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Situações inusitadas

-Mas, mas o que? -GG se pergunta totalmente abismado, vendo rachaduras colossais surgirem no ar sobre o reino.

Sua tonalidade escura e distorcida expele quantias gigantescas de energia, descendo como raios contra a magia nas muralhas, defendo-as num campo de força que treme a cada impacto, sendo corroído.

Yukine olha para o céu em choque, sem entender o que é aquilo e Spokina vira uma garrafa inteira de refrigerante, arrotando enquanto os soldados movem os gigantescos morteiros e canhões para cima.

-NÃO DEIXEM OS MONSTROS ENCOSTAREM NA BARREIRA! USEM A MUNIÇÃO DO MEDOR! -O soldado que explicou aos defensores sobre a situação deles berra, indo para cima dos gigantes círculos no chão. Em seguida, o chão desmonta e enormes canos surgem dele, revelando enormes máquinas similares a metralhadoras. Ele sobe em uma delas e a aponta para o céu.

As pontas azul nos chifres da mulher brilham quando o local treme, sendo atingido por uma onda de choque. Os olhos rosados dela são tomados pela empolgação e enormes feixes são expelidos das fendas, sendo reunidos em gigantescas espirais amarelas ao emitirem um barulho ensurdecedor.

Os soldados disparam e as imensas munições colidem contra aquilo, sendo afastado e espalhado como uma enorme gosma. Pedaços da energia são desprendidos e são reunidos em pontos específicos, descendo feito tiros em seguida.

Yukine se propulsiona pelo ar, abrindo as mãos ao invocar sua energia e ativar seus poderes, imediatamente sentindo algo a pressionar. As espécies de agulhas luminosas desaceleram pelo ar e travam, ficando imóveis na atmosfera ao serem tomadas pelo poder da defensora, congelando-as no espaço-tempo.

Sentindo a pressão aumentar, ela faz uma careta e olha para os proprios dedos, roxeando conforme os segundos passam e, espécies de correntes surgem neles. "Estou sendo restringida?" Ela se pergunta e a gosma explode ao ser atingida por mais disparos, retornando para as fendas num brusco impacto, vindo da magia em conjunto dos soldados.

Mas, antes de terem a chance de comemorar, a barreira rompe. De uma vez, três esferas descem com tudo e são abertas, revelando enormes asas e patas, tomando a forma de falcões conforme outras cápsulas descem das fendas feito raios.

Lançando as agulhas neles, Yukine é surpreendida pela velocidade de um deles, desviando dos ataques e vindo na sua direção em seguida. Sumindo diante dele que passa direto, a anã surge e é outra vez atacada, refazendo o salto para desviar de outro pássaro de energia, tentando atingi-la no ar assim como se pega uma mosca.

Lá de baixo, Spokina tira o cinto de sua espada e a deixa tombar no ar, girando de uma vez antes de segurá-la pelo cabo e, afundando os pés no concreto, desfere um corte no ar.

A lâmina brilha, ressoa e libera sua energia. As máquinas são movidas no deslocamento de ar e a projeção do corte parte várias cápsulas ainda na atmosfera, afundando parte do preto nas rachaduras com o roxo, mandando-o de volta para sua origem.

Os soldados retornam as máquinas para a posição original enquanto são engolidos pela surpresa, não acreditando no quão forte foi aquele único corte e, o chão rompe. As máquinas tremem subitamente e algumas desligam, o local abaixo delas trincam e a propagação de uma força abala toda a estrutura da muralha, dissipando o súbito impacto enquanto Spokina vê a cratera formada do seu lado, feita pelo salto de GG.

Enquanto Yukine desvia dos pássaros e rompe-os sua energia, vendo eles simplesmente serem refeitos e voltarem a persegui-la, o homem abre a mão direita e uma marca surge na palma dela, vermelha e em formato de losango.

Invocando seu machado, o defensor agarra-o e gira, partindo o ar em seguida. Dois dos três seres perseguindo a anã são totalmente engolidos pelo carmesim, dilacerando-os em pedaços minúsculos ao serem lançados contra os novos seres aparecendo pelo local, todos sendo destroçados no efeito dominó criado ali.

