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eight

Capítulo 08

3589 palavras
meta: 20 comentários

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ASTRID FREYA
ATUALMENTE, RAGNAROK

O VENTO GÉLIDO DAS MONTANHAS de Asgard parecia penetrar até os ossos de Freya enquanto ela retornava ao abrigo subterrâneo. As profundezas da montanha ofereciam uma falsa sensação de segurança, mas o peso da destruição recente ainda pairava sobre todos. O ar estava carregado de luto, e o povo — tanto asgardianos quanto os de Álfheim que haviam se refugiado ali — sentia o vazio deixado pela perda de Freyr.

FREYA RESPIROU FUNDO AO ADENTRAR o grande salão do abrigo, Heimdall e Balor abriram as portas e arregalaram os olhos ao perceber no que ela estava montada. Rapidamente ela chamou a atenção  do povo que ia se levantando e se aproximando enquanto ela e seu pégasus caminhavam pela entrada.

Ela desceu da criatura e caminhou ela mesma até o centro do salão, suas botas ecoavam pelo chão de pedra. O povo ainda chocado e assustado pelos eventos recentes, estava reunido em silêncio, a deusa podia sentir seus olhares pesados e incertos pousando nela como se esperassem algum sinal, uma resposta. Muitos estavam sujos, machucados, mas o mais doloroso era o desespero estampado em seus rostos. Ela esperava que pudesse lhes oferecer o mínimo de conforto e uma certa esperança naquele momento.

Sentindo o peso das expectativas sobre si, Freya se  movia em direção ao centro do salão, onde uma pequena plataforma de pedra se elevava do chão. Ela parou ali de pé, sentindo o pulsar do coração de Asgard e de Álfheim no silêncio ao seu redor. Havia um momento de quietude em que apenas as respirações tensas podiam ser ouvidas e os sussurros da caverna ecoavam como fantasmas do passado e a assombram com expectativas e medos reais.

Freya levantou a mão, pedindo a atenção deles e todos se curvaram ao som de sua voz firme.

— Sei que as últimas horas foram difíceis. — Ela começou, sua voz ecoando pelas paredes de pedra da caverna. — Perdemos tanto... mas ainda temos uns aos outros. Estamos aqui. E isso é a prova de que ainda podemos lutar. Não é o fim.

Ela fez uma pausa, respirando fundo e lutando para controlar a dor que ainda palpitava dentro de si.

— Freyr... meu irmão... era um símbolo de força e luz, tanto para os asgardianos quanto para os de Álfheim. —  Sua voz quase falhou ao dizer o nome dele, mas ela se recompôs. —  Sei que muitos de vocês o viam como um líder, um farol de esperança. E sua perda é imensa, uma ferida profunda em todos nós.

Os olhos de Freya percorreram a multidão. Alguns olhavam para ela com lágrimas nos olhos, enquanto outros tinham expressões endurecidas pela dor. O luto era palpável a todos eles.

—  Mas mesmo com Freyr partindo, o que ele representava não se foi. A luz que ele carregava vive dentro de cada um de nós. E, por mais que ele tenha sido duro comigo, nunca deixarei de respeitar sua força e seu compromisso com vocês, com todos nós.

Ela deu um passo à frente erguendo o queixo com determinação.

— Nós sobreviveremos. Eu prometo a vocês, aqui e agora: não vou desistir de vocês, do nosso povo e de nossa casa. Hela pode ter tomado Asgard, mas ela nunca tomará nossos corações. Nunca tomará o que nos faz quem somos.

As palavras pareciam encontrar eco nos corações dos refugiados. O murmúrio de concordância começou a crescer entre eles conforme ela falava.

—  Eu sei que a dor de perder Freyr é imensa, eu sei que acabaram de perder pessoas e familiares queridos. Eu sinto a perda tão profundamente quanto vocês. Mas, acreditem em mim, não é a perda de uma pessoa que nos define, mas o que fazemos em sua memória. E em memória de Freyr, em memória de todos os que perdemos, vamos continuar. Vamos lutar. Vamos sobreviver. E quando o dia chegar, quando a batalha final estiver diante de nós, nós seremos aqueles que se erguerão para proteger o que resta de nossa história, de nossa força.

Freya respirou fundo, seus olhos brilhando com a ferocidade de uma guerreira renascida.

— Eu jurei a Freyr, jurei a Asgard e jurei a mim mesma que nunca deixarei de lutar por vocês. E não o farei. Até meu último suspiro.

Houve uma pausa silenciosa, e então, uma voz no fundo gritou:

— Estamos com você, Freya!

