que na verdade era um mapa.

— O X é o local - o Heyward afirma apontando no mapa.

— Longitude, latitude - mostra no mapa — Acho que tem mais alguma coisa aqui - fala revirando o pacote, e encontra do um gravador.

— Que isso? - pergunta JJ.

— É um gravador, idiota - Kie o responde.

"Querido Bird..."

— Quem é bird? - o garoto pergunta novamente.

— Meu pai me chamava assim.

"Odeio dizer que eu avisei, mas eu te avisei" quando escutam isso, Kie e Liv trocam olhares preocupados.

"E você duvidou do seu velho, eu suspeito que nesse momento você esteja cheio de dúvida e raiva de si mesmo pela nossa última briga, mas não se mata ainda filho, eu também não esperava encontrar o Merchant" Essa última frase pegou todos de surpresa, ninguém esperava que naquela mensagem Big John iria dizer que realmente encontrou o navio.

" Você tava certo em me dar bronca, eu não fui exatamente o pai da década, o que eu posso dizer? Estava de olho no prêmio, espero que estejamos ouvindo isso no nosso novíssimo casarão na Costa Rica, vivendo de investimentos passivos e licenças de obra, se não você deve ter achado isso em uma situação meio ruim, e é pra isso que o mapa serve, ele tá lá, o naufrágio do Merchant, se alguma coisa acontecer comigo terminei o que comecei, ache o ouro garoto, eu te amo Bird, mesmo que nem sempre tenha parecido, a gente se vê do outro lado" é a última coisa que Big John diz antes da gravação acabar, isso faz o moreno se levantar bruscamente, e se encostar na parede, deixando as lágrimas escorrerem de seus olhos.

— Puta merda, ele conseguiu, achou o Merchant - diz JJ animado.

— Será que você pode parar por favor - diz Kie em tom de repreensão.

Liv não entendia como John B se sentia, mas sabia que precisava demonstrar de algum jeito que ele não estava sozinho, por isso se aproximou do garoto e o abraçou por trás apoiando a cabeça em seu ombro. O Routledge era grato por ter a garota com ele, a loira é o mais perto que ele tinha de uma irmã e mesmo sem dizer nada ele sabia que ela sempre estaria ao seu lado independente do que acontecesse, e Olivia sabia que ele também sempre estaria ali por ela.

— Quanto era mesmo? - JJ pergunta um tempo depois deles irem para a varanda do castelo.

— Quinhentos milhões - John B responde.

— Tá e como a gente vai dividir, antes de falarem por igual, eu sou o único que pode defender a gente daqueles bandidos, e proteção custa caro - ele diz levantando a arma.

— Você sabe usar uma arma? Onde aprendeu? - Pope pergunta.

— Aprendi no YouTube, vale pelo menos mais cinco porcento pra mim, alguém discorda? Foi o que pensei, aí não tô ouvindo nenhuma reclamação.

— Nossa você viu um vídeo no YouTube e agora estamos seguros, será que tá cedo pra considerar a minha morte por incompetência do JJ? - Olivia questiona irônica o olhando.

— O que vai fazer com os seus cem milhões, Pope? - Kie pergunta.

—  Pagar a faculdade adiantado, meus livros são muito caros.

— E você Kie? - a loira questiona.

— É o que uma socialista rica pode fazer? - Pope adiciona e a garota solta uma breve risada.

— Quero fazer um álbum duplo, sobre Outer Banks, os Pogues, sabe com inspiração em Kingston, vou gravar no meu estúdio o Peter Tosh vai produzir - diz sorrindo.

— O Peter Tosh mor...

— O peter Tosh morreu, eu sei Pope, o espírito do Peter Tosh nunca vai morrer - fal erguendo uma lata de cerveja e direciona o olhar para Olivia - E você Liv, o que vai fazer?.

— Quero abrir uma loja de Surf, comprar um barco, e relaxar na minha mansão no figure 8, sabe uma vida chique mas com a essência pogue - ela diz com um sorriso de canto.

— Eu gosto disso kooks com a essência de Pogues - Kie fala.

— Eu sei o que vou fazer - inicia JJ - Vou comprar uma casa imensa no figure 8 e virar um super kook.

— Você vai virar um kook? - pergunta Pope.

— Vou, mando construir uma estátua minha e fazer um laguinho - afirma e aas duas garotas riem — Cheio de peixes.

— Não vou te visitar - brinca a morena.

— E você o que vai fazer John B? - Liv pergunta.

— Vamos virar super kooks - ele diz olhando para os amigos.

— Vamos virar super kooks - todos dizem juntos brindando com suas cervejas.

Para Olivia aqueles momentos eram mais que especiais, eram aquelas pequenas situações que a faziam perceber que tinha escolhido a família certa, antes de conhecer aquele grupo, ela não acreditava muito no que diziam sobre família não ser apenas sobre sangue, mas o universo a provou que ela estava muito errada, aquelas pessoas ali, eram o que tornavam seus dias melhores.

Palavras: 1888
Postado: 15/10/23
Revisado: 13/01/25

— Capítulo um pouco mais curto só para não deixar vcs sem

— Vocês leriam uma fanfic do rafe, tô com uma aqui pra liberar

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