Antigos Olhos
Os cavalos não trotam mais sobre o concreto. Sua corrida é num ambiente de gramas, disforme da urbanização da capital. Os magos visualizam no iluminar das tochas o horizonte. Os trotes dos equinos eram silenciosos, contudo, menos ensurdecedor que a falta de diálogo.
— Estamos próximos! — Alladin gritou — Prosseguiremos no início do amanhecer — Ele pausava dentre as falas evitando morder a língua.
Seus colegas assentiram. Gradualmente, sobre elevações e declívios, a árvore colossal aproximava-se, na mesma medida que pareceu distante. Aurora avistou um lago em seu flanco.
— Alladin! — Ela berrou ao colega, apontando para a área.
Num movimento afirmativo, todos direcionam seus cavalos, e por lá, as montarias matavam sua sede enquanto os donos repousavam. Hyung se prontificou de pegar alguns galhos de arbustos próximos, além de alguns chumaços de ninhos de passarinhos.
O de olhos puxados voltou ao grupo correndo desajeitado, devido a grande mochila que carregava. A bolsa fez um barulho estapafúrdio. Ele se pôs ao chão, colocando os galhos e os chumaços na grama. Tirou da mochila um pedaço de lenha e segurou os galhos por cima do toco, formando uma cruz.
Uma aura rosa emanou do garoto, e sua desempenho de friccionar os paus tomaram velocidade. Seu grupo viu-se preso na magia de Hyung, que interrompeu assim que o fogo foi feito.
— Vou à caça de mais madeira para fogueira — Hyung se levantou — Tem comida na bolsa se quiserem.
— Uau. — Disseram em uníssono.
— Agora vocês, qual o motivo da viagem? — Kim questionou.
— Cremos que exista um homem no topo daquela árvore, e que... Temos assuntos a tratar com ele — Aurora respondeu.
— Que assuntos? — A gladiadora indagou.
Um barulho alto foi ouvido, de um galho grande se partindo e caindo no chão.
— Eu to bem! — Gritou Hyung.
— Acreditamos que ele possa ser Driihey, o antigo rei de Danagor. — Alladin respondeu.
— E se for ele... — A boca da aberrante tremeu, com receio de concluir a frase — Significa que é meu pai lá encima.
Um barulho se arrastou na grama, e o de olhos puxados reapareceu puxando parte de um galho grosso. — Kim! Quebra isso por favor!
Ele soltou próximo à amiga, que repartiu com facilidade.
— Ele é tão importante assim? — Hyung deitou na grama, se aconchegando a fogueira.
— É simplesmente um dos magos mais influentes dos Escolhidos. Meu avô disse que ele era absurdamente poderoso, mais forte que o próprio pai na época. Um dos raros usuários do Deus Gasoc. — Alladin excitou-se em dizer.
Poucos foram os magos que vieram aqui e respeitaram minha ilha.
Aurora lembrou das falas do Deus.
— Que absurdo ele é. — Hyung pegou da mochila um cantil com água — Por que ele está lá? E como você entra nessa história? — Questionou a Alladin
— O motivo de estar lá só saberei quando encontrarmos. — Alladin estalou suas costas — Agora o motivo... — Bufou — Meu avô disse que as torturas que o levaram a seu estado, foram feitas na frente de Driihey. Quero perguntar a ele quem fez.
Aurora foi pega de surpresa pelas motivações de Alladin, ao encará-lo, viu uma frieza distinta da sentida antes, era pior. De um tom doloroso que há muito tempo não fitava. O tom de um antigo amigo.
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