Lordes cantores!
Na história, já travaram-se batalhas sob os mais distintos subterfúgios: território, poder, riqueza e até mesmo pela paz. Homens vão para a guerra. Observam o inimigo, criam estratégias de combate, atacam e se defendem.
Às mulheres não é permitido lutar nos campos de batalha. Mas, não se enganem, caros leitores, as damas não vão, mas quando se sentem ameaçadas trazem a guerra até si, de sorte que o próprio duque de Wellington é incapaz de impedi-las.
Não desacreditem quando esta autora vos informa que o baile do Conde de Westcliff converteu-se em uma autêntica área de guerra e tudo se eclodiu com uma dança...
Sim, esqueça-se o poder, riqueza, paz... enquanto Amelia Hathaway fora tirada para dançar por Lorde St. Vicent, seu marido, Cam Rohan, foi visto dançando com Daisy Swift, irmã de Lady Westicliff e booom! Esta autora soube que, como se trazido pelo vento (um vento tempestuoso e disseminador de intrigas que atende pelo nome de Sebastian St. Vicent), chegou aos ouvidos de Lady Rohan um certo acontecimento... Em um certo dia... Em um determinado clube... Ocorrido no refúgio de uma passagem secreta... um BEIJO...
O ciúme é como pólvora, caro leitor. Bastou um olhar de sua esposa e o cigano que exala poder e mistério pôs-se em alerta. O casal deixou o baile visivelmente de ânimos sobressaltados, se pode-se fazer uso deste eufemismo.
O baile se encerrou, mas a curiosidade de sua autora em absoluto.
Ao mergulhar a fundo no ocorrido, esta autora descobriu que certo cigano passou a dormir sozinho depois do baile, tendo unicamente como companhia seu pooka. As mulheres e suas armas de guerra... cruéis, estimados leitores, mui cruéis!
Contudo, Cam Rohan é um oponente à altura. E um exímio general de guerra na hora de contratacar. Sua autora informou-se que em uma tarde, enquanto Lady Rohan tomava chá na companhia de suas irmãs e um ouriço, a sala foi invadida por sons de instrumentos e uma voz grave e rouca. Pasmem! Cam Rohan organizou uma serenata em plena Londres para sua "monisha".
Homens e seus ardis... Por toda a propriedade e redondezas se pôde ouvir o canto apaixonado:
"é que eu te amo e falo na sua cara. Se tirar você de mim não sobra nada. O teu sorriso me desmonta inteiro. Até num simples estalar de dedos. Talvez você tenha deixado eu ir. Pra teu o gosto de me ver aqui. Fraco demais para poder continuar, juntando forças para poder falar que eu volto..."
E ouviu-se muitos estalar de dedos naquele dia (mais do que apenas um par de mãos pudesse produzir).
Esta autora não saberia dizer quem venceu esta guerra.
O amor, talvez.
P.S. Sua autora tomou conhecimento de última hora que Lady Evangeline St. Vicent soube do comentário casual (ou premeditado) feito por seu marido. O que ocasionou a eclosão de uma nova guerra.
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