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Fragmento

–Estamos numa mina? –Luizen pergunta ao olhar para as estruturas de suporte na caverna, com trilhos pelo chão e apoios de madeira nas laterais. Há alguns projéteis de tochas, todos apagados. A escuridão do local parece ser dissipada ali, ficando menos densa conforme o roxo emitido por Dex clareia o local. 

O celestial não responde, sem saber a resposta. Tudo ali é estranho. O local parece uma miragem do mundo normal, apesar de estar todo distorcido. Além disso, os sentidos de ambos são enfraquecidos. Os da vampira estão quase totalmente inibidos. Já o do defensor, funciona o suficiente para andarem.

Ela reconhece a ação do caos naquela dimensão, responsável pelo enfraquecimento seu e do novo companheiro. A escuridão é alguma energia oriunda do fragmento de Táu, no qual expele a antimatéria. Contudo, a presença da força caótica não permite a destruição da matéria, mas sim uma mescla dela.

Um plano inteiro está sendo formado pela união das energias.

"Não, é maior que um plano." Luizen pensa, arrepiando feito uma gata em seguida. A impressão de estarem sendo seguidos a atormenta, apesar de não ter ninguém no local e nenhuma representação de alma no plano astral. Mesmo não tendo nenhuma consciência na escuridão do plano, muito menos alguma luz, há torção naquela dimensão, o que a incomoda muito. 

A sensação da vampira é de estar sentindo um cheiro terrível em meio às trevas, sem enxergar ou ouvir nada. Contudo, o cheiro está ali.

–Posso perguntar uma coisa? –Ela de repente fala. Dex desacelera, retirando a atenção dos escritos na parede da suposta mina ao olhá-la. Não há resposta e a guerreira entende isso como um sim. –Quando entrou nesse, nessa criação, o que sentiu?

–Como assim? –O defensor tomba a cabeça, sem entender.

–Quando sentiu a energia daqui pela primeira vez, o que sentiu? –Luizen volta os olhos para o solo, paredes e para os trilhos de madeira, feitos por uma matéria extremamente diferente da comum nos reinos. Na verdade, totalmente diferente. 

O celestial permanece calado, olhando na mesma direção enquanto andam. Entendendo o motivo da questão, ele abre a mão e a estende no ar, sentindo a energia daquele local reagir e imediatamente tentar corroer seu punho.

–É o contrário do que estou sentindo aqui. Quando cheguei, a energia parecia querer me abraçar. A daqui, quer me matar. –Ele define, sentindo mais forças atuando ali.

As partículas escuras e roxas no ar cintilam, vibrando no ar e são puxadas para as paredes. Em seguida, luzes cinzas e marrons surgem no centro do túnel, espalhando-se ao manifestarem alguma coisa.

Dex cessa os passos, levantando a mão em seguida. Luizen também para, entendendo o sinal e olha adiante no túnel, parcialmente iluminado pelo roxo do defensor. Ela também sente a presença de novas forças, mas não as enxerga como o celestial. Contudo, isso é o suficiente para convencê-la de que esse local não está sendo feito apenas pelo caos e a antimatéria, e sim por mais coisas.

E aparentemente, está tentando criar algo superior a um plano. 

A matéria rompe, a energia liberada é detectada como um estrondo e Luizen volta os olhos para o lado, onde enormes fileiras de dentes surgem da terra e, girando, vão contra sua face.

Dobrando o espaço, a vampira desaparece e a enorme mandíbula é fechada contra o ar, rompendo-se no próprio movimento e Dex vira, vendo algo gigante passar reto e atravessar o outro lado da parede, criando um buraco imenso ali ao desaparecer. Ele tenta detectar o ser, contudo o monstro já saiu dos sensores. Na verdade, sequer havia sido detectada.

–Mas que droga foi essa? –Luizen pergunta do lado do defensor, consertando a posição do boné rosa sobre a cabeça num leve movimento das mãos. Passando o cabelo na mesma tonalidade para trás da orelha, a mulher encara o enorme buraco na esquerda e na direita, com no mínimo seis metros de diâmetro. 

"Isso, não foi detectado?" Dex pensa, abrindo as mãos ao fechar a cara. Dando dois passos na direção de sua companheira, os olhos dele analisam calmamente a região, procurando qualquer indício daquela criatura. 

