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05 | Body Talk - final

A monarca andava de um lado para o outro, desesperada por notícias sobre o estado de Jimin.

Após o choque inicial, Seulgi tratou de chamar os médicos do reino, além de acomodar jimin no melhor quarto do palácio. Não importava se ele estivesse envolvido naquela conspiração, tudo que a rainha pensava no momento era a melhor forma de salvar sua vida, exatamente como ele tinha feito.

Enquanto aguardava no hall do corredor, não era raro que os criados aparecessem pra oferecer alguma comida ou perguntar se ela estava bem.

Apesar de estar uma pilha de nervos, Seulgi controlava como podia para responder da maneira mais educada possível.

Quando é que um mero súdito tinha mexido tanto com a sua cabeça?

Seulgi quase deu um pulo para trás quando sentiu uma mão em seu ombro. Estava tão tensa que um simples toque já fazia seus nervos doerem.

— Desculpa, não quis assustar...

— Winter! Ah, não foi nada...

— Como não foi nada? Estava prestes a avançar em mim!

— Cevo desculpas também. — A rainha fechou os olhos e respirou fundo. — realmente, exagerei.

— Nunca te vi assim antes... posso perguntar quem era?

— Claro. — ela forçou um sorriso. — eu sei que nunca tivemos a melhor relação, mas queria te pedir perdão.

— Sobre a nossa relação ou... Da tentativa?

— De tudo. — seulgi confessou. — sinto muito de ter deixado o poder subir a minha cabeça.

— Eu tenho as melhores memórias de você quando criança. — falou winter. — lembro que brincava comigo, contava histórias...

— Eu me esforçava muito pra que você gostasse de mim.

— E você não gostava?

— Gostava. — suspirou. — mas quando seu pai morreu e eu não engravidei, acabei de te ver como inimiga

— Por muitos anos me perguntei porque você tinha mudado tanto comigo. No começo achei que fosse o luto, porque eu também estava sofrendo... mas você nunca mais foi a mesma.

— Winter... — Seulgi sentiu as lágrimas rolarem. — me desculpe por eu ter falhado quando você mais precisava.

A garota aproximou-se de Seulgi e lhe deu um abraço tenro.

— Esse é o pedido de desculpa que esperei por anos. — falou sob seus ombros. — e se me permitir, quero renunciar a realeza.

— Winter!

— Não me leve a mal, seulgi... mas acho que você é um grande exemplo do que eu não quero ser.

A seulgi de anos atrás teria repreendido winter. A seulgi de dias atrás tinha brigado com winter. Mas a Seulgi de agora... apenas soltou uma gargalhada sincera.

— Bom... se esse é seu desejo.

— É meu maior desejo! Juro, nunca quis ter essa responsabilidade enorme...

— FIquei sabendo que matava aulas pra ficar aos beijos com heeseung

— Ah, céus... se eu pego esse boca de sacola...

— Parece que somos um pouco parecidas...

— É verdade. Acho que no fundo, ninguém tem sangue de barata.

Em meio aquela conversa sincera, uma porta rangendo quebrou o clima agradável.

Seulgi olhou para a porta e viu um médico e um enfermeiro saindo do quarto, procurando um local adequado para fazer a assepsia das mãos. Seulgi não perdeu tempo para abordar o médico responsável pela cirurgia.

— Como foi?

— Majestade! Me surpreende aí de estar aí...

— Não consegui dormir...

— Entendo... mas fique mas aliviado, pois consegui tirar a bala com sucesso.

— Ah, que coisa boa!

— Ele está um pouco anestesiado com o laudano, só deve acordar daqui umas horas. — falou. — Sugiro que vá descansar um pouco.

— E depois, poderei vê-lo?

— Claro. — ele aconselhou. — É provável que ele acorde com um pouco de dor, e alguém vai precisar estar ali pra apoiá-lo.

[...]

Antes mesmo de notar a escuridão, Jimin sentiu a dor emanando de diferentes lugares do seu corpo. Mas a principal aflição vinha de uma altura próxima ao ombro.

O rapaz tentou mexer o corpo, sem muito sucesso. Resolveu tentar então abrindo as pestanas, e ao dar uma espiada com o olho esquerdo, e o ambiente estava claro.

Talvez tivesse dormido por horas ou por dias. Tinha perdido a noção do tempo, mas não tanto de espaço, já que Jimin reconheceu o brasão timbrado no papel de parede do lugar.

— Hm...

— Jimin, você acordou!