-YUKINE! -GG berra já armando outro golpe, mirando exatamente na rachadura. Entendendo sua intenção, a mulher abre a mão na direção dele e, fazendo-o saltar no espaço, manda seu companheiro para o céu.

As ondas de energia são direcionadas contra ele pela fenda, tentando afastá-lo e são cortadas pelo machado de lâmina dupla dele, ressoando com o carmesim ao brilhar. O metal cintila e é usada para rasgar o céu, cortando a imensa energia amarela junto à fenda.

Uma imensa explosão acontece e o homem é lançado para baixo, girando feito um peão ao tentar desacelerar e Yukine segura-o no ar, desacelerando a queda com seus poderes conforme olha para o céu, onde outras duas rachaduras surgem.

-É, não deu certo. -Ele murmura, vendo ainda mais seres serem expelidos de lá e seu corpo levita, sendo empurrado pelo poder da defensora, sorrindo com a situação.

-É só cortar de novo. -Ela diz e os dois riem, concordando em um gesto. Spokina vê tudo de longe e decide participar da festa, também saltando contra a imensa onda de monstros junto aos dois, sem temor algum.

Azul, roxo e vermelho surgem no céu e colidem contra os seres amarelos, dilacerando-os enquanto os soldados abaixam as armas, apenas observando os três fazerem todo o trabalho em uma velocidade absurda.

Saltando de monstro a monstro, Spokina parte-os com sua enorme espada e Yukine esmaga os restos, dilacerando a força antes de GG mandá-las de volta para a rachadura, atacando-a com cortes de energia. Os ataques do machado passam por uma espécie de magia e são defletidos, retornando e a mulher de chifre barra-os com a própria força.

Dragões, águias, quimeras e milhares de criaturas são criadas e destroçadas pelo amarelo, tentando achar uma forma de combatê-los e falha miseravelmente. Os soldados, incrédulos, tentam procurar a origem daqueles seres e utilizam outros equipamentos, deixando os defensores limparem o campo de frente.

***

Zonlui permanece imóvel, totalmente paralisada. A imagem daquele imenso ser negro sacode sua mente, tentando processar tudo. "Ele possui a mesma energia da minha mãe." Ela imediatamente tenta refutar o pensamento, falhando. A força da destruição é simplesmente inconfundível, é a mesma energia. Contudo, levemente diferente. A manifestação está diferente, tanto em quantia quanto em, potência.

Além disso, o ser não possui a mesma aparência e é claramente um homem. Mas, a cor da alma deles é a mesma. A pergunta permanece ecoando no ar, levantando a hipótese de uma versão alternativa.

-Sempre suspeitei da existência de outros, planos? Não. Linhas do tempo? Também não, Karma não aprova isso. -A criatura começa a falar, abaixando as asas ao andar em torno da barreira circular feita por Yellow, fazendo de tudo para manter o amarelo em pé, trincando pela pressão. -É como se, houvesse uma criação inteira nova e eu estivesse lá, porém não tenho ciência disso. Minha essência está ressoando em algum local, contudo, não sou eu. Entende? Entende o que digo?

Silêncio. Zonlui lembra-se da fala de sua mãe, dizendo sobre a estranha sensação de sentir a própria energia em outro local, muito mais distante que outra dimensão ou plano. Também recorda da Kevil falando sobre uma possível variante, porém totalmente nova. Não uma versão alternativa, mas sim um novo ser baseado nela. Ou, dela ter sido baseada em algo.

"Fujam." Yellow ouve alguém e controla todos os seus instintos para não desviar o olhar da criatura, continuando a andar em círculos em volta deles feito um leão. "Mas como!? Eu não consigo sair desse plano!"

Zonlui sai do seu transe, obrigando-se a ficar em pé por conta própria ao olhar para o defensor de relance, suando pela esforço em manter a barreira em pé.

