Caos
Aurora lançava uma quantidade absurda de rajada verdejante e seu antigo professor correspondia com outra tão poderosa composta de fogo, o poder colidia em meio ao ar enquanto ambos seguravam as dores que aquela carga mística afetava em seu fluxo de magia diretamente nos músculos de seu braço. Eles gritavam em ira e vontade de terminar tudo aquilo com um único golpe.
O homem sentiu por instinto algo de perigo indo em sua direção, e rapidamente parou de atacar, mas o raio vermelho ultrapassou com velocidade em seu lado, decepando novamente seu braço e rasgando sua barriga. Rubi só parou sua investida veloz quando chegou próxima a sua namorada. O mestre iniciou seu processo de cura.
Ter tempo não era nada que ele tinha luxo. Alladin apareceu em seu flanco carregando uma gigantesca esfera de ar contida ao seu redor o fluxo do raio e do gelo. O garoto saltou voraz para cima do vil. Rex usou do braço que lhe restou para criar uma grande quantidade de fogo, as chamas ao seu redor dançava fazendo uma festa a cada mover impactante.
Uma fênix surgiu da sua magia e foi de encontro aquele ataque esférico colidindo em pleno ar e causando uma explosão de enormes proporções. Rex voou para longe devido à rajada de poder que resvalou para si, tendo seu corpo arrastado pela estrada quebrada. O braço havia sido recuperado, mas outras partes do corpo sangravam. Seu rosto misturava-se entre o vermelho do cabelo e o do sangue, um de seus super cílios havia sido rasgado.
Não havia tempo para contar os danos.
Baal correu em sua direção. O rei se levantou para se dispôr daquele combate corpo a corpo, mas não havia se dado conta da lerdeza perante a voracidade do lobo, os gritos do animália lhe atordoavam. Um movimentar diagonal na garra foi feito. Rasgando do superior do peito até a costela, o sangue que jorrou para fora. O Filho da Fênix sentiu uma dor estridente daquele golpe, algo que nunca havia sentido.
— O que aconteceu? — Rex se questionou em voz alta — Não consigo me curar desse golpe. — Ele usava das mãos para pressionar o ferimento.
— Gungnir. — Baal apontou para o centro do peito. — A lança anuladora de magia está imbuída em meu corpo. — O lobo sorriu, olhando a incredulidade do adversário. — Temos assuntos inacabados, Rex. Está na hora de encerrarmos coisas que ficaram pendentes na guerra.
— Desgraçado! — O homem gritou. Rex passou sua mão em chamas sobre as feridas, fechando seus machucados com uma cauterização que nenhum ser humano normal aguentaria com tanta facilidade. Os dedos demoraram para passar por toda extensão do corte devido à dor. — Está pensando que está enfrentando a quem?
Baal sorriu — Não esperava menos.
Ambos começaram um combate corpo a corpo muito violento, as garras rasgavam parte da pele de Rex deixando mais de seu sangue juntar-se ao fogo enquanto o lobo recebia fortes golpes da magia do rei como dano direto, afetando e queimando porção de seu torso em comungo.
Por um descuido um golpe lhe fora sentido no canto da costela. Fazendo o rei voar devido à força. O acerto de maestria fora executada por Kim, um pouco melhor de seus ferimentos. Ao se olharem, gladiadora e lobo assentiram um para o outro agradecendo pelos auxílios naquele inferno caótico.
Rex sentia-se sem alternativas a não ser continuar avançando. De pé, olhou com raiva para os novos combatentes, e uma certa admiração por seus alunos.
Meus alunos...
Seus pensamentos munidos a devaneios foram rasgados pela investida cruel. Baal continuava a atacá-lo em curta distância na intenção de rasgar mais partes do corpo de Rex. O rei desviava e contra-atacava com movimentos de batalha acelerados e instintivos enquanto parte de sua atenção se via direcionada aos magos na retaguarda do animália, a falta de atenção levou a receber um soco abdômen.
Voraz, contra golpeou com um soco flamejante na cara do lobo que recuou seu movimentar devido ao atordoamento.
Pare filho...
Mãe? Rex ouvia a voz da Fênix em sua cabeça.
Desatento, Baal conseguiu adentrar as defesas do rei, perfurando seu peito com as garras acentuadas, um golpe que chegou a encostar naquilo que mais lhe fora machucado.
O coração.
Rex caiu ajoelhado perante Baal, que estava ensanguentado com o do feiticeiro e o próprio. Seu rosto pesava junto aos olhos que desejavam descansar. O Feiticeiro caiu ao solo desacordado.
Baal tentou chegar próximo ao seu corpo, mas uma enorme quantidade de fogo o impediu, mais quente do que todas as magias lançadas pelo régio. Aquele fogo se moldou em forma de uma Fênix enorme e flamejante, tão grande quanto os guardiões invocados por Morgiana. Subiu aos céus num espetáculo de iluminação.
Sumindo através das nuvens. Levando consigo, o corpo desacordado de Rex.
— Acabou. — Aurora soltou um suspiro de alívio junto a um sorriso inocente. — Acabou! — A garota abraçou sua namorada de imediato aliviada com o fim do terror que passara.
Todos os seus amigos sorriram e se abraçaram aliviados, indo em comungo as carícias calmas e solicitas.
— Aurora. — Baal caminhou em direção a sua antiga amiga. O impacto do silêncio era enorme. — V-você... — O lobo teve de engolir sua saliva áspera. — Você está bem?
A aberrante se desvincilhou de sua namorada, com trejeitos recuados, mas um rosto aliviado, pronta para falar amorosamente com Baal. Pareciam que ambos não se ver a milênios e tinham apenas que pedir desculpas um ao outro.
— Não. — Uma voz imponente cortou o assunto respondendo pela jovem. A materialização repentina do Imperador Falcão ao lado da garota deixou todos sem reação. O mago milenar segurou delicadamente Aurora por seu crânio. — Logo, ficará.
Baal não podia crer no que via, muitas informações e sentimentos socavam seus pensamentos o deixando desacreditado e atordoado.
— M-m-mestre? — O lobo proferiu.
—Ah... A quanto tempo... Baal. — Sua garra livre alçou aos céus e fez um leve estalo com seus dedos. — Uma coisa tranquila para se entreterem.
O Falcão não deu mais justificativas ou tempo para alguma reação de terceiros, sumindo imediatamente com Aurora no seu teleporte. Deixando todos a merce da falta de compreensão e desespero.
Hyung olhou aos céus, ouvindo um barulho estrondoso. As nuvens eram rasgadas por pedras encandecidas pelo fogo indo todas em direção a Myan. O mago caiu ao chão desamparado, sem ter a mínima compreensão do que poderia fazer naquela situação.
— Acabou... — Disse enquanto caia ao chão.
Baal olhou ficou ajoelhado sem ter reação do que estava acontecendo. Só conseguia sentir frustração, de estar tão próximo a sua amiga e não conseguir alcançá-la, e muito menos protegê-la.
— AURORAAAAAA! — Tudo que o lobo pode fazer fora gritar.
O Imperador podia agora finalmente em busca daquilo que mais almejava.
Em busca do Caos.
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