I
O dia estava agradável e o Sol brilhava sob os telhados das casas e tavernas da Cidade Imperial, nas ruas, pessoas iam e vinham junto as caravanas, e todas compravam alguma coisa, vendiam alguma coisa, o comercio é a língua oficial da capital de Tamriel. Dentro dos muros do imponente palácio real, erguem-se quartéis, ferreiros, estátuas do atual imperador Titus Mede II por todos os lados, e no centro dessas construções uma imensa torre, a Torre de Ouro Branco, uma construção que parece ter o intuito de tocar Aetherius, construída com o mais puro mármore e ornamentada com o mais brilhante ouro, para que sua luz chegue aos outros países mostrando seu poder e esplendor.
Miikael Dastys era um homem de grande influencia na cidade, como tesoureiro da corte, seu trabalho era garantir que todos os impostos, conquistas e recursos fossem guardados, conferidos e revisados todos os dias, para que a economia da Cidade Imperial e de toda Cyrodiil prosperasse até que Titus Mede II deixasse seu cargo, sendo assim, a corte escolheria um novo imperador e segundo as tradições, um novo tesoureiro para continuar a manter a economia em movimento até o fim da Quinta Era. Apesar do trabalho árduo de recolher e administrar as riquezas do reino e ser considerado excelente em seu oficio, Miikael se sentia um pouco incomodado com a ideia de escolherem um novo tesoureiro, ele não possuía nenhum herdeiro para o cargo de tesoureiro, ou algum parente que pudesse ficar em seu lugar, seu avô fora tesoureiro de Titus Mede I, e posteriormente o cargo fora passado para o pai de Miikael. Sua família era abastada e sempre serviu a corte, o avô de Miikael era capitão da guarda e durante um período seu pai foi um dos representantes da marinha mercante até se tornar tesoureiro da corte, mas esse novo cargo durou pouco, o pai de Miikael simpatizava com as ideologias preconceituosas dos altos-elfos do Domínio Aldmeri, o que causou algumas revoltas e traições, então, por crimes de traição contra a regência da Cidade Imperial, seu pai acabou sendo executado e o cargo passou para ele, a mãe do jovem Miikael era a unica que queria ter uma vida tranquila e simples, longe de tudo aquilo, e seu pai não a entendia e dizia que aquilo era um monte de baboseiras, pela frustração e por tantos conflitos e decepções, a mãe de Miikael morreu devido a uma grave doença, e com esse ocorrido, ele se tornou inquieto, mas seguiu os passos do avô ao trabalho duro e honesto.
Desde os tempos de seu avô, o jovem não parou de trabalhar , nunca havia saído das terras de Cyrodiil, tudo o que sabia dos outros países eram em antigos livros contando aventuras de colonias, e das histórias que os mercadores que vinham de diversas partes do continente contavam, alem das fabulas fantásticas que seu avô contava, o que enchia de alegria o espírito do rapaz. Ele queria muito viajar, conhecer esses lugares, novas paisagens, novas pessoas, novos horizontes.....mas com todo o trabalho que fazia, teria tempo de sair daqueles muros. Uma vez até tentou se alistar na Legião, seguindo os passos do avô, mas sendo praticamente um nobre e de extrema importância e influencia, foi obrigado a manter-se no reino por segurança, o que pra ele era totalmente absurdo, já que enquanto crescia, soube aprender da arte da luta e do combate, a espada de seu avô fora a única coisa que sobrara de lembranças felizes.
Miikael não aguentava mais ser tesoureiro da cidade, ele precisava sair dali, queria percorrer o mundo, mesmo sendo um nobre, ele não queria apenas aproveitar do luxo que o império poderia dar a ele, precisava viajar, precisava se aventurar, precisava arrumar algum jeito de sair do país, precisava de alguém que o fizesse passar pela multidão sem ser notado, foi então que um nome lhe veio a mente, mesmo sendo uma ideia ruim pedir tal favor para a pessoa:
- Violoria....
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