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Ordens

–Não deveria ir ajudar? –Perguntando, a criatura roxa permanece com a cabeça sobre as pernas de sua companheira, sentada na terra.

–Melhor não. –Ela responde, passando a mão pelo cabelo roxo dele conforme olha o horizonte branco. –Precisamos ser os últimos a lutar, Colosso vai despertar e… Até lá, só podemos confiar nos nossos avatares. 

Fazendo uma careta, a forma humanoide do Niatit volta a atenção para a Titan, que faz o mesmo.

–Não há como impedir? –Ele questiona.

–Isso vai acontecer. Seja de um jeito, ou de outro. –Ela responde. 

–Droga. –Kevil grunhe pondo as mãos no rosto. –O plano então é… Esperar e irmos tentar vencer no dois contra um?

–É um péssimo plano. –Retse murmura.

–Concordo. –O Niatit diz e eles riem de nervosismo.

–Mas, a ideia é enfraquecer o Colosso. Derrotar ele nunca foi nosso papel. Nós precisamos… Impedir a destruição em massa. –Ela revela, pondo a outra mão no rosto de Kevil, agora tocável. –Ou ele ou Guilherme precisam cair, um dos dois.

–Certo... –Ele sussurra, sentindo o toque na bochecha e, realmente não sabendo se controlar, deixa explícito o quanto está gostando do carinho. –E…

–Confie em Karma. –Retse corta a fala, divertindo-se das reações dele, similares a de um gato quando é acariciado, a cada toque. –Sabemos nosso papel e, bem, eu não quero gastar o que nos resta de paz aqui pensando nisso.

–Faz… Sentido. –O Niatit murmura, realmente sem saber como controlar suas reações humanas. 

Desde que assumiu aquela forma, seus sentimentos e sentidos ficaram mais focados, mais intensos. O que antes parecia um espectro, agora é uma pressão violenta no peito ou, um leve calor a cada contato.

Estando ali há muito tempo com Retse, Kevil vê-se totalmente refém da ótima sensação de estar na presença da Titan, a qual o apresentou o que os mortais sentem.

Primeiro, os sentidos básicos. Tato, visão, paladar, audição e olfato. Depois, a simples ação de conversar e andar por aí na matéria, algo totalmente novo para a criatura feita totalmente de energia.

Agora, após eles terem descansado, ela o convenceu a deitar no próprio colo e, está fazendo algo dentro dele crescer no carinho.

–Você realmente gostou, em? –Retse ironiza e a vergonha nele toma proporções imensas, fazendo a energia roxa vibrar junto da representação. 

–Eu… Eu não sei o que é isso. –Ele sussurra, levando as mãos até as dela e, momentaneamente interrompendo o carinho ao segurar elas, seus olhos se encontram. –O que você colocou naquele sorvete? 

Uma risada singela escapa dela, não esperando por uma piada.

–Nada. Mas, até que não é uma má ideia. –Ela responde, brincando.

–Pra que fui dar a ideia? –Kevil ri, imaginando-a colocando algo na comida e, em seguida, aperta as mãos dela, sentindo-a.

A ação deixa a Titan imóvel, não entendendo aquilo e, conforme o Niatit relaxa o aperto, retribuindo o carinho em um leve movimento dos polegares, seu coração dispara.

Desde do início dos tempos, ele nunca pode entrar em contato direto com ninguém e nada. Sua natureza destrutiva impossibilitava isso. Mesmo não querendo, o resultado do toque era sempre o mesmo.

Tanto que, quando o ser lutou contra Retse, uma cicatriz foi feita nela.

Apesar de escondida, está lá. No olho esquerdo, em formato de corte.

Naquela luta, ela também fez uma cicatriz nele. Na região superior da cabeça, escondida no couro cabeludo. 

Lembrando da cicatriz, ele olha para Retse, ainda usando o chapéu roxo em formato de caçador e, com uma leve linha branca sobre a pele parda, representando o ferimento fechado.

Sentindo um gosto amargo na boca, Kevil encolhe um pouco. Isso faz tanto tempo que deveria ser considerado irrelevante, porém o ser não consegue se esquecer. 