Outras vozes se juntaram e logo o abrigo inteiro estava tomado por gritos de apoio e determinação, a voz povo ecoava pelas pedra como um coro poderoso que inebriar o coração da deusa e fez seu corpo inteiro se arrepiar. O povo de Asgard e os Álfheim parecia demonstrar que sentiam que, apesar de tudo, ainda havia esperança. E essa esperança vinha de Freya, uma guerreira que já havia sofrido grandes perdas, mas que ainda estava de pé ali diante de todos, pronta para lutar por eles.
Com um aceno educado ela os silenciou novamente.

— Preparem-se. Não sabemos quanto tempo teremos antes que a próxima batalha comece. Mas enquanto houver vida em nós, nós lutaremos. Pela memória de Freyr, por Asgard... por nosso futuro.

Ela se virou com seus olhos se fixando na entrada da caverna, sentiu o vento gélido das montanhas soprando como um presságio do que estava por vir. O pégasus se aprumou e sacudiu as asas como se também expressasse seu apoio. Enquanto o povo começava a se mobilizar, Freya sabia que a verdadeira batalha estava apenas começando.

E ela estava pronta para liderá-los.
Foi então que, abrindo caminho em meio à multidão, Balor surgiu. Sua figura alta e belase destacava, mas havia um ar de reverência em cada passo que ele dava. Seus olhos, profundos e antigos, encontraram os de Freya com uma intensidade que parecia atravessar a alma. Depois de tantos anos, depois de tantos séculos, ele permanecera seu cavaleiro fiel. Ele honrou seu juramento, ele aguardou pela sua deusa e agora ele repetia os passos que havia dado há tanto tempo atrás.

Balor caminhou até ela, parando a poucos metros de distância, sua expressão solene e segura. Todos os olhares se voltaram para ele, curiosos, mas respeitosos. O silêncio que caiu sobre a caverna parecia quase sagrado.

E então com uma voz profunda e cheia de emoção, Balor começou a cantar. Seu canto ressoava nas profundezas das montanhas, preenchendo o espaço ao redor com uma melodia ancestral, e suas palavras fluíam com a solenidade de um juramento eterno que ele carregava todos os dias dentro de si:

" Por onde você for, eu irei.
Onde morares, ali morarei.
Em suas batalhas eu lutarei,
E em suas derrotas, eu sangrarei.
Minha gratidão será eterna,
E minha fidelidade inabalável.
Minha honra é defender a sua,
Até que a morte me leve com a sua permissão. "

Cada palavra era um golpe no coração de Freya, trazendo à tona todas as emoções reprimidas, a dor, o medo, mas também a coragem e a responsabilidade. O juramento de Balor não era apenas uma formalidade, era uma declaração de total lealdade, um compromisso profundo que transcendia o tempo e o espaço. E naquele momento em que ele proferia seu juramento novamente, ele renovava os seus votos e reforçava que sua fé residia inabalavelmente em Freya.

À medida que as palavras do juramento pairavam no ar, algo mudou. A multidão, antes hesitante e silenciosa, começou a mover-se em uníssono. Um por um, os asgardianos e álfares presentes ajoelharam-se diante de Freya. O som dos joelhos tocando o chão de pedra ressoou pelo salão, uma reverência coletiva que vibrou com a força de uma história antiga de um povo unido por um propósito maior.

Freya observou em choque e em reverência recebendo tamanha honra, enquanto todos os olhos, agora cheios de esperança e determinação, estavam voltados para ela. O gesto era claro — ela, não era apenas uma refugiada ou uma guerreira solitária. Eles a viam como sua líder. Como sua deusa. A deusa perdida de outrora havia finalmente retornado para guiá-los, para livrá-los da escuridão que os cercava e garantir sua sobrevivência.

Lágrimas se acumularam nos olhos de Freya, mas desta vez não eram de dor. Ela sentiu que algo se acendeu dentro dela — uma força que ela havia ignorado, reprimido ou talvez nem soubesse que possuía. Seu coração pulsava com a certeza de que estava no lugar certo e no momento certo. Não era mais a garota que olhava com medo para seus deveres ou que sentia falta de sua liberdade. Ela era completa. A dor de perder Freyr, de enfrentar seus medos, tudo a levara a este momento.

O poder dentro dela começou a se manifestar. Uma luz suave, quase invisível no início, emanava de sua pele, crescendo em intensidade à medida que ela aceitava o que sempre fora — não apenas Freya, mas uma líder, uma guerreira, uma deusa. Seus poderes reluziam como um farol, banhando o salão em uma luz cálida e reconfortante, ao mesmo tempo em que sua determinação se consolidava em cada fibra do seu ser.

