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Segunda Parte - Alucard em Problemas

Crónicas – Segunda parte.

Alucard em problemas.

Passos ecoam pelo jardim real. As flores se voltam para o visitante e a dona delas também, olhando para o pequeno homem branco que caminha tranquilamente até parar ao lado da mulher, que volta a atenção para a planície na frente de seu palácio.

–Não é sua cara pedir uma reunião assim, o que aconteceu? –A voz tranquila dela reverbera no local, escondendo sua imensa força com a ternura em cada palavra. Os cabelos e roupas roxas do ser parecem brilhar e a cor do local muda, as flores imediatamente se adaptam a energia e brilham, iluminando tudo em um rosa.

–Preciso de autorização para descer para o reino dos mortais. –Ele diz ao olhar para a mulher, reluzente na luz. Sua pele morena exalam uma força assustadora junto aos seus olhos amarelos, únicos em toda a criação. –Estou investigando uma coisa estranha, mas para isso preciso de um mandato. 

–Por quê? –Ela se vira, olhando de cima o homem, uns trinta centímetros menor. 

–Se não aquela vagabunda da Ordem vai vir encher nosso saco! –O espaço racha e a figura distorcida de um palhaço surge atrás de Caio, olhando diretamente para a mulher.

–Não fale dela assim Kevil. –Ela repreende o ser, que murmura alguma coisa ao olhar as flores, já não tão brilhantes como antes, murchando na presença dele, que claramente fica incomodado e retorna para sua dimensão. As flores voltam a brilhar e o homem suspira, um pouco incomodado pelo amigo. –O Titan da Ordem já sabe disso?

–Não, somente eu. –A mulher cruza os braços, achando tudo muito estranho e ele respira fundo, medindo as palavras antes de falar. –A cerca de uma semana, senti uma energia muito estranha no vazio entre as dimensões da Ordem e do Caos, uma energia… que nunca havia visto antes vindo do Reino dos Mortais. Quando fui atrás dela, ela simplesmente havia desaparecido, não encontrei nem um único resquício de mana na dimensão...

Lembrando de quando estava no vazio, o ser fecha os olhos e estala os dedos, o local ao redor vibra e as flores se escondem na terra. A luz do local desaparece e a escuridão domina tudo, a própria realidade é alterada e a mulher permanece imóvel…

Arregalando os olhos com o que vê.

–Mas quando olhei para o passado, eu vi isso. –Diante de ambos, a enorme figura de um homem, não, de uma entidade feita de pura energia faz todo o local vibrar. 

–Isso é feito pelo poder dos cosmos? –A mulher pergunta surpresa. Não, isso definitivamente não é feito pelo cosmos, o poder é diferente… mesmo sendo parecido.

–Sim e não, isso parece ter vindo de além dos domínios do Karma. –Ele afasta a projeção do ser e descongela o momento. A imagem da entidade vermelha e amarela soca a própria dimensão da Ordem, rachando-a na liberação de energia e fazendo as próprias leis da criação tremerem. A dimensão cede e outras barreiras são criadas por uma figura ao longe, tentando de todas as formas impedir que aquela imensa energia se espalhe, manipulando a própria Ordem e Caos para impedir o avanço dela. –Um vampiro chamado Tobias estava lutando contra essa coisa, eu achei o nome dele nos arquivos de Avatares dos Imortais e quero ir para o Reino dos Mortais perguntá-lo como eles acabaram lutando, eu voltaria mais no tempo e veria por mim mesmo, caso essa coisa de alguma forma me impedisse de fazer isso.

A realidade dobra e quando o ser tenta olhar para o passado, tudo desaparece e o branco cobre tudo. Ele suspira, estala os dedos e a visão retorna para o momento do ser socando a dimensão com sua energia, aproximando da figura de outro ser, um vampiro revestido pelas forças primordiais por ambos os lados. 

–Preciso da autorização para ir atrás dele e não precisar dar satisfação a Titan da Ordem. –O ser estala os dedos e a visão do mortal desaparece, o local vibra e o jardim do palácio retorna. –Estou te pedindo isso porque… tenho medo de contar para o Colosso ou para o sem nome e eles iniciarem uma caçada.

As flores saem da terra tremendo com a súbita mudança da realidade, olham para ambos e voltam a brilhar. A mulher abaixa a cabeça, pensando no que acabou de ver. Aquilo entrou no nosso universo e nenhum dos Titans conseguiu senti-lo? Caio sentiu a dimensão da Ordem tremer e olhando o passado encontrou essa coisa, capaz de rachar uma dimensão isolada. Mesmo que aquele mortal não saiba usar as energias primordiais, isso é assustador, nem os Titans inferiores conseguem fazer isso.

