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O SALÃO IMPROVISADO DA NAVE estava envolto em um silêncio sereno. A vastidão do espaço se estendia além das janelas, destacada apenas pelas estrelas que brilhavam distantes. Freya estava sentada em um banco de metal, as mãos delicadamente repousadas sobre o colo, enquanto seus pensamentos vagavam entre as incertezas do futuro. As estrelas refletiam em seus olhos enquanto seus dedos se moviam distraidamente em seu colo.
Thor entrou no salão com sua presença dominando o espaço, mas seus passos estavam mais hesitantes do que de costume. Ele carregava uma expressão rara - uma mistura de vulnerabilidade e determinação, Freya percebeu os traços de sua feição enquanto ele se aproximava. Ele sabia que precisava ser honesto, algo que sempre fora mais difícil do que qualquer batalha que enfrentara.
- Freya... - Ele começou a dizer e parou. Ela ergueu os olhos para ele quase que surpresa pela suavidade de seu tom.
- Thor. - Ela respondeu lhe oferecendo um leve sorriso. - O que o traz aqui a esta hora?
Ele parou à sua frente, cruzando os braços enquanto respirava fundo como se estivesse tomando coragem para revelar alguma coisa.
- Há algo que preciso dizer. Algo que venho tentando encontrar coragem para admitir desde que saímos de Asgard.
Freya inclinou a cabeça curiosa, e então balançou a cabeça indicando que estava aberta para o escutar.
Thor abaixou o olhar por um momento, como se reunisse forças e aquilo quase deixou a deusa apreensiva.
- Desde que éramos crianças, você sempre teve uma força que eu admirava. Não só a força em batalha, mas a força do seu espírito. Mesmo nos momentos mais sombrios, quando Asgard caiu, você manteve o povo unido. E agora... agora percebo que não é apenas admiração.
Freya franziu o cenho levemente, surpresa pela confissão.
- Thor, você não precisa...
- Preciso, sim. - Ele a interrompeu suavemente se sentando ao lado dela, seus olhos urgentes como se se ele não conseguisse dizer aquilo naquele momento, jamais conseguiria novamente. - Freya, você é a única pessoa com quem posso imaginar dividir esse fardo. Eu vejo o futuro do meu povo e do seu, e vejo você ao meu lado. Não só como aliada, mas como rainha.
Ela desviou o olhar por um momento, processando suas palavras.
- Thor, eu sempre senti um laço com você, mas estamos falando de mais do que política agora. Está disposto a colocar os reinos acima de tudo, até mesmo de nós mesmos?
Ele assentiu e se sentou ao lado dela.
- Sim. E é por isso que estou aqui. Não quero que isso seja apenas uma aliança política, Freya. Quero que seja real. Quero construir um futuro com você, não só para nossos povos, mas porque acredito que juntos podemos ser melhores. Para eles e para nós. - Ele deixou as palavras suspensas no ar enquanto Freya processava cada uma delas. - Quando meu pai anunciou o nosso casamento, nenhum de nós dois queríamos aquilo.
- Na época eu odiei a ideia. - Ela confessou.
- Eu também, mas não por ter que casar com você. Essa parte era de fato um desejo no meu coração. - Ela arregalou os olhos surpresa e ele prosseguiu. - O que odiei foi o fato dele forçar essa decisão, de lhe colocar numa posição de jogo político que você detestaria.
- Eu queria muito ser rainha, eu realmente acreditava estar pronta. Hoje percebo que meu ego falava mais alto do que minha sabedoria. - Ela suspirou resgatando as recordações de sua juventude, do seu banimento e das reencarnações vividas na Terra. - Reconheço que Odin estava certo quanto à minha inexperiência, eu precisava amadurecer e aprender. Mas não concordo com os métodos que ele utilizou, fazia com que eu me sentisse... insuficiente, sem valor.