Não demorou muito para que ele reconhecesse a dona daquela voz. Não tinha dúvida que era a rainha. Mas assim que a mulher aproximou-se, Jimin notou que ela estava diferente. Não apenas por usar um vestido azul escuro, ao contrário das vestimentas pretas, e nem mesmo carregava a coroa imponente.

— Majestade! — Arregalou os olhos e uma pequena lágrima estimulada pela dor saiu dos seus olhos. — Não sei se mereço tanto a sua atenção.

— Claro que merece. salvou minha vida.

— Mas me infiltrei em uma missão de traição. — Tentou acomodar-se nos travesseiros.

— Não importa, fez para me ajudar. — Seulgi foi até a mesinha da cabeceira e destampou o vidro de conhaque. — Fora que se confessou.

— Acho que estava delirando quando disse aquilo...

— É mesmo? parecia tão convincente... — A rainha serviu uma dose do líquido alaranjado no copo baixo e sentou na borda da cama. — Acho bom tomar isso.

— Não é veneno, não é mesmo?

— Não, é só conhaque. É pra dor.

— Ah... Quer dizer que vou ficar dopado de novo?

— Sim... Mas é melhor que ficar sofrendo por dias, já que vai demorar pra cicatrizar o corte. Foi bem fundo.

— Ah... — Ele pegou o copo e ficou um tempo encarando.

— Não confia mesmo em mim, né? — Seulgi tomou o recipiente de vidro da mao dele e tomou um gole. — Tá vendo? Não tem nada...

— Uau, tomou algo tao forte com tanta facilidade...

— É provável que logo eu fique bêbada...

— Então... eu posso confessar que te amo mesmo.

— Covarde. — Ela riu. — Deveria ter deixado você passar dor mesmo.

— Sou um pouco covarde mesmo quando se trata de amor... — O rapaz fez esforço para aproximar-se mais perto da beirada da cama, onde Seulgi estava. Não foi uma tarefa fácil, ja que estava com o corpo extremamente dolorido.

— E mentiroso, não é mesmo? — Ela apontou pros ferimentos. — Tá passando essa dor toda só pra chegar mais perto.

— Tem razão, sou mentiroso. — Ele tombou o corpo para o lado e ficou próximo a Seulgi. Era plenamente possível ficar inebriado tanto pelo cheiro de álcool, quanto pela beleza estonteante da rainha. — Chega de fingir que não te quero.

— Eu também quero você. Desde aquele dia...

— Tem certeza que o álcool já não subiu a cabeça?

— Tenho.

Jimin esticou a mão para pegar a nuca da rainha e trazê-la para mais perto de si. Não houve resistência alguma por parte de Seulgi no processo, que tomou todo o cuidado de retribuir o beijo sem fazer muito esforço sobre ele.

O primeiro selar de lábios, foi breve. Mesmo que um só instante, Seulgi sentiu-se sublime. E após subir aos céus, decidiu entregar-se de vez ao presente.Era incrível a sensação de que com tão pouco contato entre os corpos era possível obter tantas sensações.

Não demorou muito para que Seulgi retomasse o beijo, que foi ficando mais intenso conforme os lábios se entrelaçam, dando espaço para que cada um sentisse o gosto um do outro, além de compartilharem a respiração quase em um só ritmo.

— Tudo bem? — Fez uma pausa pra recuperar o fôlego e medir as coisas.

— É quase como um sonho. Quem diria que um mero camponês como eu ganharia um beijo de princesa... que dirá uma rainha!

Jimin estava completamente deslumbrado. Era nítido em seu olhar o quanto ele estava admirando cada centímetro de Seulgi. Era quase impossível para a rainha controlar a volúpia, já que aquele era um sentimento mais que novo pra ela. Mas era necessário ter cuidado para não exagerar e para não machucá-lo mais. Seulgi jamais se perdoaria se os pontos da obturação abrissem.

— Não precisa ter tanto cuidado assim.. eu aguento.

— Mesmo?

— Sim... Mas como não consigo me movimentar direito, você deve ficar por cima. Mas acho que você gosta disso, né?

Seulgi deu um sorriso malicioso como resposta. Como rainha, a parte que mais gostava era ter tudo sob a palma da mão, ou ao menos a sensação completa de controle.

Sabia que era impossível controlar a todos, sempre havia uma ameaça de revolução... Mas o lado bom de ter um plebeu ao seu lado poderia unir o útil ao agradável.

Ênfase no agradável.

Fim.


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