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EPÍLOGO

Ela gritava, socando a porta de vidro com toda a força que restava em seu corpo. O televisor com a câmera brilhava em sua frente mostrando os corpos sendo trazidos para aquele lugar.

Ela foi perfurada com seringas até sua pele ficar roxa. Passou noites chorando em desespero. Foi algemada, acorrentada e teve sua boca tapada com fita crepe.

Ela tentou resistir e quase venceu a batalha. Contudo, acabou presa naquela sala, onde o ar era congelante e sua força passou a ser totalmente dedicada a não morrer de frio. Estava sempre fraca demais para lutar.

Fora trazida da Introdução e desde então sua vida foi uma tortura infinita. Ela desistiu de lutar. Desistiu de quase toda a esperança. Desistiu até mesmo do que a manteve viva durante todo aquele tempo. O Homem havia a tirado dela, mas ela nunca parou de lutar para reencontrá-la. Até aquele momento. Naquele exato instante, tudo foi embora novamente. Era como se seu coração tivesse sido arrancado do peito e sua alma tivesse sido partida ao meio num único corte.

Tudo desmoronou quando ela viu os três corpos imóveis sendo arrastados pelo chão, puxados pelos guardas.

— NÃO! — ela gritava, a voz falhava com o desespero e a dor.

Então desatou a chorar, coisa que não fazia há muito tempo. A dor crescente em seu peito era maior do que tudo o que já haviam feito a ela. Desejou estar morta, assim não teria que lidar com a perda da outra parte de sua alma.

O guarda a sua frente gargalhava, de pé em frente a pequena televisão, como se estivesse assistindo a uma peça de teatro cômica. Ria da fraqueza dela. Ria de seu luto súbito. Ria, como se clamasse vitória.

Ela levantou o olhar. O sangue fervia nas veias com lava pura extraída de um vulcão. A tristeza se transformou em raiva, e fora esse sentimento que se manteve dentro dela enquanto assitia ao guarda. Ela canalizou todo seu ódio naquele homem, repassando tudo o que aprendera com os testes que fora submetida. Queria que aquele riso cessasse e que aquele guarda desaparecesse. Queria derramar o seu sangue da mesma forma que ele derramara o de sua irmã.

Dito e feito.

No minuto seguinte o guarda já não mais sorria. Tampouco se mantia de pé. Tudo o que restava agora era seu corpo deitado no chão. Por trás do vidro, ela desejava poder ver seu rosto. Mas não seria possível. O crânio do homem explodira como se uma bomba tivesse se acendido do lado de dentro. O sangue e os restos de seu cérebro pintavam o chão   de um vermelho escuro e escarlate.

Mas aquele não seria o último a morrer. Ela jurou a si mesma vingança contra todos que a machucaram naquele lugar. Jurou que ia fazer-los pagar por aquilo. Jurou a si mesma que não iria parar até que o Homem estivesse tão morto quanto aquele guarda.

— Essa é por você, Nina — murmurou num sussuro lânguido antes de atingir o chão, fraca novamente.

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