"Prepara para correr"

-Sabe, eu estou pensando aqui -o ser começa a falar junto da mensagem mental, olhando-os repleto de insanidade, de fúria. -Eu estou a quase cinquenta mil malditos anos em uma prisão maldita, onde o tempo não passa e eu simplesmente estou totalmente restringido. Sem sentidos, sem percepção, sem poder falar ou fazer qualquer outra coisa, totalmente inerte na minha própria consciência durante cinquenta mil malditos anos. E agora, quando finalmente sou liberto, vejo uma variante do meu filho e um, um rato amarelo? Eu estou pensando, o que deveria fazer? Como deveria retribuir a dor que Caio me causou? Como deveria retribuir isso aos Titans?

Os dois engolem seco, pressinto o pior. Apesar daquilo ter a essência igual a da sua Táu, Zonlui vê a distorção na alma dele, tomada pela loucura.

-Deveria reunir os outros fragmentos? Não, voltar a ser um apenas facilitaria o trabalho deles, é melhor assim. Será que os outros conseguiram recuperar a força total? Se tiverem, vai ser ótimo. -A criatura pensa em voz alta, aumentando a pressão na esfera. O garoto engole um grunhido, perdendo espaço para a escuridão enquanto Zonlui lentamente leva a mão na direção do defensor, encostando no braço dele ao armar um teletransporte, ciente que serão seguidos. -Aliás, preciso começar alguma bagunça. Você, amarelo. Vejo pela sua alma que não é daqui, muito menos uma criação de Karma ou Karajá. Além de que, está acompanhado de outros. Me responda, me responda uma coisa! Se eu, se eu te partir em dois, haverá guerra?

Os olhos dele brilham, as asas abrem e, antes de qualquer resposta, ela teletransporta. No instante seguinte, a onda de choque persegue-os pelas dimensões e ambos são atingidos, sendo cobertos pela antimateria que rompe suas forças.

Tendo a própria pele cortada, Yellow reage e afasta a escuridão em uma explosão de eletricidade. O amarelo surge e é engolido, sendo devolvido em uma descarga de energia que Zonlui repele, mudando a direção dela conforme caem na espécie de montanha nevada.

Toda a neve e gelo são transformados em gás no contato com a especie de raio, devastando toda aquela região ao ser espalhada na terra, desintegrando-a junto a tudo ali. Diante dos olhos de Yellow, a vida daquele local é evaporada e a matéria é destruída. Uma quantia imensa de energia substituí o que momentos antes era uma montanha e a jovem aperta-o pelo braço, vendo o espaço romper e a imagem de Táu surgir nele, com uma esfera luminosa em seu punho esquerdo.

Outro golpe, outro teletransporte e outra perseguição. Zonlui desvia o ataque com a torção no espaço, sem força o suficiente para desfazer a energia e ela explode. Yellow protege-os com o amarelo e eles são arremessados pelo céu azul, escurecendo no contato com a presença da criatura, já naquele plano.

Teletraposntando novamente, Zonlui é agarrada por uma magia e grunhe, sendo puxada de volta e Yellow é levado junto, vendo as inúmeras luzes atravessarem tudo conforme pressiona violentamente o braço dela, não a soltando. Espécies de círculos vermelhos surgem em volta da demi-humana, nos quais prendem-na e restringem sua liberação de energia.

E o jovem outra vez é tomado pelo branco, rompendo-os com a própria eletricidade. Retirando a força do feitiço, as forças da mulher retornam e, imediatamente usando uma magia da ordem, o punho de Táu atinge ambos.

Sendo afundados entre os planos, eles colidem contra as leis da criação e grunhem, sendo corroídos enquanto os ossos e carne reagem ao impacto, tendo afundado-os. Sentindo o monstro persegui-los, Yellow luta contra a dor e abre a mão na direção do branco, fechando-a.

Inundando o local com a própria força, ele gira e leva Zonlui junto, segurando-a com ambas as mãos ao usar a eletricidade como plataforma, alterando os polos de forma inconsciente enquanto a surpresa domina-a e Táu os alcança.

