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o casamento que não aconteceu.

O dia da cerimônia havia chegado, e o palácio estava repleto de luzes douradas e flores exóticas, espalhadas por todo o salão principal. A pompa e o esplendor que envolviam a festa eram como uma capa pesada, que o príncipe Sunghoon e a princesa Yujin tinham que carregar, mas com coragem, como haviam prometido um ao outro. Aquelas horas estavam prestes a definir seus futuros, mas, por dentro, ambos sabiam que aquele casamento não passaria de uma farsa.

Os convidados estavam sentados nas longas fileiras de cadeiras douradas, e o salão estava repleto de rostos conhecidos — cortesãos, nobres, ministros e até alguns representantes de reinos vizinhos. Todos aguardavam com ansiedade o momento da união de Sunghoon e Yujin. O templo real, onde a cerimônia seria realizada, estava magnificamente decorado, com tapeçarias penduradas em cada canto, exibindo a história da dinastia que eles representavam.

O príncipe estava de pé, na frente de uma grande pedra de altar, seu corpo vestindo o traje real — dourado e azul, com os bordados de sua família que pesavam como uma sentença de responsabilidade. Mas seus olhos, apesar de fixos à frente, não podiam esconder a angústia. Sunghoon olhou para os lados, procurando um rosto familiar no meio da multidão.

Finalmente, ela apareceu.

A princesa Yujin estava deslumbrante, usando um vestido tradicional de casamento, adornado com pérolas e fios dourados que capturavam a luz ao seu redor. Cada passo dela parecia desafiar as correntes invisíveis que os mantinham atados a essa cerimônia. A medida que se aproximava do altar, seus olhos se encontraram, e havia uma compreensão silenciosa entre eles, um entendimento de que este seria apenas um espetáculo para todos que assistiam.

Yujin respirou fundo, tentando esconder sua tensão, enquanto seus passos ecoavam suavemente pela catedral. Ela parou ao lado de Sunghoon, mas não havia sorriso em seu rosto. Eles estavam lá, diante de todos, com uma fachada de perfeição, mas seus corações estavam longe.

O sacerdote, um homem idoso com vestes cerimoniais elaboradas, começou a falar, sua voz ecoando pelo salão.

— Reunidos aqui hoje, neste templo sagrado, para testemunharem a união entre o príncipe Sunghoon e a princesa Yujin, filhos da linhagem real, que em seus destinos foram entrelaçados pelo poder da tradição e do dever. Que seus corações estejam sempre unidos, e que o reino prospere sob sua liderança conjunta...

As palavras se arrastavam, e Sunghoon mal conseguia ouvir. Ele estava perdido em seus próprios pensamentos, perguntando-se o que faria quando finalmente chegasse o momento de dar a resposta que todos esperavam. Seu olhar, então, se desviou para o banco, onde, de longe, ele viu Kim Sunoo — o plebeu por quem seu coração ardia. Sunoo estava vestido de maneira simples, mas seus olhos estavam fixos em Sunghoon, como se soubesse o peso daquela decisão.

Do outro lado, Yujin também olhou rapidamente para o público, e seus olhos encontraram Chaewon. A jovem estava ali, na primeira fileira, com um sorriso triste, mas compreensivo. Ela também sabia da farsa, e estava ali, apoiando Yujin, como sempre.

O sacerdote continuava a cerimônia, mas suas palavras começaram a se misturar com os próprios sentimentos conflitantes de ambos. Era como se o tempo tivesse parado, e, por um breve momento, nada além do silêncio pairasse entre eles.

━━ Solicitamos, então, que os noivos se posicionem para a troca de votos. — O sacerdote falou, interrompendo o silêncio.

Yujin olhou para Sunghoon, seus olhos cheios de emoção contida. Ela sabia o que ele estava prestes a fazer, assim como ele sabia o que ela queria dizer. Não havia necessidade de palavras.

Com um gesto suave, Yujin levantou a mão, seu olhar firme e decidido.