Então, de repente, um toque na barriga.

O Niatit contrai inteiro e levanta parcialmente o corpo, não entendendo o que foi aquilo e Retse dispara a rir, tampando a boca com uma das mãos enquanto a outra aperta a dele.

–Foi irresistível. –Ela sussurra, limpando uma lágrima de risada dos olhos antes de, lentamente, descer o punho, apontando o dedo para a barriga de Kevil. 

Então, numa dobra do espaço, encosta nas costelas do humanoide.

A reação é imediata e ele tenta se afastar, porém falha. 

Sendo segurado pela mão, Kevil tenta entender o que foi aquilo e uma vontade descomunal de rir invade-o. 

–O grande Caos Primordial sente cosquinha? –Retse questiona e ele engolhe a risada, sentando enquanto… Vê os olhos dela focarem nele e um enorme sorriso dominar seu semblante.

–Não… –Pensando em voz alta, a criatura teme por outro avanço e, sendo puxado, é exatamente o que acontece.

Um feitiço é ativado, a posição deles trocam e, um contra feitiço acontece, mudando-os de lugar e Kevil é batido no chão.

Tentando outro salto, ele falha com a restrição da própria mulher que, zerando as chances dele escapar, começa a fazer cócegas nele.

O Niatit dispara a rir, não conseguindo reagir com magia alguma e nem feitiço. 

Tentando segurá-la, o ser falha e é segurado em resposta, tendo os membros esticados pela Ordem entre as risadas antes das cosquinhas serem reiniciadas.

Sucumbindo totalmente às gargalhadas, Kevil pede loucamente para ela parar enquanto a euforia domina-os.

Porém, ignorando os pedidos, Retse faz questão de fazê-lo rir o mais alto possível.

Após o Niatit chorar de tanto rir, ela finalmente cessa as cócegas.

Olhando-o respirar com dificuldade, ainda temendo por outra onda de cosquinha, a Titan ri dele e a criatura recupera o fôlego.

Então, gira-a.

Dessa vez colocando-a contra o chão, num movimento tão repentino que a pega totalmente de surpresa, ele a trava com a própria energia e, esticando os membros dela, a imobiliza.

E, antes de qualquer reação, a vingança vem de imediato.

Imitando as cosquinhas, Kevil faz Retse disparar a rir e contém as tentativas da mulher se soltar, inibindo a ação de sua força conforme a faz gargalhar o mais alto possível, também a fazendo chorar de rir.

Entre os pedidos para parar ao chamá-lo pelo nome, o Niatit se diverte ao vê-la rir feito uma criança enquanto… Algo borbulha no seu peito. 

Algo forte, crescente e, incontrolável.

Cessando as cócegas, ele observa-a respirar ofegante com os braços esticados para cima ainda usando o chapéu roxo.

E, algo nele cresce.

–Isso… Isso foi golpe baixo. –Ela sussurra, ainda em transe.

Porém, não há nenhuma resposta.

Então, recuperando-se, Retse volta a atenção para Kevil, imóvel.

Com os olhos focados nela, algo dentro dele toma uma força assustadora ao observá-la de cima, fazendo toda a sua representação humanóide vibrar junto… Do corpo criado.

A criatura consegue ver os pelos dela arrepiarem. Entendendo o motivo de ter parado, ela sorri de leve, levantando-se lentamente.

Algo muda no ar.

Soltando-a, Kevil sai do transe e balança a cabeça, não entendendo o sentimento esmagador em seu peito.

Então, Retse o segura.

Travando, ele a vê se aproximar de seu rosto e parar poucos centímetros a frente dele, firmando o aperto no braço antes de, respirar lentamente, deixando-o notar o quão próximos estão.

–Eu… Estou surpresa. –Ela sussurra, movendo-se e, quando Kevil nota, já não está mais por cima dela. Retse está ajoelhada na sua frente e com as mãos em seus ombros. –Não esperava por isso.

–Eu só… Só queria retribuir. –Ele murmura.

Não estou falando disso. –Retse calmamente explica, descendo as mãos pelos braços dele enquanto levanta o tronco, obrigando-o a acompanhar o movimento para seguir os olhos azuis, totalmente hipnotizado. –Você realmente não está percebendo? 