-TELETRANSPORTE! -Ele berra e salta, desviando de um ataque das asas do pilar, dilacerando totalmente a energia branca e a magia é aplicada. Ambos surgem em outro local e, lutando contra o solavanco, o defensor dispara a correr pelo plano o mais rápido que consegue, cobrindo uma distância simplesmente colossal em instantes.

O deslocamento da matéria, energia e dos conceitos o atingem em cheio, sendo todos absorvidos ou redirecionados conforme minimiza os danos a jovem, sendo segurada na lateral pelas mãos dele, mantendo-a firme com a própria energia.

Sem nem mesmo ter a chance de protestar sobre a posição, a presença de Táu persegue-os e explode a terra onde estão, afundando o solo em enormes pilares negros que Yellow desvia em bruscas mudanças na direção.

Zonlui olha para o Táu daquela realidade no ar, voando atrás deles sem sequer realmente tentar acertá-los. Ele ri na perseguição, divertindo-se toda vez que quase destrói ambos nos ataques e magias.

Forçando outro súbito teletransporte, a jovem solta-se e os olhos do defensor são arregalados, vendo-a ficar para trás enquanto ele segue reto e a criatura surge diante dela, abrindo as mãos na direção dele.

-ORDEM! -O ser enrijece, o azul vindo do absoluto nada atravessa-o e correntes imensas surgem do céu escuro, amarrando-se nele antes de sua essência levar outro feitiço, arremessando a criatura para longe.

Voltando os olhos na direção do elemental, já tendo parado totalmente, ela salta no espaço e segura-o pelo lado. Sem dar tempo de reação, Zonlui lança-os para ainda mais longe, torcendo para conseguirem sair dos sensores daquele monstro.

Indo para desertos, planos gelados, dimensões inabitadas e, chegando num local totalmente distorcido, a mulher tomba em exaustão. Yellow não a deixa cair duma vez, mas a segura e a desce até o chão com cuidado, sentindo a pele dela ferver conforme irradia energia vermelha, com o coração a mil.

-Abaixe sua energia, ele vai procurar por ela. -Pingando de suor, a jovem diz ao encarar as próprias roupas de exercício, encharcadas. Isso a esgotou quase completamente, quase todo o território de Karajá foi atravessado na fuga. Obedecendo, Yellow desativa a forma branca e abaixa, reduzindo ao máximo a eletricidade emitida conforme encara os ferimentos dela, enormes. Na barriga exposta, nos braços e nas laterais do tórax, tendo rasgado parte da roupa. -Você estava apertando bem na ferida, literalmente.

-Foi mal, desculpa. -O jovem fala sem ter percebido. Na hora sequer havia notado os ferimentos, apenas agiu. Zonlui suspira, sinalizando que está tudo bem e olha para o sangue dourado escorrendo das feridas, um péssimo sinal.

"Não quero descobrir se sou imortal ou não." Ela pensa já reunindo uma pequena quantia de vermelho nos ferimentos, cauterizando-os em seguida. Inibindo a dor, apenas uma careta é feita e Yellow cerra os dentes, não gostando nem um pouco da cena. Abaixando até sentar, ele permanece quieto ao olhar em volta, totalmente cinza, apenas ouvindo-a grunhir baixinho a cada ferimento fechado.

Os machucados dele são menores, apenas arranhões ou escoramentos, a maior pancada foi direcionada para Zonlui, então vão fechar rápido. Pelo incrível que pareça, o maior ferimento até agora foi o corte no ombro feito pela própria mulher, no qual arrancou parte dele. O ferimento está fechado, a carne vermelha-clara pulsa na regeneração e a leve dor o incomoda. Retirando a bússola do bolso, ele olha para o enorme ERRO na tela dela furioso. O jovem nunca precisou tanto do item, que está deixando-o na mão.

Deitando no chão cinza e empoeirado, Zonlui respira fundo e solta o ar poluído, apenas pegando a energia do ambiente ao não sentir mais nenhum sinal de perigo. A restrição da ordem devorou totalmente suas forças junto aos saltos, na esperança de ter dado tempo para a fuga. Aparentemente deu certo, Táu está tão distante que sua presença sequer é sentida.

