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Renascimento

Soldados de prontidão se armavam a frente do palácio enquanto viam aquele enorme sombreamento nas nuvens, possuintes de agigantadas asas como se fossem aves colossais. Alguns cidadãos espantavam-se enquanto se escondiam em suas casas num dia atipicamente ensolarado no reino de Danagor.

— Abaixem suas armas, homens! — Dominick se impôs em meio aos guardas confusos, pondo a mão nos ombros de alguns enquanto encaminhava seu olhar aos céus. — É a nossa rainha.

"Nossa rainha?"

Fora o questionamento mais indagado dentre os milicianos enquanto aliviavam a tensão do corpo e baixavam suas guardas perante a constatação de sua superior. Os pássaros humanoides dourados pousaram em terra, liberando pelas mãos da andorinha uma pequena garota nua com chifres e um cabelo preto de mexas roxeadas tão compridas quanto.

A criança nua causava uma mistura de temor e não compressão aos soldados. Ela caminhou de maneira graciosa e delicada, porém imponente como de uma nobre. Dominick, trajada com sua armadura e uma capa longa, cedeu seu tecido leve puxando-o dos ombros e cobrindo a jovem moça com o manto.

— Rainha Morgiana — Dominick agachou perante sua majestade.

— Não precisa de ajoelhar Domi, já te disse que isso me deixa sem graça. — A garota deu um carinho no rosto dela e um leve sorriso após o ato.

Ambas caminharam juntas para dentro do palácio.

— Acredito que isto seja seu. — Dominick lhe deu o artefato de metal, um pedaço rachado de uma insígnia orbital.

— Obrigada... — A garota ficou pensativa. — Dominick. Você não questiona meus pensamentos. Nunca lhe passou pela sua cabeça estar contra mim?

— Estou aqui para estar sempre convosco durante minha vida Morgiana, seja você rainha — Dominick deu um peteleco singelo em um dos chifres pretos da ama — Ou essa criança estranha de voz fina.

— Isso dói Dominick... — Ela fez bico.

Ela se direcionaram até a biblioteca do palácio, onde lá além de estandes abarrotadas de livros, outros lhe aguardavam.

— Leonis, fico feliz que tenha vindo. — Morgiana foi até a frente do jovem de cabelos azuis que se mantinha ao lado do cachorro negro adormecido. — Creio que você seja Rodrigo — Estendeu sua mão — prazer em conhecê-lo.

Rodrigo hesitou em segurar a mão da rainha, tentando tirar de sua visão aquela falsa complacência, mas logo ao se recordar do choro da irmã acabou cedendo um leve bufar ao fim de seus pesares — Prazer, Monarca Morgiana.

A rainha caminhou a frente munida da parte do emblema, e indo à direção de uma enorme estátua ao fim da escuridão da biblioteca, onde as luzes nos candelabros mal alcançavam. Ali, podia ver um receptáculo com outras partes daquele orbe, encaixadas numa tábula circular cheia de escrituras e cadeados enferrujados em cada uma das extremidades. Acima e um pouco afastado, a estátua de um enorme ser estava intacta, com nenhuma rachadura, moldada no próprio mármore. Possuinte de asas e que em suas pontas haviam garras e uma estrutura muscular como braços. Aquele monumento parecia ter o corpo cheio de penas e um rosto idêntico ao de um falcão. A arte parecia gritar em ira.

Delicadamente, e com receio, Morgiana avançou o último pedaço do orbe em direção ao receptáculo, suas mãos tremiam com medo do que viria, mas não havia regresso. Aquele era seu desejo, então seria o único justo ato a ser tomado. Ao colocar o último fragmento nada miraculoso ocorreu, a expectativa da pequena rainha sobre o místico e espantoso fora diminuindo e seu corpo começou a relaxar.

— Isso não funciona? — Ela questionou indignada, e até mesmo chutou o palanque do receptáculo.

— Pelo contrário minha jovem.

Uma voz distinta se fora ouvida, e barulhos semelhantes à rachadura de concreto estalavam no ar. A escuridão não deixava a garota ver completamente, mas as quedas de pedaços da estrutura de mármore começaram a espantá-la. Ela recuou caminhando de costas em direção aos seus aliados, enquanto os barulhos da peça e gemidos de esforço começavam a ficar mais alto.

Na sombra, a escultura começava a se mover de modo anormal, espreguiçando-se e quebrando as partes enrijecidas. Quanto mais liberto aquela obra de arte ficava, mais um fluxo de magia empesteava o ambiente, banhando e passando pelos corpos de todos ali presentes. A magia densa e espeça de uma coloração vermelha que parecia ser tocável como um mar sanguinolento.

Ela dava nos presentes um calafrio colossal além de uma vontade absurda de fugir do lugar.

Quero sair daqui.

Era um pensamento que todos tinham em comungo.

O ser, agora fora de todo aquele mármore surgiu na luz do fogo, com suas penas brancas e aquela aparência bípede de um falcão alado. Seus olhos eram animalescos e incisivos. Sua altura chegava a passar dos dois metros com facilidade. Ainda estava vestido com uma indumentária antiga, de coloração amarela e detalhes em cinza. Suas asas pareciam brilhar e constantemente alongava e contraia suas garras, das pernas e dos braços.

— Vocês me retiraram do selo? — O Falcão questionou aos presentes.

Ninguém teve a coragem de soltar uma única palavra.

— Sim... Sim senhor... — Disse Morgiana, tentando fugir da sensação de pavor que sufocava seu pescoço.

O Imperador a olhou, e no fitar a moça pode sentir a sua morte. O animália se agachou tentando ficar na altura da criança. Avançando delicadamente sua garra pelo ar em direção a cabeça da moça. Morgiana fechou os olhos, preparada para a morte. Enquanto Dominick desesperada tentava lutar contra seu medo para sacar sua espada.

O Mago fez um carinho sobre o cabelo dela.

— Muito obrigado — Sua voz era idosa e carregada de imponência — Todos vocês. Pelos seus chifres, deve ser uma invocadora poderosa.

— S-senhor... — Morgiana lutou contra seus receios, mesmo um pouco aliviada. — A aberrante está em nosso continente. Se desejar podemos...

— Eu não sei o que desejam comigo, mas lutaremos juntos para que tudo possa ser construído. — O Falcão se ergueu. — Por hora, descansem, não faremos nada de imediato. Vocês já fizeram o suficiente, fico grato em ter ao meu lado, aliados tão dedicados.

Um círculo mágico de coloração cinza apareceu a baixo das garras inferiores do Falcão, e como um piscar cintilante aquela figura imponente desapareceu na mesma hora.

Ninguém sabia para onde havia ido o Imperador Falcão.

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