Ele nega com a cabeça feito um robo, quase embriagado.

Apesar de ciente de que algo extremamente forte está crescendo nele, a criatura não consegue discernir o que é aquilo. 

–Certo… Como vou explicar? –Ela pergunta a si mesma, mudando de aura. O Niatit treme, a sua carne reage e, entendendo, sua essência vibra por dentro. 

Ele está sentindo-se atraído.

Kevil fica totalmente imovel, finalmente entendendo. A Titan não consegue disfarçar a própria alegria, parando as mãos sobre as dele antes de segurar ambas, começando a apoiar o próprio corpo nele.

–E algo me diz… –Retse começa a dizer, puxando os membros conforme ele sente o toque direto da essência dela. –Que isso não é de hoje.

Colocando as mãos do Niatit na própria cintura, ela desliza os dedos pela representação roxa, analisando cada vibração até parar no peitoral dele, movendo o tronco até ficarem colados.

De tão pertos, Kevil sente como se estivesse sendo atraído por um imenso buraco negro e faz uma força imensa para manter-se parado, sentindo-a em todo o seu ser. 

Seus dedos formigam, querendo apertá-la.

Sua boca vibra, querendo a dela.

A carne formada reage à alma, condensando os sentimentos nutridos da Titan na sua mais simples forma: O desejo.

E, cada coisa nela parece convidá-lo a realizar ele.

Os lábios finos, a pele parda emitindo leves ondas de energia azuis junto dos olhos, maravilhosos na visão do Niatit que sente a energia dela enroscar na sua feito vinhas ao provocar reações que jamais havia sentido antes.

–Nós não fomos feitos para isso, então… É novo, eu entendo. –Retse começa a falar, abaixando antes de ir até o pescoço do pilar, arrepiando com a respiração tão próxima de sua essência. –Os mortais e Imortais possuem sentimentos, como o que seu irmão mais novo dominou e os outros filhos do Colosso e de Táu tomaram para eles. Eles são manifestados na carne e alma, porém… Há um que é mais forte na carne. Ele… É desconhecido para você.

Pressionando o peitoral de Kevil com os dedos e, em um toque sutil dos lábios no pescoço da criatura, ele treme.

Reagindo, suas mãos apertam a dela e, em outro toque, o Niatit tenta conter a estranha reação, falhando.

Sentindo a essência da mulher segura-lo com mais força junto da representação, os lábios dela beijam-no de leve no pescoço, subindo por ele enquanto os tremores ficam cada vez mais evidentes, ferozes e incontroláveis.

–Ele é chamado de desejo. –Revelando o nome, ela cessa os beijos e, quase perdendo o controle de si mesma, cheira-o. 

As partículas do caos a fazem tremer, reagindo com sua energia numa sensação inexplicável que, agora com a corrosão controlada, revela uma compatibilidade surreal.

Contraindo, Retse reúne toda a sua força para manter-se parada e Kevil nota isso claramente, lembrando de algo em seguida.

Vendo-a descer as mãos pelo seu peito e subir os olhos, ficando de frente dele, a recordação do casamento de Caio vem feito uma bomba.

O laço deles compartilhava absolutamente tudo. Ódio, raiva, tristeza e, amor ou desejo.

E o que está emanando de Retse é o mesmo sentimento de Caio e Karina quando eles foram para a comemoração do casamento.

Tanto pela parte de amor, quanto pela do desejo.

E, o mesmo está vindo dele.

–Kevil… –Retse sussurra, despertando uma parte no Niatit que ele sequer sabia da existência ao sentar no seu colo, olhando-o de cima para baixo antes de retornar o foco para seus olhos roxos. –Você quer?

Silêncio.

Os olhos vidrados deles permanecem conectados, sem desviarem o foco por absolutamente nada. De tão perto, de tão intensos, eles continuam a se olhar enquanto as almas aceleram, a energia nelas rodam dentro delas mesmas e, os sentimentos reprimidos vazam.

–Você me quer?

Kevil parece explodir por dentro, entendendo o motivo de sempre querer ficar perto da Titan.