- As coisas poderiam ter sido diferentes, mas de alguma forma percebo que estamos onde deveríamos estar. Mesmo com tudo o que aconteceu, por mais difícil que tenha sido, sou grato por fim termos sobrevivido. - Ele olhou para ela com seus olhos azuis e a deusa notou como às vezes Thor não era só fúria, mas também era como uma chuva de verão no final da tarde: calmante.
Freya o encarou, sua expressão se suavizando ao dizer:
- Você realmente acredita nisso, não é?
- Com todo o meu coração. - Ele respondeu sem hesitar.
Ela sorriu, um sorriso raro e genuíno.
- Você sabe que eu não sou fácil, Thor. Vou desafiá-lo em cada decisão. Não sou alguém que apenas seguirá ordens ou se dobrará às suas vontades.
- Eu não esperaria nada menos. - Ele respondeu com uma risada baixa.
Freya balançou a cabeça, mas havia um brilho em seus olhos que Thor não via há muito tempo:
- Se isso é o que realmente deseja, Thor, então precisamos estabelecer algo claro. Nossos povos vêm primeiro. Sempre.
- Concordo - Ele disse. - E acho que devemos começar agora.
Antes que Freya pudesse perguntar o que ele queria dizer, Thor se ajoelhou diante dela tirando um pequeno anel de ouro que ele havia guardado de sua mãe quando ela faleceu em Asgard. Não era uma joia adequada para um casamento real, mas era o que ele tinha e ainda representava sua casa.
- Freya, rainha de Álfheim, líder dos valentes e guardiã da esperança, você me faria a honra de ser minha esposa e governar ao meu lado?
Freya ficou sem palavras por um momento, sua mão cobrindo os lábios por um instante enquanto controlava o sorriso que poderia sair. Com Thor tudo parecia mais fácil e agora que cada um havia percorrido o caminho que precisavam, fazia sentido que se unisse a um amigo para governar o seu povo. Ela olhou para ele, para o anel, e então para a vastidão do espaço além das janelas. Antes quando Odin a prometera em casamento a Thor ela sentiu que não tinha escolha, agora era diferente. Por fim, ela sorriu estendendo a mão.
- Sim, Thor. Eu aceito.
Freya sentiu algo dentro de si crescer e ganhar força, em parte era uma admiração por Thor ao perceber o quão determinado ele estava e outra parte era um alívio e uma esperança para o seu povo, enquanto Thor deslizava o anel em seu dedo. Ao olhar nos olhos azuis de Thor, por um instante a deusa teve a sensação de que aquilo não era apenas um pedido pela aliança política. E assim, sob o brilho das estrelas, ela e Thor começavam a perceber que seus caminhos eram um com o outro.
A SALA DE COMPARTIMENTOS DA NAVE havia se tornado uma espécie de localidade central para as tarefas mais importantes, para aquela ocasião ela havia sido transformada em um salão improvisado para a celebração. Luzes suaves criavam um brilho caloroso contra o metal frio da estrutura, e as bandeiras remanescentes de Asgard e Álfheim foram cuidadosamente penduradas para simbolizar a união entre os dois povos. Os refugiados cansados e desgastados pela última guerra contra Hela, acabavam encontrando ali uma razão para sorrir, um momento de esperança e celebração em meio ao futuro.
Heimdall estava parado ao lado de um pequeno altar ornamentado com restos de madeira e tecidos. Seu olhar sereno observava os presentes enquanto esperava pelo início da cerimônia. Loki, sempre um pouco deslocado, estava ao lado de Valquíria que segurava uma taça de vinho improvisada. Hulk estava ao fundo, observando atentamente e tentando entender por que todos estavam tão arrumados - e ocasionalmente pedia para esmagar uma taça.
Balor ajudava Freya a ajustar os últimos detalhes, ele vestia uma armadura cerimonial que consistia em peças extremamente polidas e uma capa na cor verde de Álfheim. A deusa vestia um traje simples, mas ainda assim elegante em seu longo vestido de corte reto, feito das sobras de tecidos trazidos pelos refugiados. O vestido havia sido pensado por ela, os tecidos simbolizava todo o recomeço que aquilo representava não só para ela, mas para todos os que sobreviveram.
