Reencontro
A manhã não era mais um momento do dia, pois naquele ponto do sol era nítido o seu esvaimento perante o vislumbre da tarde, o calor começava a aumentar naquela área quente e seca. Rodrigo sentia sua garganta secar dentro daquela forma escuro do recinto de espera.
Até dar atenção a garota que o olhava boquiaberta, como uma criança encarando um doce.
— Eu não sabia que você possuía esse poder no olho também! — Rubi se excitou, quase por dar pulos. — Realmente somos...
— Irmãos... — Uma voz ressoou ao fundo.
Um vocal melancólico e depressivo. Um homem que caminhava sobre aquele local um pouco vazio. Os Korr ao redor viam a inevitável presença e de imediato a reverenciavam, pondo seus joelhos no chão, e abaixando a cabeça.
Um homem esguio apareceu diante da escuridão, mais alto que Rodrigo, com seu cabelo azul-escuro, e uma pequena trança moldada na lateral. Seu corpo era a representação de ordem e caos, pigmentado entre uma cor melânica, e o branco cândido da pele.
Rubi tomou como detalhe os seus olhos brancos, ele parecia ser alguém que não enxergava mais.
— Q-quem é você? — Rubi se pôs a frente de Rodrigo após uma intensa intenção intimidadora do desconhecido perante ele.
— Creio que vocês imaginem quem sou... — Sua voz era tão calma que parecia um som ambiente — Maahes está aqui não é?
Rubi prendeu o ar perante o questionamento do garoto que portava uma lança. Rodrigo saiu das costas dela, encarando-a logo em seguida. Ele deu um simples sorriso, e mexeu em seu cabelo. — Se acalme.
— Você é Leonis Alexanderer? Nosso irmão, certo? — Rodrigo o encarou.
Logo percebeu que o lanceiro não fazia o mesmo, mostrando-se realmente cego.
— Eu preciso conversar com você, Rodrigo. Ou melhor, demônio azul.
A espadachim não conseguia confiar no entristecido, mas, ao mesmo tempo, a sua única vontade era de fugir daquele lugar com Rodrigo.
— E se caso...
A fala de Rodrigo foi interrompida, Leonis movimentou seus dedos rapidamente em direção ao pescoço de Rubi, pegando ambos de surpresa.
— Você é realmente igual à mãe Dávila... — Leonis soou mais suave do que seus atos.
Eles perceberam que aquilo não chegaria a ser um duelo.
Seria um massacre.
Rodrigo cabisbaixo caminhou ao lado de Leonis.
— Rodrigo! — Rubi se desesperou.
— Rubi. — Ele parou antes de sair da vista da irmã — Sabe o que fazer...
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