Mesmo quando eram inimigos, mesmo depois de virarem colegas e, quase morrerem um pelo outro, a razão sempre esteve ali e ele nunca a percebeu.

O Niatit é totalmente louco por ela.

Desde sempre, desejou estar perto dela

E, mesmo sem saber o que, queria algo além.

Retse sorri, acompanhando a conclusão pela alma de Kevil, já em contato direto com a sua.

"Isso é o que você queria."

Então, com a resposta, Retse puxa-o.

Um choque atravessa ambos quando os lábios se encontram.

A sensação fica milhares de vezes mais intensa quando as essências também se tocam, reagindo uma na outra junto das representações, movimentando-se no contato dos lábios que, após o choque inicial, começam a procurar um ao outro.

A Titan transborda em alegria, fechando as mãos na camisa do Niatit enquanto mergulha no beijo, finalmente realizando o que deseja a incontáveis anos.

Retse acelera o beijo, movendo os lábios dele com os seus enquanto os pensamentos transbordam para Kevil, sendo bombardeado com os pensamentos dela, querendo secretamente aquilo há muitos e muitos anos.

Uma pausa. 

Eles se afastam um do outro, ambos trêmulos e transbordando em um sentimento totalmente novo que é acompanhado pelo antigo e poderoso afeto.

No qual, caso não seja amor, é inexplicável.

Simplesmente desistindo de pensar e, deixando-se finalmente fazer algo que deseja, Kevil a puxa pela cintura sem nenhum aviso prévio e retoma o beijo.

A súbita ação a faz travar, arrepiando quando os lábios são puxados e, o corpo prensado no dele, sendo ajeitado no colo da criatura pelo roxo.

"Onde… Onde ele aprendeu isso?" Ela pergunta a si mesma, sem conseguir reagir e o Niatit continua, usando a própria essência a cada beijo enquanto as mãos pressionam a cintura da mulher, procurando o melhor jeito de segurá-la.

E, isso a deixa totalmente fora do ar.

Imitando o que lhe foi passado pelo laço com Caio, ele desce a mão esquerda e passa a direita para trás dela, apertando-a em si em seguida. 

Retse vibra na ação, totalmente tomada pelos toques e ele segura-a pela coxa, ajeitando a sua posição e a Titan grunhe baixinho.

Um som, seus movimentos desaceleram, a aura fica ainda mais densa e, no aperto, o desejo fica palpável.

Kevil faz outra pausa, vendo os olhos dilatados dela custarem a focar em algo e, pressionando a coxa da mulher, o mesmo som retorna e Retse morde o próprio lábio, tirando as mãos do peitoral dele.

Entendendo, um leve sorriso surge nele e a outra mão na cintura dela a aperta antes de a puxar.

Porém, retirando as mãos do peitoral dele, Retse permite que fiquem pressionados diretamente e agarra-o pelo pescoço, sendo pega no abraço ao afundar no beijo.

E Niatit é surpreendido quando suas línguas se encontram.

Perdendo a postura, ele enfraquece e a ordem puxa-o com violência, deixando os corpos unidos um no outro conforme as mãos largam o pescoço dele, indo para o seu couro cabeludo.

"Eu… Não estava planejando isso." Pelo pensamento, Retse culpa o humanoide pela reação de seu corpo e acelera o movimento da língua, explorando cada parte da boca do pilar ao montar nele, já perdendo a postura. "Mas… Agora vai precisar lidar comigo, Kevil!"

Ciente de que ele consegue ler os seus pensamentos, ela firma um laço entre eles e, puxando parte da essência do Niatit no beijo, dá uma pausa.

Não sabendo controlar o próprio corpo, o pilar sente o volume crescer e as fantasias começarem a surgir em seu pensamentos, reagindo às características humanas que fazem-no vibrar na base.

Você demorou bilhões de anos para me dar o prazer de um beijo… –Retse sussurra, olhando-o de cima enquanto fixa os olhos nele, deixando claro o que quer. –Então vai mesmo ficar assim quando temos menos de horas para o apocalipse? 

