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⇝ CAPÍTULO 16: Retorno as selvas

   A brisa calorosa iniciava a manhã, esquentando o povo da água em mais um futuro dia frio que se aproximaria na troca comum de temperatura que sempre se passava. Iniciava-se ensolarado, e o passar do dia se escurece e se torna frio. Típico.

   Oliver estava com a feição cansada. Já havia tomado banho e se postava de pé na sala, frente à lareira, conversando diretamente com seus pais.

   — Eu vou ficar bem, mãe. – dizia ao fim do diálogo.

   O trio se abraçou.

   — Tenho certeza que terá êxito, meu filho. – sussurrou o pai em seu ouvido, de modo que o revigorou. Seu rosto exaurido se foi.

   Oliver vestia a justa roupa negra, coberta pelo colete grosso azulado e a calça também escura. Além disso, o mesmo carregava consigo um rebuscado casaco, estupendo e enegrecido, utilizado por seu pai em outrora e que lhe seria muito útil contra o frio.

   Em sua cintura, um cinto castanho, passado também por Eskkad, que antes de sair com o garoto, lhe entregou facas das épocas em que viviam com os Selvagens. Nas costas, o bastão engatado e retraído - por mais que não soubesse dominar a Água, nunca se sabe o que pode acontecer. Levava consigo também outras duas bolsas, contendo mantimentos, trapos, cobertores e outras coisas mais. Ambos enrolados em suas costas junto a arma.

   — No pescoço. – disse. — Acerte bem no pescoço do inimigo.

   Luna o beijou pela última vez, e se despediu do filho, que passou para fora com olhares pesados ao lado de seu pai.

   Juntos, fizeram o trajeto a pé até o portão sul da Água, e quando lá chegaram, deram de cara com uma tropa do exército. Pelo menos vinte soldados faziam a ronda naquela manhã.

   Zargo e o Rei estavam presentes, e ambos conduziam consigo três cavalos.

   — Majestade. – introduziu Eskkad. — Bom dia.

   Zargo afofou o garoto por todas as partes.

   — Armado... Bom, bom. Não tenha pena caso algum inimigo entre em seu caminho, meu garoto. – disse enquanto batia palmas com aquele rosto carrancudo.

   — Vai ficar tudo bem. – cochichou o pai ao seu lado.

   À sua esquerda, vinham em direção a eles os companheiros de viagem. Mya vestia o mesmo colete azul e a veste negra por baixo. Acima, uma capa grossa se abotoava próximo ao seu pescoço, protegendo-a do frio. O capuz deitava-se em suas costas.

   Ao seu lado, Dumas se aproximava também. A veste Elfica presente como na noite anterior. A mesma capa de Mya, porém, caída para a direita, deixando uma parte do corpo exposta, e sua veste de couro castanho era visível. Em sua cintura, um objeto pontiagudo envergado, entrelaçado por um lenço negro e outras facas embutidas. Os dois também carregavam consigo objetos às costas, assim como Oliver.

   — Majestade. – proferiu sutilmente Dumas. — Vejo que todos estão presentes.

   — Quem é? – perguntou Eskkad em voz baixa.

   — É... Arvid só permitiu que sua filha saísse se fosse acompanhada por ele. Trata-se de um guardião da família.

   — Mas Meltar... – interpelou Eskkad, mas Meltar o olhou com receio.

   — Foi o único jeito. – e a breve conversa terminou.

   — Você é o Oliver? – perguntou Dumas, olhando com suas íris amedrontadoras.

   — Sim, senhor.

   O homem companheiro dos Elfos o cumprimentou como se fossem bons amigos.

   — Dumas, Aço-de-Esmeralda. Um prazer. – e deu-se um sorriso protuberante e duvidoso ao garoto. Escondeu o restante como era conhecido, omitindo sua relação com os Elfos.

   — O prazer é meu. – respondeu. — Não se parece com um Elfo.