Levantando a mão, a deusa deixou que o seu brilho se expandisse, iluminando os rostos cansados e esperançosos do povo à sua frente. Sua voz, agora firme e cheia de convicção, ressoou pelo abrigo como uma trombeta que anunciava o despertar de uma nova era.

—  Chegou a hora. — Ela entoou com uma calma poderosa, os olhos faiscando com determinação e suas palavras se derramaram em benevolência e misericórdia sobre o seu povo. — Nós sobreviveremos. Não apenas porque temos força, mas porque não desistimos uns dos outros.  Cada um de vocês carrega a luz de Asgard e de Álfheim dentro de si. E, enquanto essa luz brilhar, ninguém poderá nos derrubar. Eu vou mostrar a Hela quem detém o título de deusa da morte!

O povo ainda ajoelhado, ergueu os olhos para ela e Freya sentiu uma conexão indescritível com cada um deles.

— Preparam-se. — Ela continuou com sua voz agora cortando o ar como uma lâmina afiada. —  Algo está para acontecer. Eu posso sentir. E quando o momento chegar, estaremos prontos. Lutaremos juntos, e sairemos vitoriosos, não por sermos invencíveis, mas porque nunca desistimos. Jamais.

Ela sentiu a tensão no ar mudar como se todos os corações ali presentes tivessem se alinhado ao dela em uníssono. Eles acreditavam nela, confiavam nela, e estavam prontos para segui-la onde fosse necessário. Era isso que ela sempre precisara — compreender que, em sua vulnerabilidade residia sua verdadeira força.

Freya abaixou a mão e o salão silenciou novamente. Ela olhou para Balor, cujo olhar refletia a mesma convicção que ardia dentro dela, e então virou-se para a entrada da caverna. Algo estava para acontecer e ela sabia que o destino de seu povo agora estava em suas mãos.
E, pela primeira vez, ela se sentia totalmente preparada para carregar esse peso.




O sol havia nascido e do lado de fora, em algum lugar na vasta extensão da montanha, Hela os procurava. Freya tinha certeza de que era apenas uma questão de tempo até que a deusa os encontrasse. Eles estavam prontos, Freya havia estabelecido um plano com Balor e Heimdall, eles seguiram a trilha que o pégasus mostrou para ela na floresta, assim poderiam atravessar a ponte e com sorte, o plano de Thor e Loki ajudaria a tirar o povo de lá.

— Ela está próxima. Hela... Ela sentiu nossa presença. — Heimdall murmurou para a deusa, seus olhos sábios pareciam perscrutar tudo.  — Precisamos partir. Agora. Consigo ver Thor, ele está preparando uma distração no palácio. Ela será atraída para lá,—  respondeu Heimdall com seus olhos fixos no horizonte. — Mas temos que nos mover rápido.

— Eu vou liderar o caminho. — Ela declarou, caminhou até o seu pégasus e o montou. Sinalizou para o povo a seguir e pela saída dos fundos, escondido pelas sombras da montanhas, ele apontou o caminho.
Heimdall assentiu, confiando completamente em sua decisão. O povo de Asgard estava nas mãos dela agora. O som de cascos ressoou pelo corredor estreito da montanha enquanto Freya liderava o povo de Asgard por uma passagem oculta. As asas do pégasus se estendiam elegantemente ao lado dela, mas estavam dobradas enquanto seguiam pelo túnel estreito. O corpo branco do pégasus quase brilhava no escuro, uma presença etérea e poderosa que ajudava a manter a confiança de quem a seguia.

Atrás dela, o povo a seguia em fila. Freya olhava para trás de vez em quando, seus olhos buscando qualquer sinal de medo ou dúvida e também tentando assegurar que todos estavam seguindo. Eram muitos, dezenas de milhares, e ela se recusava a perder mais alguém. Ainda assim cada olhar que ela trocava com os asgardianos parecia fortalecê-los. Eles acreditavam nela — na reencarnação de Freya, a Valquíria renascida, a líder que os guiaria em segurança.

— Mais rápido. —  Ordenou Freya, sua voz alta o suficiente para ecoar pelas paredes de pedra. Eles não podiam se dar ao luxo de parar.

A luz do dia finalmente os recebeu do outro lado da montanha, mas não havia tempo para descanso ou contemplação. Em uma fração de segundo, Freya avistou a vasta ponte Bifrost, a mesma que já havia cruzado tantas vezes no passado se estendendo no horizonte. Com seu objetivo mais palpável, ela continuou encorajando o povo a descer a trilha até chegarem nos limites da floresta. Como estavam próximos ao porto, não era difícil chegar até a Bifrost, o problema era a grande quantidade de pessoas que precisava atravessar em segurança.