Enquanto Balor auxiliava com as joias restantes - que também haviam sido dadas pelo povo, Freya respirava fundo tentando organizar seus pensamentos. Desde que despertara sua consciência por completo, seus pensamentos não eram mais lineares, eles eram como vozes sobrepostas, como se toda reencarnação falasse ao mesmo tempo que as outras. Em momentos de tensão, era difícil agir com clareza, sentia que a qualquer momento poderia agir na impulsividade. Mas eventualmente ela respirava fundo e conseguia manter um foco.
Porém, uma sensação insegura permanecia dentro de si, como se uma bomba que ela ainda não conhecia estivesse prestes à explodir.
- Você está bem? - Balor perguntou de forma gentil e lhe estendeu um buquê, as pétalas das flores eram de tecido e arames dourados davam forma aos caules de cada uma.
A deusa segurou o buquê e permitiu que seu polegar percorresse as flores de forma admirada.
- Ainda tem coisas que preciso entender sobre mim, tem muita coisa acontecendo na minha cabeça ao mesmo tempo. - Ela lhe explicou. - É como se todas as vidas que eu vivi tivesse sua própria voz dentro da minha cabeça, e essa vozes se sobrepõe umas às outras. Às vezes é difícil encontrar silêncio dentro de mim.
- Podemos dedicar um tempo para entender como isso funciona. Vamos ter tempo de fazer tudo funcionar. - Balor então ajeitou a armadura e estendeu o braço para ela. - Sinto muito que tudo tenha acontecido repentinamente e que todos nós tivemos perdas pelo caminho. Mas eu estou feliz por você estar de volta, meu juramento não foi em vão.
Freya estendeu o braço e o entrelaçou com o de Balor.
- Você tem sido a minha espada e o meu escudo por todo esse tempo, mesmo quando eu nem mesmo sabia quem eu era. - Ela murmurou sentindo os olhos encherem de lágrimas. Por um momento pensou em Freyr, pensou em todas as vidas humanas que conheceu e perdeu ao longo dos séculos. - Eu estou feliz por ter alguém a quem eu posso chamar de família.
- Pode me agradecer depois com mais algum título e uma espada bacana. - Balor falou brincando, mas seus olhos refletiram as lágrimas emocionadas de Freya. - Está pronta, senhora?
- Estou, cavaleiro.
Os dois se posicionaram diante da porta do compartimento aguardando a abertura das portas para entrarem no grande salão da nave. A deusa podia ouvir o burburinho de vozes crescendo e amplificando, e a ideia de todo o povo se reunir através daquela cerimônia lançou um arrepio de nervosismo que percorreu todo o seu corpo.
Do outra lado das portas, no lado oposto do salão, Thor estava ajustando seu próprio manto vermelho com a ajuda de Valquíria. Ele estava inquieto, agitado e mexendo em todo detalhe de sua armadura cerimonial. Toda vez que ele estendia a mão para um fecho ou detalhe, ele levava um tapa da amiga o alertando para ficar quieto.
- Você parece mais nervoso do que quando enfrentamos Hela - provocou Valquíria lhe entregando um copo de vinho.
- Isso é diferente - respondeu Thor, rindo nervosamente. - Enfrentar inimigos é fácil. Isso... Isso é importante.
As portas do grande compartimento de carga se abriram, todos no salão se viraram na direção da deusa. Thor contemplou Freya enquanto ela caminhava até o altar com Balor ao seu lado. Conforme ela atravessava a multidão que abria caminho para ela passar, olhares de reverência e sorrisos enchiam o ambiente. Quando finalmente parou ao lado de Thor, o silêncio reinou.
Balor estendeu a mão de Freya para Thor que a tomou com um afago, um gesto discreto e quase instintivo, o deus se manteve ao lado dele e ambos se viraram para Heimdall.
