Árvore Celestial
Alladin acordou atordoado, a grama incomodava os pelos do rosto. Enquanto formigas mordiam suas pernas, adentrando na calça, o sol batia nas pálpebras, impossibilitando o descanso contínuo.
Apoiando-se pelas mãos, ficou sentado, para analisar melhor o arredor. Seus amigos dormiam no frio matinal sem cobertores. Hyung e Kim mantinham-se abraçados numa tentativa de aquecerem um ao outro.
Nunca imaginei Kim fazendo isso.
Contudo, Aurora não estava mais lá. Atinado em querer descobrir onde ela estava, resolveu estalar suas costas, e até mesmo o próprio pescoço — Ai! — Reclamou em voz baixa, nitidamente dolorido. Assim que se ergueu, pode ver sua colega meditando no distante. — Bom... — Alladin bocejou enquanto tentava puxar assunto — ... dia!
— Bom dia Alladin. — Aurora sorriu para ele.
Como se fosse parte da natureza, o fluxo de magia nela era tão vivo e belo que chegava a parecer uma árvore mágica. Alladin a sentia como dona do ambiente.
Ele olhou para a árvore.
— É hoje.
— Como pretendem chegar lá em cima? — Hyung questionou acordado, assustando seu colega.
Kim caminhou até Aurora, para ajudá-la a se erguer.
— Posso pedir que meu grifo nos auxilie — Aurora respondeu com animação esboçada nos dentes.
— Você tem um Grifo? — Todos questionaram em uníssono.
— Enfim, julgo que seria levá-lo a morte — Alladin altercou — Consegue mirar? — De uma grande distância do ponto dos alunos para a árvore, ele apontou para a base, onde insetos colossais sugavam a seiva. — Não sei como eles ficaram daquele tamanho, mas seu grifo chamaria atenção.
— Então como chegaremos? — Aurora frustrou-se
— Voando
— Dá para fazer — Kim se pronunciou — Se usarmos da minha força, e da sua magia de vento, posso perpetrar vocês a pegarem uma boa elevação, O único problema é que seu fluxo pode se esgotar antes que chegue ao topo.
Alladin olhou para a aberrante — Se usarmos nosso fluxo de energia juntos, chegaremos ao topo.
Confiante, ela só teve a assentir perante a ideia.
O albino arrumou os braceletes de prata para que não caíssem durante a catapulta. Enquanto Aurora arrumava seu vestido, sujo e com gramas em todas as partes. Kim se agachou, puxando para seu diafragma todo o ar e centelha de força possuída, pondo uma rígida tensão sobre ombros e abdômen. — Quando quiserem — Alertou.
Ambos caminharam a frente de Kim, cada um pondo um pé nas mãos cedidas de alçapão. Sem hesitação, eles envolveram-se num abraço, amarrando seus corpos com afeto, enquanto o frio arrepiava seus pelos.
— Alladin — A gladiadora atentou — Assim que eu os hastear, inicie a magia de vento para impulsionar, caso contrário posso acabar quebrando o fêmur e o quadril de vocês.
A fala, mesmo que didática, não acalmou os corpos dos alunos.
Se sei falar besteira inapropriadamente, ela sabe deixar todo mundo mais tenso. Hyung amedrontou-se
Agarrados, os jovens se encararam uma última vez. Os lábios pareciam áridos, e a garganta era o próprio deserto. Alladin assentiu com a cabeça, dando a ordem para sua colega iniciar o solavanco. A gladiadora exerceu sua força, fazendo dos calcanhares ao enrijecer dos ombros para atirar seus colegas. A magia de vento de Alladin criou uma repulsão, como se fossem ímãs com o mesmo norte, fazendo o fluxo de Kim não machucá-los.
Como pedras arremessadas ao ar, eles voaram, em busca de respostas.
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