–Onde vai procurá-lo? –Ela sobe a cabeça, encarando o horizonte. 

–Os registros dizem que ele tem uma ligação com Alucard, então irei para o reino dele e pedirei o paradeiro do mortal. –Caio responde, olhando a Rainha passar a mão pelos seus cabelos cacheados e pretos, relativamente incomodada.

–E se ele não der? –As pupilas roxas do ser reluzem junto a um sorriso.

–Ah, ele vai dizer. –A Rainha suspira, coçando a cabeça. Se eu der a autorização e meu marido descobrir, ele vai querer saber o porquê disso e as coisas não vão ficar boas. Bem, caso não faça nada aquilo ainda estará solto por aí, então é melhor tentar resolver isso o mais rápido possível.

–Caso o Titan da Ordem ou meu marido aparecam, mandem ambos me procurarem e eu resolvo. –Ela estala os dedos e uma espécie de moeda surge no ar, sendo imediatamente pega por Caio. –Você tem a minha autorização para ir ao Reino dos Mortais contando que conte todas as descobertas, essa moeda é a prova da permissão, mostre-a se não quiser dar satisfação sobre sua busca para os superiores.

–Combinado e obrigado. –Olhando para a moeda dourada, Caio sente a energia do Karma vindo dela, a energia da rainha. Girando-a, ela desaparece e ele caminha para a saída.

–PAI! –O Titan congela, olhando para o lado. –O que o senhor está fazendo aqui!?

Surgindo na frente dele em um salto entre as realidades, um grande jovem sorri para Caio e balança seu rabo, feliz com a surpresa de vê-lo tão cedo. Sua pele não é tão branca quanto a de seu pai, sendo apenas um pouco mais escura como as de sua mãe, mas seus cabelos e olhos são idênticos, somente as pupilas em formato de X são diferentes.

–Estou a trabalho e você? –Ele pergunta passando a mão na cabeça do filho, as orelhas de lobo dele abaixam e ele aponta para o outro lado do jardim onde três jovens observam ao longe. Caio reconhece sua filha e os dois filhos da Rainha ao lado dela, Artorio e Anahi. 

–Estamos dando uma volta pelo palácio, antes estávamos fazendo uma competição de magia e eu ganhei! –O rabo roxo do garoto balança freneticamente e seu pai ri, parabenizando-o com um tapinha no ombro. –Eu vou voltar para lá, até!

–Até. –O espaço dobra e ele surge entre os três, saltando em pulinhos para dentro do castelo ao gritar alguma coisa e eles disparam para dentro do corredor. –É, eles crescem rápido…

–Para você, esses dezesseis anos devem ter passado voando. –A rainha diz, olhando o Titan de costas. Afinal, quantos bilhões de anos você existe? 

–Lembro como se fosse ontem quando ele ainda era criança e agora… já está virando um adulto. –O ser ri e uma fenda surge na sua frente. –Mas chega de falar sobre o passado, agora é hora de ir trabalhar.

***

Alucard olha para seu reino pela varanda de sua casa, ansioso e feliz pelo o que está prestes a acontecer. Vendo seus súditos seguirem pelas ruas com mercadorias e famílias, ele pensa sobre tudo o que fez nesses últimos anos, sobre seus feitos e sobre seu reino, uma idéia tão repentina e que deu incrivelmente certo.

Alguns Imortais são incentivados pelo próprio Colosso a criarem Reinos no plano astral para abrigar seres inferiores e até superiores, facilitando o trabalho dos Titans e garantindo um lugar para os mortais ficarem depois da morte. O Reino de Alucard é um dos mais novos em toda a criação e incrivelmente um dos melhores, frutos vindo do trabalho conjunto dele e de Luizen no plano astral junto aos seus súditos no Reino dos Mortais.

Porém, essa conquista não é o motivo da felicidade do Imortal. A poucos minutos, ele conversou com Tobias e ficou sabendo da proposta daquele ser chamado Bleeim, que convidou seu discípulo para participar de uma espécie de guarda multiversal… que pode beneficiar e muito ambos.

Com Tobias junto a aquele ser, Alucard terá informações detalhadas sobre a existência de outras criações, Imortais e poderes além dos domínios do Karma, podendo um dia… achar uma forma de superar os Titans.

Sorrindo, o vampiro Imortal ri com a simples idéia de alcançar o nível de Colosso e da Rainha, se desprendendo das leis do mundo e não possuindo mais limitador algum sobre seus poderes. 

Desde a criação os únicos seres que conseguiram superar seus limites impostos na criação foram: O Colosso, O Novo Colosso e a Rainha. Todos alcançaram esse estágio ao descobrirem novas fontes de poder e se fundindo a ela.