   — Bem, não sou um. – respondeu olhando cautelosamente. — Deixemos este assunto para a viagem.

   Dumas saltou para com o cavalo negro. Mya, se dirigiu ao cavalo branco, o que combinou lindamente com seu tom de pele.

   Oliver abraçou seu pai, e de imediato se preparou acima do garanhão castanho.

   — Espero que o garoto fique bem. – soou uma voz pacata ao lado de Eskkad.

   — Virgo?

   — Soube que sairiam hoje na parte da manhã.

   — E por que não se despediu dele? – nesta hora, o trio cavalgava em direção ao grande portão, e o Rei acenou para os soldados que ali faziam a guarda.

   — Abram o portão! É uma ordem do Reino! – e o rangido se fez.

   A grande selva se abria perante a eles, e o trio se preocupou em não olhar para trás. Estavam com os pés e patas para fora do Reino. A jornada se iniciava e a tarde se aproximava.

   Os soldados cumpriram com o dever, fecharam o portão e voltaram a seus afazeres.

   Zargo, Virgo, Eskkad e Meltar se entreolharam. Iniciava-se a busca pelo Mago das Águas, a aventura da qual o mundo caminha para uma decisão épica e histórica.

   A essa hora, os três cavalgavam para cima do Reino da Água. A bagagem sacolejando em suas costas e a bela tarde que se fazia presente naquele primeiro dia.

   Dobraram as grandes árvores e principais plantações que se puseram a sua frente, destrincharam a flora e perseguiram insanamente por entre a selva.

   Oliver podia sentir a brisa e o cheiro do mato em seu rosto novamente. O que tanto queria.

   — Pegue o mapa. – pediu Dumas. E os três pararam de cavalgar. — Estamos há quase uma hora do Reino. Já é o suficiente para começarmos a estudar as localidades.

   Oliver retirou-o das suas tranqueiras que conduzia e entregou para o acompanhante, que estudou minuciosamente.

   — Vamos viajar um pouco mais a frente. Passaremos pela Estrada Velha.

   — Estrada Velha? – indagou Mya.

   — Trata-se de um campo aberto, o chão coberto por pedras e terra. É muito antiga – como diz o próprio nome. – respondeu Oliver, ciente dos lugares.

   — Vai nos levar a um bosque, de acordo com o mapa. Faremos uma pausa para conferirmos o resto da região.

   Enquanto cavalgavam, contavam histórias e jogavam conversa fora, e Dumas já não parecia tão desconfiável para com Oliver, e até mesmo Mya parecia mais amigável e amistosa.

   Puderam conversar sobre os Orcs, e Dumas se mostrou inteligentíssimo à respeito dos mesmos. Fez uma breve dissecação sobre essas criaturas odientas, e por algumas vezes, tão conhecedor que assustou Oliver, mas não Mya, pois esta parecia uma mulher inabalável e sem medo algum.

   A Estrada Velha se tratava de um campo aberto, esburacado e sem tantas plantações a sua volta. Pelo menos uma hora e meia foi gasta com a viagem, e os cavalos já davam seus sinais de cansaço. O ar era absolutamente seco, e a umidade naquele momento provavelmente era baixíssima.

   Perseguiram o trajeto seguramente, e após um longo bater de patas, adentraram ao bosque mencionado antes.

   Era como uma floresta esparsa, o chão desgrenhado e bem abalado. As árvores separadas uma das outras e muitíssimo altas.

   Oliver pela primeira vez no caminho sentiu saudades de Ikki e sua mãe, mas estava sorridente, pois o ar fresco das selvas o agradava. Era sua verdadeira casa e lar, onde sempre viveu e sempre quis estar. Ele era dali, e dali pertencia.

   Ao noroeste, se via colossais montanhas se erguendo para lá daquelas bandas, mas eles não ousariam passar por lá.

   Quando o fim da tarde se aproximara, o trio resolveu parar.

   — Acho melhor não fazermos uma fogueira, não acham?

   E Mya e Dumas concordaram.