— Heimdall, guie o povo pela travessia. E Balor, cuide da retaguarda. — Freya orientou, ela sinalizou o pégasus ao tocar no flanco do animal e ele abriu as asas. — Eu darei cobertura.

O pégasus levantou vôo levando Freya consigo, do alto ela pode ver o extenso grupo de asgardianos e álfares iniciando a travessia. Conforme eles avançavam e ficavam cada vez mais próximos da metade da ponte, a deusa notou o exército de Hela se aproximando. Seu coração abrandou quando uma nave pairou sobre a ponte, ela era enorme e parecia alguma espécie de um grande cargueiro. Seria o suficiente para transportar todo o povo. E havia uma segunda nave, era menor e pela distância que estava, a deusa não pode reconhecer quem a pilotava.

No outro extremo da ponte, Freya pode ver um lobo preto.enorme que se aproximava de forma ameaçadora. Aquilo deixava o povo cercado pelas duas extremidades da ponte. A nave menor se aproximou do lobo gigante e abriu fogo, Freya mergulhou o pégasus em direção ao exército de Hela, iria mantê-los o mais longe possível daquelas pessoas.

Quando desferiu os primeiros golpes, Freya percebeu que esses soldados eram diferentes. Eram esqueletos revestidos de magia, Hela tinha um exército de mortos reanimados por algum feitiço. Uma compreensão atingiu a mente de Freya como uma lembrança recém resgatada pela sua mente, ela entendia sobre o fio que separava a vida e a morte. Poderia ter descoberto um jeito eficiente de acabar com aquele exército.

Ela desceu do pégasus e ergueu a espada, seus dedos deslizaram pela superfície da lâmina com cuidado e em um sussurro ela proferiu um feitiço, um que pudesse cortar aquela manipulação. E quando sua espada transpassou os inimigos, eles caíam  diante da fúria de sua lâmina. Ela podia ver Balor atrás de si estimulando o povo a continuar e defendendo a retaguarda do grupo.

Pela distância que estava, a deusa não conseguiu distinguir muito bem, mas pensou ter visto uma silhueta verde puxar o lobo gigante para fora da ponte. O povo conseguiu avançar com mais facilidade e a nave cargueiro plainou próxima deles. Quando as comportas se abriram, a silhueta de Loki tomou à frente.

— Sim, Asgard! — Proferiu o deus. — Sou eu, seu salvador!

Se Freya não estivesse ocupada derrubando os soldados do exército inimigo, teria revirado os olhos.

Quando o povo começou a embarcar, uma chuva de trovões explodiu pelo céu. A figura imponente de um homem aterrissou na ponte, a energia elétrica da tempestade circundavam o seu corpo e seu rosto estampava a fúria de uma tempestade.

— Thor… — Ela sussurrou. — Finalmente!

Ele eletrocutou o restante dos soldados que estavam obstruindo o caminho entre eles e correu até ela. Freya correu ao seu encontro permitindo que seu corpo se chocasse contra os braços abertos de Thor.

— Desculpe pela demora, tivemos um problema pelo caminho.

— Seu idiota! — Ela murmurou e levantou a cabeça tocando o rosto dele. Examinou o olho que fora arrancado. — Gostei do novo visual.
Thor deixou um sorriso escapar, sua expressão era uma mistura de sorriso convencido com um olhar meio sem graça.

— Escute, Freya. O plano é evacuar as pessoas, eu libertei Surtur. Como a energia de Hela é alimentada por Asgard…

— A única forma de destruí-la é destruindo Asgard. — Freya completou compreendendo. Ela balançou a cabeça com pesar. — Está bem, vou segurá-la até que todos tenham embarcado.

— Trouxemos reforços. — Thor falou empolgado indicando para que Freya olhasse para trás.

A deusa olhou para o grupo de alienígenas que se amontoavam para tentar ajudar as pessoas a embarcar.

— Certo… Hum, legal. — Ela murmurou se perguntando onde exatamente Thor havia se metido nas últimas semanas. Até que seu olhar vislumbrou uma armadura que lhe era muito familiar. — Uma valquíria?

A mulher parou diante de Freya, os olhos dela brilhavam.

— Lady Freya. — Ela curvou a cabeça em respeito. — É uma honra lutar ao seu lado.

A deusa assentiu e então encarou Thor ao dizer:

— Priorize o povo, e se você sobreviver, precisamos conversar.

— Droga, isso nunca é bom. — Ele murmurou.

Então Hela chegou, caminhou na direção deles no meio da ponte, trazendo consigo mais do seu exército de mortos-vivos ao seu redor. Seus olhos brilhavam com ódio, sua aura exalava poder e morte.