- Você está linda, Freya. - Thor sussurrou no ouvido dela a surpreendendo.
A deusa sorriu levemente e não soube o que responder por um instnate, aquilo entre os dois era tão novo para ela que não sabia ainda como poderia agir com ele.
Se no passado alguém lhe dissesse que acabaria casando com Thor, ela teria rejeitado completamente a ideia. Mas agora ali ao lao dele vendo a forma como ele segurava a sua mão pronta para assumí-la como esposa e rainha, notando como seus olhos azuis focavam nos dela em cada segundo de oportunidade, ficava difícil de imaginar como teria coragem de selar um pacto assim com outro alguém.
Heimdall deu um passo à frente, a presença dele tranquilizou o coração dela de uma forma única. O dia todo estava imaginando como seria ter os pais de Thor e seu irmão ali, esse tipo de cerimônia era associado à família e a perda recentemente e devastadora ainda pesava em seu coração. Olhar para Heimdall com afeição em seus olhos, fez Freya sentir que ainda estavam em família. Ela observou Balor, Valquíria e Loki em pé ao lado dela e de Thor e respirou fundo.
As vozes em sua cabeça começaram a se alvoroçar, seus sons e sibilos se tornavam cada vez mais altos. A deusa piscou tentando manter a concentração em Heimdalll.
- Hoje, não apenas duas pessoas se unem, mas também dois povos. Asgard e Álfheim, que enfrentaram a perda e o exílio, agora encontram força na união. Que este casamento seja um símbolo de esperança para todos nós - Ele fez uma pausa, olhando profundamente para Thor e Freya. Freya tentou controlar a respiração, uma parte de si não parava de gritar com as outras e ela não conseguia discenir o que nenhuma delas estava falando. - Thor Odinson, você promete liderar com justiça, proteger seu povo e compartilhar sua força com Freya, como companheira e igual?
- Eu prometo - disse Thor, sua voz firme.
- Freya de Álfheim, você promete governar com sabedoria, lutar pelo seu povo e compartilhar sua luz com Thor, como companheira e igual?
Nós conhecemos muitas guerras, sabemos que não há paz. Não há descanso, não devemos baixar a guarda.
Uma de suas partes gritava dentro de si, ela não conseguia reconhecer qual parte de si. Mas sentiu seu sangue esquentar e o coração subitamente palpitar, ela entreabriu os lábios para tentar respirar, não conseguia sentir o ar. Então Thor afagou-lhe a mão e a fez retornar para o presente, o gesto dele diminuiu as palpitações e ela conseguiu respirar fundo.
- Eu prometo - respondeu Freya, com a mesma determinação de Thor.
Heimdall estendeu as mãos, ele segurava um pedaço de tecido entrelaçado com fios dourados.
- Este tecido representa a ligação entre vocês e seus reinos. Com ele, unimos não apenas seus destinos, mas também os de seus povos.
Ele se aproximou dos noivos e com o tecido amarrou o pulso de Freya e Thor finalizando com um laço cuidadoso.
- Que os deuses abençoem esta união - completou Heimdall, dando um passo atrás.
Thor e Freya se encararam por um momento, ela observou o tom de azul dos olhos do deus enquanto ele virava o corpo para ficar de frente para ela. Com uma das mãos ele segurava a dela que se unira à dele por meio do laço feito por Heimdall, com a outra mão livre ele cuidadosamente tocou o rosto da deusa.
- Acho que é aqui que devemos selar isso ou vai ficar muito estranho se a gente só ficar olhando um pro outro por muito tempo - Thor sussurrou para ela.
- Ah sim, é claro - Ela concordou recordando que aind aprecisavam seguir as tradições para aquela cerimônia. De repente o nervosismo lhe percorreu, a ideia de beijar Thor começou a fazer seu rosto corar.