Sendo segurado, o celestial arregala os olhos e é movido junto a torção no espaço, surgindo adiante no túnel e o local onde estavam é totalmente rompido. Olhando para trás, a terra cai e soterra os trilhos junto às paredes, rompendo no movimento de uma enorme pata escamosa, cravando-se na matéria antes de se impulsionar.

Um rabo similar a de um tubarão é visto e ele gira, terminando de derrubar aquele local e soterrar tudo, sumindo junto ao ser. A estrutura em torno deles vibra, sentindo a pressão aumentar. Contudo, o resto da estrutura suporta os impactos e não desaba. 

Dex cogita seriamente a ideia de explodir a terra sobre eles até chegar na superfície. Porém o local é tão louco que ele teme não chegar a local nenhum. Luizen solta o braço dele, finalmente achando uma forma de detectar aquelas coisas.

–Expanda sua energia e use ela como uma película. Se algo mover, ela rompe e você sabe de onde o ataque está vindo. –A vampira fala, fazendo exatamente isso enquanto tenta entender as leis daquele local. "Preciso alterar essas restrições. Devo conseguir isso com a ordem, mas preciso entender antes." Definindo um plano minimo, cada centímetro da alma dela treme junto ao celestial, tendo o mesmo pressentimento.

E, a película é rompida por todos os lados. 

Torcendo o local, Luizen lança ambos para frente e várias projeções de energia atravessam o túnel feito lasers. O campo de Dex é rompido e ele puxa a vampira, retirando-a da frente do maior disparo e bloqueia os menores, que ricocheteiam neles mesmos e cercam ambos.

Outra torção, eles surgem ainda mais à frente no túnel e o local é partido. Abaixando e levando consigo o homem, parte do cabelo rosa da vampira é cortado pela força púrpura, rompendo as estruturas que sustentam aquele local na horizontal.

–CUIDADO! –Ela berra e as madeiras colidem contra elas mesmas, rangendo e a terra rompe tudo ali. Abrindo as mãos ao preparar uma torção maior, a terra diante deles é rompida e algo brilha, vindo com tudo na direção dela.

Sendo empurrada numa ombrada, Dex toma seu lugar e é atingido. Afundando na matéria e energia, o celestial agarra o que aparenta ser duas enormes garras, direcionadas para a esquerda e direita enquanto uma terceira tenta atravessar sua cabeça.

Desviando ao defletir o golpe com sua energia, as outras duas são fechadas contra ele e batem-no contra algo mais resistente que a tetra anterior, afundando o ser nela enquanto escamas púrpuras cintilam na pata do monstro, brilhando conforme são energizadas.

"Droga!" Invocando o amarelo no pé esquerdo, ele chuta o colossal membro do monstro com sua segunda força e consegue desviar parcialmente uma explosão de energia. Contudo, o ataque ainda o atinge e seu corpo atravessa o solo feito uma furadeira, rodando enquanto seus sentidos são atordoados.

Freiando de uma vez, o celestial reúne o amarelo junto ao roxo e volta a atenção para cima, esperando o ataque da criatura já armado. E, vendo a terra despencar junto às escamas roxas, brilhando com a energia, assim que os dentes circulares do ser surgem, a esfera é explodida contra eles.

O impacto abala totalmente a região e a matéria em torno dele é afastada, compactando-se nela mesma enquanto a terra sobre o defensor é empurrada junto dá criatura, berrando ao receber o golpe. 

Lançando-a para cima, o monstro desaparece de seus sensores e ele salta pelo túnel formado que, enquanto desaba, é outra vez ampliado em uma segunda explosão. Atacando onde acredita estar o ser, Dex rompe a terra escura e o roxo ilumina tudo, revelando os enormes pedregulhos e rochas presos nas paredes, despencando e quebrando nos golpes.

Porém, nenhum sinal da criatura. 

A película rompe e, sem tempo de reação, seu braço é golpeado. 

O mundo de Dex gira e a dor é alastrada pelos seus sentidos, sacudindo-o de dentro para fora conforme outro golpe o acerta, dessa vez na barriga. Descendo, ele rompe as rochas e recebe um terceiro impacto, despencando em queda livre.