-Espero ter funcionado. -Ela pensa em voz alta, atraindo a atenção do defensor. Ambos trocam olhares, em uma situação tão inusitada e suspiram, processando tudo. -Mãe, como acabou assim?

-Também quero saber. -Ele murmura. Enfiando a bússola no bolso, Yellow gira e fica de frente para Zonlui, permanecendo olhando-o ainda deitada. -Ok, você conhecia aquela coisa? E por que raios aquilo disse ser seu pai e ainda te atacou?

-Ele não me atacou, ele te atacou. -A jovem explica, lentamente virando o corpo até por as mãos no chão, sentando com auxílio delas. -E aparentemente aquilo é, uma versão alternativa? Deve ser a melhor forma de chamar isso. Aquilo, é uma versão alternativa da minha mãe Táu.

-Multiverso, bem comum. -Yellow diz fazendo uma leve careta, questionando a si mesmo como não havia pensado nisso.

-Não existe isso aqui. Esse, esse é um ser totalmente novo. -Ela explica, confusa com o próprio pensamento. Contudo, de alguma forma, as respostas chegam até sua mente. -Esse é o Táu dessa criação, assim como eu sou a... Zonlui da minha criação? Mas que desgraça, como eu fui parar em outra criação semelhante!?

-Não faço a menor ideia. -Ele diz e os olhos vermelhos dela são tomados pela descrença. -Ah não, crise existencial iminente.

-ISSO É SÉRIO! EU LITERALMENTE VIM PARAR EM OUTRA CRIAÇÃO E NÃO FAÇO A MENOR IDEIA DE COMO VOLTAR! MINHA MÃE VAI ARRANCAR MEU COURO! -Ela exclama apavorada, ciente do que seus pais podem fazer quando notarem seu sumiço. -Droga, meu pai pode literalmente virar tudo de cabeça pra baixo se ficar nervoso!

-Vindo de um pai, é esperado. -Yellow murmura estreitando os olhos e a criatura grunhe, ciente de que ele não conhece sua família. Apesar disso, algo estranho pairava no ar. Um fenômeno assim jamais teria acontecido em condições normais e nunca aconteceu antes, muito menos logo com a filha de Táu que foi direto no Táu selado. Há algo de errado nessa história. -Mas, você sabe como sair daqui? Tipo, tu conseguiu teletransportar entre os planos e tals.

-Precisamos encontrar um ponto de apoio dessa área, depois eu consigo saltar até o lado de Karma. -Zonlui explica, mas o elemental continua sem entender. -Estamos na área A, precisamos ir pro meio dela pra eu saltar para a B.

-Ata. -Ele fala bem devagar, voltando os olhos para o deserto cinza onde estão. Seja lá o que esse plano foi um dia, voltou ao pó. -Mas esperai, como você é filha daquela coisa preta desse realidade, que claramente não é amigável, como vai ir para algum lugar pedir ajuda? Ninguém te conhece aqui e se conhecer pode acabar dando merda.

Zonlui trava, passando a mão no cabelo ao notar esse detalhe.

-Na verdade, com certeza vai terminar em merda. -Yellow define.

-Acha que me atacariam? -Ela pergunta, realmente surpresa.

-Não sei. Sinceramente, prefiro ficar sem descobrir. -Ele murmura.

-Droga. Tá, tá certo. Preciso de ajuda, uma dica. -Zonlui fala, ajeitando a postura até ficar de joelhos sobre o solo arenoso. Respirando fundo, os olhos dela são fechados e o mais impetuoso silêncio é instalado ali.

Yellow permanece quieto, apenas observando o estranho ato da mulher parda, praticamente sem ferimentos. Nas laterais da camisa curta, rasgada parcialmente pelos golpes, apenas pequenas linhas claras cintilam em meio a pele. Isso foi o que restou de um enorme corte.

