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Fugir

Os esbarrões deixavam o clima arisco, Rubi incomodava-se devido às braçadas que levava, logo percebeu ser a única mulher ali. Ergueu seu rosto para não se deixar intimidar.

Gritos e pequenos temores feitos com palmas e batidas de pé ao externo da grade palpitavam seu coração. Apreensiva com a plateia alvoroçada ficou raivosa com a cotovelada que levou, mas ao perceber a presença de Rodrigo aliviou seu semblante.

— É bom voltar viva, não gastei minha água de cantil a toa. — Ele firmou.

Um dos guardas chamou Rubi, a garota deslizou pelos demais corpos até se por no flanco de seu adversário. Ela viu um leão amarelado corpulento, vestindo uma saia de guerra. Os caninos fugiam nas laterais dos lábios.

Logo o primeiro combate.

As grades soergueram lentamente, o sol cintilou na pele negra de Rubi, e os ventos balançavam a juba do Korr. A tábua de armas ao seu lado fora mostrada pelo julgador, e sem dúvidas ela pegou a espada, mesma arma de seu adversário.

Eles caminharam até o centro da arena, o público gritava com fervor, doido para contemplar o espetáculo. O barulho se intensificava, gelando a espinha de Rubi.

Uma trombeta soou ao topo de palanque, silenciando momentaneamente a todos — Senhoras e senhores! O combate de abertura no aniversário do rei será iniciado! — O Korr abriu a cerimônia.

— Merda. — Maahes, sentado na plateia, levou a mão ao rosto.

— O que foooi? — Skraz apareceu na sombra abaixo do albino, deixando seus olhos vermelhos iluminarem seu aspecto.

Maahes tomou um susto — Por acaso lhe disseram que você é medonho? — O silêncio pairou sobre os dois. — É aniversário do rei, os julgadores buscam pegar o adversário mais fraco contra o Korr mais promissor.

Força não será um caminho Rubi.

O alvoroço excitava a lutadora e retirava sua concentração, ela podia ver que ninguém desejava sua vitória.

— Não se preocupe — O gladiador falou a ela — Pegarei leve com você.

— Muito obediente — Rubi se pôs em posição de combate — Agora faz "miau".

— O que!? — O insulto o deixou raivoso.

— Não entendeu? — Ela agachou — Pshhh! Pshhh! Pshhh!

Irritado, o gladiador avançou, embebido do mesmo poder apresentado pelo guardião do império. O rugido inibia os demais sons, e estranhamente deixava a garota animada. Pronta para lutar até a morte.

O leão saltou com a espada apontada para o peito dela. Rubi deu uma cambalhota, esquivando da fincada poderosa que a lâmina fez ao chão, porém, ainda próxima, foi incapaz de desviar do erguimento da lâmina, o metal cortou um pedaço do seu cabelo. Ela se afastou do oponente.

Tenho que me acostumar aos movimentos dele.

Seu inimigo flexionou os joelhos e avançou numa estocada reta contra ela. Rubi só conseguiu reação para agachar. O leão viu a falta de equilíbrio da garota e desferiu um soco no rosto dela, fazendo-a voar.

Merda...

Atordoada e fraca pelo golpe, ela lutava contra si para manter-se de pé. Em sua mente o passado preenchia sua atenção. Os dias abarrotados de ventos no vilarejo pacato, brincava com Aurora sob o sol, próximas do riacho. Os cabelos loiros curtos e o corpo gordinho de quem sentia falta.

— Rubi! — Um grito masculino a despertou.

Por que estou me recordando disto? Por que agora?

O sangue descia no canto da boca, e o sorriso do oponente enraivecia Rubi. Ele resolveu não dar espaço, esperando apenas ela hastear para atacá-la novamente, desta vez acima da cabeça. Aquele golpe foi parado com o gládio de Rubi, seu pulso sentia a pressão da lâmina do leão e a força do Ki. Ela mordia o lábio impedindo a dor tornasse grito. Fraca, a garota cedeu ao golpe, direcionando as espadas a afundarem no chão.

O leão gritou próximo ao ouvido dela. Um grito que ela havia ouvido a tempos atrás por outro homem. Pare de roubar minhas comidas! Não sou obrigado a cuidar de ti! Se quiser comer vá trabalhar! Ela se recordou daquela voz porca e do dia que apanhou a golpes de cinto por ter comido.

Ela também se lembrou do momento em que irritada, por tomar tantas porradas, pegou uma lasca de madeira e enfiou no pulso daquele homem, parando a agressão. Nunca mais encoste em mim! Disse a pequena Rubi aos medos do passado.

Aquela foi a primeira vez que mostrei a mim que nenhum homem poderia me subjugar.

Seu adversário deu uma estocada, mas ao perceber a direção, ela desviou lateralmente, e curvando seu torso cortou a barriga dele superficialmente. Ele continuou a dar uma sequência de socos e ataques com o gládio. Ela tentava acompanhar tudo com os olhos para não morrer.

Numa pisada em falso, ela tropeçou, vendo seu corpo perder o equilíbrio. O Korr achou a oportunidade perfeita, desferindo um soco nas costelas dela. A movimentação daquele golpe levantou uma cortina de poeira que tapou a visão do público.

A nuvem começou a ficar fina e opaca, e aqueles que assistiam esticavam seus pescoços para saber o resultado do estrondo.

Rubi apareceu fora da nuvem, o sangue pingava na ponta de seu queixo, mas não permitia com que o sorriso sumisse. Seu braço esquerdo estava torto e destruído pelo soco.

— Ei! — Ofegante, ela chamou o gladiador — O gatinho. É só isso que pode fazer? — Ela catarreou o sangue de sua garganta e cuspiu no pé do leão.

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