As vozes em sua cabeça se agitaram de forma intensa e terrível ao ponto dela não conseguir mais organizar seus pensamentos, o som desconfortável, incessantemente e quase doloroso quase a dominou. Mas Thor afagou o seu rosto, ali diante dos olhos dele todo o caos em sua mente se calou.
Ele inclinou a cabeça e Freya fez o mesmo seguindo-o de forma natural, quase instintiva. O beijo deles foi simples, o toque dos lábios dele foi suave como uma leve brisa após uma tempestade.
A sala explodiu em aplausos e celebrações, enquanto Loki dava um sorriso cínico, murmurando:
- Bem, pelo menos isso foi convincente.
Valquíria cutucou Loki com o cotovelo.
- Admita, até você está emocionado - disse ela, piscando para ele. Loki por sua vez respondeu com uma careta, mas quando ninguém estava olhando deixou escapar um meio sorriso.
Hulk, do fundo da sala, soltou um rugido de comemoração que ecoou pela nave e som de algo se quebrando foi perceptível.
A festa começou imediatamente com a multidão se misturando e se espalhando pelo compartimento erguendo suas taças e iniciando a cantoria. Valquíria liderou uma dança improvisada arrastando Hulk para o centro. Memso relutante, Loki foi obrigado a participar por uma multidão insistente. Thor e Freya permaneceram lado a lado, observando tudo com uma certa satisfação.
- Acho que conseguimos, afinal - disse Thor segurando a mão de Freya.
- Ainda temos um longo caminho pela frente - respondeu ela. - Nossa missão essa noite é não deixar Hulk quebrar o compartimento inteiro. Depois precisamos resolver a questão da sobrevivência de um legado inteiro e depois...
- Ei, calma. Precisamos celebrar também, com sorte temos um ótimo estoque de vinho já que aparentemente roubamos um cargueiro específico pra isso. - Ele sorriu descontraído e confiante. - Se algum problema aparecer, nós iremos resolver. Relaxa.
As vozes em sua cabeça gritavam ao contrário, mas Freya precisava reconhecer que naquee momento não tinha nenhuma guerra a travar. Ela sorriu meio a contra gosto para Thor o que foi o suficiente para ele lhe puxar para o meio da multidão e dançar.
A noite se estendeu sem preocupações, as vozes dentro de si foram minguando até que finalmente Freya pudesse usufruir do silêncio em sua mente. Ela se esqueceu do restante até que pudesse ser só apenas ela, sua família e seu povo celebrando no meio da imensidão do espaço que ali, naquele momento, era tão vasta quanto a sua esperança.
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NOTAS: Quando comecei essa fic, eu ainda era novata aqui no wattpad. Muita coisa aconteceu, muitos altos e baixos na minha vida pessoal e tudo o que acarreta em se tornar uma adulta. Minha escrita e interesses também mudaram, mas eu sempre sinto que tenho o dever de terminar o que começo, de uma forma ou de outra. Desde de 2019 quando puliquei essa fanfic pela primeira, tem sido um longo percurso. Eu ainda preciso retomar tudo desde o princípio para fazer uma revisão bem cuidadosa. Peço desculpas pelos erros e pela má qualidade da escrita principalmente no começo desta narrativa, em algum momento irei corrigir isso com paciência. A ideia era de finalizar essa fic com Guerra Infinita, mas na verdade ela é uma introdução à esse arco, aqui só veremos o comecinho de tudo. Mas a finalização do meu projeto Inevitable Heroes vem, finalmente! Então fiquem ligados no meu perfil, por favor me sigam e deixem um comentário para eu saber o que acharam, deixem seu suporte de alguma forma. Ainda temos o capítulo final que está vindo e já antecipo que será para maiores de idade. E assim que a meta de comentários for concluída eu trarei um bônus (uma cena pós créditos que já está pronta). Espero que essa aventura tenham agradado à vocês, eu agradeço imensamente pela incrível paciência. AMO VOCÊS <3
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