O defensor estranha a imensa resistência e regeneração da tal Zonlui. Porém, lembrando do suposto pai ou mãe da criatura, compreende como isso é possível. Apesar de ser totalmente ignorante sobre essa criação, aquele monstro era definitivamente poderoso.

Ele pensa se seus amigos toparam com algo daquele nível e um péssimo sentimento inunda o peito do jovem, sendo tomado pela preocupação. Mesmo Evan estando em um nível completamente absurdo, é impossível para o elemental não ficar preocupado.

"Eu preciso ir atrás deles." Yellow define em pensamento, levantando bem devagar ao outra vez olhar o deserto cinza, sem absolutamente nada. Seus sentidos são restringidos e mesmo sua detecção parece falhar, tendo interferência com alguma coisa. Aquele plano inteiro parece querer isolar tudo ali. Nos próprios teletransportes ele sentiu isso, algo segurando-os.

E, seus pelos arrepiam. Zonlui levanta, o defensor sente todos os seus instintos gritarem e o céu é tomado pela escuridão, que cerca-os em uma enorme esfera.

A luz some totalmente do local e a figura negra de Táu aterrissa diante deles, abrindo as asas ao fechar a cara, nada feliz. Yellow dá um passo para trás, aproximando-se da mulher ciente da condição dela, quase totalmente esgotada.

"Maravilha, e agora?" Ele pensa, olhando-a de relance. Para a sua surpresa, ela está sorrindo.

-Meus filhos sempre são uma dor de cabeça. Virou moda se voltarem contra mim quando um desconhecido aparece? Primeiro M'boi, agora o Luizon alternativo também? -A representação de Táu murmura, fincando as asas no chão antes de aproximar deles, desintegrando o solo no toque. -E ainda ousa sorrir depois disso? Está querendo morrer?

Zonlui não responde, apenas permanece imóvel e a fúria domina o Niatit. Cerrando os dentes, vários pensamentos sobre como deveria rasgar os dois passam feito furacão na mente distorcida dele.

E, antes de Yellow perguntar como vão sair dessa, a jovem olha para trás, onde um homem observa o Niatit com as mãos no bolso. Não sentindo a presença daquele ser, o defensor é inundado pela descrença e ele sorri, achando graça de sua reação.

-É, pelo visto sempre estão em bagunça mesmo. -O senhor de cabelo grisalho fala, analisando o elemental que sequer sabe como reagir, sequer entendendo a fala. Zonlui é tomada pelo alívio. Apesar de não conhecer aquela versão, tem total ciência de quem ela é. E, seu pedido teve resposta. Táu cessa os passos, processando a figura antes de fechar a cara.

-Você não deveria entrar aqui. -Ele rosna, reconhecendo o homem. -Aqui é a terra dos Niatits, não dos Titans.

-Ah, é mesmo. -O homem responde, retirando a atenção da moça e voltando os olhos para a criatura, muito menos chamativa. -Mas, eu posso dar uma voltinha por aqui.

-Não, não pode. -Táu grunhe, abrindo as mãos e a escuridão desce sobre eles. Colidindo contra o azul, o preto tenta romper a força daquele ser e falha, sendo repelida enquanto Yellow e Zonlui engolem seco dentro da esfera. -Aqui é o território dominado por Karajá! Karma não interfere neles e nem vai!

-Tá, e dai? -O homem murmura, retirando as mãos dos bolsos antes de apontar ambas para os jovens, imediatamente tremendo e, tendo os ferimentos fechados. Yellow olha para o ombro esquerdo, totalmente recuperado e até a roupa dele retorna ao que era antes. Além de um estalo acontecer, é a bússola.

-E daí que se você não sair daqui agora, eu vou te expulsar daqui! -O Niatit ruge, pressionando ainda mais a barreira e o sorriso do homem cresce, transformando-se em uma leve risada. Voltando a atenção para os dois, o homem faz um sinal de figas e encara Táu, pensando no que deveria fazer.

E, quando a antimatéria rompe a barreira, os dois jovens são teletransportados.

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