🍒Capítulo 36:Mika🍒
Estou olhando confusa a pessoa parada na minha frente, não sei qual reação deveria ter, correr, chorar, falar todas as coisas que tenho engasgado na garganta durante anos.
Carrego tanta mágoa devido as ações desta pessoa parecendo inofensiva mais, conheço bem infelizmente nada tem de haver.
— Mãe— deixo a palavra escapar cheio de dor
Os olhos dela arregalam diante dessa pronúncia.
—Oi querida faz muito tempo.— Observo o efeito no tempo na aparência dela quase não envelheceu nada, apenas umas poucas marcas de expressão ao redor dos olhos.
Desço analisando a qualidade das roupas, parecem feitas sob medidas. O sapatos Channel num tom de vermelho vivo.
— Você parece bem— digo lembrando do dia que ela foi embora e sua ausência deixou um vazio tão grande na nossa família meu pai nunca foi o mesmo, minha irmã precisou amadurecer antes da hora e eu vi tudo isso me sentindo culpada por querer ela de volta.
—Como nos encontrou?— Pergunto cruzando os braços na frente do corpo criando uma frágil proteção das lembranças.— Após tantos anos?
—Faz algum tempo que estava procurando vocês— diz dando um passo a frente mantenho bloqueando o caminho—posso entrar?
—Estou confortável aqui— respondendo a mais firme possível apesar da garganta seca do rosto amassado pelo choro não vou dar a esta mulher vulgo mãe biológica a chance de ver como estou uma lástima.
— Porquê você estava nos procurando? —Indagou ríspida— teve nossa infância inteira para fazer isso. Sabia nossa endereço, nunca voltou ou ao menos ligou e agora aparece na minha porta como se nada tivesse acontecido.
— Eu sinto muito, juro eu queria aproximar de vocês..
Não deixo ela terminar de falar suas explicação frajutas. Pois querer fazer algo jamais será o bastante ou você faz ou não faz e ela escolheu não fazer.
Essa mulher bem vestida optou por dinheiro acima das próprias filhas, escolheu virar as costas para sua família. Sofremos tanto, vi minha irmã chorando escondida quando esperava sempre no mesmo horário o retorno da minha mãe, até que este espera virou raiva e não podia ser mencionado a palavra mãe dentro de casa pois virava uma guerra.
— Você nos abandonou— ela desvia o olhar medindo cada canto seus olhos pesam na chave inglesa largada no mesa de centro. Deve estar avaliando a simplicidade do apartamento, é simples não vou negar, mais Megan lutou muito para conseguir este lugar e ter aquela mulher parada olhando enojada me dá nos nervos.
— Está na hora de você sair— olho firme indicando a porta— nada vai mudar os fatos, você nos abandonou a própria sorte e nunca olhou para trás.
— Mikaela eu te amo filha, deixa explicar— acabo sorrindo.
Só o fato de me chamar de Mikaela já diz tudo, as pessoas próximas sabem que gosto de ser chamada de Mika. Ela não conhecê o mínimo sobre mim.
— Explicar? Explica ao meu pai. Aliás não dá ele está morto sabia disso? Morto. Eu também estaria e você não estava lá.
— Mikaela sou sua mãe.
— Não —balanço a cabeça negativamente— Megan foi a minha mãe, aonde estava você quando peguei catapora, quando quebrei o braço no balanço do jardim de infância aonde estava mamãe querida— debocho irônica— hein diz?Quando as crianças implicaram comigo dizendo que minha mãe foi embora por minha causa, responde!
Ela nem abriu a boca para responder ficou parada olhando como eu estivesse falando sobre o clima.
— Responde?Fale alguma coisa?
Vejo ela mexer na bolsa tirando algo prateado.
—Você teve a sua chance é não aproveitou, agora vamos fazer do jeito difícil— seus olhos adquirem um brilho frio conforme fala— contínua a mesma irritante de sempre.
— O quê— olho alarmada ela apontar uma arma na minha direção
— Acho melhor você ficar caladinha ou está espelunca que chama de lar será o último lugar que verá.
—Você é louca— digo recuando alguns passos esbarrando na mesa de centro perdendo o equilíbrio e caindo no chão.
— Desastrada como me lembro, caindo toda hora agora vai chorar.— Sorri cruelmente.— Se fosse por mim jamais voltaria a ver você mais Nicolas tem outros planos de alguma forma ele te acha útil, eu discordo.