Kevil ri dele mesmo, finalmente dando-se conta da passagem absurda do tempo. 

E, ciente do quanto a fez esperar, decide aproveitar o que lhe restam.

Puxando-a ao descê-la, ele retoma o beijo e fortalece o laço, sentindo a satisfação dela pelo toque na parte debaixo da coxa e cintura conforme, imita o beijo de língua.

Retse ama a ação e, retribuindo o beijo, a ligação deles é firmada.

"Eu não vou te fazer esperar mais." Pensando, Kevil interrompe o intenso contato das línguas e, abandonando a cintura, segura-a pelas duas coxas.

E, num movimento, a levanta.

Retse não consegue se controlar e grunhe, sendo pega em um beijo na subida e, é desermada, sentindo-o explorar sua boca com a língua ao subir, descer e procurar a dela sem pressa alguma.

Então, após ter certeza de que a deixou fora do ar, ele afasta suas bocas.

Retse custa a respirar. Está vermelha, com a boca repleta de pequenas particulas roxas e com o corpo tremendo.

Ela amou.

Então, indo até o pescoço da mulher, ele distribui beijos no local e arranca ainda mais grunhidos, descendo-a lentamente ao senti-la agarrar-se nos seus cabelos, puxando-os em meio aos sons.

"Peça, e eu farei."

A Titan contrai, sendo posta no solo e, pressionada, cerrando os dentes ao senti-lo por inteiro.

"Qualquer coisa?" Retse questiona, os sons ficam mais intensos, as mãos sobem pelas coxas e os dedos traçam caminhos sobre o seu corpo, quase ignorando a energia que forma as roupas ao deixar calor nela ainda mais intenso.

"Qualquer coisa." Ele confirma, ciente de que ela não vai pedir nada além do permitido pela Karma.

Então, o azul agarra o roxo.

Em seguida, seus corpos são apertados com extrema violência.

Kevil grunhe, sentindo o desejo dela transbordar e adentrar na sua carne.

E, tendo o rosto movido para ser visto nos olhos, o laço parece estourar.

"Então me deixe louca!"

Outro beijo, outro estrondo e, o Niatit ri.

"O seu desejo é uma… Ordem."

***

Arregalando os olhos, Bleeim sente a foice atravessar sua energia e, desviando ao ir para esquerda, a lâmina parte o branco. 

Rompendo totalmente tudo pelo caminho, a força caótica atinge a barreira do isolamento e, um corte profundo é feito na força de Karaja.

Arrepiando, o defensor sente o Titan reposicionar a arma e, numa dobra do espaço, atacar outra vez.

A foice caótica ressoa numa potência assustadora e cria um segundo corte ainda mais colossal na barreira.

Não ousando tentar defender o golpe, Bleeim contra-ataca após desviar e colide contra o cabo da arma, sendo girada na dobra e, teletransportando, surge diante a face dele.

Abaixando, o ataque passa na horizontal e um chute é aplicado pelo ruivo, também errando o alvo que se desloca pelo espaço instantaneamente, já com a foice reposicionada.

Outro corte e, arregalando os olhos, Caio é atingido por um murro.

Errando o alvo, seu oponente atinge-o num golpe circular.

O impacto é tamanho que o roxo é lançado pelo isolamento, iluminando-o enquanto um segundo ataque chega quase de imediato.

Atordoado, Caio não consegue desviar e gira 360° no impacto, sendo movido junto da torsão feita por Bleeim que, chuta-o para baixo com tudo.

A foice escapa de suas mãos e o Titan é lançado para dentro do isolamento, materializando-se de acordo com a vontade dos Reis e o defensor vai atrás, sem dar tempo de descanso.

Do lado de fora, Karaja encara Eli'ja exalando ondas de fúria e ciúmes, com os olhos vidrados e focados nele. 

Já o Rei, ao lado de Karma, não esboça qualquer reação. Apenas observa-a de volta, quase como se sentisse… Pena.

Sumindo, a rainha retorna a seu plano e ele suspira, ciente do motivo de toda aquela confusão e, Karma estende a mão na sua direção, sorrindo.