━━ Eu... — ela começou, sua voz suave, mas clara. — Eu não posso fazer isso.

O salão ficou em silêncio. Todos os olhares estavam voltados para ela. Até o sacerdote parou, surpreso com a interrupção inesperada. Sunghoon, ainda em choque, olhou para ela, mas seu coração se apertou de alívio. Eles estavam, finalmente, quebrando as correntes.

━━ O que... o que você está dizendo, princesa? — o sacerdote perguntou, seu tom mais severo agora.

Yujin não hesitou. Ela voltou os olhos para ele, com uma confiança que não era vista antes.

━━ Eu não posso me casar com ele. — Ela fez uma pausa, respirando fundo. — Porque não sou eu quem está destinada a estar ao lado dele.

O murmúrio dos convidados começou a se espalhar como um vento rápido. O escândalo estava no ar, e o que poderia ser uma cerimônia tradicional estava se transformando em uma revolta.

━━ Você... você está recusando o casamento? — O sacerdote questionou, visivelmente abalado.


━━ Sim. — Yujin disse com firmeza. — Eu já pertenço a outra pessoa.

Ela olhou para Chaewon, que estava na multidão, seu olhar cheio de dor e esperança. Sunghoon sabia que aquilo não era um simples rompimento. Aquela era a liberdade de Yujin, a escolha de quem ela queria ser.

Foi nesse momento que Sunghoon também se levantou.

━━ E eu também. — Ele se virou para os convidados, a voz firme e clara. — Eu também não posso continuar com este casamento. Não com Yujin. Porque meu coração já pertence a outra pessoa.

Todos se viraram para ele, chocados e confusos, tentando entender a magnitude daquelas palavras. Sunghoon olhou uma última vez para o banco onde Sunoo estava sentado, seus olhos agora se encontrando com os de seu plebeu.

━━ Eu estou apaixonado por Kim Sunoo. — Ele declarou, sua voz agora mais forte, como um grito de liberdade. — E não posso viver uma mentira. Não posso me casar por dever quando o meu coração já fez sua escolha.

O silêncio que se seguiu era pesado, como se o mundo tivesse parado para processar a verdade que ambos acabaram de revelar. Yujin olhou para Sunghoon com um sorriso suave, uma expressão de compreensão que só eles poderiam compartilhar.

O sacerdote olhou entre os dois, sua expressão embasbacada, enquanto os murmúrios entre os convidados se tornavam mais altos.

━━ Isso é um desrespeito... — uma voz na multidão se ergueu. — Uma afronta à tradição e à nobreza! Como podem agir assim, sem considerar o futuro do reino?

Sunghoon e Yujin ficaram em silêncio, cientes das consequências, mas também do peso que estavam carregando. Eles haviam escolhido seus próprios caminhos.

━━ O reino prosperará. — Yujin falou calmamente, mas com uma força renovada em sua voz. — Porque estamos nos permitindo viver como desejamos, e não como os outros nos dizem para viver.

Sunghoon deu um passo à frente, colocando a mão sobre o ombro de Yujin.

━━ Não precisamos de um casamento para garantir o futuro. O futuro será nosso, porque estamos lutando por ele. — Ele olhou para o público, seus olhos desafiadores. — não fomos feitos para viver tradições. Nós fomos feitos para viver a nossa verdade.

O silêncio tomou conta do templo, mas, em seus corações, ambos sabiam que estavam finalmente livres. Livres para serem quem realmente eram, e para seguirem seus próprios destinos.

A cerimônia de casamento, que nunca deveria ter acontecido, terminou ali, mas o que surgia a partir daquele momento era a liberdade.

E essa liberdade, eles sabiam, era mais poderosa do que qualquer coroação ou compromisso forçado.

Uma breve explicação:

Plebeu: alguém da classe mais baixa, que está muito abaixo do nível da realeza

Sacerdote: o "padre" que realiza a missa

Príncipe e princesa: filho do rei e da rainha, e em uma monarquia hereditária, herdeiro ou herdeira do trono

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