   — Ouço o cheiro e o som de água que recai sob pedras por perto. Vou trazê-las. – carregando consigo agora garrafas escuras e gordas, ainda vazia. Embora possuíam água para alguns dias nas bagagens.

   — Quer que eu vá com você?

   — Não. Fique com ela. – respondeu secamente ao se virar para o matagal que parecia não ter fim, e assim ele sumiu.

   Oliver e Mya trataram de retirar as tralhas e organizarem-se sob o chão. Os cavalos de imediato pareciam querer dormir.

   — Ele é algum parente seu?

   — Não. – respondeu a garota, agora afiando uma de suas facas. — Trabalha para minha família há anos. É homem de confiança de meu pai.

   — E o que ele tem com os Elfos?

   — Você é muito interessado sob a vida dos outros. – disse ao rir. — Não me contou nada sobre você e agora quer que eu lhe diga tudo sobre minha família e amigos.

   Oliver se empalideceu, e ambos continuaram a arrumar a bagunça para noite que cobria suas cabeças. Poucas estrelas e agora muitas nuvens ao céu, e Dumas chegou em instantes.

   Para Oliver, o misterioso homem retirou a longa veste, ficando apenas com a roupa interna e modesta. Até mesmo suas cogitadas armas foram deixadas de lado, e o mesmo recostou-se sob uma árvore, enquanto observava as nuvens que sob eles ficavam.

   Oliver e Mya comeram frutas naquela noite, e o primeiro sentia enormes dores nas costas. Há tempos não fazia uma viagem tão longa. Perdeu o jeito da coisa.

   As horas passavam-se vagarosamente, enquanto o frio se iniciava. Oliver ainda se cobriu com dois panos enormes e grossos, e Mya se acanhou próxima a uma árvore, mas recostada, passou algumas horas arremessando pedras para dentro das matas, sem se preocupar se acertaria alguém ou algo, o que deixou Oliver irritadiço, pois segundo o mesmo, poderia causa problemas a eles, e a garota logo parou, dando razão, mesmo contra a sua vontade, para o companheiro de classe.

   — Que cheiro insuportável. – resmungou Oliver, enquanto ainda deitado, e Dumas, recostado e de olhos fechados, respondeu.

   — Capa-Marrom. – disse.

   — Capa o que?

   — Capa-Marrom. – repetiu. — A flor que se abre em noites de lua minguante. Ela tem esse cheiro.

   E que cheiro. Forte e desagradável. Com certeza um empecilho para dormirem, mas isto só abalou aos dois mais jovens, pois não incomodava nem um pouco ao servo de Havertz, que seguiu em profunda paz em seu tronco.

   — Sabe o que estamos procurando?

   — Eu? Não. – e Oliver se virou para Mya, que estava alguns metros de distância. — Suponho que seja um amigo do Rei. Disseram-me algo sobre ser um velho, talvez armado. – continuou. — Acho que não encontraremos.

   — O Rei ficaria decepcionado.

   Alguns animais emitiam sons agora, e estes rastejavam pelas matas enegrecidas, causando ar de desconforto para Oliver, que mesmo tendo conhecimento e vivência pelas bandas selvagens, ainda tinha medo de algum ataque surpresa, mas Mya permanecia intacta e sem preocupação alguma.

   — Sabe o que foi? – perguntou Oliver.

   — Lobos?

   — Lobos que vivem nas montanhas a noroeste. – respondeu.

   — Você mal sabia sobre a história do Basilisco e Aracligna. – debochou. — Como sabe sobre lobos que vivem em montanhas?

   — Mya, você realmente não me conhece. – e demonstrou um sorriso sádico, e a garota fechou o rosto, se virando para o outro lado.

   — Não falei por mal.

   — Sei que você não consegue controlar nem uma bolha d'água. – e aquilo doeu, mas era sim verdade, e Mya anotou um ponto nesta disputa pela discussão que fechava aquela primeira noite.

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