No derradeiro do limiar dia afadigador, Kim e Hyung avistavam seus amigos a plainar pela magia de vento de Alladin enquanto desciam o alongado caule da enorme centelha de vida no meio do vale. Bem distanciados dos insetos adoradores da seiva mística, e perto do seu grupo, Aurora soltou um largo sorriso vendo seus amigos, mas não desgarrava do tronco de Alladin com medo de cair. Ao pousarem em solo todos se agrupam ansiosos e aliviados naquela ambientação pacífica onde seus cavalos defecavam próximos ao lago em que repousaram.

— Que bom que estão bem! — Hyung fez uma cara de nojo. — O cheiro dos cavalos já estava incomodando a mim e a Kim. Como foi lá em cima?

— Libertador... — Aurora ergueu seu queixo para ver as aves no céu — Julgo que é a melhor resposta que posso lhe dizer! — Deu um largo sorriso.

— Então vamos... — Kim puxou todos em direção a uma caminhada até os cavalos — Rex deve estar super furioso com o nosso desaparecimento.

Apressados para que — mesmo num horário tardar do dia — pudessem conseguir extrair uma única aula do rei. Montaram aceleradamente nos equinos para cavalgar de volta a Myan.

Contudo, a feição duvidosa de Alladin mantinha-se em seu bestunto. Olhando com delicadeza sua nova amiga, o garoto relutou contra si próprio para ter coragem de falar com Aurora, abrindo e fechando a boca, diversas vezes.

— A-Aurora! — Ele gritou, logo em seguida ficou envergonhado com a tonalidade alta de sua própria voz.

— Alladin? — Ela o olhou.

— Posso te fazer uma pergunta? — Alladin mantinha o som alto de sua voz, atiçando os ouvidos curiosos de seus colegas. — Você... Não usa todo seu poder não é? — O som saiu um pouco tímido de sua boca.

A garota de início esbugalhou seus olhos, mas logo em seguida voltou a mirar para frente, posto que viu Kim e Hyung de faces viradas tentando fofocar sobre a conversas dos dois, mas logo retornaram o bestunto na intenção de fingir que não prestavam atenção. Aurora dá um curto sorriso tímido, boba consigo mesma e a fala do colega.

— O grimório que peguei herdado de minha vó é extenso. — Seus olhos semicerram, quase por se fechar enquanto buscas lembranças derradeiras — É fácil de sentir os toques de meu avô e da minha avó em todas as folhas. Entretanto, as magias da metade do livro para frente são um pouco mais... Fortes. Não pretendo usar elas com insetos gigantes ou colegas de classe. Apenas para aqueles que realmente se mostrarem perigosos...

A resposta da maga soou medo a Alladin, misturado num júbilo de confiança em seu pomo. Os momentos de sufoco e combate que havia feito contra ela caíra em sua mente como uma leve disparidade de ações e conjectura.

— Talvez eu nunca conseguisse ganhar dela, não com a minha soberba. — Questiona a si.

As solas das montarias colidem contra as pedras moldadas que dão molde a construção humana que se fomenta uma cidade. Todos estão de volta — após um largo período de cavalgada — ao império. O caminho agora para o palácio não se torna muito distanciado, mas a pressão psicológica de ouvir as reclamações de Rex já causavam aos adolescentes um leve descontentamento em seus rostos.

"Eu não vou mais faltar!" Hyung teatralizava sozinho, vendo a melhor forma de implorar pelo perdão de seu professor.

Ao chegarem próximos do palacete, algo de reverbero impressiona a aberrante. Hasteando sua visão aos céus, acaba por ver os cabelos de fogo esvoaçantes de seu magnânimo professor, que estava sentado sobre o telhado do palácio, mantinha-se de olhos abertos e um sorriso no rosto.

Os alunos desceram no cavalo e entregaram-nos aos guardas da entrada, em seguida começaram a correr em agito a caça de Rex. Entretanto, somente Aurora sabia onde achá-lo, duvidosa, resolveu subir sozinha.