Grunhindo feito um animal, a atenção dele é focada em cima e a criatura surge da escuridão, perseguindo-o na espécie de ravina ao sua boca, composta por três dentes separados em um triângulo. No centro deles, a energia rosa é concentrada e um disparo é realizado.

Sem ter como rebater, Dex é engolido pela força. Agarrando-a, o celestial projeta os pés para baixo e aterrissa feito um cometa, resistindo à força enquanto fecha a cara, cravando os dedos no lazer enquanto fecha a outra mão.

Reunindo a sua energia da destruição no próprio punho, o defensor a faz girar e atinge o lazer, fazendo-o girar e ser redirecionado para os lados conforme o centro dele é rompido.

O impacto atravessa toda a energia e atinge o monstro, afundando o meio da sua boca distorcida. O ataque cessa e, sem perder tempo, o celestial salta, revidando o disparo de energia com um murro.

Afundando as escamas da criatura no golpe, o defensor lança-a contra a terra e ela grunhe, batendo nas rochas e sendo afundada nelas num chute. O enorme corpo dela é batido e seus membros rasgam o local, derrubando a matéria sobre Dex antes de adentrar no solo, fugindo enquanto ele simplesmente afasta tudo com a própria energia.

"Que bicho chato." Voando, o celestial olha para a espécie de ravina. A escuridão retornou a ficar mais densa e sua luz púrpura não está iluminando nem um palmo de distância. Contudo, os sensores alertam sobre o abismo abaixo. "Onde aquela mulher se meteu?"

Junto ao pensamento, uma mão encosta na película e é imediatamente reconhecida. Olhando para o lado, o ser vê Luizen na beirada da ravina, com a mão estendida na direção dele sem conseguir enxerga-lo. Contudo, está ciente da sua presença.

"Vamos, precisamos achar logo esse fragmento e vazar daqui!" Ela fala por uma mensagem no plano astral, achando que o homem permanece no ar por estar segurando algo. Em um simples movimento, ele se aproxima e aterrissa do lado dela.

Recolhendo a mão, os olhos da vampira são estreitados e a atenção retorna a frente. "Tá, tá certo. Sem ajuda então." Andando na beirada do abismo, os olhos dela procuram alguma coisa em meio a escuridão absoluta. Contudo, nada é encontrado.

Tendo uma ideia, ela divide seu foco entre aquele plano e o plano astral. Projetando a própria consciência no campo de doce, a representação do seu subconsciente, a vampira invoca a sua arma. 

Materializando-se, o vidro toma formato e reluz, reagindo ao local conforme seu material é energizado. A coloração transparente é substituída pelo cinza, seu formato é modelado até ficar semelhante a uma luneta e mais do metal medrom é sintetizado, ajustando as proporções enquanto ela salta para fora do campo, indo para a escuridão fora de sua alma.

Atravessando a barreira rosa, a luneta é posta no plano astral e imbuída pela ordem. Colocando uma imposição nela, a informação atinge-a feito um raio e seu corpo trava. Parando de andar ao vê-la cessar os passos e por a mão na cabeça, Dex arqueia as sobrancelhas.

–Tá tudo bem ai? –Ela olha-o de relance, levemente nervosa e volta a atenção para frente, seguindo a andar sem responder. O celestial estala os dedos, não gostando de ser ignorado e vai atrás, querendo saber como raios a vampira está conseguindo liderar a busca do nada.

A espécie de luneta astral está funcionando perfeitamente. A característica do caos está restringindo e cancelando tudo ali, focando principalmente nas forças básicas do território de Karma. Por isso Luizen foi mais afetada do que Dex. Contudo, a força da Ordem gradualmente reduz a restrição nela.

Caso a vampira fosse mais poderosa, poderia contestar totalmente o enfraquecimento de uma única vez. Mas a dimensão possui uma quantia de energia jeitando a lupa, as imagens formadas na mente dela são mudadas e alteradas, passando por vários pontos daquela realidade conforme finalmente avista formas de vida, camufladas tanto no plano físico quanto astral. São bestas, espécies de devoradores. 