Na verdade não é só isso, se fosse Caio e o Titan da Ordem também não possuiriam limites, ambos são feitos pelas próprias energias primordiais e ainda estão sujeitos aos limites da criação. Há algo a mais e eu vou descobrir o que, antes de meu pai e daquele maníaco do Táu.

O espaço atrás dele é distorcido e Alucard se vira, vendo a familiar figura de uma mulher surgir bem no meio da sala, olhando diretamente para ele.

–MESTRE! –A porta do cômodo é violentamente aberta e a discípula dele surge com a respiração pesada. –A SUA IRM…

–Eu sei. –Alucard interrompe-a, olhando para a mulher no meio da sala um pouco surpreso. –Ela já chegou.

–O QUE!? –Ela olha para o lado e vê a mulher branca no centro da sala.

–Traga um chá para nós Luizen, não é todo dia que a minha querida irmã vem me ver. –Alucard se aproxima da mulher, que sorri, revelando seus enormes e pontudos caninos. –Qual é o motivo de tamanha honra?

–Um aviso. –A discípula arruma seus cabelos rosas bagunçados e dispara para o andar de baixo, indo pegar alguma coisa para eles beberem enquanto ambos ficam frente a frente. –Você anda sendo descuidado meu irmão, os Titans quase te descobriram.

Alucard arrepia dos pés a cabeça e a vampira ri, os olhos vermelhos dela passam pelo local e pousam no irmão, muito mais poderoso do que no último encontro deles. É, ele cresceu. Diferente dele, a pele dela é mais escura, quase um chocolate com leite, seu cabelo castanho clareia durante suas ondulações, indo até seus ombros. Ela é uns vinte centímetros maior que seu irmão caçula e também mais robusta, porém isso não significa que seja mais forte.

–Não sei o motivo de ter descido ao mundo dos mortais pela dimensão da Ordem, mas Caio foi até lá e estava procurando por rastros de energia, então recomendo tomar cuidado, em uma próxima vez não sei se vou conseguir barrar uma magia poderosa como aquela sem ser descoberta. –Alucard arregala os olhos e ela estala os dedos, o local é deformado e uma visão é projetada na escuridão, formando o vulto de Caio e Kevil em meio às trevas, tentando ver o passado do local com a energia do Caos, olhando para trás ao deformar tudo. –Ele desenvolveu uma magia para conseguir ver o passado do local, olhando para a origem do fluxo do tempo e refazendo o que aconteceu. Esse cara sempre foi assustador mas agora parece pior, para fazer algo assim… você precisa estar além das correntes do tempo e possuir um domínio imenso sobre a própria realidade, mesmo não mudando o que já aconteceu isso é uma habilidade surreal, ele consegue basicamente dar replay em tudo o que acontecer no universo, realmente foi difícil atrapalhar essa magia.

–Como você fez isso? –Luizen surge com duas xícaras de chá e entrega a eles, ambos agradecem em um gesto e ela sai da sala. –Digo, atrapalhar a magia?

–Usei a Ordem, ambas as energias são opostas ai a magia dele é cancelada. –Tomando um pouco do líquido, a vampira sorri em aprovação. –Uau, isso é bom. Mas voltando, não consegui tampar a visão dele de tudo, então é melhor tomar cuidado.

–Você… viu o que aconteceu? –O sorriso dela desaparece. Alucard cerra os punhos, encarando-a preocupado. Sua irmã é confiável, mas ele prefere mil vezes manter a informação em sigilo. 

–Somente vi a parte que não consegui tampar, porém realmente prefiro ficar sem saber o que é aquilo. –Bebendo o resto do chá, ela põem a xícara sobre a mesa e encosta no ombro do irmão, olhando-o séria com os olhos repletos de preocupação. –Olha, seja lá no que estiver se metendo é melhor tomar cuidado, você precisa lidar com aquela coisa e com o Caio agora, porque ele vai vir atrás de você.

Alucard morde a língua, concordando com a cabeça. O próprio Titan do Caos está vindo atrás de mim, maravilha. A mulher suspira e dá dois tapinhas no ombro dele, sorrindo um pouco.

–Foi bom te ver, espero te ver de novo em uma situação mais relaxante, como em uma praia. –Ele sorri, vendo-a se afastar. –Bem, até a próxima.

–Até. –O espaço dobra e ela desaparece sem deixar rastros. A xícara racha e Alucard controla suas emoções, se obrigando a tomar um pouco do chá, pensando em como raios vai lidar com Caio. –Certo, agora é hora de pôr a mão na massa. 


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