–Não ligue para minha irmã, o ciúmes dela sempre foi assim. –Explicando, a mulher de pele escura exala leves ondas de energia branca e, o convite fica evidente. –Eu… Eu ainda preciso fazer algumas coisas para evitar a destruição total, mas… Vou retribuir o convite, quer assistir no meu camarim?

Fuziro sorri.

–Tem chá? 

–Oh se tem. –Ela responde, o que convence-o de imediato.

Pegando na mão dela, eles vão para o plano de Karma ao, simplesmente, sumirem.

Retornando a batalha, Caio aterrissa no chão cinza feito pela união das forças de Karaja e Karma, não atravessando-o e, Bleeim surge em um pular de energia.

Batendo de frente com o Titan, ele faz todo o ambiente ser distorcido no impacto, colossal a ponto de curvar o anão.

Rindo, a criatura torce o ambiente e eles ficam de frente um para o outro.

Um feitiço, uma magia e o branco é rasgado, o roxo acerta o homem e lança-o pelo local.

Arrastando os pés pelo chão da espécie de colisão, o defensor desvia de um chute ao girar o corpo, vendo a criatura golpear o solo e levantar a guarda, recebendo o ataque em cheio nos braços reunidos.

Sendo lançado, um feitiço nele é ativado e, Bleeim é golpeado pelo Caos Primordial.

Como um míssil, a força roxa-clara atinge-o e o homem grunhe, já vendo outros três ataques virem na manifestação da energia.

Em movimentos que beiram o instantâneo, ele desvia dos ataques e, outra magia acerta-o, porém é defendida e redirecionada para o punho, convertendo todo o impacto em um pulso que, sendo direcionado para o ar, rompe-o.

Uma rachadura é criada e, a distância entre Caio e Bleeim é zerada.

Usando uma habilidade totalmente nova, o ruivo atravessa o corpo do Titan com seu punho e, seu braço é arrancado.

"O QUE!?" Feitiços adentram nos sensores e, colidindo contra o branco, são barrados pela capa da roupa que age feito um escudo, redirecionando os golpes enquanto o anão abre as mãos, ainda com o braço de seu oponente cravado na barriga.

Retribuição.

O peitoral do defensor é afundado e, o deslocamento das forças afastam-nos um do outro momentaneamente, dando um único segundo de descanso.

Então, dilacerando o membro junto da força nele, o ferimento de Caio fecha totalmente.

O braço do defensor é refeito e o peitoral retorna a posição original. 

Rindo, Bleeim bate os pés no chão e seu pensamento diz algo, fazendo-o brilhar em seguida.

T.I.A.A.

Atravessando o espaço, os conceitos criados pelas leis da Criação são rompidos e, atualizados, sendo remodelados ao impulsionarem o golpe do ruivo que, rasgando o local, atinge em cheio Caio.

Sentindo tudo girar como se a própria existência o atingisse, o Titan firma os pés no chão e, torcendo o tronco do corpo ao dissipar o ataque, revida.

Alterando as modificações feitas pelo seu oponente, Caio acerta-o ao dominar o local com o Caos e, deixar o espaço entre eles negativo.

O feito impossível para as leis da física são corrigidos num solavanco da realidade e, toda a energia liberada na reação da criação é colidida contra Bleeim.

Saindo arrastando os pés pelo chão, os sensores dele giram e a sua noção de mundo é bagunçada no ataque que, refletiu o dano no plano astral.

Contudo, mesmo atordoado e sentindo a própria consciência rachar, ele contra-ataca.

O soco explode contra o rosto de Caio e o corpo dele tomba.

O Titan sai cambaleando, pondo um dos joelhos no chão antes de cuspir sangue, surpreso.

Bleeim recupera-se e ataca imediatamente.

Contudo, assim que soca-o, tudo é torcido.

A noção de espaço é rompida, a presença da criatura some dos sensores dele e, sendo invadido por um péssimo pressentimento, seu corpo reage sozinho.

Socando o nada, ele atinge algo e o verde irrompe na sua visão, materializando-se junto da mão aberta de Caio, agarrando o seu membro conforme o restante do corpo é formado.

E, a própria realidade esmaga-o ao ser contraída.

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