Estão se afastando, então ela não dá muita importância. O foco é voltado ao fragmento, emitindo silenciosas ondas de energia no fundo da ravina. Os monstros distorcidos parecem estar alimentando-se dessa força. O que a assusta a mulher é a antimatéria não corroer tudo, porém formar aquele local. 

"Ela parece estar imitando a energia de Tupã." Ela pensa, concordando sozinha com o próprio pensamento. Faz todo sentido. Táu e Tupã são irmãos gêmeos, criados juntos para representarem forças opostas e equivalentes. Um, a antimatéria, a destruição na mais pura forma. O outro, a matéria, a criação e formação dos átomos. Contudo, nada impede que a luz de Tupã destrua algo. E assim, nada impede que a antimatéria crie ao invés de destruir. Claro, caso vão contra a própria natureza o resultado não será tão bom quanto o da força oposta. Contudo, já será algo. 

Luizen tenta encontrar alguma razão plausível para a criação de todo esse local, extremamente similar a uma dimensão espalhada. A única coisa que vem a mente dela é autoproteção. Como o local é feito pela antimatéria, tudo aqui é território de Táu. Por isso, caso o fragmento precise se defender contra algo, suas capacidades serão fortalecidas em níveis colossais. 

"Apesar de que, como um fragmento iria se defender? É um fragmento. A menos, merda. Caso o pedaço tenha conseguido criar uma consciência, ele poderia refazer o corpo dele inteiro e, uma dimensão inteira." Ela outra vez cessa os passos, vendo o centro da energia escura vibrar em meio a terra. A imagem formada pela lupa é clara, mostrando todas as rochas e rachaduras na ravina, deixando bem claro o aumento delas. "Se o fragmento virou um Táu menor, teremos problemas sérios." 

A luz negra fica mais intensa, o local inteiro vibra e ambos param de andar, vendo os pedaços da ravina despencar e a própria escuridão virar-se contra eles. Os dois expandem as próprias energias, mesclando o rosa com o roxo em uma esfera, não deixando as trevas se aproximarem.

A terra abaixo deles vibra, as partículas no ar são agitadas e Dex vê outra vez o marrom surgir no local, sendo concentrado no vão da ravina. As moléculas escuras são atraídas para as paredes, a gravidade do local é alterada e eles tombam. Um dos joelhos de Luizen atinge o solo e o defensor cerra os dentes, pressentindo o pior conforme o próprio plano parece encará-los.

Subindo os olhos, o ar escapa de seus pulmões. Enrijecendo, nem um único músculo dele é movido, ficando totalmente imóvel enquanto Luizen sente algo surgir, sendo espelhado no plano astral. Sua visão é tampada e cada milímetro dela berra, alertando-a do perigo.

E, sobre ambos, o fragmento revela-se na forma de uma enorme pupila branca.

Focando neles, o enorme olho libera a própria energia e a claridade invade o local. As trevas são rasgadas e os dois imediatamente reforçam a barreira, afundando no solo ao serem golpeados e perderem momentaneamente a visão.

–MAS O QUE!? –Luizen sente a antimatéria cravar-se na barreira, feito garras e no plano astral a força ser invocada, indo contra a sua consciência e contra a de Dex, sem defesa alguma. 

Agindo sem pensar duas vezes, a vampira invoca ainda mais o vidro e espelha a sua energia nele, impulsionando-a pelo vazio ao afastar o branco em meio a escuridão, sendo rebatido pelo rosa que cerca a esfera roxa nas trevas, a consciência do defensor.

Criando uma barreira ali, a claridade retorna e esmaga o rosa, atingindo-a e a vampira grunhe, tendo a própria defesa atingida junto. O celestial sequer sente os impactos no plano astral. Com a visão recuperada, ele apenas vê a companheira cerrar os dentes e aplicar mais força na barreira, tomada pelo branco.

Respirando fundo, Dex toma para si todo a pressão ao abrir os braços, cobrindo o rosa com o roxo conforme Luizen olha-o de relance, ofegante. Sem falar nem uma única palavra, ele deixa claro que vai cuidar disso e ela suspira, fechando os olhos antes de focar totalmente no plano astral.

E, o branco desaparece.

Voltando os olhos pra trás, eles vêem a escuridão retornar junto a, dentes, junto a uma gigantesca mandíbula.

Que fecha-se sobre eles.

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