Freya sinalizou para o seu pegasus que sobrevoava a área. Seu animal majestoso pousou diante dela e se inclinou para que a deusa subisse nele. A deusa ergueu a espada e a voz, proferindo para todos ouvir:

— Asgardianos! —  Sua voz ecoou pela ponte, chamando o povo a segui-la na batalha. Seus traços de guerreira valquíria estavam claros como nunca antes.

O pégasus disparou pelo campo, suas asas batendo ao redor de Freya como uma tempestade de pura força. O povo de Asgard, inspirados por sua coragem, levantou suas espadas e gritaram em uníssono, prontos para lutar ao lado de sua deusa renascida.
Thor e Freya trocaram um rápido olhar de compreensão. Não havia mais palavras a serem ditas. Ambos sabiam o que estava em jogo.

Os primeiros golpes estouraram entre eles e a linha de frente do que havia restado do exército inimigo. Hela avançou com uma força implacável, seus poderes das sombras manipulavam lâminas em seu ataque, enquanto seu exército de mortos-vivos enfrentava Thor e seus aliados.

Freya cavalgava com habilidade, sua espada girando no ar, derrubando os servos de Hela com precisão. O pégasus voava sobre a ponte, desviando de golpes. Em seu coração, Freya sentia a força de suas irmãs valquírias ressoando dentro dela através de suas memórias. Esta era sua batalha, e ela não recuaria.

Loki lutava ao lado de Thor, mais um raro momento de união entre os irmãos. Um homem verde esmagava os inimigos com sua força titânica, enquanto a Valquíria unindo força com o grupo de alienígenas aliados auxiliava o povo a embarcar.

Hela, no entanto, parecia imparável. Sua presença parecia cobrir a ponte com uma sombra crescente, e Freya sabia que por mais que lutassem, eles não poderiam vencer uma deusa da morte com força bruta. Asgard já estava perdida — mas eles ainda podiam salvar o povo. Não podiam perder o foco querendo sobrepujar a força de Hela.

Enquanto a batalha continuava, uma explosão sacudiu o ar. Foi possível sentir a estrutura da terra tremer, um zumbido percorreu a ponte e agitou a água do mar abaixo deles. Todos se viraram, incluindo Hela, quando o palácio de Asgard começou a ruir. No horizonte uma forma colossal emergia das profundezas, a silhueta de Surtur, o gigante de fogo, cobriu a luz  do sol. A Perdição de Asgard havia despertado.

Era um ser de pura destruição e com um único movimento de sua espada flamejante, ele começou a desmantelar Asgard. Montanhas vieram abaixo junto ao palácio e ele levantou sua espada contra os céus gritando.

Freya aproveitou o momento de distração para se aproximar de Hela, com a ajuda do seu pégasus, ela mergulhou em pleno ar na direção de sua inimiga. A lâmina de sua espada bem posicionada acertou diretamente o abdômen da deusa, atravessando-a e a prendendo contra o chão da ponte.

Thor gritou para o povo de Asgard:

— Corram para a nave!
Os poucos que ainda restavam conseguiram embarcar. Voando em seu pégasus, Freya usou suas asas para desviar das explosões de fogo que caíam ao redor. Ela comandou o povo com urgência, liderando-os para a segurança da nave cargueiro de Sakaar.

Os últimos asgardianos embarcaram na nave enquanto Surtur completava sua missão. Dos céus escuros e cobertos da fumaça que exalava do gigante, Freya observou enquanto a casa que ela tanto amava se desintegrava em fogo e cinzas. Suas mãos apertaram as rédeas de seu pégasus, o coração em chamas com a perda, e embarcou na nave com o animal.

Ao lado de Thor, Loki, Valquíria e Hulk, ela assistiu à destruição final de Asgard enquanto a nave subia para os céus. Asgard não era mais um lugar. Era seu povo, e Freya lutaria para garantir que eles tivessem um novo lar, não importa onde isso a levasse.
Ao longe, Surtur completava sua profecia. O reino explodiu como uma superiora, um espetáculo de destruição silenciosa explodindo no espaço enquanto a nave se afastava.

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notas: não sou boa escrevendo esse tipo de luta, então não estou exatamente satisfeita com esse capítulo. Mas, de qualquer forma, preciso passar por essa parte para chegar ao que interesse. Agora vamos para o último arco e gostaria de saber, o que vocês querem que tenha na fic até a finalização? Faltam três capítulos para acabar,  mas eu posso encaixar algumas coisas se for possível. Por favor, favoritem e deixem um comentário. A meta para que a próxima atualização seja postada é de 20 comentários.

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