— Nicolas?— Pergunto ficando trêmula— você está associada com aquele assassino?
Ela torna a sorrir as mãos firmes na arma.
— Kevin— ela chama e um homem alto de ombros largos entra no apartamento. Ele veste terno preto e óculos escuros mais conheço aquele homem, sorrimos juntos algumas vezes, ele parecia ser gentil e um amigo em potencial.
— Maicon?— Balbuciou a pergunto sem acreditar no que vejo.— Você está associado com eles?
Ele não demonstra nenhuma emoção, muito diferente do segurança simpática que ficava nas portas dos elevadores.
— Não liga ela sempre foi meia lenta— debocha a víbora que me trouxe ao mundo.
—Estávamos infiltrado em cada parte naquela empresa até você acabar com toda operação.
Estou tateando o chão para levantar tocando na chave inglesa, disfarço colocando na parte de trás da calça.
— Há Mikaela você é tão ingênua assim como aquele arrogante do Efron Stewart, Cruel? Eu diria idiota pomposo vestindo Armani
Escutar o nome dele abri a ferida no coração.
— Ah veja Kevin ela está apaixonada por ele, pensei quando soube que você tinha correndo nas veias um pouco da minha determinação mais vejo que decepção é igualzinha a inútil do seu pai.
— Não fale dele— esbraveja indo na direção dela que aponta a arma na direção do meu rosto.
— Acabou a coragem?
—Indaga dando de ombros— você tem sorte que o Efron está na sua e vai fazer qualquer coisa para recuperar sua diaba.
— Vocês estão errados ele tem namorada— falo sentindo o gosto amargo na boca a bile ameaçando subir.— Não vêem os jornais.
— Ela não viu a apaixonada entrevista dele— devo estar olhando confusa pois ambos sorriem confiantes— a julgar por essa expressão surpresa no seu rosto confirma.
Qual entrevista esses dois dois os estão falando.
— Só sei que estão enganados.
— Chega de conversa, levanta logo e vamos.
Nego balançando a cabeça.
Kevin puxa meus braços forçando levantar.
— Melhor você cooperar ou vamos aguardar a Megan e posso afirmar ela não é útil aos nossos planos quem sabe se torturando ela na frente do noivo.
Sinto um calafrio percorrendo minha coluna, não posso colocar minha irmã em perigo, eu morreria para salvá-la.
Levanto sem oferecer nenhuma resistência.
— Faça qualquer coisa comigo só deixe Megan de fora.
— Falei Kevin, ela só puxou aparência da mãe todo o resto vem do pai, esse altruísmo me enjoa.— Ela dá um tapa no meu rosto—não olhe como se você fosse melhor do que eu pois garota você não é e não sabe nada.— Vejo algo cintilar no olhar dela, deve ser loucura mais penso ter sido pesar e arrependimento. Ela pisca e já não está lá.
Sou escoltada para fora do apartamento cumprimento as pessoas fingindo estar tudo bem o porteiro sempre simpático cumprimenta alheia a situação.
Chegamos na rua contínuo entre os dois andando, sou direcionada na direção de um sedan preto dois homem de terno esperam do lado de fora, pouco a passos nos separam, tenho uma certeza sombria se eu entrar jamais sairei com vida.
— Mika abaixa— escuto a voz da Júlia— nem penso abaixo escutando o estampido do tiro quando o corpo do Maicon/Kevin caí na calçada. Eu grito encolhendo no chão, meu braço é agarrado fortemente sendo arrastada pela calçada enquanto tiros são disparados.
"— O que a Júlia está fazendo atirando nesses bandidos?"— Penso saindo do atordoamento, preciso escapar sinto o peso do metal frio da chave inglesa pesando na minha calça. Reunindo todo coragem envolvo minha mão na ferramenta atacando acertando no meio do rosto dele fazendo sangue espirrar por todos os lados meu captor caí levando as mãos no ferimento.
Essa é minha chance de fugir tento correr abaixada até duas grandes mãos pressionaram um tecido no nariz e um odor forte de produtos químicos invadem meus sentidos fazendo minha cabeça girar é a vista ficar embaçada o sono está me chamando e eu vou sendo levada para o sedan quando tudo escurece.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro